Para
começo de conversa: sou a favor da greve justa e de classe em todos os níveis e
em qualquer lugar do mundo, para que tenham melhores condições de trabalho e
recebam salários dignos. Então, antes de jogar pedras, por favor, leia a
crítica com atenção até o fim e, se me entenderes, me darás razão. Greve não é primeira solução, mas
última, ou seja, é a ultima ratio, isto é, quando se esgotaram as opções,
digamos, diplomáticas. É como um protesto ou execução de uma dívida: uma vez
que ela venceu, o credor tem que buscar meios mais coercitivos de reaver seu
dinheiro.
Então, para quê a greve?
Para
melhores recursos na educação, melhorias em infraestruturas etc. Pois bem, se
todas as categorias fossem parar por causa das condições de trabalho, meu Deus,
o Brasil inteiro pararia! Pois devagar com o andor que o santo é de BARRO! Apesar de considerar uma pauta um tanto quanto genérica para admitir uma ação
ultima ratio como a greve, ainda mais em nível nacional, ou quando pior ao
propor uma GREVE GERAL, é no mínimo uma atitude precipitada e irresponsável na
minha opinião, desde que me provem o contrário. Infelizmente
o que vemos Brasil afora, são greves cheias de
segundas intenções e irresponsáveis. Sim, pois não tem outra palavra para dizer
das representações da categoria e seus apoiadores, quem nem dialogam mais, mas
já chegam impondo.Uma greve dessas atinge a sociedade como um todo. Atingem
pessoas em seu direito de ir vir, que pagam impostos e querem receber os
benefícios. Cito desde microempresas de transporte e motoristas até famílias
que vendem salgados; lancherias, fotocópias, livrarias, imobiliárias e estudantes. Todos saem prejudicados! Ouvi
entrevistas de dirigentes se referindo à “luta contra o grande capital”, que
estaria envolvido em questões previdenciárias e outros misturando rancores
esquerdistas com um governo que ajudaram a eleger.Depois, vi instituições
estudantis - infladas por filiados partidários com seus discursos ideológicos -
cooptando mentes jovens que acreditam ingenuamente estarem lutando por
conceitos sócio-políticos como “nação”, “bem comum”, ou por estarem fazendo “revolução
socialista”, entre outras, mas somente sendo usadas como “joguetes-úteis”. E
pergunto: a serviço de quê ou de quem? É
preciso portanto, desmistificar essa questão de que se está “lutando por um
melhor desenvolvimento do País, sim, mas só serve se o desenvolvimento for de
esquerda? As atuais greves são realmente necessária ou estamos somente diante
de um fenômeno tipicamente político-partidário e eleitoreiro? Será que esses
que estão gritando, assim o fazem “pelo bem geral da nação” ou apenas visando
aos seus interesses próprios?
Greve? Sim! Mas com
responsabilidade!
FÁBULA FABULOSA – "O SINDICATO
DE BURROS!"
(foto reprodução meramente ilustrativa)
No tempo em que os
bichos falavam, existia um sindicato formado por notáveis burros, jumentos e
cavalos, que representavam toda espécie animal. Além dos altos salários e
benefícios, bem como mordomias, tipo viagens para congressos, com hospedagens,
regadas a cervejas, mulheres, Whisky importado, e
regabofes, tudo pago claro, pelos demais animais sindicalizados, com cargos de
direção e presidência sindical disputadíssimos. Estes seres de foro privilegiado
(não podem ser demitidos em hipótese alguma), tentavam agradar a gregos
e troianos para manterem seus benesses e poder a todo custo, tendo portanto, que
fazer alguma coisa para mostrar serviço! A oportunidade veio quando o Leão, governante
mó daquela região, resolveu fazer algumas reformas necessárias, mas impopulares
em seu reino. O sindicato dos burros logo teve a brilhante ideia de propor à
categoria uma GREVE GERAL para barrar as reformas propostas pelo Leão, o que
foi acatado de imediato por todos os animais sindicalizados. E para
garantir que os PELÊGOS enfraquecessem o movimento, os dirigentes sindicais
propuseram retirar as madeiras da ponte de acesso a cidade de forma alternada,
transformando-a em um verdadeiro mata burro, esta única ponte que ligava aquele
reino às cidades vizinhas, a qual ficava sobre um rio cheiro de piranhas,
crocodilos, e cheio de correntezas mortais. A tragédia é que no dia da GREVE
GERAL, com tudo paralisado (saúde, transporte, segurança, comércio, bombeiros e
bancos),a família de um dos dirigentes sofreu um acidente caseiro, em virtude
de um incêndio na casa, e como estava tudo paralisado não era possível prestar
socorro àquela pobre família, não restando outra coisa senão buscar auxílio
fora dali. E em sinal de solidariedade ao cumpanheiro, os demais burros,
jumentos e cavalos da direção do sindicato, aventuraram-se atravessando aquela
ponte, com os familiares do cumpanheiro nas costas para buscarem socorro nas
cidades vizinhas. Resumo da opera: Como a ponte tinha se transformado em um verdadeiro
mata burro, tornando-se inadequada aos cascos muares, só havia duas
alternativas: arriscar quebrar as patas no mata burro da ponte, ou dar com os
burros n’água, sujeitos à fúria daquele rio com piranhas, crocodilos e fortes correntezas.
Resultado: Morreram todos que se aventuraram. O que é pior, a categoria nem
ficou muito triste porque afinal chegaram a conclusão de que havia muitos
burros naquele reino! (qualquer semelhança em terras brasilis, é apenas mera
coincidência...)
MORAL DA HISTÓRIA:
“Nunca dê ideias das
quais você ou o conjunto da sociedade, possa vir a ser vítima delas...”
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Parece-me que o autor deste lamentável texto, muito embora queira fazer acreditar que apoia greve, nunca tenha trabalhado. Ou que, se trabalha, certamente nasceu socialmente privilegiado; se não, talvez seja um pobre que, por estar em condição social boa, não consiga enxergar as verdadeiras necessidades dos trabalhadores. Mas, de uma forma ou de outra, é bem conveniente devolver-lhe a pergunta: publica-se uma texto assim "a serviço de quê ou de quem?" E que fábula mais preconceituosa, descabida e discriminadora!... Comparar, mesmo que metaforicamente, trabalhadores a "burros"? Absurdo, entristecedor...
Espero que a Censura do site publique minha nota.
Prezado Carlinhos Veloso
Quando os comentários estão dentro do tema e sem palavrões, ou ofensas de cunho pessoal, sempre serão publicados. Mantenha-se assim e sempre será bem vindo. Aqui discutimos ideias e não pessoas.
Para este momento entendemos que a solução seria não a greve, mas um pedido contundente e claro de explicações, com a disposição sincera de compreender e aceitar a realidade, todos estarem abertos ao debate.Nada impede que se busque, na sequência, uma responsabilização política dos responsáveis pela crise. A situação atual das finanças estaduais foi construída ao longo de vários anos e de vários governos. Parte da responsabilidade pelos problemas de caixa se deve, sem sombra de dúvida, a concessões de benefícios ao funcionalismo, e medidas populistas que durante os últimos anos sem a devida avaliação sobre o impacto que isso teria nas contas dos estado e do país. Parte se deve ao despreparo dos quadros políticos especializados em finanças públicas e à conjuntura econômica. Voltamos a afirmar. O momento requer sobretudo maturidade. Maturidade dos dirigentes sindicais, que não podem propor de forma irresponsável, pensando apenas em sua capacidade de arrebanhamento, numa demonstração de quebra de braço, uma greve que pode comprometer o futuro econômico do país.Por outro lado precisa-se da maturidade do governo, que pode e precisa vir a público com mais competência, transparência e empatia, além de coragem, para dar as razões dos sacrifícios que precisa exigir de seus quadros e da população.
Além de que a Greve Geral não é uma unanimidade, pois as duas maiores centrais sindicais do Brasil, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical, divergem sobre a estratégia de "reação" ao projeto de reforma trabalhista que o governo de Michel Temer pretende enviar ainda esse ano ao Congresso Nacional.Ligada ao PT, a CUT defende a convocação de uma greve geral contra as mudanças na CLT que serão propostas pelo presidente. Proxima a Temer, a Força Sindical defende a greve como "último recurso". Os líderes das duas organizações trataram do assunto, mas não chegaram a um consenso.
"É um pouco de sonho falar em greve geral. Não tem a mínima condição. Primeiro vamos esgotar todo o tipo de negociação", disse ao Estado o deputado Paulinho da Força (SD-SP), fundador e principal líder da central de mesmo nome.
Shalom !!!
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