(foto reprodução)
Dom Henrique Soares: Como a igreja "pastoralmente" ver a união civil entre pessoas do mesmo sexo?
Por Dom HENRIQUE Soares da Costa
Por Dom HENRIQUE Soares da Costa
O STF legalizou a união entre homossexuais. A Igreja é contra! E leva peia de muita gente. Chamam-na de homófoba, repressora, retrógrada, obscurantista, reacionária e hipócrita. Os católicos, aos poucos, vão se acostumando a apanhar e vão se habituando com o vocabulário que a sociedade bem pensante nos reserva. Mas, demagogia à parte, gostaria de reapresentar neste antigo texto meu o porquê do posicionamento da Igreja.
Depois da leitura, o meu prezado leitor tire a conclusão que achar conveniente
Vou dividir meu arrazoado em duas partes:
a)-Uma, voltada para os que acreditam em Cristo e no seu Evangelho, principalmente os católicos.
b)-A outra, logo abaixo, voltada para todos, sejam ateus, ou sejam não cristãos.
Para os cristãos, é claro que a Igreja não pode aprovar a união civil de pessoas do mesmo sexo, sobretudo entre os seus filhos. A norma do cristianismo é a Sagrada Escritura e a Tradição que vem dos Apóstolos. Aí está conservada, geração após geração, a regra de vida dos discípulos de Jesus. Nós, cristãos, não podemos fazer o que queremos, não podemos instituir para nós mesmos um critério de bem e de mal, de certo ou de errado de modo independente e até mesmo contrário à norma do Evangelho.
Para nós, Jesus é a Verdade, não uma verdade teórica, abstrata: ele é a Verdade em Pessoa; nele, o homem descobre sua própria verdade, descobre o que é bom para o ser humano, como ele deve ser para que se realize plenamente e qual o sentido dos seus sofrimentos e alegrias, dos conflitos e das realizações da humanidade. Jesus é o homem perfeito; nele o mistério do ser humano se revela; é Jesus quem revela o homem ao próprio homem! Esta é a fé dos cristãos.
Ora, as Escrituras, que dão testemunho de Jesus, nossa Verdade, afirmam que o caminho para a sexualidade humana é o caminho heterossexual: ``Homem e mulher ele os criou; à sua imagem ele os criou!`` Para nós, cristãos, a questão do gênero não é somente cultural: o masculino e o feminino são dois modos de realização do humano, dois modos reais e complementares.
A variante homossexual não faz parte do desígnio original de Deus para a humanidade. A Escritura e a Tradição da Igreja condenam explicitamente a prática homossexual. Certamente muito do modo de exprimir-se da Bíblia neste particular é condicionado pela cultura semita. Mesmo assim, para além da linguagem e do modo de exprimir-se, existe uma condenação clara por motivos teológicos:
1)- Homem e mulher ele os criou, um para o outro, um complementando o outro! Mas, então, por que há pessoas homossexuais? Que culpa têm elas ante Deus?
2)- A fé cristã também ensina que a humanidade, tal como se encontra hoje, é ferida pelo pecado, é uma humanidade doente. Todos nós, sem exceção, somos feridos; nenhum de nós é mais expressão daquela humanidade como Deus sonhou desde o princípio.
3)- Somente Jesus é o humano perfeito, a expressão plena da humanidade. Somente caminhando para ele, parecendo com ele, tornamo-nos plenamente humanos, tornamo-nos aquilo que devemos ser!
4)- Ora, essa ferida da humanidade manifesta-se de tantos modos: problemas de temperamento, problemas morais, problemas afetivos, problemas na área da sexualidade, problemas nas nossas relações sejam em nível pessoal sejam em nível social, problemas com nossos instintos e impulsos. Todos temos de dizer como o Salmista: ``Minha mãe já concebeu-me pecador!`` Aqui não é o caso de pensar que alguém é assim ou assado porque está pagando seus pecados. Nada disso! Trata-se de uma situação geral de desarrumação na qual a humanidade se encontra.
5)- Ora, para nós, cristãos, a homossexualidade é uma das manifestações dessa desarrumação que fere e nossa humana condição. Nenhum homossexual tem culpa por ser homossexual, mas a homossexualidade não faz parte do plano de Deus para ninguém. É uma desordem moral.
6)- Nós cremos também que, por ser pecadora, a humanidade sozinha não pode se encontrar e, por isso, o Pai enviou o seu Filho que por nós morreu e ressuscitou. Cremos que ele assumiu nossas dores, nossas angústias, nossos conflitos. Nós, cristãos, sabemos que somos chamados a completar na nossa carne o que faltou da paixão do Cristo Jesus.
A variante homossexual não faz parte do desígnio original de Deus para a humanidade. A Escritura e a Tradição da Igreja condenam explicitamente a prática homossexual. Certamente muito do modo de exprimir-se da Bíblia neste particular é condicionado pela cultura semita. Mesmo assim, para além da linguagem e do modo de exprimir-se, existe uma condenação clara por motivos teológicos:
1)- Homem e mulher ele os criou, um para o outro, um complementando o outro! Mas, então, por que há pessoas homossexuais? Que culpa têm elas ante Deus?
2)- A fé cristã também ensina que a humanidade, tal como se encontra hoje, é ferida pelo pecado, é uma humanidade doente. Todos nós, sem exceção, somos feridos; nenhum de nós é mais expressão daquela humanidade como Deus sonhou desde o princípio.
3)- Somente Jesus é o humano perfeito, a expressão plena da humanidade. Somente caminhando para ele, parecendo com ele, tornamo-nos plenamente humanos, tornamo-nos aquilo que devemos ser!
4)- Ora, essa ferida da humanidade manifesta-se de tantos modos: problemas de temperamento, problemas morais, problemas afetivos, problemas na área da sexualidade, problemas nas nossas relações sejam em nível pessoal sejam em nível social, problemas com nossos instintos e impulsos. Todos temos de dizer como o Salmista: ``Minha mãe já concebeu-me pecador!`` Aqui não é o caso de pensar que alguém é assim ou assado porque está pagando seus pecados. Nada disso! Trata-se de uma situação geral de desarrumação na qual a humanidade se encontra.
5)- Ora, para nós, cristãos, a homossexualidade é uma das manifestações dessa desarrumação que fere e nossa humana condição. Nenhum homossexual tem culpa por ser homossexual, mas a homossexualidade não faz parte do plano de Deus para ninguém. É uma desordem moral.
6)- Nós cremos também que, por ser pecadora, a humanidade sozinha não pode se encontrar e, por isso, o Pai enviou o seu Filho que por nós morreu e ressuscitou. Cremos que ele assumiu nossas dores, nossas angústias, nossos conflitos. Nós, cristãos, sabemos que somos chamados a completar na nossa carne o que faltou da paixão do Cristo Jesus.
7)- Então, um homossexual que seja cristão é chamado a procurar viver a castidade, isto é, a viver sua sexualidade conforme ao que Cristo propõe: a vida sexual na dimensão de sua expressão genital, erótica, isto é, do ato sexual, somente é lícita dentro do sacramento do matrimônio. E isso vale para todos, sem exceção! Que o leitor não faça cara de assustado! Essa sempre foi e sempre será a fé da Igreja, porque foi isso que ela recebeu de Cristo! Certamente, tal proposta não é fácil para um homossexual! A Igreja sabe disso. Por isso mesmo, deve acompanhar seus filhos homossexuais com caridade materna, compreendendo-os, ajudando-os a viver o mais que puderem de acordo com o Evangelho.
8)- Tanto os homossexuais, como os héteros, são capazes de uma vida virtuosa também no campo da sexualidade.
9)- E quando não puderem chegar a esse ideal? E quando decidirem assumir uma relação estável com alguém do mesmo sexo? A Igreja não deve nem pode desprezar tais filhos. Não dirá que eles estão corretos, mas vai sempre dizer que o Senhor os ama, que eles têm um lugar na Comunidade dos cristãos e que eles devem sempre esforçar-se ao máximo para ter uma vida digna, alicerçada em valores humanos e cristãos, como a sinceridade, a fidelidade, a doação, a decência... A Igreja não pode abandonar à própria sorte um filho seu pelo fato de ter uma vida homossexual ativa.
10)- Não dirá que eles estão corretos, mas também não os renegará nunca! Certamente, um cristão homossexual que tenha prática sexual, não deve confessar-se (a não ser que estivesse disposto a mudar de atitude) nem receber a comunhão eucarística. Mas, pode e deve, certamente, rezar, participar da Missa, participar de movimentos e atividades da Igreja, buscar conselho e orientação junto a um sacerdote. Pastoralmente, é uma situação análoga à dos casais em segunda união.
11)- Um homossexual que seja um bom cristão – e há muitos! – não dirá: ``Eu tenho direito de comungar, eu tenho direito disso ou daquilo!``Diante de Deus ninguém tem direito; tudo é graça! Amar o homossexual, compreendê-lo, acompanhá-lo, respeitar sua dignidade, sim; fazer a apologia da prática homossexual, nunca! A Igreja seria infiel ao seu Senhor.
CONCLUSÃO
Um cristão que deseja viver segundo os ensinamentos de Cristo entende que a heterossexualidade é orientada à complementaridade entre homem e mulher, à formação da família e à transmissão da vida. Nesse contexto, a homossexualidade não cumpre esses objetivos naturais e espirituais, razão pela qual não pode ser equiparada moralmente à heterossexualidade dentro da fé cristã. Para quem não é cristão, a reflexão ainda se mantém relevante em termos racionais e sociais. Toda sociedade precisa avaliar comportamentos humanos segundo seus efeitos concretos: a heterossexualidade possibilita a criação de filhos e a estabilidade familiar, pilares essenciais para o desenvolvimento social e educacional das novas gerações. A homossexualidade, embora mereça respeito e proteção legal, não cumpre o mesmo papel biológico e social. Portanto, reconhecer essa diferença não significa desrespeitar ou discriminar pessoas, mas compreender realidades objetivas sobre a natureza humana e o bem comum. Liberdade individual, dignidade e tolerância coexistem perfeitamente com uma avaliação clara e honesta das consequências de diferentes escolhas de vida. Em outras palavras, é possível respeitar todas as pessoas sem deixar de reconhecer que nem todos os comportamentos têm o mesmo efeito ou finalidade para a sociedade.
Dom HENRIQUE Soares da Costa
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A Paz em
Cristo e o Amor de Maria, a mãe do meu Senhor (Lucas 1,43)
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Ótimo artigo. Muito bom seu Blog. Recomendo.
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