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Pe. Rafael Bermúdez, exilado nos E.U.A - explica "por que o papa Francisco não pode endurecer com a ditadura na Nicarágua?"

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 21 de setembro de 2022 | 11:12

 


 

O Papa Francisco fez um apelo durante o Angelus a respeito da situação na Nicarágua. Algumas horas antes, um bispo do país fora preso pela polícia juntamente com alguns companheiros e seminaristas. O jornal americano The Pilar relata que alguns na Nicarágua consideraram o apelo do Papa relativamente fraco. “É necessário pedir liberdade! Não devemos negociar com a pessoa [Ortega]”, comentou o bispo auxiliar de Manágua. Duas teses podem explicar a atitude do Papa Francisco e a sua prudência Cristã e diplomática: 




-A primeira, apoiado pelos detratores de Francisco, é que o papa argentino estaria ideologicamente próximo das ideias socialistas do regime de Ortega, especialmente em termos de economia.O que é muito improvável, pois o papa já disse em várias ocasiões ser contra o comunismo e ideologias revolucionárias populares. 







-A outra tese é que o Papa correria o risco de agravar a situação se a sua denúncia da privação de liberdade do regime se tornasse mais insistente. Assim, o Papa estaria receoso por não agitar a crise no país ou provocar uma maior repressão contra os cristãos ali residentes. 






Numa América mais secularizada do que durante o pontificado de João Paulo II, a diplomacia vaticana também teria se tornado mais humilde na sua abordagem das crises, a fim de obter resultados realizáveis, por mais pequenos que sejam. 







Essa situação do papa Francisco não é ímpar na história, o mesmo se deu com Pio XII e Hitler durante a segunda guerra mundial. Pio XII chegou a ser rotulado injustamente pela imprensa e inimigos da Igreja, como “o papa de Hitler”. Quem já assistiu ao filme PIO XII (recomendamos:https://www.youtube.com/watch?v=w8sfj1eNBfM), entenderá todo aquele contexto, muito semelhante ao da Nicarágua. A certa altura do filme a freira que o acompanhava, Irmã Pascalina (também transformado em filme: https://www.youtube.com/watch?v=nbfcqNJEI_k), o questiona: “Santidade o seu silêncio será julgado e condenado pela história” – Pio XII a cada pronunciamento público contra o Nazismo recebia retaliações de Hitler com maior repressão e vidas humanas ceifadas. Pio XII diz a irmã Pascalina: “Não estou preocupado com minha imagem e nem o julgamento da história, mas com o julgamento de Deus e em salvas almas e o maior número de vidas humanas”.

 

 

Padre exilado diz por que o papa Francisco não foi mais incisivo com a ditadura na Nicarágua?





 

 


MANÁGUA, 01 Set. 22 / 02:24 pm (ACI).- O padre Rafael Bermúdez, nicaraguense exilado nos EUA, disse que se o papa Francisco tivesse falado mais duramente sobre a perseguição à Igreja na Nicarágua as turbas de apoiadores do governo teriam se “lançado sobre os templos naquele mesmo domingo”.Rafael Bermúdez está exilado nos EUA desde 2018, ano em que o regime de Daniel Ortega, ex-líder guerrilheiro de esquerda que soma 29 anos no poder, aumentou a perseguição à Igreja Católica em retaliação às declarações de padres e bispos sobre a crise do país. Em entrevista ao meio colombiano Notícias Caracol, o padre respondeu a uma pergunta sobre as palavras que o papa Francisco disse no domingo (21) sobre a situação na Nicarágua, onde vários padres estão presos num presídio famoso como centro de tortura e o bispo de Matagalpa, dom Rolando Álvarez, está em prisão domiciliar.No domingo (21) o papa disse que acompanha de perto "com preocupação e tristeza a situação que se criou na Nicarágua, que envolve pessoas e instituições". Ele disse ter esperança de que "por meio de um diálogo aberto e sincero, se possam encontrar as bases para uma convivência respeitosa e pacífica","É complexo", disse Bermúdez. “Quando digo complexo, é porque o sentimento da opinião popular é que o papa não só atrasou, mas também não disse o que as pessoas esperavam, mas é muito complexo, porque nos lembra que de certa forma não há relação concreta” da Santa Sé “com a ditadura”.O padre observou que, em março de 2022, Ortega expulsou o núncio apostólico, dom Waldemar Stanislaw Sommertag. "A partir daí, não há nenhuma pessoa oficialmente da Santa Sé" no país, disse ele.







“O papa lembrou que o meio, o mecanismo que a Igreja sempre usa é o diálogo; mas aqui vem a parte dolorosa: o diálogo é impossível. Por qual razão? O papa o explicou: não há condições, e qual é a condição principal, que haja convivência humana”, disse Bermúdez. "Não temos convivência" porque "a ditadura não permite".“Se eles são intolerantes, dominam, matam, perseguem, aprisionam, então não há condições” para um diálogo, disse. “Se o papa falasse, se falasse pelo menos como eu falo, o que teria acontecido naquele mesmo dia? (...) O que teria acontecido? Bem, todas as turbas deles, todos os paramilitares, provavelmente teriam se lançado aos templos naquele mesmo domingo, atacando a população e as próprias estruturas físicas, atacando os padres”, disse."Não consigo imaginar todas as coisas que fazem, porque basta um sinal e agem com toda a raiva e agressividade possível", acrescentou. Na entrevista a Notícias Caracol, o padre Bermúdez também falou sobre a ausência da Colômbia, por ordem do presidente Gustavo Petro, na reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA) que condenou a perseguição à Igreja na Nicarágua."Não me surpreende, porque eles [Ortega e Petro] são da mesma linha", disse - o padre Petro foi membro da extinta guerrilha M-19, é presidente da Colômbia desde 7 de agosto. Bermúdez disse ainda que "infelizmente" os povos "não se olham no espelho alheio" e que "há muitos países que estão tomando a linha da esquerda, dos populistas, daqueles que sabem usar a via democrática para alcançar o poder”. "Agora temos vocês com o senhor Petro", disse ele.Sobre a Nicarágua, o padre disse que o governo nicaraguense persegue a Igreja Católica porque “quer que ela se submeta e isso não é possível, porque estamos aqui para servir e obedecer a Deus”. Na Nicarágua “é um problema grave cumprir o Evangelho, que nos convida a fazer obras de caridade, de misericórdia”, mas os membros da ditadura sandinista “querem que só eles apareçam como os que fazem as coisas”."O problema é que eles não fazem e têm capacidade para fazê-lo, porque tudo o que fazem é populismo", disse.



Fonte:https://www.acidigital.com/noticias/padre-exilado-diz-por-que-o-papa-francisco-nao-foi-mais-incisivo-sobre-a-nicaragua-91261

 

 

Bispo preso pelo governo fala do que são João Paulo II sofreu na Nicarágua



 





MANÁGUA, 01 Set. 22 / 11:36 am (ACI).- Em 2005 o padre Rolando Álvarez deu seu testemunho sobre o que o papa são João Paulo II viveu em 1983 na Nicarágua, país centro-americano que hoje vive a ditadura de Daniel Ortega.Hoje, Rolando Álvarez é bispo de Matagalpa e está em prisão domiciliar por ordem do governo de Daniel Ortega, um ex-guerrilheiro de esquerda que soma 29 anos no poder ditatorial na Nicarágua. 








Em 4 de março de 1983, João Paulo II enfrentar várias complicações em sua viagem à Nicarágua sandinista à beira da guerra civil. Daniel Ortega era o coordenador da junta governamental que tomara o poder em 1979.O momento de maior tensão ocorreu na missa no Parque 19 de Julho, em Manágua. Militantes sandinistas gritavam com microfones ligados ao sistema de som usado para a missa, frases como: “Entre o cristianismo e a revolução não há contradição”, “Poder popular”, “O povo unido jamais será derrotado”, “A Igreja popular”, “Queremos a paz”.O papa pediu silêncio mais de uma vez e finalmente disse: “Silêncio. A primeira que quer a paz é a Igreja”.







Segundo o jornal espanhol El País, são João Paulo II também disse de improviso: “Cuidado com os falsos profetas. Eles se apresentam em pele de cordeiro, mas por dentro são lobos ferozes". Em 7 de fevereiro de 1996, em sua segunda viagem à Nicarágua, são João Paulo II falou da primeira vez que esteve no país: “Lembro-me da celebração há treze anos. Aconteceu na escuridão, em uma grande noite escura”, disse João Paulo II em uma missa.Rolando Álvarez contou em 2005 como viveu aquele dia. Ele tinha 17 anos e participou da procissão das oferendas da missa campal.No programa da TV da Nicarágua Vidas e Confissões, Álvarez disse à jornalista María Lilly Delgado na Nicarágua, que turbas de sandinistas impediram os jovens das paróquias de irem à missa de 4 de março. “Fizemos nossa primeira parada no colégio Cristo Rey porque o ambiente já estava um pouco tenso. Começamos a ouvir gritos, frases daquele momento e isso nos fez parar. Eram as turbas, embora não nos tenham dito ‘somos os sandinistas’, mas eram eles”.O padre disse que só conseguiram chegar à praça por volta das 10h30, quando a maior parte do local estava ocupada por sandinistas com suas bandeiras vermelhas e pretas.Naquelas pessoas, disse padre Álvarez, “não se via nenhuma devoção. Esse é o fato histórico, o dado objetivo”. O padre lembrou também que na missa “havia pessoas que pegavam os microfones, mas não as que estavam à vista. Dava para perceber que havia microfones e dispositivos que estavam ligados ao áudio e que estavam escondidos. Há pessoas que estavam gritando frases de ordem com o mesmo áudio” do papa.




“Pelos seus frutos os conhecereis”




“O cristão tem que perdoar, não se pode viver com falta de perdão, mas o perdão não apaga a memória histórica, é desidentificar-se porque, por exemplo, você e eu também somos o que fomos, para bem ou para mal”.“Pelos seus frutos os conhecereis”, acrescentou citando o Evangelho.Álvarez também lembrou alguns aspectos da visita do papa João Paulo II em 1996."O povo saiu às ruas para chorar, para pedir perdão ao papa em nome da Nicarágua, embora não tenha sido o povo fiel o que cometeu isso", disse o padre, referindo-se aos ataques sandinistas.“Quando digo povo fiel, estou falando de muitas pessoas que participaram em 1983, cometendo esse tipo de desrespeito à eucaristia em primeiro lugar, porque o que mais chateou o papa foi o desrespeito a Jesus sacramentado”, disse. Álvarez disse finalmente que são João Paulo II “nos transmitiu de forma corajosa, profética, evangélica e palpável a presença de Deus e isso causa uma emoção e uma comoção no coração, que marcam para a vida toda”.

 



Fonte:https://www.acidigital.com/noticias/bispo-preso-pelo-governo-fala-do-que-sao-joao-paulo-ii-sofreu-na-nicaragua-44386





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