Nós do Apostolado Berakash (membros, simpatizantes e seguidores), entendemos que o verdadeiro católico, fiel ao sagrado magistério de sempre da Igreja, acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral herdada e testada na história de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro. Cremos no valor desta sã tradição e dos bons costumes, e sobre este alicerce firme assentamos nossa opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum. Cremos também que apesar das falhas humanas de seus membros, a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes e para a constituição de uma ordem moral e social justa e correta, objetivando a salvação do homem todo e de todos os homens, para isto o meio por excelência é aquele ordenado por Cristo: Ide e evangelizai (Mateus 16,15). Sou adepto do Verdadeiro Conservadorismo, este conjunto de bons valores e sentimentos herdados, esta maneira de ver o mundo e compreender a ordem social segundo uma tradição constante e correta de interpretar os acontecimentos à luz da Palavra de Deus e da Sagrada tradição sob o magistério da Igreja. Ora, segundo o grande teórico do Conservadorismo Russell Kirk, no seu Dez Princípios Conservadores, o conservador acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral que herdamos de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro, o conservador crê no valor da tradição, dos costumes, e sobre este alicerce firme assenta sua opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum.O segundo motivo é que sou católico. E como católico, sou adepto e defensor dos princípios morais fundamentais da minha religião. Creio que a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes, para uma vida digna e para a constituição de uma ordem moral e social justa e certa. Creio piamente nos preceitos morais da Santa Madre Igreja.
Alguns “Conservadores fanáticos” e de pensamento engessado, caem em um erro semelhante aos protestantes!
Muitos dos Rad Trad são realmente sinceros, e confirmam a máxima de que "a sinceridade não é o critério da verdade", pois a maioria dos Rad Trad estão sinceramente equivocados em suas convicções.
Os protestantes falavam da “sola Scriptura” como norma remota da Revelação e do “livre exame” como norma próxima, destruindo a Tradição e o Magistério sob o mesmo princípio.Alguns atuais Conservadores parecem que têm como norma a “sola Traditio” e, como norma próxima, o livre exame, isto é, o que eles mesmos dizem ao selecionarem as partes do magistério mais cômodas e que justifiquem sua conduta, que pertence ou não à Tradição, aplicando o mesmo princípio protestante do “livre exame” à Bíblia e ao Magistério.Por isso, estão em conflito com o que desde sempre foi o próprio coração da Tradição, que é o Primado INTEGRAL dos Papas(do passado e do presente), desde o “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18), passando por Santo Inácio de Antioquia aos cristãos de Roma: “ estejam purificados de todo matiz estranho...e preside na caridade”, até o nosso atual papa, esta atual sucessão e tradição, quer queiram ou não, é legítima.E assim como, paradoxalmente, os protestantes com a “sola Scriptura” ficaram sem a Escritura integral os conservadores fanáticos , analogamente, com a “sola Traditio” ficaram sem a Tradição integral e verdadeira, mas apenas com partes dela.Ora, quem tem autoridade, dada por Cristo, para dizer que algo é ou não é de fé? Os atuais Conservadores que se arrogam tal direito ou os sucessores de Pedro?Os que estudaram este tema (Cf. F. Marín Solá. O.P., Evolución homogénea del dogma católico, Ed. BAC, Madrid),provam que é o Magistério da Igreja o que torna explícito o que estava implícito. Além disso, deve-se dizer que esta evolução acidental não pode ser parada, já que é obra do Espírito Santo.
Parece-nos que não é nenhuma proposta sábia considerar que tudo se arrumaria voltando o rito codificado por São Pio V, que a Bíblia só fosse lida em latim, que o último catecismo católico fosse o “Catecismo Romano”. Até um certo ponto acho positivo o VERDADEIRO E INTEGRAL CONSERVADORISMO, mas a partir do do momento em que vira puritanismo Cego e descamba para o extremismo excludente ,intransigência,ruptura e descontinuidade com criticas e visões parciais da realidade e da modernidade, fica completamente negativo e mutilado este mesmo conservadorismo manco. Ser conservador é estar vigilante com relação à manutenção dos bons princípios, da ética e da moral social fundamentada nos valores Cristãos. Mas ser extremista e Conservador fanático ao meu ver significa não respeitar o livre arbítrio e as liberdades individuais. Ser conservador ao extremo é não respeitar as diferenças, é ser preconceituoso com aqueles que pensam diferente, é ser ditador, é querer impor suas ideias e não a Tradição Integral da Igreja (de Nicéia até o Vaticano II), e ainda por cima à força. Não é mal ser um bom Conservador,ao contrário, reconhecemos que é bom resgatar valores que se perderam ao longo do tempo, mas veja bem “VALORES”. Digo isso, pois junto com esses valores vem muito preconceito! Preconceito esse que devemos deixar no passado, junto com tudo de ruim (e sem anacronismos) que alguns de nossos líderes como filhos de seus tempos o fizeram! O problema do conservadorismo radical é que este trava a igreja em normas e pensamentos que não condizem mais com a nossa realidade. E se seguimos uma única igreja, não podemos ter dois discursos. O que acontece atualmente é que alguns Conservadores radicais falam uma língua e a nossa igreja outra.E entre esses dois discursos, é mais prudente ficar com o discurso “oficial”da Igreja em seu santo e sagrado magistério INTEGRAL de sempre, aliado a tradição e a palavra, do que com discursos isolados, mancos e parciais destes pseudos guardiões da sua própria Tradição,manca e não integral.Não podemos confundir opiniões pessoais dos Papas e autoridades da Igreja (que estão sujeitas a erros e revisões) com o MAGISTÉRIO OFICIAL DA IGREJA, ao qual o próprio Papa e todas as autoridades da Igreja Católica são submissos. Portanto, entre opiniões pessoais e o magistério, não hesitemos em optar pelo magistério infalível e integral da Igreja, que é seguro e salvífico.” Um problema que provoca um impacto negativo entre os fiéis católicos são os grupos tradicionais radicais (fanáticos).
Tais grupos negam a autoridade do Papa Francisco, a
validade da Missa de Paulo VI, a validade de canonizações, etc. Além dessas más
condutas, a esses grupos só interessam atrair prosélitos para a sua “tribo”.
Por conta deste RIGORISMO a pessoa acaba desenvolvendo doentios escrúpulos de
consciência, um defeito de consciência que muitos já devem conhecer. A partir
daí, é ladeira abaixo, a pessoa vai se cansando, vai desenvolvendo uma fadiga
espiritual, pois foi colocado um fardo muito grande sobre seus ombros que nem
os RAD TRAD suportam carregar. No final da história, a pessoa acaba se cansando
e deixando a vivência da fé católica como um episódio passageiro na sua
biografia. Por isso, procure ficar longe de tais grupos, ainda mais se você for
do tipo escrupuloso, pois eles NÃO SÃO a verdadeira face da fé católica. Fuja
dessa “fábrica de doentes escrupulosos” mas, não se esqueça de rezar por eles, pela Igreja e por todo clero, incluindo nosso querido papa!
Dom Marcel Lefebvre foi um arcebispo francês. Por ocasião do Concílio Vaticano II, ele se opôs às reformas conciliares, sobretudo, relacionadas à liturgia da “missa nova” de São Paulo VI. Ele liderou o movimento tradicionalista católico, que se recusava a rezar a missa conforme o novo missal. E fundou a Fraternidade Sacerdotal São Pio X – a FSSPX. Nessa fraternidade, os padres seguiram rezando a missa tridentina, rezada nas igrejas latinas desde o século XVI (Concílio de Trento). Lefebvre alegava que a “missa nova” era protestantizada. Entretanto, não há nada mais tipicamente protestante do que se insubordinar contra o romano pontífice e dizer que Roma deixou de ser católica se tornou a sede do Anticristo. TUDO ISSO LEFEBVRE FEZ, contra dois papas santos Paulo VI e João Paulo II, acusando-os de serem hereges modernistas.Por meio da mediação do cardeal Ratzinger (Bento XVI), São João Paulo II buscou um acordo com Lefebvre e prometeu a ele a autorização para a sagração de um bispo adepto de seu movimento. Esse bispo poderia celebrar a missa conforme o rito tridentino. Mas Lefebvre pecou por desesperança. Supôs que João Paulo II e Ratzinger não cumpririam com a palavra, e não quis esperar pela autorização: sagrou ilegalmente foi logo quatro bispos, no fim de junho de 1988. Traindo sua própria pregação, Lefebvre voltou as costas para a hierarquia da Igreja. Es suas Cartas pastorais e escritos, ele mesmo ensina, e se contradiz sobre a virtude da humildade:
"Procuremos não nos deixar levar por essas tendências
modernas que contestam até mesmo a autoridade mais legítima, que sentem horror
de toda a hierarquia e que instintivamente se levantam contra a fé, composta
toda ela de autoridade. Tudo isso vem do espírito maligno e não do Espírito
Santo".
A
resposta da Igreja veio logo em seguida, com a excomunhão, declarada no motu
proprio “Ecclesia Dei”
Os seguidores e fãs de Lefebvre alegam que essa excomunhão foi injusta e nula, já que o arcebispo teria sagrado os bispos alegando ESTADO DE NECESSIDADE, conforme está previsto no Código de Direito Canônico da época. Mas, de forma alguma, isso se aplicava a este caso da nomeação destes 4 bispos. Por hora, deixamos vocês com um texto de Daniel Fernandes, autor do livro "Farol de Sanidade: Pequeno manual da inteligência católica"
REBELDIA E INSOLÊNCIA
O Vaticano rejeitou o argumento de Lefèbvre de que "agia por necessidade", de acordo com a seção 1.323 da lei canônica. A declaração do Vaticano assinala que o chamado caso de necessidade" foi inventado intencionalmente por monsenhor Lefèbvre "a fim de manter uma atitude de divisão dentro da Igreja Católica", apesar da comunhão eclesiástica e das concessões oferecidas pelo Santo Padre João Paulo II. Lefèbvre disse em carta aberta dirigida aos futuros bispos que era forçado a agir "porque o trono de Pedro e os postos de autoridade em Roma estão ocupados por anti-Cristos." [...] Não somos nós, mas Roma que caminha para um cisma. Eles é que caminham para a heresia". (Correio Brasiliense, 1º de julho de 1988).O papa João Paulo II chegou a fazer um apelo dramático para evitar excomunhão de Lefèbvre. Numa carta escrita em francês, datada de 9 de junho de 1988, o papa convidou monsenhor Lefèbvre, em tom paternal e severo, ao mesmo tempo, a renunciar ao projeto das quatro ordenações que, se realizado, poderia configurar um ato cismático com as consequências teológicas e canônicas inevitáveis e bem conhecidas pelo bispo rebelde, que já havia sido punido com uma suspensão a divinis (proibição de ministrar os sacramentos) desde 1976.
O Santo papa São João Paulo II escreveu-lhe:
"Eu o convido ardentemente a retornar, com humildade, à plena obediência ao Vigário de Cristo.
Não só o convido a isto, mas eu lhe peço, pelas chagas de Cristo nosso
Redentor, em nome de Cristo que, na véspera de sua Paixão, orou por seus
discípulos, a fim de que todos sejam um. A este pedido e a este convite, eu junto minhas orações
cotidianas à Maria, Mãe de Cristo. Caro irmão, não permita que o ano dedicado à
Maria de um modo todo particular abra uma nova ferida em seu coração de
mãe". (Jornal do Brasil, 17/06/1988)
No entanto, em vez obedecer ao apelo dramático do Vigário de Cristo, Lefèbvre enviou-lhe uma carta-ultimato, escrita num tom absolutamente insolente:
"Nós continuaremos a rezar para que a Roma moderna, infestada
de modernismo, volte a ser a Roma católica" (Jornal do Brasil,
17/06/1988).
Foi humilde?...
*Texto extraído do Facebook, sem revisão do autor
no link ABAIXO, video com Esclarecimentos SOBRE a origem e difusão dOS RAD TRAD, FEITO POR "GUILHERME DO CANAL SANTA CARONA"
https://www.youtube.com/watch?v=IeFweqx4RwM
Por: Francisco José
Barros Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme
diploma Nº 31.636 do Processo Nº 003/17
BIBLIOGRAFIA
-https://ocatequista.com.br/catequese-sem-sono/catequese/item/18340-lefebvre-rebelde-insolente-tal-qual-lutero?fbclid=IwAR14M96bfry9vtL9gLX2-Xp73Xxl3v6cJlgpPTIxJ34gh_bptwZyCvqQYz4
-http://berakash.blogspot.com/2013/02/conheca-os-principios-basicos-do.html
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Dom Marcel Lefebvre foi um arcebispo francês. Por ocasião do Concílio Vaticano II, ele se opôs às reformas conciliares, sobretudo, relacionadas à liturgia da “missa nova” de São Paulo VI. Ele liderou o movimento tradicionalista católico, que se recusava a rezar a missa conforme o novo missal. E fundou a Fraternidade Sacerdotal São Pio X – a FSSPX. Nessa fraternidade, os padres seguiram rezando a missa tridentina, rezada nas igrejas latinas desde o século XVI (Concílio de Trento). Lefebvre alegava que a “missa nova” era protestantizada. Entretanto, não há nada mais tipicamente protestante do que se insubordinar contra o romano pontífice e dizer que Roma deixou de ser católica se tornou a sede do Anticristo. TUDO ISSO LEFEBVRE FEZ, contra dois papas santos Paulo VI e João Paulo II, acusando-os de serem hereges modernistas.Por meio da mediação do cardeal Ratzinger (Bento XVI), São João Paulo II buscou um acordo com Lefebvre e prometeu a ele a autorização para a sagração de um bispo adepto de seu movimento. Esse bispo poderia celebrar a missa conforme o rito tridentino. Mas Lefebvre pecou por desesperança. Supôs que João Paulo II e Ratzinger não cumpririam com a palavra, e não quis esperar pela autorização: sagrou ilegalmente foi logo quatro bispos, no fim de junho de 1988. Traindo sua própria pregação, Lefebvre voltou as costas para a hierarquia da Igreja. Es suas Cartas pastorais e escritos, ele mesmo ensina, sobre a virtude da humildade: "Procuremos não nos deixar levar por essas tendências modernas que contestam até mesmo a autoridade mais legítima, que sentem horror de toda a hierarquia e que instintivamente se levantam contra a fé, composta toda ela de autoridade. Tudo isso vem do espírito maligno e não do Espírito Santo".
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