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De Roma a Compostela: "a localização dos martírios, túmulos, e relíquias conservadas dos 12 apóstolos de Jesus"

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 10 de novembro de 2023 | 10:51



 



Logo que Jesus começou a pregar o Evangelho, ele convidou 12 homens para ajudá-lo e acompanhá-lo em seu ministério.  Foram homens que passaram a ter intimidade com Jesus e o conhecer, mais de perto, sua verdadeira missão. De acordo com o Missionário Redentorista, Pe. Walmir Garcia, os apóstolos foram os primeiros discípulos que Jesus reuniu para ajudar na missão de evangelizar. “Jesus não querendo estar sozinho Ele reuniu 12 homens que pudessem ajuda-lo nessa missão e, depois de sua morte e ressurreição pudessem prosseguir com a pregação do evangelho”, explica. A seleção dos Doze foi de grande responsabilidade. “Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também, o nome de apóstolo” (Lucas 6,12-13). A maioria dos apóstolos era da região de Cafarnaum, desprezada pela sociedade judaica elitizada, por ser Cafarnaum parte do estado judaico, mas rotulada, em realidade, como “Galileia dos gentios”. O próprio Jesus disse: “Tu, Carfanaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno!” (Mt 11,23). Não obstante, Jesus fez desses doze homens líderes vigorosos e porta-vozes capazes de transmitir com clareza a fé cristã! O sucesso que eles alcançaram dá testemunho do poder transformador do Senhorio de Jesus em suas vidas. Nenhum dos escritores dos Evangelhos deixou-nos traços físicos dos doze. Dão-nos, contudo, minúsculas pistas que nos ajudam a fazer “conjeturas razoáveis” sobre como pareciam e atuavam. Um fato importante que tem sido tradicionalmente menosprezado em incontáveis representações artísticas dos apóstolos é sua juventude. Se levarmos em conta que a maioria chegou a viver até ao terceiro e quarto quartéis do século, e que João adentrou o segundo século, então eles devem ter sido não mais do que jovens quando aceitaram o chamado de seguir a Cristo. Eles acompanharam Jesus durante toda sua jornada na Terra e foram chamados para pregar o Evangelho em todo mundo.  Após a morte e Ressurreição de Jesus, os Apóstolos se tornaram os líderes da igreja primitiva, ensinando o que tinham aprendido com Jesus e criando uma base sólida para o crescimento da igreja, com testemunhos prodigiosos acompanhando suas pregações. Hoje, toda a igreja é chamada apostólica, já que carrega consigo o ensino e a missão de levar o Pai, Filho e Espírito Santo ao mundo inteiro.











Efésios 2, 19-21: "Portanto, não sois mais estrangeiros, nem imigrantes; pelo contrário, sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra angular desse alicerce. Nele, o edifício inteiro, bem ajustado, cresce para ser um templo santo no Senhor..."



 

São estes os apóstolos escolhidos por jesus:




 

1.Simão Pedro: Conhecido por sua personalidade impulsiva, Pedro era um pescador que se tornou o líder dos apóstolos. Jesus o chamou de “a pedra” sobre a qual Ele construiria sua igreja (cf. Mateus 16,18).

 



2. André: Irmão de Pedro - André também, era pescador, e foi o primeiro a seguir Jesus. Foi André quem trouxe Pedro para Jesus (cf. João 1,40-45).



 

3. Tiago (maior) filho de Zebedeu e irmão de João evangelista -  Tiago foi chamado por Jesus para se tornar um dos apóstolos. Ele foi um dos três discípulos mais próximos de Jesus (Pedro, Tiago e João), e esteve presente em eventos especiais, como na transfiguração de Jesus.



 

4. João evangelista - Irmão de Tiago maior -  João era conhecido como “o discípulo amado” e também esteve entre os mais próximos de Jesus. Ele é autor de um dos evangelhos do Novo Testamento.

 



5. Filipe: Filipe foi chamado por Jesus enquanto estava na Galileia. Ele desempenhou um papel importante ao apresentar Jesus a outro apóstolo, Natanael (ou Bartolomeu - cf. João 1,45-51).



 

6. Bartolomeu (Também conhecido como Natanael) -  Bartolomeu foi chamado por Filipe para seguir Jesus (cf. João 1,45-51). Bartolomeu significa “filho daquele que suspende as águas” ou “filho daquele que se suspende”. O nome vem de bar, “filho”, tholos “altura” e moys “água”. Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos. Bartolomeu nasceu em Caná, na Galileia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra “bar” que dizer “filho” e “tholmai” significa “agricultor”. Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias. Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: “Aqui está um verdadeiro israelita, no qual não há fingimento”. Ele teve o privilégio de estar ao lado de Jesus durante quase toda a missão do Mestre na terra. Compartilhou seu cotidiano, presenciou seus milagres, ouviu seus ensinamentos, viu Cristo ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e, finalmente, assistiu sua ascensão ao céu. Depois de Pentecostes, Bartolomeu foi pregar a Boa-Nova. Encerradas essas narrativas dos evangelhos históricos, entram as narrativas dos apócrifos, isto é, das antigas tradições. A mais conhecida é da Armênia, que conta que Bartolomeu foi evangelizar as regiões da Índia, Armênia Menor e Mesopotâmia. Superou dificuldades incríveis, de idioma e cultura, e converteu muitas pessoas e várias cidades à fé do Cristo, pregando segundo o evangelho de são Mateus. Foi na Armênia, depois de converter o rei Polímio, a esposa e mais doze cidades, que ele teria sofrido o martírio, motivado pela inveja dos sacerdotes pagãos, os quais insuflaram Astiages, irmão do rei, e conseguiram uma ordem para matar o apóstolo. Bartolomeu foi esfolado vivo e, como não morreu, foi decapitado. Era o dia 24 de agosto de 51.



 

7. Mateus: Anteriormente conhecido como Levi - Mateus era um cobrador de impostos. Jesus o chamou para segui-lo, e ele se tornou um dos apóstolos. Mateus é autor de um dos 4 evangelhos.



 

8. Tomé: Conhecido como “Dídimo” ou “Gêmeo” -  Tomé é famoso por duvidar da ressurreição de Jesus até que ele o viu pessoalmente e se rende proclamando: Meu Senhor e meu Deus!



 

9. Tiago, filho de Alfeu: Às vezes chamado de “Tiago, o Menor” -  para distingui-lo de Tiago maior  filho de Zebedeu. Ele é mencionado como um dos Doze Apóstolos, mas pouco se sabe sobre sua vida.


 

10. Simão, o Zelote: Pouco se sabe sobre Simão, além do fato de que ele foi chamado de “o Zelote”, possivelmente indicando que ele pertencia ao grupo radical dos zelotes. Provavelmente "Zelote", por ser um ardoroso defensor dos costumes judaicos, tinha o desejo de retirar o Império Romano do poder em Israel a qualquer custo para reconquistar o poder e a autonomia política de Jerusalém. Esse zelo pelas coisas sagradas e pelo templo se confundia com um espírito de combate e vingança que guardava dentro de si. Mas a partir do encontro com Cristo, seu coração e seus pensamentos mudaram ao entender que o Salvador veio ao mundo não apenas para uma libertação política, mas a verdadeira liberdade dos filhos de Deus. As palavras e principalmente as atitudes de Jesus tocaram a alma de Simão que ao invés da violência passou a usar a força misericórdia e do anúncio do Evangelho de Cristo, se tornando testemunha da Ressurreição e de seus ensinamentos. Recebendo o Espírito Santo junto aos demais apóstolos (At 2), Simão iniciou suas missões pelo Egito, Mauritânia, Líbia, Numidia, Cirenia e Abjásia, sendo instrumento de Deus para a conversão de numerosos pagãos na costa nordeste do Mar Negro. Assim como os outros apóstolos, Simão também percorreu os caminhos do Evangelho sem mala, sem dinheiro, pregando o reino dos Céus; curou os enfermos, ressuscitou os mortos, limpou os leprosos, expulsou os espíritos maus; zeloso desde jovem das tradições hebraicas, e agora zeloso e humilde servo do Senhor. Judas Tadeu e Simão Zelota foram martirizados a golpes de bastões, machados e lanças a mando de sacerdotes da religião persa. Isso terá ocorrido no dia 28 de outubro do ano 70. Foi Santa Brígida da Suécia (1303-1373) que propagou a devoção a São Judas Tadeu como santo das causas perdidas, desesperadas e difíceis de serem resolvidas.

 



11. Judas Tadeu: Também chamado de “Lebeu” ou “Tadeu” -  A tradição católica considera também, que este apóstolo era filho de Alfeu, irmão de Tiago menor e primo do Senhor Jesus Cristo. Ele é mencionado brevemente no Novo Testamento. A Carta que São Judas escreveu faz parte dos livros canônicos e está na Bíblia. Seu conteúdo é uma severa advertência contra os falsos mestres e também, um fraterno convite endereçado a todos os corações de boa vontade para seguirem perseverantes os ensinamentos Divinos, mantendo a pureza da fé. Foi escrita com a finalidade de combater as heresias que proliferavam naquela época. Fazendo uma apreciação da Missiva do Apóstolo, Origines afirmou: “São Judas escreveu uma carta em poucas linhas, mas repleta de coisas vigorosas. É comparada aos escritos de um Profeta. O estilo é vivo, claro e cheio de imagens. Os pensamentos admiravelmente coordenados. A época em que a carta foi escrita, deve ter sido no ano 66 ou 67, e o local, em Alexandria ou Jerusalém”. Merece realce os versículos 22 e 23, nos quais o Apóstolo propõe aos fieis, uma série de iniciativas objetivando a elaboração de um programa de vida cristã, com o cultivo da fé, disponibilidade para oração, ajuda fraterna e mútua entre as pessoas, sobretudo, o exercício de uma imensa confiança na misericórdia de JESUS.

 



12. Judas Iscariotes: Infelizmente, Judas Iscariotes é lembrado por trair Jesus, entregando-o às autoridades. Após sua traição, ele provavelmente se arrependeu, não se perdoou, e se enforcou. Muito se especula sobre o nome JUDAS ISCARIOTES.  Diz-se que o nome deriva da pertença de Judas aos sicarii, ou manejadores de adagas, um bando de terroristas religiosos da época. Nessa especulação, Judas estava alinhado com os zelotes, um grupo fanático que incluía outro apóstolo, Simão. Mas, como observa o estudioso Meier, os Sicarii só surgiram em torno de 40 ou 50 EC, ou seja, depois da morte de Jesus de Nazaré. Além disso, se Judas fosse um sicarius, então seria provável que ele teria assassinado Jesus esfaqueando-o no meio de uma multidão, o método aprovado entre os Sicarii, em vez de entregá-lo às detestadas autoridades. Também, se diz que o nome Iscariotes vem da raiz do verbo semítico sqr, que significa mentir. Uma conexão linguística ainda mais tênue é com o verbo semítico skr, entregar. Outros veem no nome uma ligação com uma palavra semítica que descreve a ocupação dele, um tintureiro vermelho, ou uma referência à suposta cor avermelhada do seu cabelo. Finalmente, Iscariotes pode se referir a um local de nascimento, um vilarejo chamado Keriot, na Judeia. Portanto, ele seria, em hebraico, um homem de Keriot (ish qeriyyot). Nessa construção, Judas teria sido o único apóstolo não da Galileia, mas da Judeia. É uma possibilidade tentadora, pois tornaria Judas um óbvio forasteiro entre os apóstolos galileus. Infelizmente, não está cabalmente comprovado se já existiu uma cidade chamada Keriot. A melhor explicação pode ser a mais simples: Iscariotes era o nome que Judas havia recebido de seu pai, que é identificado três vezes no Evangelho de João como Simão Iscariotes. De onde o pai de Judas recebeu esse nome, no entanto, permanece um mistério. E se a narrativa de João tem autoridade sobre o assunto também é duvidosa. No fim, diz Meier, o apelido, assim como a pessoa, continua um enigma. Uma coisa parece provável: Judas nem sempre foi tão vilão como ele apareceu historicamente na arte e na literatura (os pintores do início e do fim da Renascença muitas vezes retrataram Judas com características grotescas, até animalescas. A pintura de Giotto “O beijo de Judas” [1304] mostra um Judas de aparência símia beijando seu mestre). Afinal, Judas Iscariotes foi escolhido para ser um dos Doze. Isso significa que Jesus, presumivelmente um juiz astuto de caráteres, deve ter visto algumas qualidades nele. Da mesma forma, o próprio Judas reconheceu Jesus como alguém digno de seguir e inicialmente aceitou os sacrifícios necessários para se tornar seu seguidor. Isso por si só justifica um retrato mais simpático de Judas. Em outras palavras, como alguém que supostamente era tão irremediavelmente mau pôde decidir deixar tudo para seguir Jesus de Nazaré? E, se alguma das tradições tem qualquer base factual, e se Judas era um homem apaixonado pela proposta de Jesus, pode-se especular que ele poderia ter sido um dos seguidores mais dedicados de Jesus de Nazaré.

 



*São Matias, o apóstolo que ficou no lugar de Judas Iscariotes - Matias, o apóstolo “póstumo”. É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia. A eleição dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrita: “Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: Com o preço de sua maldade se comprou um campo”. O salmo 109 ordena “Que outro receba seu cargo”. ‘Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus’”. (At 1, 21-26) - As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo alguns estudiosos, são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos Matias e Mateus em alguns escritos antigos. Segundo a tradição Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus. Há registros de que santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de são Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiqüíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro. São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio. 





De Compostela a Salerno, de Roma a Éfeso. Você sabe onde os 12 Apóstolos estão enterrados? 




Onde estão seus túmulos e relíquias? Um artigo de ‘National Catholic Register’ informou sobre os lugares onde, com maior certeza e baseando-se em pesquisas atualizadas por arqueólogos, estariam os túmulos dos 12 apóstolos. os lugares dos restos mortais e das relíquias dos apóstolos estão espalhados por todo o mundo - muitos na Itália. Na verdade, a dispersão dos apóstolos deu origem a muitas tradições e estudos para reconstruir a história de seus vestígios. A lista dos 12 Apóstolos é relatada quatro vezes, nos Evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, Lucas) e no livro de Atos dos Apóstolos. Na disposição dos quatro elencos existem variações. O nome de Pedro é posto em primeiro e o de Judas por último. O apóstolo Simão se distingue do homônimo Simão Pedro, no Evangelho de Mateus, com o nome de Cananeu. Esta denominação deriva da palavra aramaica "qanana", traduzida do grego "cananoios" e quer dizer zeloso, ou seja, zelote, e não significa que ele pertencia ao partido dos zelotes, fariseus que se opunham ao domínio dos romanos até com as armas. Os apóstolos pertenciam à classe social que pode ser comparada ao nosso pequeno comerciante ou funcionários público modesto (não eram pobres materialmente), suas condições de vida permitiam que se abstivessem de trabalhar, mesmo por vários dias seguidos. O início dos Atos dos Apóstolos fala de onze apóstolos, isto é: Pedro e João, Tiago Maior e André, Filipe e Tomé, Bartolomeo e Mateus, Tiago Menor e Simão o Zelote e Judas Tadeu.Quando chegaram, subiram ao aposento onde estavam hospedados. Achavam-se presentes Pedro, João, Tiago e André; Filipe, Tomé, Bartolomeu e Mateus; Tiago, filho de Alfeu, Simão, o zelote, e Judas, filho de Tiago. (Atos dos Apóstolos, 1-13). Comparado ao Evangelho de Lucas, não há Judas Iscariotes que morreu após ter traído Jesus; após a ascensão de Jesus, um décimo segundo apóstolo, Matias, foi integrado por sorteio por iniciativa de Pedro (cf. Atos 1, 21-26).










A lista abaixo identifica o lugar onde os santos estão sepultados, segundo a tradição, a qual tornou-se portanto, um destino para os fiéis

 

 


1. São Pedro - Basílica de São Pedro (Cidade do Vaticano, Roma) - Itália






O cemitério do discípulo que Jesus indicou como o mestre dos outros apóstolos e como a "pedra" sobre a qual a Igreja seria fundada, como é conhecido, é a Basílica de São Pedro no Vaticano em Roma, o templo principal do Cristianismo. A basílica foi construída sobre o que a tradição cristã identifica como o local do sepultamento de São Pedro (o apóstolo teria sofrido o martírio sob o imperador Nero, crucificado de cabeça para baixo por sua própria vontade), embora nem todos concordem com esta versão. O atual templo foi construído a partir de 1506 sob o pontificado de Júlio II e durou décadas (foi concluído em 1626, ano da consagração de Urbano VIII) e abriga obras extraordinárias de arte, começando com a Pietà de Michelangelo. O que é identificado como o túmulo do primeiro papa está localizado nas Grutas do Vaticano.




2. Santo André - Basílica de Santo André (Patras) - Grécia 







Os chamados "primeiros chamados" (Santo André e Pedro, seu irmão, foram de fato, juntos, os primeiros apóstolos chamados por Cristo), segundo a tradição, sofreu o martírio sob Nero, poucos anos antes de Pedro, e também por crucificação (na famosa cruz em forma de X, por esta razão também conhecida como a "cruz de Santo André"). O martírio aconteceu em Patras, no sudoeste da Grécia. 







A história das relíquias de Santo André é particularmente conturbada: o crânio foi trazido de Roma para a basílica de Patras (na foto acima) em 1964. No mesmo ano a mandíbula, até então mantida em Pienza, no Val d'Orcia (Itália), também foi enviada para Patras, enquanto algumas partes da cruz chegaram em 1980. Outras relíquias são encontradas espalhadas em diferentes partes do mundo, como na Catedral de Sarzana (Liguria, Itália), cidade cujo padroeiro é Santo André. Até a igreja de São Francisco em Città di Castello (Umbria, Itália) conservaria um fragmento de osso.

 

 

3. São Tiago Maior - Basílica de São Tiago de Compostela (Santiago de Compostela) - Espanha









Depois da Basílica de São Pedro, é talvez o templo mais famoso dedicado a um apóstolo: segundo a tradição, após o martírio sofrido pela decapitação e que ocorreu em Jerusalém sob o reinado de Herodes Agripa (assim dizem os Atos dos Apóstolos), o corpo de Tiago de Zebedeu (chamado de "Maior" para distingui-lo do outro Tiago, o apóstolo de Jesus) teria sido trazido pelos discípulos para a Galícia, e seus restos mortais milagrosamente descobertos no século IX após a visão de uma estrela (daí o topônimo Compostela, do campus stellae, "campo da estrela"). Foi assim construída uma primeira igreja no final do século, mas o templo atual data de um período posterior: a construção iniciou-se no século XI e o edifício, em estilo românico-gótico, foi consagrado em 1211. A fachada caracterizada por uma exuberante riqueza decorativa, denominada fachada do Obradoiro, remonta ao século XVIII e foi construída entre 1738 e 1750 por projeto do arquiteto Fernando de Casas. Dentro da basílica, durante séculos, é ponto de chegada do Caminho de Santiago (a peregrinação que é feita para reverenciar o santo), inúmeras obras de arte estão preservadas. A tumba contendo seus restos mortais teria sido descoberta no ano 830 pelo anacoreta Pelágio após uma visão luminosa. O bispo Teodomiro, avisado deste prodígio, chegou ao local e descobriu os restos mortais do apóstolo. Depois deste acontecimento milagroso, o local foi denominado campus stellae ("campo da estrela"), de onde deriva o nome atual de Santiago de Compostela, capital da Galiza.

 

 

 

4. São João evangelista - Basílica de São João (Éfeso) - Turquia







Segundo a tradição cristã, São João, apóstolo e evangelista, foi o único dos doze a morrer de causas naturais: seu desaparecimento remonta aos anos do imperador Trajano e teria ocorrido em Éfeso, na Ásia Menor. Na cidade, no século IV, foi construído um primeiro templo dedicado a ele, que já duzentos anos depois se encontrava em estado de abandono. Assim, no século VI, o imperador Justiniano mandou construir uma nova e imponente basílica dedicada ao santo: do edifício, porém, hoje só restam ruínas (o local foi de fato completamente abandonado depois que a cidade caiu nas mãos dos turcos), e o mais jovem entre os apóstolos de Jesus hoje não tem destino de peregrinação (no passado Éfeso, pelo menos até a conquista otomana, era destino de frequentes viagens dos fiéis). Não há vestígios do corpo do santo.



 

5. São Filipe – Martírio em Hierápolis (atual Pamukkale) - Turquia









São Filipe teria conduzido sua obra de pregação em Hierápolis, na Frígia, um lugar onde teria sofrido o martírio, também por crucificação (entretanto, a tradição diz que ele foi pregado em uma árvore e não em uma cruz). A antiga cidade, hoje um dos sítios arqueológicos mais visitados da Turquia, viu a presença de um mártir (ou uma basílica bizantina dedicada a um mártir) de São Filipe: as ruínas do edifício foram descobertas em 2011 por uma equipe de arqueólogos da Universidade de Lecce, que com base nas inscrições encontradas no local encontrou o que se acreditava ser o túmulo de São Filipe. As relíquias de São Filipe são veneradas na Basílica dos Doze Apóstolos em Roma, para onde foram levadas em tempos remotos. A Basílica foi construída para conservar seus restos e depois passou a ser dedicada aos Doze Apóstolos. O edifício está localizado na praça do mesmo nome, junto ao Palácio Colonna, muito perto da centralíssima Piazza Venezia.

 

 


6. São Bartolomeu - Basílica de San Bartolomeu (Benevento, Campania) - Itália






Diz a tradição que as relíquias de São Bartolomeu, que sofreu o martírio esfolado vivo em um lugar indeterminado no Oriente Médio, apareceram no século VI em Lipari (Sicilia) e de alguma forma chegaram a Benevento, onde foram atestadas cerca de trezentos anos depois. Em 983, o imperador Oto II da Saxônia pediu as relíquias do santo, mas os habitantes da cidade deram-lhe relíquias falsas, que mais tarde foram colocadas na basílica de San Bartolomeo all'Isola, em Roma. O que realmente aconteceu, porém, não está muito claro, tanto que ainda hoje as relíquias do santo são disputadas entre Benevento e Roma. A igreja de Benevento, construída entre 1726 e 1729 no local de igrejas anteriores destruídas várias vezes por eventos sísmicos, é a que tem origens mais antigas, visto que o primeiro edifício foi construído no século IX.




7. São Mateus - Catedral de Salerno (Salerno, Campania) - Itália








Até as origens do culto a São Mateus se perdem na tradição: o santo apóstolo e evangelista supostamente sofreu o martírio na Etiópia, morto por um assassino durante uma missa. As relíquias de alguma forma teriam chegado à Lucania (Basilicata) no século V: encontradas depois de alguns séculos por um monge chamado Atanásio, notícias delas se perdem novamente até 954, ano em que as relíquias foram encontradas, novamente na Lucania, e transportadas para Salerno, onde são mantidas até hoje. Para ser mais preciso, os restos mortais do santo encontram-se na cripta da Sé Catedral, construída a partir do século XI e depois amplamente remodelada nos séculos seguintes. Todos os anos, a Catedral de Salerno é palco de celebrações em homenagem ao santo, que também é o padroeiro da cidade da Campania. Nem todos sabem que até o evangelista tem um caminho próprio: é o Caminho de San Matteo que serpenteia ao longo da costa de Cilento e segue o itinerário que segundo a tradição as suas relíquias teriam feito depois da descoberta na Lucania e da transferência a Salerno.




8. São Tomé - Basílica de San Tomé Apostolo (Ortona, Abruzzo) - Itália









San Tomé, o apóstolo conhecido por não ter acreditado na ressurreição de Jesus e por querer uma prova tangível, segundo a tradição, repousa na Basílica de São Tomé Apostolo em Ortona, Abruzzo, um templo construído no século XII, mas totalmente reconstruído no Século 20, após os danos sofridos durante a segunda guerra mundial. O santo teria sido morto durante sua pregação na Índia, e após o seu martírio duas versões existem: uma diz que as relíquias teriam sido roubadas por alguns habitantes de Ortona, em 1258, da ilha grega de Chio, onde se encontravam na época; outra afirma que algumas relíquias são mantidas em Chennai, na Índia, onde existe uma basílica cristã dedicada a São Tomé. 

 

 



9. São Tiago Menor - Basílica dos Santos Apóstolos (Roma) - Itália









Tiago de Alfeu, conhecido como Tiago Menor para distingui-lo de São Tiago venerado em Santiago de Compostela, é outro dos casos de relíquias em disputa. De fato, a tradição católica quer que ele seja enterrado na Basílica dos Santos Apóstolos em Roma, enquanto que, de acordo com a tradição da Igreja Apostólica Armênia, o corpo do santo repousa na Catedral de San Giacomo em Jerusalém. Além disso, a tradição católica diz que na basílica romana, além dos restos mortais de Tiago o Menor, também existem algumas relíquias de São Filipe. A Basílica dei Santi Apostoli, uma das mais belas igrejas de Roma, destaca-se pelo longo pórtico do século XV que antecede a fachada neoclássica projetada por Giuseppe Valadier. Dentro do prédio é possível encontrar obras de grandes artistas como Antonio Canova, Antoniazzo Romano, Giovanni Battista Gaulli, Sebastiano Ricci.

 

 

10. e 11. São Simão Zelota (Cananeu) e São Judas Tadeu - Basílica de São Pedro (Cidade do Vaticano, Roma) - Itália



 





Segundo a tradição, os dois santos se encontraram, depois de algum tempo, na Pérsia (atual Irã), onde teriam realizado juntos sua obra de evangelização. Ambos foram martirizados por apedrejamento (e Judas Tadeu teria sido finalizado com um machado ou uma lança, que mais tarde se tornou seu atributo iconográfico) e suas relíquias seriam mantidas na Basílica de São Pedro em Roma. No entanto, também há quem diga que alguns fragmentos de seus corpos teriam sido levados por um frade franciscano de Larciano, chamado Jacopo, que em 1438 estava em Veneza, onde se atestam os restos mortais dos dois apóstolos na época: o frade os teria trazido para a cidade e segundo a tradição hoje se encontram na igreja de Sant'Agostino, em Abruzzo.




12. São Matias - Basílica de Santa Giustina (Padova) - Itália









Como se sabe, Matias foi o último dos apóstolos a ser chamado, a fim de "substituir" Judas Iscariotes, culpado de ter traído Jesus, mas é também o apóstolo sobre o qual a tradição é mais confusa: para além do episódio da ligação (que recebeu na sequência de uma assembleia dos outros onze), pouco se sabe sobre ele. Parece que ele foi martirizado por apedrejamento em Jerusalém, e que suas relíquias teriam sido transportadas para Roma por Santa Helena, a Imperatriz. Parte dessas relíquias foi então levada para a Abadia de Santa Giustina em Pádua, onde ainda são encontradas hoje (mas outras seriam mantidas na Abadia de San Mattia em Trier, Alemanha).

 

 

 

 

Fonte - https://www.ncregister.com/blog/where-are-the-12-apostles-now





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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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