Autor: Fernando
Nascimento
O artigo que segue,
revela em rica bibliografia, os números de mortos, e requintes de crueldade dos
incomparáveis tribunais eclesiásticos protestantes. E deixará claro que as
levianas acusações protestantes contra a Igreja Católica sorrateiramente
mudaram a palavra “inquisição”, que quer dizer apenas: “sindicância”,
“investigação”, em sinônimo de “matança de pessoas”.Ainda hoje, esse erro
circula no meio protestante. Tal quimera caiu por terra, quando o renomado
historiador Agostino Borromeo, após demorado estudo sobre a inquisição,
concluiu que não chegaram a cem, o número de mortes, cometidas por católicos
que em desobediência ao Papa, empregaram pena de morte contra os inquiridos.Antes, abramos um
parêntese, para de fato mostrarmos conforme os historiadores, que muita calúnia
se lançou contra a Igreja Católica, no que concerne a falsa acusação de matança
de “centenas”, “milhares” e até “milhões” de pessoas. Pura lenda, que na
verdade não passava de mentira estratégica protestante, fomentada por
anticatólicos como: Russel Hope Robbins, o apostata Doelling, Jules Baissac,
Jean Français e Reinach.O próprio Rui Barbosa
quando principiante inexperiente, traduziu “O Papa e o Concílio” uma obra de um
deles, do Doelling, e se arrependeu mais tarde, proibindo no prefácio a
publicação da mesma, pelas calúnias apaixonadas.Dizia mais tarde Rui
Barbosa, quando maduro e experiente:“Estudei todas as religiões do
mundo e cheguei a seguinte conclusão: religião ou a Católica ou nenhuma.”
(Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo 5º).Publicou a Agência
européia de notícias Zenit: [CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 16 de junho de
2004 (ZENIT.org).
Atualmente, os
pesquisadores têm os elementos necessários para fazer uma história da
Inquisição sem cair em preconceitos negativos ou na apologética propagandista,
afirma o coordenador do livro «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».No volume, Agostino
Borromeo, historiador, recolhe as palestras do congresso que reuniu ao final de
outubro de 1998, no Vaticano, historiadores universalmente reconhecidos
especializados nestes tribunais eclesiásticos.«Hoje em dia
--afirmou essa terça-feira, em uma coletiva de imprensa de apresentação do
livro, o professor da Universidade «La Sapienza» de Roma-- os historiadores já
não utilizam o tema da Inquisição como instrumento para defender ou atacar a
Igreja».Diferentemente do que
antes sucedia, acrescentou o presidente do Instituto Italiano de Estudos
Ibéricos, «o debate se encaminhou para o ambiente histórico, com estatísticas
sérias».O especialista
constatou que, à «lenda negra» criada contra a Inquisição em países
protestantes, opôs uma apologética católica propagandista que, em nenhum dos
casos, ajudava a conseguir uma visão objetiva.Isto se deve, entre
outras coisas --indicou--, ao «grande passo adiante» dado pela abertura dos
arquivos secretos da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício),
ordenada por João Paulo II em 1998, onde se encontra uma base documental
amplíssima.Borromeu ilustrou
alguns dos dados possibilitados pelas «Atas do Simpósio Internacional “A
Inquisição”».Revela o historiador sobre os
processos e condenação referentes ao tribunal católico: “dos 125.000 processos
de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 «bruxas». Na
Itália, acrescentou, foram 36 e em Portugal 4. Se somarmos estes dados
--comentou o historiador-- não se chega nem sequer a cem casos...”A Inquisição na
Espanha, afirmou o historiador, em referência ao tribunal mais conhecido,
celebrou entre 1540 e 1700, 44.674 julgamentos. Os acusados condenados à morte
foram 1,8% e, destes, 1,7% foi condenado em «contumácia», ou seja, pessoas de
paradeiro desconhecido ou que em seu lugar se queimavam ou enforcavam
bonecos].(1) Até aqui a notícia de ZENIT.org.
Outro historiador, o
protestante, Henry Charles Léa, cita 47 bulas, nas quais a Santa Sé
continuamente insiste na jurisprudência que deve se observar nos tribunais
eclesiásticos católicos. Alertam para não cair na violência e injustiças
freqüentes dos juizes leigos. Basta folhear a monumental obra do próprio Léa,
para convencer-se que na realidade as bruxas foram perseguidas e condenadas
mais pelos detentores do poder civil e pelos protestantes do que pelo tribunal
católico. (2)Também o historiador
Daniel Roups, é categórico nos seus registros: ”Foram numerosos os cânones dos
concílios que, excomungando os hereges e proibindo os cristãos de lhes darem
asilo, não admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte. Deviam bastar
as penas espirituais ou, quando muito, as penas temporais moderadas”. (3)João Paulo II enviou uma
mensagem com motivo da apresentação das «Atas» do Simpósio Internacional sobre
a Inquisição, na qual sublinha a necessidade de que a Igreja peça perdão pelos
pecados cometidos por seus filhos através da história. Ao mesmo tempo,
declarava, «antes de pedir perdão é necessário conhecer exatamente os fatos e
reconhecer as carências ante as exigências cristãs».Pelos filhos da
Igreja Católica, que em desobediência cometeram alguns crimes, o Papa João
Paulo II pediu perdão. Mas, quando o protestantismo parará de deturpar, omitir
e caluniar, reconhecendo finalmente os extermínios que cometeu e atribui
maldosamente aos católicos? Fecha parêntese.
VEJAMOS
ENTÃO, A VERDADE DOCUMENTAL, E A CRUELDADE SEM PRECEDENTES DOS TRIBUNAIS
PROTESTANTES!
A quantidade de
registros literários dos próprios protestantes é vasta, porém, estranhamente
ocultada pelos livros escolares, pela imprensa e mídia em geral. Muitas vezes vemos
o que é omitido pelo lado protestante sendo por esses veículos, atribuídos
maldosamente à Igreja Católica.- O próprio Lutero
nos legou o relato dessa prática, anos antes de lançar-se em revolta aberta,
dizia: “(...) os hereges não são bem acolhidos se não pintam a Igreja como má,
falsa e mentirosa. Só eles querem passar por bons: a Igreja há de figurar como
ruim em tudo.” (Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed.
Agir, 1952, 6ª ed. Pág. 200).Uma vez no
protestantismo, já ensinava Lutero aos protestantes:"Que mal pode causar se um
homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da
igreja (luterana)." (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life &
work, The Newman Press, 1960- pág 522).Logo a mentira, a
omissão e o falso testemunho se tornaram a coluna da doutrina dos pseudos
“reformadores” protestantes.A crueldade foi
especialmente severa na Alemanha protestante. As posições de Lutero, contra os
anabatistas, causaram a morte de pelo menos 30.000 camponeses. (4)Calvino, pai dos
presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar, médico descobridor
da circulação sanguínea. Acusado de heresia, Servet foi preso e julgado em
Lyon, na França. Conseguiu evadir-se da prisão e quando se dirigia para a
Itália, através da Suíça, foi novamente preso em Genebra, julgado e condenado a
morrer na fogueira, por decisão de um tribunal eclesiástico sob direção do
próprio Calvino.A sentença foi
cumprida em Champel, nas proximidades de Genebra, no dia 27 de outubro de 1553.
Puseram-lhe na cabeça uma coroa de juncos impregnada de enxofre e foi queimado
vivo em fogo lento com requintes de sadismo e crueldade. (5)
(quem teto de vidro não pode atirar pedras no teto dos outros)
O luterano Benedict
Carpzov, foi legista brilhante e figura esclarecida, até hoje ocupando lugar
destacado na história do Direito Penal. Mas perdia a compostura contra a
bruxaria, que considerava merecedora de torturas três vezes intensificadas com
respeito a outros crimes, e cinco vezes punível com pena de morte. Protestante
fanático, afirmava, quando velho, ter lido a Bíblia inteira 53 vezes. Assinou
sentença de morte contra 20.000 bruxas, apoiando-se principalmente na
"Lei" do Antigo Testamento. Não compreendendo o verdadeiro
significado da Bíblia, considerava o Pentateuco como lei promulgada pelo
próprio Deus, Supremo Legislador. Carpzov, para condenar a morte, usava (Lv
19,31; 20,6.27; Dt 12,1-5), citava de preferência o Êxodo (22,18); "Não
deixarás viver a feiticeira". (6)Outro famoso
perseguidor de bruxas na Alemanha, foi Nicholas Romy, considerado grande
especialista e que escreveu um longo tratado sobre bruxaria, teve sobre sua
consciência a morte de 900 pessoas. (7)Já Froehligh, reitor
da Universidade de Innsbruck e catedrático de Direito, que chegou a ser
chanceler da Alta Áustria, insistia em que não só as supostas bruxas fossem
condenadas, senão também seus filhos! E não se precisava muito para ser
considerada bruxa, pois o seria qualquer pessoa que não tivesse um olhar
franco.(8)Naquele ambiente de
superstição, crueldade e pânico perante as bruxas, foi possível o aparecimento
de um Franz Buirmann, pervertido magistrado protestante e degenerado inimigo da
bruxaria. Era um juiz itinerante. Referindo-se a ele dizia seu contemporâneo
Hermann Loher: "Preferiria mil vezes ser julgado por animais selvagens,
cair numa fossa cheia de leões, de lobos e ursos, do que cair em suas
mãos".Deste impiedoso juiz
se afirma que somente em duas incursões que realizou por pequeninas aldeias ao
redor de Bonn, que perfaziam um total de 300 pessoas contando-se crianças e
velhos, queimou vivas nada menos que 150 pessoas! Consta que ao menos em duas
oportunidades (da viúva Boffgen e do Alcaide de Rheinbach), o juiz se apoderou
de todos os bens dos condenados à fogueira (o Alcaide de Rheinbach era seu
inimigo político. . .).(9)Em Bamberga, sob a
administração de um bispo protestante, queimou-se 600 pessoas. Na Genebra
protestante, foram queimadas 500 pessoas no ano 1515. (10)Se os protestantes do
passado nenhum valor davam a essas muitíssimas vidas ceifadas no fogo, muito
menos valor dão os protestantes de hoje, que por ignorância, orgulho ou
omissão, se escusam de um simples pedido de perdão, para não ter que admitir as
iniqüidades que falaciosamente atribuem aos outros.A técnica, é a mesma
do gatuno que bate uma carteira e grita: “pega ladrão!!!” Baseados no grito do
gatuno, as mal informadas e ou mal intencionadas editoras de livros didáticos,
a imprensa e a mídia fazem o resto do trabalho sujo. Tudo contribui para a
perdição do que não busca conhecer a verdade.Dizia Marcus Moreira
Lassance Pimenta: “Ao ignorante, basta uma mentira bem contada para que a tenha
como verdade. E ao sábio, não há mentira que o impeça de buscar a verdade”.
Bibliografia:
1. Agência Zenit,
Sunday, June 20, 2004 1:17 PM.
2. Henry Charles Léa,
A History of the inquisition of the Middle Ages, 3 vols. Nova Yorque, Happer,
1888, principalmente vol. I, pp. 137ss; tradução de Salomon Reinach, Historie
de L’Inquisition au Moyen-Áge. Ouvrage traduit sur l’exemplaire revu et corrigé
de l’auter, 3 vols., Paris, 1900-2 vol. 3.
3. Daniel-Rops,
História da Igreja de Cristo, vol. III, A Igreja das Catedrais e das
“Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606.
4.. VEIT, Valentim,
História Universal, Livraria Martins Editoras, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249.
5.
http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm
6. Benedict Carpzov,
Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Tres
Partes Divisão,
Wittenberg, 1635.
7. Nichólas Romy,
Daemonolatriae Libri Tres, Lião, 1595; Colônia, 1596; Frankfurt, 1597.
8. Johan Christopher
Froehlich von Froehlichsberg, De sorcelleria, Innsbruck, 1696;
tradução: Animismes,
Paris, Orent, 1964, pp. 62ss.
9. Cf.. Jacques
Finné, Erotismo et sorcellerie, Verviers (Bélgica), Gerard, 1972; tradução de
Charles Marie Antoine Bouéry, Erotismo e feitiçaria, São Paulo, Mundo Musical,
1973, p. 41.
10. W. Bommbeg, The
mind of man: the history of man’s conquest of mental illness, 2ª ed., Nova
Yorque, Harpel, 1959; tradução: La mente del hombre, Buenos Aires, 1940.
A INJUSTIÇA, SEVERIDADE E CRUELDADE DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES!
Foram terríveis os
genocídios causados pelos protestantes na Alemanha. A então Alemanha estava
dividida em mais de trezentas circunscrições, cada uma delas com seu próprio
Supremo Tribunal civil e seu Direito particular. A perseguição às bruxas e a
severidade dos castigos, dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada
região, que governavam com muita independência e poder quase absoluto.Dentro de cada
região, havia oscilações pendulares inclusive extremas, segundo os critérios
subjetivos do mesmo senhor e segundo os conceitos das diversas sucessões no
poder através dos anos e dos séculos. Daí a dificuldade em se calcular o número
de pessoas condenadas à fogueira e à forca na Alemanha. Mas, das crônicas e
processos regionais que chegaram até nós, cabe deduzir, que as vítimas se
contaram por milhares. Gardner calcula 9 milhões (1). Morrow simplesmente diz
que foram milhões (2).W. A. Schoeder,
contemporâneo aos fatos, anotou que nas localidades de Bamberg e Zeil, entre
1625 e 1630, (cinco anos) se realizaram nada menos que 900 processos de
bruxaria. Deles (numa exceção), 236 terminaram com condenação à morte na
fogueira. Só num ano, 1617, em Wurzburgo, foram queimadas 300 bruxas (3); em
total nesta região, as atas apresentam l.200 condenações à morte (4).
Em 20 anos, de 1615 à 1635, em Estrasburgo, houve 5.000 queimas de
bruxas (5).
Em cidades pequenas
como a imperial Offenburg, que só tinha entre dois e três mil habitantes, se
desenvolveram acérrimas perseguições às bruxas durante três decênios, e em só
dois anos, segundo as atas, foram queimadas 79 pessoas (6).Segundo o VERITY
MURPHY em 16/6/2004, da BBC de Londres, o novo e mais completo relatório da
inquisição, indica que, no auge da Inquisição, a Alemanha protestante matou
mais bruxas e bruxos que em qualquer outro lugar.Na Suíça, quando
protestante, os casos de condenação de bruxas descritos nas crônicas
conservadas, chegam a 5.417 (7). Nos Alpes Austríacos, as mortes chegaram ao
menos a 5.000 (8).Era absolutamente
falsa a afirmação de muitos autores protestantes ingleses, de que a Inglaterra
foi uma exceção dentro da bruxomania geral.Segundo Ewen, (9),
que cita documentos oficiais, o número de condenados à pena de morte por
bruxaria, na Inglaterra protestante, exatamente de 1541 a 1736, teria sido
menos de mil. As condenações à morte teriam sido menos de 30% das acusações.
Mesmo assim, o comportamento inglês não fugiu ao ditado de que não há regras
sem exceções.Na Inglaterra
destacava-se o protestante Mathew Hopkins que se autodenominava
"descobridor geral de bruxas". Parece que era um sádico encoberto.
Quando encontrava uma mulher que excitava seus instintos sexuais anormais,
obrigava-a a despir-se na sua presença e começava a fincar com uma agulha, as
diversas partes do corpo dela (assim se procuravam áreas insensíveis, o que
seria sinal de possessão demoníaca).Mas... ele mesmo
diante de outros protestantes, foi acusado de possuir estranhos poderes.
Submetido às provas de bruxaria que empregara, foi condenado e morto (10).Na Inglaterra não era
necessário aplicar torturas — às vezes se deram! — porque a condenação
freqüentemente era sentenciada sem necessidade de confissão por parte do
acusado (11).Em 1562 a rainha
Elizabeth, e a versão definitiva do Witch Act ou “lei contra os bruxos”, de
Jacques I em 1604, condenavam à morte a pessoa que tivesse feito qualquer
malefício pretendendo acabar com a vida ou danar o corpo de alguém. Mesmo que
não se percebesse efeito nenhum do malefício! Esta lei se manteve em vigor na
Constituição até 1736.Os protestantes do
Reino Unido foram lentos. Na Inglaterra do século XVII, na área da
interpretação dos fenômenos misteriosos ainda grassava a superstição
demonológica, e houve várias condenações. O último juízo por bruxaria foi já
entrado o século XVIII, em 1717, (12). E ainda demorariam mais vinte anos para
abolir o estatuto inglês contra as bruxas, em 1736 (13).A última morte por
condenação como bruxa, na Escócia, foi em 1738. Na Irlanda, a lei contra
bruxaria não foi abolida até 1821!Em 1863, segunda
metade do século XIX!, o povo inglês ainda linchou um velho por considerá-lo
bruxo.
As perseguições
protestantes atravessaram o Atlântico, e chegaram aos EUA. O primeiro corpo de
estatutos — The Body of Liberties — que houve em Massachusetts, é de 1641 (14).
Nele se diz: "Se algum homem ou mulher é bruxo que manifesta ou consulta
um espírito familiar(?), será enviado à morte" (15).A revisão de 1649
reiterava a mesma lei com pena capital (16). De sua vigência é um exemplo
famoso, “o processo das bruxas de Salem,” em 1692. Como resquício, ainda hoje
em alguns estados americanos, a pena de morte é vista com naturalidade, aos
condenados gravemente pela justiça. Mudaram apenas os réus e a forma de
exterminar.O pânico da população
perante as bruxas e a ira contra elas, refletem-se no caso de Ann Hibbins.
Parece que foi acusada por motivos meramente socioeconômicos. Era irmã de um
rico comerciante e antigo assistente da colônia, Richard Beilingham, que fora
governador da Baía de Massachusetts. O júri a condenou. Os juizes não aceitaram
o veredicto. O caso foi levado à Corte Geral. Foi fácil incitar a opinião
pública. Tanto pressionaram a Corte que Ann Hibbins foi condenada à morte (17).
ATÉ
CRIANÇAS ERAM QUEIMADAS PELOS PROTESTANTES!
No ano 1670, na
Suécia, houve um processo deplorável: Como conseqüência das declarações,
arrancadas pelas interrogações feitas pelos teólogos protestantes, foram
queimadas 70 mulheres, açoitadas mais 56, queimadas 15 crianças que já tinham
chegado aos 16 anos e outras 40 foram açoitadas (18).Na Alemanha
protestante, o poder civil condenou Anna Maria Schwugelin. Foi decapitada como
bruxa em 1759.No dia 18 de junho de
1782, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça (19).Agora os protestantes
têem aqui reunidos, grande parte dos números de mortes, nomes e documentos,
para a própria cruel “inquisição” de seus tribunais, que tanto omitem. E isso
não é tudo.Atacado por um
diabólico ódio racial, Lutero antes de sua morte, lançou o panfleto “Contra os
judeus e as suas mentiras.” onde pregava aos alemães, toda sorte de
desumanidade contra os judeus, culminando no holocausto nazista. Esta obra,
está reproduzida na “História do anti-semitismo”, de Leon Poliakov.Dia 6 de maio de
1527, quando saquearam Roma, cerca de quarenta mil homens espalharam na Cidade
Eterna o terror, a violência e a morte. Eram seis mil espanhóis, quatorze mil
italianos e vinte mil alemães, quase todos luteranos, esses últimos, indivíduos
perversos, gananciosos, desprovidos de qualquer escrúpulo. Gritavam: ”Viva
Lutero, nosso papa!!!” Ávidos, incansáveis na busca das riquezas, dos despojos
do inimigo, os lanquenetes luteranos e os outros invasores assaltaram,
estupraram, saquearam, incendiaram, trucidaram, arrebentaram as suas vítimas,
jogaram crianças pelas janelas ou as esmagaram contra as paredes. Grande parte
da população foi dizimada. Conforme disse Maurice Andrieux, esse ataque a Roma
"superou em atrocidade todas as tragédias da História", até mesmo a
destruição de Jerusalém e a tomada de Constantinopla.Todo esse genocídio
com requintes de crueldade, parece encontrar doce justificativa nas palavras de
Lutero, pai do protestantismo do “somente a fé”:“... Seja um pecador
e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda...Se
estamos aqui (neste mundo) devemos pecar...Pecado algum nos separará do
Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”.
(Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther's Works,
vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963).
(Thomas More executado pelo protestantismo Inglês)
Esta "fé",
de Lutero, apesar de dirigida pela vontade, é um simples ato do intelecto.
Apesar de necessária à salvação, não é suficiente. Tiago diz que até mesmo os
demônios têm esta fé (Tg 2,19). É por este motivo que ele diz: "Vedes como
o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé?" (Tg 2,24).
Infelizmente, Lutero designou esta carta do Apóstolo de [i/"Carta de
Palha". Ele não entendeu o que Tiago esta querendo dizer (sobre a fé de
Abraão): "Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por
elas" (Tg 2,22). Sob o erro do pai do protestantismo, as seitas
evangélicas ainda hoje, pregam que seus seguidores já estão “salvos”, só porque
simplesmente “crêem” em Jesus. Se assim fosse, iriam encontrar Lúcifer no céu.
“Existem pouquíssimas pessoas neste mundo que realmente odeiam CEGAMENTE a Igreja Católica, mas infelizmente há milhões que odeiam o que eles PENSAM ser a Igreja Católica.” (Fulton J. Sheen)
Bibliografia:
1. Gerald B. Gardner,
Ursprung und Wirklichkeít der Hexen, Weilheim, 1965, pp. 30s.
2. F. Morrow, no
prólogo e Montagne Summers, The history of wttchcraft and
demonology, 2a ed.,
Nova Iorque, 1956.
3. Citado por
Merzbacher, Die Hexenprozesse in Franken, Munique, 1975, p. 43.
4. Kurt Baschwitz,
Hexen und Hexenprozesse. Die Geschichte eines Massenwalms und Bekampfung,
Munique, 1963; uso a tradução de Ana Grossman, Brujas y proceso de brujeria,
Barcelona, Luiz de Caralt, 1968, p. 261.
5. Cf. Wilhelm
Gottieb Soldan, Geschichte der Hexenprozesse aus der Quellen dargestellt,
Stutgard, 1843; 2º edição revisasda: Soldan-Ludwig Julius Heppe, Geschichte der
Hexenprozesse, 2 vols. Stuttgard, 1880; 3º edição revisada: Soldan –Heppe-Max
Bauer, com o mesmo título, Munique, 1012, tomo I, p. 530.
6. Idem, Soldan
–Heppe-Max Bauer, ibidem, p. 251.
7. Na tese doutoral
de G. Bader, Die Hexenprozesse in der Schweiz, Zurique, 1945, p. 219.
8. Fritz Byloff,
"Hexenglaube und Hexenverfolgung in der õsterreichischen Alpenlander"
in Quellen zur deutschen Volkskunde, 1934, caderno 6, p. 159.
9. C. L. Ewen,
Witccraft and demonianism, Londres, Muller, 1970; Witch hunting witch trial,
Londres, 1062; Nova Iorque, Harper, 1971.t.
10. Ramiro A. Calle,
La magia negra y el ocultismo (técnicas para el conocimento de si mismo y de
los demás), Barcelona, Cedel, 1968, p. 271s.
11. Cf. Ronald Seth,
Children against witches, Londres, Robert Hale, 1969, p. 14; Davies, Four
centuries…, op. cit.
12. Mair, La
brujería..., op. cif, p. 216.
13. Fox, Science...,
op. cit., p. 25; sobre a Bruxaria na Inglaterra, Peter Haining, A circie of
witches - An anthology of victorian witchcraft stories, Londres, Robert Hale,
1971; idem, The anatomy o f witchcraft, Londres, Souvenir, 1972; tradução de
René Cárdenas Barrios, La anatomia de Ia brujería, México, Diana, 1976.
14. The body of
liberties é reproduzido por William Witmore (ed.), The Colonial Laws of
Massachusetts. Reprinted from the edition of 1660, with suplements to 1672.
Containing also the Body of Liberties of 1641, Boston, City Council, 1889.
15. Ibidem, Liberty,
94, Capital Lawa, p. 55.
16. Cf. Winfield S.
Nevins, Witchcraft in Salem Village in 1692, Salem-Massachusetts, Salem-Press,
1916, pp. 29s.
17. Thomas
Hutchinson, History of the Colony of Massachusetts Bay, Londres, Thomas and
John Fleet, 1764, p. 187; William F. Poole, "Witchcraft in Boston" in
Justin Windsor (ed.), Memorial history of Boston, Boston, Tickner, 1881, tomo
2, p. 130.
18. B. Bekker, De
betoverde wereld, Amsterdã, p. 576-587; trad.: Le monde enchaté, 6 vols. Paris,
1964.
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E as cruzadas? também é mentira? e a adoração a imagens, que não chamam adoração mas milhares seguem-nas até de joelhos, em penitência e adoração? Artigo fraco e parcial.
Acho que a postagem mexeu com o protestante Nascimento.
O EVANGÉLICO VIVE DA NEGAÇÃO DO CATOLICISMO – QUE VIDA TRISTE NÃO ACHAM ?
Pela Graça de Deus, Católico não se preocupa, como uma neurose, com quaisquer outra crenca, pois isto se torna doentio, mas unicamente em servir a Deus Gratuitamente.
Já imaginou, por exemplo, o PROTESTANTE ao acordar, a primeira coisa que lhe vem à cabeça ??? A preocupacão com a idolatria de quem?? Do Católico.
Vai tomar café da manhã, fazer oracão de gracas, NÃO pode ser igual à do Católico, pois acha que o Católico faz oracões repetidas, e procura fazer diferente,multiplicando palavras, ou seja: Trocando 6 por meia dúzia.
Vai atravessar a rua, não pisa no asfalto com o pé direito, porque acha que o Católico assim o faz.
No escritório não senta virado para a porta, por que acha que o Católico assim o faz.
No almoco, não pega a faca com a mão direita, por que acha que o Católico assim o faz.
Ao passar pela praça, em frente de uma Igreja Católica e vê uma cruz, JULGA que o Católico está condenado ao inferno e êle não.
Como deve ser difícil a vida de alguém que NÃO tem PERSANALIDADE própria, e para se JUSTIFICAR, tem que ficar, constantemente, se COMPARANDO com Católico, sendo que o Católico não está NEM está aí para o PROTESTANTE e suas neuroses patológicas.
Passam as procissões de ""Corpus Christi"", e os PROTESTANTES nas frestas das janelas comentando e se justificando e JULGANDO os Católicos. Êstes pediram autorizacão aos PROTESTANTES para fazer suas procissões??? E se questionam: Por que uma imagem que não fala e não pode fazer nada arrasta tanta gente ? Resposta: É o exemplo de seguimento a Cristo que arrasta.
Acredito que a vida dos PROTESTANTES, realmente, deve ser muito íntima com SATANÁS, por que viver SUBALTERNO ao que o Católico faz ou deixa de fazer, em constante julgamento, é muita falta de CARÁTER e do que fazer na vida não acham ?
AMADOS VIVAM SUAS VIDAS E DEIXEM O JULGAMENTO PARA DEUS.
Ana Carla - Florianópolis
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