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Sincretismo não é Ecumenismo e muito menos Inculturação – Cuidado para não levar gato por lebre!

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 8 de dezembro de 2019 | 11:06


 




“Se os espíritos de outros povos não são submissos a Cristo, são adversários, demônios travestidos de luz” (Bispo Don Azcona, em Missa durante Sínodo da Amazônia em 2019)









Lamentavelmente, aqui no Brasil temos uma tradição maluca!





Viver uma religião professando outra(s)! É claro que existem motivos históricos para isso ter acontecido, mas chamar Iansã de Nossa Senhora respaldando-se na legítima liberdade de culto, não faz o menor sentido para um verdadeiro Católico esclarecido. Mesmo assim tem católico permitindo que templos sejam profanados em nome dessa maluquice, que não tem nada de ecumenismo (que é só com religiões Cristãs, ou seja, que professam a Cristo como único Senhor e Salvador) e não tem nada de Diálogo inter religioso, tema que é juntamente tratado com a problemática de outras tradições religiosas, e está presente de forma explícita em dez documentos do concílio, com cerca de 34 referências.” - O maior número de recorrências ocorre nos Decretos sobre a atividade missionária da igreja (Ad Gentes) e do apostolado dos leigos (Apostolicam Actuositatem), bem como na totalidade da Declaração sobre as relações da igreja com as religiões não cristãs (Nostra Aetate). Há igualmente passagens importantes sobre o tema, direta ou indiretamente, na Constituição dogmática sobre a igreja (Lumen Gentium), na Constituição pastoral sobre a igreja no mundo de hoje (Gaudium et Spes) e na Declaração sobre a liberdade religiosa (Dignitatis Humanae). Verifica-se na análise de muitas referências às religiões uma tendência a defini-las ainda com locuções negativas: “religiões não cristãs”, “não batizados”, “aqueles que não acolheram o Evangelho”, “culturas não cristãs” etc. Isto pode ser verificado inclusive no título da Declaração específica do concílio sobre o tema. Não há a intenção aqui de proceder uma análise extensiva sobre todas as passagens sobre o tema, mas em particular aquelas mais significativas para a questão do diálogo inter-religioso. Na Lumen Gentium, o tema estará presente nos números 16 e 17. Os membros das outras tradições vêm definidos aqui como “os que ainda não receberam o Evangelho”, estando, assim, “ordenados ao povo de Deus” (LG 16). Há na LG um cuidado em acentuar a gradualidade da pertença à igreja: os fiéis católicos são a ela incorporados plenamente; os cristãos não católicos gozam de “certa união” verdadeira no Espírito Santo; os não cristãos estão “ordenados” ao povo de Deus. Toda a reflexão vem presidida pela ideia central de que somente a igreja católica possui a plenitude dos meios de salvação, enquanto “sacramento ou o sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo gênero humano” (LG 1). Há na LG 16 uma decisiva preocupação eclesiológica, mas ao definir a igreja como sacramento abre-se espaço para a ação invisível da graça, que supera as fronteiras visíveis da igreja. Privilegia-se o otimismo da vontade salvífica universal de Deus. Retomando o tema da “ignorância invencível”, a LG 16 afirma que aqueles que “buscam a Deus com o coração sincero”, mesmo ignorando sem culpa o Evangelho, podem sob o influxo da graça “conseguir a salvação eterna”. Não há aqui a intenção de um juízo teológico sobre as religiões, mas de abordar a questão da salvação dos singulares fiéis que “sem culpa ainda não chegaram ao conhecimento expresso de Deus e se esforçam, não sem a divina graça, por levar uma vida reta”. É nítida a proximidade com a linha de reflexão da teologia do acabamento, em particular com o pensamento de Congar e Henri de Lubac. Predomina a ideia da “busca” de Deus, da ausência de um “conhecimento expresso de Deus”. Segundo a LG, o que existe nas outras religiões é uma “preparação evangélica”. Não se desconhece o que há de bom nos corações, mentes e mesmo ritos e culturas dos povos, mas cabe à igreja sanar, elevar e aperfeiçoar tudo isto em favor da glória de Deus (LG 17). Tal reconhecimento não pode, porém, segundo a LG, minimizar a índole missionária da igreja. Como horizonte do desejo da igreja está a entrada da  “plenitude do mundo” no “grêmio do Povo de Deus” (LG 17). A mesma ideia de “preparação evangélica”, ou de “pedagogia para o Deus verdadeiro” aparece na Ad Gentes, no momento em que se aborda o plano salvífico universal de Deus (AG 3). O Decreto reconhece que mesmo antes da glorificação de Cristo, acontecia a operação do Espírito Santo (AG 4) e que uma “secreta presença de Deus” habitava as nações. Há no documento um reconhecimento das ocultas “sementes do Verbo” e das inúmeras “riquezas” prodigalizadas aos povos pelo Deus munificiente (AG11). Este plano realiza-se não somente no interior secreto dos seres humanos, mas igualmente no dado objetivo das iniciativas religiosas (incepta, etiam religiosa) (AG 3), nos “ritos e culturas dos povos” (AG9). O documento reconhece aqui um dado de extrema importância, e que ultrapassa a visão dominante anterior de “religião natural”. Admite-se a presença de “verdade”e “graça” nas religiões. Mas tudo isso deve ser “sanado, elevado e consumado” pela atividade missionária, que “tende à plenitude escatológica” (AG 9).





Vamos agora falar do enganoso e diabólico “Sincretismo Religioso”









Previamente saiba o seguinte: O seu professor esquerdista de história tem dois objetivos na vida: fazer você virar ateu e votar única e exclusivamente em partidos de esquerda! Em uma das tentativas de alcançar o primeiro objetivo, deve ter dito a você que a Igreja perseguia os escravos e então eles tinham que prestar culto aos seus deuses usando imagens católicas e bla bla bla... Mas nem todo historiador sério e livre de correntes ideológicas, concorda com essa versão, pois toda moeda tem três lados, aprenda aqui pelo ao menos isto. Alguns sustentam que o sincretismo no Brasil surgiu do mesmo jeito que ocorreu no Império Romano: como simples miscigenação de culturas.  Bem, não importa muito como tudo ficou junto e misturado, mas agora separem, pelamordideus!Você já pensou se o Maradona tivesse que dar o aval na escalação da Seleção Brasileira?  Você ia gostar se alguém entrasse na sua casa e pendurasse na parede fotos de uma família que não é a sua, que você não lhe deve favor algum, ou Pôsteres de um time de futebol que não é o seu?  Não ia, né? Então alguém me explica isso aqui:





"O festejo começa às 10 da manhã, quando os participantes se concentram em frente à Igreja da Conceição da Praia para dar início a uma caminhada de 8 km até a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. O cortejo é comandado por baianas com trajes típicos - turbantes, saias engomadas, braceletes e colares - que carregam vasos com água de cheiro. Atrás delas vem o bloco Filhos de Gandhi e uma multidão de fiéis. Todos se vestem de branco, que á a cor de Oxalá, o deus Yoruba sincretizado com Senhor do Bonfim. Depois de pouco mais de uma hora, a procissão chega até a escadaria, onde muitos espectadores a esperam. Originalmente o interior da Igreja era lavado, mas hoje a água é ritualisticamente derramada fora de Nosso Senhor do Bonfim, num gesto simbólico de purificação (de quem e de que?). As baianas molham com água de cheiro os degraus da escadaria, onde também depositam flores, enquanto todos cantam o hino do Senhor do Bonfim." Fonte: http://www.terra.com.br/multimidia/minutobrasil/bonfim.htm








(o impuro pode purificar o puro?)







Hã?...Quer dizer que todos os anos precisamos fazer macumba pra purificar uma Igreja dedicada ao próprio Nosso Senhor Jesus Cristo? (O único puro e que purifica todas as coisas). Tá certo isso, Arnaldo? Ah... mas calma aí que nem saímos da Bahia e já tem a festa de São Roque... e essa tem MISSA especial!  Olha aí:





"Além da missa especial que, segundo o padre Rosivaldo Mota, responsável pela Igreja de São Lázaro, 'mescla a fé católica com o rito afro', a celebração também ganha participação do povo de santo, que oferece o banho de pipoca. De acordo com a tradição do Candomblé, o banho é capaz de limpar o corpo e espantar o mau olhado (e desde quando católico precisa disto, ou seja, destas superstições?). No sincretismo religioso, São Roque simboliza o orixá Obaluaê."Fonte: http://www.bahia.com.br/node/13030






 
(espíritos que não se submetem a Cristo são demônios)
 






Padre celebrando Missa com BANHO DE PIPOCA? Limpar o corpo? Espantar mau olhado? Povo católico, cadê os 2.000 anos de tradição da nossa Santa Igreja?  





Alguém acha que São Pedro ia achar bonito dar banho de pipoca nos apóstolos? E pra você não dizer que estou implicando com a Bahia, lá vai um sincretismo mineiro aí:





"A Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que teve sua origem em 1723, é uma festa religiosa tipicamente mineira e que resgata a tradição do sincretismo religioso. A festa acontece há mais de 200 anos e tinha como antiga data os dias 25 de dezembro a 6 de janeiro. A mistura do catolicismo com crenças africanas e costumes indígenas dá à festa um caráter heterogêneo e de pluralidade cultural."Fonte: http://www.portalcmd.com.br/?content=95





A regra é simples: Catolicismo + Crenças Africanas + Crenças Indígenas = Confusão e heresias que descambam em superstições inúteis e desnecessárias a um católico autêntico!




Mas, que diz a Igreja Católica sobre o assunto? Bem, o Papa Bento XVI foi muito claro, em seu encontro em Genebra com os bispos do Norte do Brasil, (e tome esporro papal nos bispos do Pará e Amapá, excetuando Don Ascona):






"Se na liturgia não emergisse a figura de Cristo, que está no seu princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a liturgia cristã, toda dependente do Senhor e toda suspensa da sua presença criadora. Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa (cf. Redemptionis Sacramentum, 79) O mistério eucarístico é um 'dom demasiado grande – escrevia o meu venerável predecessor o Papa João Paulo II – para suportar ambigüidades e reduções', particularmente quando, 'despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa' (Enc. Ecclesia de Eucharistia,10).Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/2010/04/15/leia-discurso-do-papa-aos-bispos-do-para-e-amapa/ (olhe meu rei, esse blog é porreta!)






Bem amigos, depois de tudo isso, só me resta pedir que estejam atentos! Não permitam que nossa Sagrada Tradição, que nos liga diretamente aos apóstolos originais e ao próprio Cristo, seja misturada com o que quer que seja!




É ela que nos permitiu interpretar a Sagrada Escritura de forma una e coerente por 2.000 anos.  Não deixe que nossos templos católicos sejam profanados com imagens ou insinuações pagãs, e de espíritos demoníacos e insubmissos a Cristo. Enfim, defenda o seu povo simples e desavisado, que perece por falta de conhecimento (conf. Oseias 4,6),  e ficam a mendigar falsas verdades que os afastam cada vez mais da verdade plena que é Jesus Cristo. Lembre-se de que somos o Rosto de Cristo no mundo, que o único e verdadeiro caminho para o Pai (conf.João 14,6). 





Fonte: O Catequista

 

 

 

 

O que é sincretismo religioso?

 

 





 

Sincretismo religioso é a mistura de duas ou mais religiões diferentes. Quando partes das crenças e dos rituais de religiões distintas são combinadas em uma só prática, isso se chama de sincretismo. O sincretismo religioso é condenado na Bíblia porque mistura a verdade de Deus com a idolatria. Quando duas culturas entram em contato, há sempre uma troca. Por exemplo, as comidas típicas do Brasil são uma mistura de comidas de várias partes do mundo. As comidas não se originaram no Brasil mas se tornaram parte da cultura brasileira. O mesmo acontece com muitas religiões. Ao longo da História, vários deuses e crenças tiveram fases em que estavam “na moda”. Religiões pagãs creem na existência de muitos deuses diferentes, por isso juntar um novo deus ou um novo ritual ao conjunto é normal. É só mais um que não conheciam antes. Quando o deus ou a religião de outra cultura parece trazer benefícios, as partes de seu culto que são mais atraentes são incorporadas em outras religiões. Às vezes, esse sincretismo religioso é tão grande que se torna em uma nova religião.









Os perigos do sincretismo religioso?





Se todas as religiões fossem igualmente válidas, o sincretismo religioso não seria nenhum problema. Mas a Bíblia diz que existe somente um Deus verdadeiro e não devemos adorar a nenhum outro (Deuteronômio 5,6-8). Misturar a verdade de Deus com outras crenças religiosas falsas é um pecado muito sério. Deus detesta a idolatria. Nenhum outro deus merece nosso louvor porque são todos deuses falsos, sem poder para nos fazer qualquer bem. Também não existe nenhum outro caminho para a salvação, além de Jesus (Atos 4,11-12). Nenhuma outra crença ou religião pode nos salvar.




Sincretismo religioso no Antigo Testamento




Ao longo do Antigo Testamento, os israelitas caíram muitas vezes no sincretismo religioso. Quando o povo de Israel conquistou a terra prometida, vários outros povos continuaram a morar lá, com suas práticas pagãs. No contato com esses povos. Os israelitas descobriram novas religiões e deuses diferentes. E, em vez de seguirem somente a Deus, eles acharam que poderiam adorar a vários deuses diferentes (Juízes 2,10-12).Junto com o Deus verdadeiro, muitos israelitas passaram a adorar deuses falsos, como Baal, Moloque e Aserá. Eles construíam altares aos seus vários deuses em todo lado onde moravam. Foi por isso que Deus ordenou que somente deveria haver um altar e um templo, para evitar práticas de sincretismo, que não estavam de acordo com Sua vontade. O sincretismo religioso afetou tanto o povo de Israel que eles se dedicaram a práticas completamente detestáveis para Deus, como sacrifícios humanos e prostituição ritual. Em sua procura por outros deuses, os israelitas rejeitaram o Deus verdadeiro e provocaram Sua ira. Como não abandonaram essas práticas, mesmo diante de muitos avisos dos profetas, eles foram castigados por sua idolatria (Oseias 13,2-4).



Sincretismo religioso no Cristianismo





Mesmo no início da Igreja, pouco tempo depois da ressurreição de Jesus, o Cristianismo enfrentou movimentos de sincretismo religioso (conf.1 Timóteo 4,1). Um dos primeiros problemas de sincretismo que a Igreja enfrentou foi a mistura com o Gnosticismo, uma crença que ensinava que o corpo e tudo que é físico é ruim e somente o espiritual é bom. Alguns cristãos que adotaram o pensamento gnóstico começaram a ensinar que Jesus não era um homem de verdade, que não tinha corpo. Ele era apenas um espírito. Isso claramente contradiz o evangelho, que diz que Jesus veio ao mundo como um homem, teve um corpo e passou pelas mesmas experiências que nós, sofrendo corporalmente na cruz. Esse ensino gnóstico é condenado no Novo Testamento (conf. II João 1,7). Infelizmente, os problemas com o sincretismo religioso continuaram até os dias de hoje, gerando várias práticas erradas ao longo do tempo. Esse continua a ser um dos grandes desafios do cristão: compreender o lugar do evangelho dentro de um mundo corrompido, sem se deixar corromper. Para isso, é preciso a sabedoria que só Deus pode nos dar (conf.Tiago 1,5).


A diferença entre sincretismo religioso e adaptação cultural




Igreja e enculturação – CIC §854: Por sua própria missão, "a Igreja caminha com a humanidade inteira. Experimenta com o mundo a mesma sorte terrena; é como o fermento e a alma da sociedade humana a ser renovada em Cristo e transformada na família de Deus". O esforço missionário exige, pois, a paciência. Começa pelo anúncio do Evangelho aos povos e aos grupos que ainda não crêem em Cristo; prossegue no estabelecimento de comunidades cristãs que sejam "sinais da presença de Deus no mundo" e na fundação de Igrejas locais; encaminha um processo de inculturação para encarnar o Evangelho nas culturas dos povos; e não deixará de conhecer também fracassos. "Quanto aos homens, sociedades e povos, apenas gradualmente os atinge e penetra, e assim os assume na plenitude católica."





A verdade do evangelho é intemporal e nunca muda. Isso significa que tem relevância para todas as épocas e culturas. 



Não precisamos mudar o evangelho para se adaptar à cultura em que estamos. No entanto, existem muitas coisas secundárias que podemos adaptar, para que cada cultura entenda melhor o evangelho (1 Coríntios 9, 20-22). Não há nada de errado em adaptar, por exemplo, o estilo de música para cantar a Deus. Isso não é sincretismo religioso. Somente é errado quando a mensagem da música é contra o evangelho. A mensagem do evangelho continua igual, mas a forma como é apresentada pode ser adaptada para que todos a possam entender. Mas, nesse processo, precisamos tomar cuidado para não mudar a mensagem, caindo no sincretismo religioso. O sincretismo religioso sempre foi um perigo para a fé dos cristãos. Os Papas em muitos documentos alertaram sobre este perigo. Por exemplo, recordando o discurso que São João Paulo II fez aos membros de outras religiões em Assis, o Papa Bento XVI afirmou, em 2006, que: “É importante não esquecer a atenção que então foi dada para que o encontro inter-religioso de oração não se prestasse a interpretações sincretistas, fundadas numa concepção relativista”



Em sua viagem ao Benim (África), em 2011, Bento XVI explicou com clareza que:



“O diálogo inter-religioso mal-entendido leva à confusão ou ao sincretismo. Este não é o diálogo que se pretende”.




Por outro lado, a Declaração “Dominus Iesus” (n. 22), aprovada pelo Papa São João Paulo II, explicou sobre a ilusão e o perigo da mentalidade relativista que leva a pensar que “tanto vale uma religião como outra”: “Com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus quis que a Igreja por Ele fundada fosse o instrumento de salvação para toda a humanidade (cf. At 17,30-31). (Cf. LG, 17; Enc. Redemptoris missio, n. 11). Esta verdade de fé nada tira ao fato de a Igreja nutrir pelas religiões do mundo um sincero respeito, mas, ao mesmo tempo, exclui de forma radical a mentalidade indiferentista “imbuída de um relativismo religioso que leva a pensar que “tanto vale uma religião como outra” (Redemptoris missio, n. 36). Se é verdade que os adeptos das outras religiões podem receber a graça divina, também é verdade que objetivamente se encontram numa situação gravemente deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a plenitude dos meios de salvação (Pio XII, Carta Enc. Mystici corporis, Denz., n. 3821). Há que lembrar, todavia, “a todos os filhos da Igreja que a grandeza da sua condição não é para atribuir aos próprios méritos, mas a uma graça especial de Cristo; se não corresponderem a essa graça, por pensamentos, palavras e obras, em vez de se salvarem, incorrerão num juízo mais severo” (LG, 14). Compreende-se, portanto, que, em obediência ao mandato do Senhor (cf. Mt 28,19-20) e como exigência do amor para com todos os homens, a Igreja “anuncia e tem o dever de anunciar constantemente a Cristo, que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6), no qual os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus reconciliou todas as coisas consigo” (Nostra aetate, n. 2)





O Catecismo a Igreja Católica é muito claro quando afirma a necessidade da Igreja católica para a salvação:




“…toda salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é seu Corpo: Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar.” (CIC n.846)




Apesar dessas palavras tão fortes da Igreja sobre a salvação, há, infelizmente em alguns segmentos da Igreja a tendência perigosa de deixar que as pessoas se salvem “dentro de suas próprias culturas e crenças”, fora da Igreja, voluntariamente. Sobre isso diz o Catecismo: “cabe à Igreja o dever e também o direito sagrado de evangelizar todos os homens” (n. 848), pois a grande ordem de Jesus para a Igreja, em todos os tempos foi esta:



“Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,19-20)”.


“E disse-lhes: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16.Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16,15-16).


Foi por isso que milhares de missionários, como São José de Anchieta, e tantos outros, deixaram suas pátrias, para levar esta salvação aos índios. Portanto, deixar de levar a todos os homens, sejam civilizados ou não, o único Evangelho da salvação e os sacramentos da Igreja católica, seria uma enorme traição a Jesus Cristo. O Catecismo diz que quem não conheceu a Igreja, Cristo e o Evangelho, sem culpa, pode se salvar se viver de acordo com os ditames da consciência (cf. n. 847). Mas que fique bem claro este “sem culpa”.



De modo especial, o sincretismo religioso é destruidor de todo sentido litúrgico da celebração eucarística!



 
(espíritos pagãos sob o altar da missa afro?)





O Papa Bento XVI, no dia 15 de abril de 2000, falando aos bispos da região Norte do Brasil, criticou o sincretismo religioso no Brasil e pediu que os bispos brasileiros rejeitem “fantasias” na Eucaristia. Ele disse que:“o culto não pode nascer de nossa fantasia”, já que “a verdadeira liturgia pressupõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-lo”. A mensagem foi clara: A Igreja não aceita o sincretismo, nem mesmo em regiões distantes e onde a cultura local seja predominante. Bento XVI insistiu que estava preocupado “por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica” e advertiu para os riscos do sincretismo. 




A Igreja rejeita que sejam introduzidos ritos tomados de outras religiões na celebração das missas. Bento XVI disse aos bispos do Norte do Brasil que:




“Os desvios poderiam estar sendo motivados por uma mentalidade incapaz de aceitar a possibilidade de uma verdadeira intervenção divina. Para ele, a Eucaristia é um dom demasiado grande para suportar ambiguidade e reduções. Quando na Santa Missa não aparece a figura de Jesus como elemento preeminente, mas uma comunidade atarefada em muitas coisas, se produz um escurecimento do significado cristão do sacramento. Que Ele (Jesus) seja verdadeiramente o coração do Brasil, de onde venha a força para todos homens e mulheres brasileiros se reconhecerem e ajudarem como irmãos...”




Fonte: Cleofas





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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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