COMENTÁRIOS DO BLOG BERAKASH: São Tomas de Aquino utilizando-se dos pensamentos de Aristóteles na idade média, faz uma adaptação ou releitura dos textos adaptando-os ao cristianismo. A partir desse ponto surge a chamada filosofia Aristotélica-Tomista. São Tomás é famoso por ter cristianizado a filosofia de Aristóteles, à semelhança do que fez anteriormente Agostinho de Hipona com a filosofia de Platão. Tomas transformou o pensamento desse sábio filósofo grego num padrão aceitável pela igreja católica. Apesar de Aristóteles não ter conhecido a revelação cristã, como diz Tomás, a obra de Aristóteles, é original, autêntica na busca da verdade, e paralela aos dogmas, ela está em harmonia com o saber contido na Bíblia. Tomás aplica o melhor do pensamento de Aristóteles na teologia. Portanto, o grande mérito deste santo doutor da Igreja foi a síntese do cristianismo numa visão aristotélica do mundo introduzindo o aristotelismo, que redescoberto na Idade Média através da escolástica, compaginou um e outro, de forma a obter uma sólida base racional-filosófica para a teologia e retificando o materialismo exacerbado de Aristóteles. Em suas duas "Summae", sistematizou o conhecimento teológico e filosófico de sua época : são elas a "Summa Theologiae", a "Summa Contra Gentiles". A partir de Tomás de Aquino, a Igreja tem uma teologia (fundada na revelação) e uma filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva: fé e razão, unidas em sua orientação comum rumo a Deus.Tomás sempre sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem. Afirmou que não pode haver contradição entre fé e razão. Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida. E a essência do mal é a privação ou ausência do bem.Além da sua Teologia e Filosofia, Tomás desenvolveu também uma Teoria do Conhecimento e uma Antropologia, deixou também escrito conselhos políticos: Do governo do Príncipe, ao rei de Chipre, que se contrapõe, do ponto de vista da ética, ao "Príncipe" de Maquiavel.Santo Tomás de Aquino é a figura mais destacada do pensamento cristão medieval. Elaborou os princípios da doutrina cristã numa síntese filosófica que teve como base o pensamento de Aristóteles, através das traduções de Averróis, um filósofo árabe.
Foi discípulo de Platão. Aos dezessete anos de idade mudou-se de Estagira, sua cidade natal na Macedônia, para Atenas, ingressando na academia do seu mestre, com quem esteve durante vinte anos. Foi ele um dos precursores da teoria da evolução e um dos considerados grandes homens que mais ênfase deu à doutrina da imortalidade da alma. Segundo a sua teologia Deus não é criador, pois a matéria criada é indigna da perfeição divina (Enciclopédia Universo, Editora Delta, p. 366). Para ele, segundo a mesma referência, o homem se caracteriza pela razão.A filosofia de Aristóteles esteve durante muitos séculos esquecida. Note-se o testemunho histórico: Durante os períodos helenístico e grego-romano, a influência da filosofia aristotélica foi limitada.
A princípio, a propagação das idéias aristotélicas inquietou a igreja; mas no século XIII São Tomás de Aquino, na Suma Teológica, fez uma síntese da filosofia aristotélica com os dogmas cristãos, da qual se originou a Escolástica.As pesquisas científicas, já nos séculos XVI e XVII, condenaram a física aristotélica através de Galileu e Descartes. A lógica de Aristóteles, porém, permaneceu inabalável.
Membro de uma família de juristas, estudou Medicina e Filosofia. É um dos maiores conhecedores e comentaristas de Aristóteles. Aliás, o próprio Aristóteles foi redescoberto na Europa graças aos árabes, e os comentários de Averróis que muito contribuíram para a recepção do pensamento aristotélico. Averróis também se ocupou com astronomia e direito canônico muçulmano. Sua filosofia é um misto de aristotelismo com algumas nuanças platônicas. A influência aristotélica se revela em sua ideia da existência do mundo de modo independente de Deus (ambos sendo co-eternos) e de que também não existe providência divina. Já seu platonismo aparece em sua concepção de que a inteligência, fora dos seres, existe como unidade impessoal.
1)- Há verdades óbvias para o povo.
2)- Místicas para o teólogo.
3)- E científicas para o filósofo-estudioso.
E para Averróis estas podem estar em desacordo umas com as outras. Havendo o conflito, os textos devem ser interpretados alegoricamente. É daí que decorre a ideia que lhe é atribuída de que existem duas verdades, onde uma proposição pode ser teologicamente falsa e filosoficamente verdadeira e vice-versa.
2)- A verdade filosófica da razão.
Portanto,segundo os averroistas, é verdade, de acordo com a fé, que a alma é imortal e o mundo é criado; mas também é verdade, de acordo com a razão, que a alma é corruptível e o mundo é eterno.
Ernest Renan, o célebre autor francês da Vida de Jesus, onde se nega toda e qualquer intervenção do sobrenatural, iniciou a sua carreira acadêmica escrevendo sobre Averróis e o Averroísmo.Pela qualidade e pela amplitude da sua atividade como comentarista de Aristóteles é conhecido como «o Comentador». Escreveu diversas obras polêmicas e médicas, mas são os seus comentários os que exercem uma influência decisiva no Ocidente para a adoção do aristotelismo. Escreveu também um importante tratado médico (Generalidades).
A filosofia busca esta verdade através da razão, mas a razão filosófica para Averróis deve ser protegida e amparada pela religião, pois se tanto a filosofia como a religião buscam a verdade, não pode haver discordância entre as duas.Quando houver diferença entre as duas, o texto religioso deve ser interpretado utilizando-se dos instrumentos racionais da filosofia, porque na razão é encontrada a única verdade. As diferenças entre filosofia e teologia são somente diferenças de interpretação.
1)- O intelecto potencial é a inteligência de cada ser humano, de cada indivíduo, e ele é potencial porque pode ou não se desenvolver, da mesma forma que podemos ou não ver as cores dos objetos dependendo se temos ou não luz. A luz que vai possibilitar o intelecto potencial desenvolver suas capacidades é o intelecto possível, que é uma emanação divina e nele se ligam todos ou outros intelectos.Os conhecimentos produzidos por todas as inteligências humanas, por todos os intelectos potenciais, ficam acumulados no intelecto possível. A inteligência humana individual é uma fantasia, uma imaginação que é retirada do intelecto possível. A alma reflete em partes e de forma deturpada a inteligência suprema do intelecto possível.
2)-O intelecto ativo ou possível é como o sol que através dos seus raios ilumina o intelecto humano potencial e o possibilita ver todas as coisas em suas exuberantes cores.Dessa forma, o conhecimento e a ciência são eternos e não podem perder os seus componentes essenciais. A ciência é como o sol que ilumina todos os outros conhecimentos humanos. Os indivíduos com suas criações, conhecimentos e filosofias podem morrer, mas a ciência em si não morre, porque é universal e está conectada com todos os humanos.
Jacob Anatoli traduziu suas obras do
árabe para o hebraico nos ano de 1200. Seus escritos influenciaram o pensamento
cristão da Idade Média e do Renascimento. No final do século XII, uma
onda de fanatismo invade Al-Ándalus depois da conquista dos Almóadas, e,
Averróis é desterrado e isolado na cidade de Lucena, perto de Córdova,
proibindo-se as suas obras. Meses antes de sua morte, no entanto, foi
reivindicado e chamado à corte em Marrocos. Muitas de suas obras de lógica e
metafísica foram perdidas definitivamente como consequência da censura. Grande
parte de sua obra tem sobrevivido somente através de traduções em hebraico e
latim, e não em seu original em árabe. Seu principal discípulo foi Ibn Tumlus
(Alcira, provincia de Valencia, 1164-1223), que o sucedeu como médico
de câmara do quinto califa almóada Al-Nasir.
A filosofia do conhecimento de Averróis
A noética de Averróis,
formulada em sua obra conhecida como “Grande Comentário”, parte da
distinção aristotélica entre dois intelectos:
1º)-O nous pathetikós
(intelecto receptivo).
2º)-E o nous poietikós
(intelecto agente)
Esta noética de
Averrois permitiu desligar a reflexão filosófica das especulações míticas e
políticas. Averróis se esforçou para esclarecer como pensa o ser humano e como é
possível a formulação de verdades universais e eternas por parte de seres
perecíveis.
O
filósofo Averróis se distancia de Aristóteles ao salientar a função sensorial
dos nervos e ao reconhecer no cérebro a localização de algumas faculdades intelectuais
(imaginação, memória, etc).
Averróis situa a origem
da intelecção na percepção sensível dos objetos individuais, e, especifica o
seu fim na universalização, que não existe fora da alma (o princípio dos
animais):
O processo consiste em sentir,
imaginar e, finalmente, captar o universal. Este universal tem, além disso, a
existência como ela é para o que é particular. Em todo caso, é o intelecto ou entendimento o que proporciona a
universalidade ao que parte das coisas sensíveis. Assim, em sua obra Tahâfut,
expõe a necessidade de que a ciência se adapte à realidade concreta e
particular, pois não pode haver conhecimento direto dos universais.
A concepção do
intelecto em Averróis é cambiante, mas em sua formulação mais ampla distingue quatro tipos de intelecto, ou seja,
as quatro fases que atravessa o entendimento na gênese do conhecimento:
1)-O material(receptivo).
2)-O habitual(que permite conceber tudo).
3)-O agente(causa eficiente e formal de nosso
conhecimento, intrínseco ao homem e que existe na alma).
4)-O adquirido(união do homem com o intelecto).
Averróis distingue,
ainda, entre dois sujeitos do conhecimento (mais propriamente:
1º)-Os sujeitos dos inteligíveis em ato: o sujeito mediante o
qual esses inteligíveis são verdadeiros (as formas que são imagens verdadeiras)
2º)-E o sujeito pelo qual os inteligíveis são um ente no
mundo
(intelecto material).
Conseqüentemente, o
sujeito da sensação (pela qual é verdadeira) existe fora da alma e o sujeito do
intelecto (pelo qual este é verdadeiro), dentro.
Transcendência
Apesar da condenação
das 219 teses averroístas por parte do bispo parisiense Étienne Tempier em
1277, por causa de sua incompatibilidade com a doutrina católica, muitas
destas sobreviveram mais tarde na literatura das mãos de autores como Giordano
Bruno ou Pico della Mirandola. Assim, encontramos nestes autores uma
defesa da superioridade da vida contemplativa-teórica frente à vida prática (de
acordo com a tese defendida por Aristóteles em sua Ética Nicomáquea, ou em
uma reivindicação do carácter instrumental-política da religião como uma
doutrina destinada ao governo das massas incapazes de se dar uma lei a si
mesmas por meio da razão. A lei religiosa, havia dito Averróis em sua Tahafut
al-tahafut, proporciona a mesma verdade que o filósofo alcança indagando na
causa e natureza das coisas; no entanto, isto não significa que a filosofia
atue de modo algum nos homens cultos como substituto da religião: “os
filósofos crêem que as religiões são construções necessárias para a civilização...”
A existência da religião também é necessária para a integração do
filósofo na sociedade civil.
Outras teses que encontramos em Averróis são:
1)-Que o mundo é eterno.
2)-Que a alma está
dividida em duas partes, uma individual perecível (intelecto passivo) e outra
divina e eterna (intelecto ativo).
3)-O intelecto ativo é
comum a todos os homens.
4)-O intelecto ativo se
converte em intelecto passivo quando se está unido à alma humana. Quando a
faculdade imaginativa do homem recebe as imagens que lhe proporciona a
atividade dos sentidos, transmite-as ao intelecto passivo. As formas, que
existem em potencial em tais imagens, são atualizadas pelo intelecto ativo,
convertendo-se em conceitos e julgamentos. (A
fim de salvar a incompatibilidade das teses averroístas com a doutrina cristã, Siger de Brabant propôs a doutrina da dupla
verdade, segundo a qual há uma verdade religiosa e uma verdade filosófica e
científica. Esta doutrina seria adotada pela maioria dos defensores europeus do
averroísmo).
Resumo do Kitab fasl al-maqal - Tratado decisivo que
determina a natureza da relação entre Religião e Filosofia
-A Lei obriga a fazer estudos de Filosofia.
-Se os estudos teológicos do mundo são filosóficos, e a Lei
obriga a realizar tais estudos, então, a
Lei obriga a fazer filosofia. A Lei obriga a realizar estes estudos.
-Estes estudos devem ser realizados da melhor maneira,
através do raciocínio demonstrativo.
-Para dominar este instrumento, o pensador religioso deve levar a cabo um estudo preliminar de lógica,
da mesma maneira que um advogado tem que estudar o raciocínio jurídico.
Isto não é mais herético em um caso que no outro. E a lógica tem que ser
aprendida dos mestres da Antigüidade, independentemente
do fato de que não sejam muçulmanos.
-Depois da
lógica devemos proceder a filosofar corretamente. Também aqui devemos
aprender de nossos predecessores, como nas matemáticas e nas leis. Portanto, é
errado proibir o estudo da filosofia antiga. O perigo que pode apresentar é
acidental, tal como o perigo de tomar remédio, tomar água ou estudar leis.
-Para cada homem a
Lei tem previsto um caminho para a verdade de acordo à sua natureza,
através de métodos demonstrativos, dialéticos ou retóricos.
-A Filosofia não contém nada que se opõe ao Islã.
-A verdade demonstrativa
e a verdade das escrituras não podem estar em conflito.
-Se o significado aparente das Escrituras está em conflito
com as conclusões da demonstração, então devem ser interpretadas
alegoricamente, isto é, metaforicamente.
-Com relação à estas questões tão difíceis, o erro cometido
por um juiz qualificado na matéria é perdoado por Deus, enquanto que o erro por
parte de uma pessoa não entendida na matéria não é perdoado.
-As interpretações filosóficas das Escrituras não deveriam
ser ensinadas à maioria. A Lei fornece outros métodos para ensinar.
-O propósito das Escrituras é ensinar as ciências teóricas e
práticas e a prática e as atitudes corretas.
-Quando se usam símbolos, cada tipo de pessoas,
demonstrativas, dialéticas ou retóricas devem tratar de entender o sentido
interior simbolizado ou subtrair o conteúdo com o sentido aparente, de acordo
com as suas capacidades.
-Explicar o sentido interno para pessoas que não estão
capacitadas para entender, é destruir a sua fé no sentido aparente sem
substituí-lo por outra coisa. O resultado é a descrença em alunos e
professores. É melhor para o estudioso professar a ignorância, citando o Corão
sobre os limites da compreensão humana.
-Os métodos apropriados para ensinar as pessoas estão
indicados no Corão, como fizeram os primeiros muçulmanos. As partes populares
do Livro são maravilhosas em responder às necessidades de todo tipo de mentes.
Averróis na literatura
-Averróis é o
protagonista da história “La busca de Averroes” em El Aleph,
de Jorge Luis Borges.
Nasceu em Nápoles, sul da Itália, e faleceu no convento Fossanuova, próximo de sua cidade natal, aos 49 anos de idade. É considerado o maior filósofo da escolástica medieval.
A filosofia de Tomás de Aquino (o tomismo), nasceu com objetivos claros:
2)- Principio da substância: Na existência dos seres podemos distinguir a substancia (a essência, propriamente dita, de uma coisa, sem a qual ela não seria aquilo que é), do acidente (a qualidade não essencial, acessória do ser).
3)- Principio da causa eficiente: Todos os seres que captamos pelos sentidos são seres contingentes, isto é. Não possuem, em si próprios, a causa eficiente de suas existências. Para existir, o ser contingente depende de outro ser, chamado de ser necessário.
4)- Principio da finalidade: Todo ser contingente existe em função de uma finalidade, de um objetivo, de uma razão de ser.
5)- Principio do ato e da potência: Todo ser contingente (casual) possui duas dimensões: o ato e a potência. O ato representa a existência atual do ser, aquilo que está realizado e determinado. A potência representa a capacidade real do ser, aquilo que não se realizou mas pode realizar-se. É a passagem da potência para o ato que explica toda e qualquer mudança.
a)- O conceito de criação de um deus único.
b)- A ideia de que o vir-a-ser , não é autodeterminado,mas precede de Deus.
c)- Santo Tomás introduziu uma distinção entre o ser e a essência, dividindo a metafísica em duas partes: a do ser em geral e a do ser pleno que é Deus: Deus é ato puro, não há o que se realizar ou se atualizar em Deus, pois ele é completo. Ele dirá que Deus é ser, ou seja, Deus é o Ser que existe como fundamento da realidade das outras essências que, uma vez existentes participam de seu Ser.O Ser é diferente da essência, pois as criaturas são seres não necessários. É Deus que permite ás essências realizarem-se em entes, em seres existentes.
d)- As 5 provas da existência de Deus: Outro aspecto fundamental da filosofia tomista é a prova da existência de Deus. Em um de seus mais famosos livros, a Suma teológica, Santo Tomás propõe cinco provas da existência de Deus:
2)- O segundo: quase todas as igrejas que se dizem evangélicas ou protestantes também seguem o pensamento tomístico ou de São Tomás de Aquino e, por extensão, o pensamento aristotélico, seja de forma consciente ou não.
São inúmeros os testemunhos históricos que comprovam a influência de Aristóteles no catolicismo e cristianismo denominacional mesmo nos dias atuais. Merece destacar aqui o seguintes:
As conclusões de Tomás de Aquino foram outras:
Segunda: a razão, dada ao homem por Deus, não se choca necessariamente com a fé.
Terceira: a revelação divina orienta a razão e a complementa (venha a fé, por suplemento, se os sentidos nos faltar). Essas conclusões resumidas na principal obra de Aquino, a Suma Teológica , foram aceitas pela Igreja e ainda são consideradas válidas (Tomás de Aquino O Santo Que Teve Fé na Razão, p. 64).
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Muito bom, tudo oq já estudei sobre o Tomás bate igualmente com o conteúdo, e não encontrei tantas informações sobre o Averrois
Parabéns, continue na verdade, e peça ao Espirito Santo que te mostre mais sobre ela
vlws
Excelente base de conhecimento pra o ser humano animal racional.
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