“Se os espíritos de
outros povos não são submissos a Cristo, são adversários, demônios travestidos
de luz” (Bispo Don Azcona, em Missa durante Sínodo da Amazônia em 2019)
Lamentavelmente,
aqui no Brasil temos uma tradição maluca!
“Viver uma religião professando outra(s)!
É claro que existem motivos históricos para isso ter acontecido, mas chamar Iansã de Nossa Senhora
respaldando-se na legítima liberdade de culto, não faz o
menor sentido para um verdadeiro Católico esclarecido. Mesmo assim tem
católico permitindo que templos sejam profanados em nome dessa maluquice, que
não tem nada de ecumenismo (que é só com religiões Cristãs, ou seja, que
professam a Cristo como único Senhor e Salvador) e não tem nada de Diálogo
inter religioso, tema que é juntamente tratado com a problemática de outras tradições
religiosas, e está presente de forma explícita em dez documentos do
concílio, com cerca de 34 referências.” - O
maior número de recorrências ocorre nos Decretos sobre a atividade
missionária da igreja (Ad Gentes) e do apostolado dos leigos (Apostolicam
Actuositatem), bem como na totalidade da Declaração sobre as relações da igreja
com as religiões não cristãs (Nostra Aetate). Há igualmente
passagens importantes sobre o tema, direta ou indiretamente, na
Constituição dogmática sobre a igreja (Lumen Gentium), na Constituição
pastoral sobre a igreja no mundo de hoje (Gaudium et Spes) e na Declaração
sobre a liberdade religiosa (Dignitatis Humanae). Verifica-se na análise de muitas
referências às religiões uma tendência a defini-las ainda com locuções
negativas: “religiões não cristãs”, “não batizados”, “aqueles que não
acolheram o Evangelho”, “culturas não cristãs” etc. Isto pode ser
verificado inclusive no título da Declaração específica do concílio sobre
o tema. Não há a intenção aqui de proceder uma análise extensiva sobre
todas as passagens sobre o tema, mas em particular aquelas mais
significativas para a questão do diálogo inter-religioso. Na Lumen Gentium, o tema estará presente nos
números 16 e 17. Os membros das outras tradições vêm definidos aqui como
“os que ainda não receberam o Evangelho”, estando, assim, “ordenados ao
povo de Deus” (LG 16). Há na LG um cuidado em acentuar a
gradualidade da pertença à igreja: os fiéis católicos são a ela
incorporados plenamente; os cristãos não católicos gozam de “certa
união” verdadeira no Espírito Santo; os não cristãos estão
“ordenados” ao povo de Deus. Toda a reflexão vem presidida pela ideia
central de que somente a igreja católica possui a plenitude dos meios
de salvação, enquanto “sacramento ou o sinal e instrumento da íntima união
com Deus e da unidade de todo gênero humano” (LG 1). Há na LG 16 uma
decisiva preocupação eclesiológica, mas ao definir a igreja como
sacramento abre-se espaço para a ação invisível da graça, que supera as
fronteiras visíveis da igreja. Privilegia-se o otimismo da vontade
salvífica universal de Deus. Retomando o tema da “ignorância invencível”, a
LG 16 afirma que aqueles que “buscam a Deus com o coração sincero”,
mesmo ignorando sem culpa o Evangelho, podem sob o influxo da graça
“conseguir a salvação eterna”. Não há aqui a intenção de um juízo teológico
sobre as religiões, mas de abordar a questão da salvação dos singulares
fiéis que “sem culpa ainda não chegaram ao conhecimento expresso de Deus e
se esforçam, não sem a divina graça, por levar uma vida reta”. É
nítida a proximidade com a linha de reflexão da teologia do acabamento,
em particular com o pensamento de Congar e Henri de Lubac. Predomina
a ideia da “busca” de Deus, da ausência de um “conhecimento expresso de
Deus”. Segundo a LG, o que existe nas outras religiões é uma “preparação
evangélica”. Não se desconhece o que há de bom nos corações, mentes e
mesmo ritos e culturas dos povos, mas cabe à igreja sanar, elevar e
aperfeiçoar tudo isto em favor da glória de Deus (LG 17).
Tal reconhecimento não pode, porém, segundo a LG, minimizar a índole
missionária da igreja. Como horizonte do desejo da igreja está a
entrada da “plenitude do mundo” no “grêmio do Povo de Deus” (LG 17). A mesma ideia de “preparação evangélica”, ou
de “pedagogia para o Deus verdadeiro” aparece na Ad Gentes, no momento em
que se aborda o plano salvífico universal de Deus (AG 3). O Decreto reconhece que mesmo antes da glorificação de
Cristo, acontecia a operação do Espírito Santo (AG 4) e que uma
“secreta presença de Deus” habitava as nações. Há no documento um
reconhecimento das ocultas “sementes do Verbo” e das inúmeras
“riquezas” prodigalizadas aos povos pelo Deus munificiente (AG11). Este plano
realiza-se não somente no interior secreto dos seres humanos, mas
igualmente no dado objetivo das iniciativas religiosas (incepta, etiam
religiosa) (AG 3), nos “ritos e culturas dos povos” (AG9). O documento
reconhece aqui um dado de extrema importância, e que ultrapassa a visão
dominante anterior de “religião natural”. Admite-se a presença de
“verdade”e “graça” nas religiões. Mas tudo isso deve
ser “sanado, elevado e consumado” pela atividade missionária, que “tende à
plenitude escatológica” (AG 9).
Vamos agora
falar do enganoso e diabólico “Sincretismo Religioso”
Previamente saiba o
seguinte: O seu professor esquerdista de história tem dois objetivos na vida:
fazer você virar ateu e votar única e exclusivamente em partidos de esquerda! Em uma das tentativas de alcançar o primeiro objetivo,
deve ter dito a você que a Igreja perseguia os escravos e então eles tinham que
prestar culto aos seus deuses usando imagens católicas e bla bla bla...
Mas nem todo historiador sério e livre de correntes ideológicas, concorda com
essa versão, pois toda moeda tem três lados, aprenda aqui pelo ao
menos isto. Alguns sustentam que
o sincretismo no Brasil surgiu do mesmo jeito que ocorreu no Império Romano: como
simples miscigenação de culturas. Bem, não importa muito como tudo ficou
junto e misturado, mas agora separem, pelamordideus!Você já pensou se o Maradona tivesse que dar o aval na escalação
da Seleção Brasileira? Você ia gostar se alguém entrasse na sua
casa e pendurasse na parede fotos de uma família que não é a sua, que você não
lhe deve favor algum, ou Pôsteres de um time de futebol que não é o seu?
Não ia, né? Então alguém me explica isso aqui:
"O festejo começa às 10 da manhã, quando os
participantes se concentram em frente à Igreja da Conceição da Praia para dar
início a uma caminhada de 8 km até a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. O
cortejo é comandado por baianas com trajes típicos - turbantes, saias
engomadas, braceletes e colares - que carregam vasos com água de cheiro. Atrás
delas vem o bloco Filhos de Gandhi e uma multidão de fiéis. Todos se vestem de branco, que á a cor de
Oxalá, o deus Yoruba sincretizado com Senhor do Bonfim. Depois de pouco
mais de uma hora, a procissão chega até a escadaria, onde muitos espectadores a
esperam. Originalmente o interior da Igreja era lavado, mas hoje a água é ritualisticamente derramada fora
de Nosso Senhor do Bonfim, num gesto simbólico de
purificação (de quem e de que?). As baianas molham com
água de cheiro os degraus da escadaria, onde também depositam flores, enquanto
todos cantam o hino do Senhor do Bonfim." Fonte: http://www.terra.com.br/multimidia/minutobrasil/bonfim.htm
|
(o impuro pode purificar o puro?) |
Hã?...Quer
dizer que todos os anos precisamos fazer macumba pra
purificar uma Igreja dedicada ao próprio Nosso Senhor Jesus Cristo? (O único
puro e que purifica todas as coisas). Tá certo
isso, Arnaldo? Ah... mas calma aí que nem saímos da Bahia e já tem a festa de
São Roque... e essa tem MISSA especial! Olha aí:
"Além da missa
especial que, segundo o padre Rosivaldo Mota, responsável pela Igreja de São
Lázaro, 'mescla a fé católica com o rito
afro', a celebração também ganha participação do povo de santo, que oferece o
banho de pipoca. De acordo com a tradição do Candomblé, o banho é capaz de
limpar o corpo e espantar o mau olhado (e desde quando católico precisa disto,
ou seja, destas superstições?). No sincretismo religioso, São Roque
simboliza o orixá Obaluaê."Fonte: http://www.bahia.com.br/node/13030
|
(espíritos que não se submetem a Cristo são demônios) |
Padre
celebrando Missa com BANHO DE PIPOCA? Limpar o corpo? Espantar mau olhado? Povo
católico, cadê os 2.000 anos de tradição da nossa Santa Igreja?
Alguém
acha que São Pedro ia achar bonito dar banho de pipoca nos apóstolos? E
pra você não dizer que estou implicando com a Bahia, lá vai um sincretismo
mineiro aí:
"A Festa de Nossa
Senhora do Rosário dos Pretos, que teve sua origem em 1723, é uma festa religiosa tipicamente mineira e
que resgata a tradição do sincretismo religioso. A festa acontece há mais de
200 anos e tinha como antiga data os dias 25 de dezembro a 6 de janeiro. A
mistura do catolicismo com crenças africanas e costumes indígenas dá à
festa um caráter heterogêneo e de pluralidade cultural."Fonte: http://www.portalcmd.com.br/?content=95
A regra é simples: Catolicismo
+ Crenças Africanas + Crenças Indígenas = Confusão e heresias que descambam em
superstições inúteis e desnecessárias a um católico autêntico!
Mas, que diz a Igreja Católica sobre o
assunto? Bem, o Papa Bento XVI foi muito claro, em seu encontro em Genebra com
os bispos do Norte do Brasil, (e tome esporro papal nos bispos do Pará e
Amapá, excetuando Don Ascona):
"Se na liturgia não emergisse a figura de Cristo, que está no seu
princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a
liturgia cristã, toda dependente do
Senhor e toda suspensa da sua presença criadora. Como estão distantes de tudo
isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos
tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa
Missa (cf. Redemptionis Sacramentum, 79) O mistério eucarístico é um 'dom demasiado grande –
escrevia o meu venerável predecessor o Papa João Paulo II – para suportar
ambigüidades e reduções', particularmente quando, 'despojado do seu valor
sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um
encontro fraterno ao redor da mesa' (Enc. Ecclesia de Eucharistia,10).Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/2010/04/15/leia-discurso-do-papa-aos-bispos-do-para-e-amapa/ (olhe meu rei, esse blog é porreta!)
Bem amigos, depois de tudo isso, só me resta pedir que estejam
atentos! Não permitam que nossa Sagrada Tradição, que nos liga diretamente aos
apóstolos originais e ao próprio Cristo, seja misturada com o que quer que
seja!
É ela que nos permitiu interpretar a Sagrada Escritura de forma una
e coerente por 2.000 anos. Não deixe que nossos templos católicos sejam
profanados com imagens ou insinuações pagãs, e de espíritos demoníacos e
insubmissos a Cristo. Enfim, defenda o seu povo simples e desavisado,
que perece por falta de conhecimento (conf. Oseias 4,6), e ficam a mendigar falsas verdades que os
afastam cada vez mais da verdade plena que é Jesus Cristo. Lembre-se de que
somos o Rosto de Cristo no mundo, que o único e verdadeiro caminho para o Pai
(conf.João 14,6).
Fonte:
O Catequista
O que é sincretismo religioso?
Sincretismo
religioso é a mistura de duas ou mais religiões diferentes. Quando partes
das crenças e dos rituais de religiões distintas são combinadas em uma só
prática, isso se chama de sincretismo. O sincretismo religioso é condenado na
Bíblia porque mistura
a verdade de Deus com a idolatria. Quando duas culturas entram em contato, há sempre uma troca. Por
exemplo, as comidas típicas do Brasil
são uma mistura de comidas de várias partes do mundo. As comidas não se
originaram no Brasil mas se tornaram parte da cultura brasileira. O mesmo
acontece com muitas religiões. Ao longo da História, vários deuses e crenças
tiveram fases em que estavam “na moda”. Religiões
pagãs creem na existência de muitos deuses diferentes, por isso juntar um novo
deus ou um novo ritual ao conjunto é normal. É só mais um que não conheciam
antes. Quando o deus ou a religião de outra cultura parece trazer benefícios,
as partes de seu culto que são mais atraentes são incorporadas em outras
religiões. Às vezes, esse sincretismo religioso é tão grande que se torna
em uma nova religião.
Os perigos do sincretismo religioso?
Se todas as religiões fossem igualmente válidas, o
sincretismo religioso não seria nenhum problema. Mas a Bíblia diz que existe
somente um Deus verdadeiro e não devemos adorar a nenhum outro (Deuteronômio 5,6-8). Misturar a verdade
de Deus com outras crenças religiosas falsas é um pecado muito sério. Deus
detesta a idolatria. Nenhum outro deus merece nosso louvor porque são todos deuses falsos,
sem poder para nos fazer qualquer bem. Também não existe nenhum outro caminho
para a salvação, além de Jesus (Atos 4,11-12). Nenhuma outra crença ou religião pode
nos salvar.
Sincretismo religioso no Antigo
Testamento
Ao longo do Antigo Testamento, os israelitas
caíram muitas vezes no sincretismo religioso. Quando o povo de Israel
conquistou a terra prometida, vários outros povos continuaram a morar lá, com
suas práticas pagãs. No contato com esses povos. Os israelitas descobriram
novas religiões e deuses diferentes. E, em vez de seguirem somente a
Deus, eles acharam que poderiam adorar a vários deuses diferentes (Juízes 2,10-12).Junto com o Deus verdadeiro, muitos israelitas
passaram a adorar deuses falsos, como Baal, Moloque e Aserá. Eles
construíam altares aos seus vários deuses em todo lado onde moravam. Foi por
isso que Deus ordenou que somente deveria haver um altar e um templo, para
evitar práticas de sincretismo, que não estavam de acordo com Sua vontade. O
sincretismo religioso afetou tanto o povo de Israel que eles se dedicaram a
práticas completamente detestáveis para Deus, como sacrifícios humanos e
prostituição ritual. Em sua procura por outros deuses, os israelitas rejeitaram o Deus
verdadeiro e provocaram Sua ira. Como não abandonaram
essas práticas, mesmo diante de muitos avisos dos profetas, eles foram castigados
por sua idolatria (Oseias 13,2-4).
Sincretismo religioso no Cristianismo
Mesmo no início da Igreja, pouco tempo depois
da ressurreição de Jesus, o Cristianismo enfrentou movimentos de sincretismo
religioso (conf.1 Timóteo 4,1). Um dos
primeiros problemas de sincretismo que a Igreja enfrentou foi a mistura com o
Gnosticismo, uma crença que ensinava que o corpo e tudo que é físico é ruim e
somente o espiritual é bom. Alguns cristãos que
adotaram o pensamento gnóstico começaram a ensinar que Jesus não era um homem
de verdade, que não tinha corpo. Ele era apenas um espírito. Isso claramente contradiz o evangelho, que diz que
Jesus veio ao mundo como um homem, teve um corpo e passou pelas mesmas
experiências que nós, sofrendo corporalmente na cruz. Esse ensino gnóstico é
condenado no Novo Testamento (conf. II João 1,7). Infelizmente,
os problemas com o sincretismo religioso continuaram até os dias de hoje,
gerando várias práticas erradas ao longo do tempo. Esse continua a ser um dos grandes desafios do cristão:
compreender o lugar do evangelho dentro de um mundo corrompido, sem se deixar
corromper. Para isso, é preciso a sabedoria que só Deus pode nos dar (conf.Tiago 1,5).
A diferença entre sincretismo religioso e
adaptação cultural
Igreja
e enculturação – CIC §854: Por sua própria missão, "a Igreja caminha com
a humanidade inteira. Experimenta com o mundo a mesma sorte terrena; é como o
fermento e a alma da sociedade humana a ser renovada em Cristo e transformada
na família de Deus". O esforço missionário exige, pois, a paciência.
Começa pelo anúncio do Evangelho aos povos e aos grupos que ainda não crêem em
Cristo; prossegue no estabelecimento de comunidades cristãs que sejam
"sinais da presença de Deus no mundo" e na fundação de Igrejas
locais; encaminha um processo de inculturação para encarnar o Evangelho nas
culturas dos povos; e não deixará de conhecer também fracassos. "Quanto
aos homens, sociedades e povos, apenas gradualmente os atinge e penetra, e
assim os assume na plenitude católica."
A verdade do evangelho é intemporal e nunca
muda. Isso significa que tem relevância para todas as épocas e culturas.
Não precisamos mudar o evangelho para
se adaptar à cultura em que estamos. No entanto, existem muitas coisas
secundárias que podemos adaptar, para que cada cultura entenda melhor o
evangelho (1 Coríntios 9, 20-22). Não há nada
de errado em adaptar, por exemplo, o estilo de música para cantar a Deus. Isso
não é sincretismo religioso. Somente é errado quando a mensagem da
música é contra o evangelho. A mensagem do
evangelho continua igual, mas a forma como é apresentada pode ser adaptada para
que todos a possam entender. Mas,
nesse processo, precisamos tomar cuidado para não mudar a mensagem, caindo no
sincretismo religioso. O
sincretismo religioso sempre foi um perigo para a fé dos cristãos. Os
Papas em muitos documentos alertaram sobre este perigo. Por exemplo, recordando
o discurso que São João Paulo II fez aos membros de outras religiões em Assis,
o Papa Bento XVI afirmou, em 2006, que: “É importante não esquecer a
atenção que então foi dada para que o encontro inter-religioso de oração não se
prestasse a interpretações sincretistas, fundadas numa concepção relativista”
Em sua viagem ao
Benim (África), em 2011, Bento XVI explicou com clareza que:
“O diálogo inter-religioso mal-entendido leva à confusão ou ao
sincretismo. Este não é o diálogo que se pretende”.
Por outro lado, a
Declaração “Dominus Iesus” (n. 22), aprovada pelo Papa São João Paulo II,
explicou sobre a ilusão e o perigo da mentalidade relativista que leva a pensar
que “tanto vale uma religião como outra”: “Com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus quis que a Igreja por Ele
fundada fosse o instrumento de salvação para
toda a humanidade (cf. At 17,30-31).
(Cf. LG, 17; Enc. Redemptoris missio, n. 11). Esta verdade de fé nada tira
ao fato de a Igreja nutrir pelas religiões do mundo um sincero respeito, mas,
ao mesmo tempo, exclui de forma radical a mentalidade indiferentista “imbuída
de um relativismo religioso que leva a pensar que “tanto vale uma religião como
outra” (Redemptoris missio, n. 36).
Se é verdade que os adeptos das outras religiões podem receber a graça divina,
também é verdade que objetivamente se encontram numa situação gravemente
deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a plenitude dos
meios de salvação (Pio XII, Carta Enc.
Mystici corporis, Denz., n. 3821). Há que lembrar, todavia, “a todos os
filhos da Igreja que a grandeza da sua condição não é para atribuir aos próprios
méritos, mas a uma graça especial de Cristo; se não corresponderem a essa
graça, por pensamentos, palavras e obras, em vez de se salvarem, incorrerão num
juízo mais severo” (LG, 14). Compreende-se,
portanto, que, em obediência ao mandato do Senhor (cf. Mt 28,19-20) e como
exigência do amor para com todos os homens, a Igreja “anuncia e tem o dever de
anunciar constantemente a Cristo, que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo
14,6), no qual os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus
reconciliou todas as coisas consigo” (Nostra
aetate, n. 2)
O Catecismo a Igreja
Católica é muito claro quando afirma a necessidade da Igreja católica para a
salvação:
“…toda salvação vem de
Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é seu Corpo: Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que
esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho
da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a Igreja.
Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo,
ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo
Batismo, como que por uma porta. Por
isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada
por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não
quiserem nela entrar ou nela perseverar.” (CIC n.846)
Apesar dessas
palavras tão fortes da Igreja sobre a salvação, há, infelizmente em alguns
segmentos da Igreja a tendência perigosa de deixar que as pessoas se salvem
“dentro de suas próprias culturas e crenças”, fora da Igreja, voluntariamente.
Sobre isso diz o Catecismo: “cabe à Igreja o dever e também o direito sagrado
de evangelizar todos os homens” (n. 848), pois a grande ordem de Jesus para a
Igreja, em todos os tempos foi esta:
“Ide, pois, e ensinai a todas as
nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a
observar tudo o que vos prescrevi. Eis
que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,19-20)”.
“E disse-lhes: “Ide por todo o
mundo e pregai o
Evangelho a toda criatura. 16.Quem
crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc
16,15-16).
Foi por isso que
milhares de missionários, como São José de Anchieta, e tantos outros, deixaram
suas pátrias, para levar esta salvação aos índios. Portanto, deixar de levar a todos os homens, sejam civilizados ou não, o
único Evangelho da salvação e os sacramentos da Igreja católica, seria uma
enorme traição a Jesus Cristo. O Catecismo diz que quem não conheceu a Igreja,
Cristo e o Evangelho, sem culpa, pode se salvar se viver de acordo com os
ditames da consciência (cf. n. 847). Mas que fique bem claro este “sem culpa”.
De modo especial, o sincretismo religioso é destruidor de todo sentido litúrgico da celebração eucarística!
|
(espíritos pagãos sob o altar da missa afro?) |
O Papa Bento XVI, no dia 15 de abril de 2000,
falando aos bispos da região Norte do Brasil, criticou o sincretismo religioso
no Brasil e pediu que os bispos brasileiros rejeitem “fantasias” na Eucaristia.
Ele disse que:“o culto não pode nascer
de nossa fantasia”, já que “a verdadeira liturgia pressupõe que Deus responda e
nos mostre como podemos adorá-lo”. A
mensagem foi clara: A Igreja não aceita o sincretismo, nem mesmo em
regiões distantes e onde a cultura local seja predominante. Bento
XVI insistiu que estava preocupado “por tudo o que possa ofuscar o ponto mais
original da fé católica” e advertiu para os riscos do sincretismo.
A
Igreja rejeita que sejam introduzidos ritos tomados de outras religiões na
celebração das missas. Bento XVI disse aos bispos do Norte do Brasil que:
“Os
desvios poderiam estar sendo motivados
por uma mentalidade incapaz de aceitar a possibilidade de uma verdadeira
intervenção divina. Para ele, a Eucaristia é um dom demasiado grande para suportar
ambiguidade e reduções. Quando na Santa Missa não aparece a figura de Jesus
como elemento preeminente, mas uma comunidade atarefada em muitas coisas, se
produz um escurecimento do significado cristão do sacramento. Que Ele (Jesus)
seja verdadeiramente o coração do Brasil, de onde venha a força para todos
homens e mulheres brasileiros se reconhecerem e ajudarem como irmãos...”
Fonte: Cleofas
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