Paulo
Diniz era cantor e compositor. Autor dos sucessos ‘Pingos de amor’ e ‘Um chope
pra distrair’, Paulo Diniz tinha 82 anos ao falecer. Sua música ia do iê-iê-iê, rock, MPB,
tropicália, Soul, samba-rock à canção romântica. Paulo
Diniz é o nome artístico de Paulo Lira de Oliveira (nascido em Pesqueira-PE,24
de janeiro de 1940, e falecido em Recife, 22 de junho de 2022) foi um cantor e
compositor brasileiro, e tocava violão.
Paulo Diniz tinha muito talento! Compunha e cantava extremamente bem – diferente de muitos cantores que fazem sucesso atualmente –, no palco se
transformava numa espécie de ator e conseguia brincar com o público. Muito pode
se dizer sobre Paulo Diniz! No entanto, o fato é que ele era uma espécie
de representante do cidadão comum. Paulo Diniz como a maioria do povão
brasileiro gostava da curtição acompanhada claro, de “um chope pra distrair!”
Afinal ninguém é de ferro! Paulo Diniz não era muito ligado em política e nem
em ideologias. Pelo que se sabe, não era nem de esquerda e muito menos de direita.
Ele era apenas um cara com talento tentando ganhar a vida se divertindo. É
possível vislumbrar Paulo Diniz sendo algum personagem da comédia
americana "Curtindo a Vida Adoidado" (Ferris Bueller's Day Off) que fez muito sucesso na
década de 1980 e conta a história de um grupo de adolescentes que falta aula na
escola para se divertir no centro da cidade. Por isso, Paulo Diniz foi o típico representante daqueles jovens que as
mães reclamam, que pedem a Deus para os filhos estudarem, mas que, no fundo,
sabem que são apenas jovens tentando ser felizes. Talvez por não ser tão “engajado” - apesar do enorme e inquestionável talento, foi praticamente
condenado ao abandono. Raramente foi chamado para grandes shows. Por fim, de forma quase anônima sem grandes notas na
mídia mainstream morreu em Junho de 2022. Deve-se ver que o mundo
artístico, principalmente em seus bastidores, não é um mundo bonito e carregado
de ética. Muitos artistas brigam por espaço, e um cantor como Paulo Diniz poderia representar ameaça e concorrência! No
entanto, tem um fator que precisa ser lembrado, ou seja, "Paulo
Diniz era e ainda é o representante do cidadão comum", o cidadão que desconhece
e não deseja conhecer o complexo mundo das ideologias políticas. Sendo que, Paulo Diniz viveu essa experiência na década de 1970, uma década marcada por
fortes disputas ideológicas. Naquele momento histórico – e em certo sentido, até hoje – um
artista tinha que ser de esquerda, tinha que criticar a chamada "burguesia",
tinha que condenar o regime militar, fazer aquele discurso de ser contra o
“sistema”, condenar a Igreja, o casamento, a família tradicional, e coisas semelhantes. O problema
que é Paulo Diniz não se enquadrava muito nesse perfil de artista militante, de
artista de esquerda (não era Cool)! Até tentou agradar essa galera, mas viu que era uma roupa que não lhe
cabia muito bem. Paulo Diniz era apenas artista! Um artista que representa o povo
comum. Exatamente isso que a esquerda não tolera, um artista independente,
que não é nem de esquerda e nem de direita! A
esquerda quer um artista que seja, na pior das hipóteses, de direita, pois
assim fica mais fácil de criticar, de rotular, de desprestigiar. No
entanto, para os padrões da esquerda, Paulo Diniz foi muito longe. Ele era o
artista que não tinha interesse fanático
por política partidária. E isso não pode ser tolerado pela esquerda! Por
causa disso, Paulo Diniz passou grande parte de sua vida, até morrer em junho de 2022, no
ostracismo. As Patrulhas esquerdistas decidiram que não se deve ouvir a música
de Paulo Diniz, que não se deve promover qualquer show dele pelo simples motivo
que "ele é alguém que gosta de um chope pra distrair, churrasco e música, não quer pegar em armas e não lê os clássicos da revolução socialista". Em linhas gerias, além de ser
uma espécie de “patrono” do jovem brasileiro que deseja curtir a vida, Paulo
Diniz é o “patrono” dos artistas que apenas querem fazer arte e, por isso,
são perseguidos pelas patrulhas ideológicas da esquerda (de ontem e de
hoje!).
Biografia
Filho
de Vanderlon Diniz, nascido no bairro Farroupilha, dos
12 aos 16 anos trabalhou nas fábricas de doces Peixe, da sua cidade natal,
Pesqueira, no interior pernambucano, e engraxava sapatos no Centro desta
Cidade, para ajudar a sua mãe, pois eram pobres. Aos 14 anos de vida,
despertou pela carreira de locutor, ao começar a falar nos microfones dos
Serviços de Alto-falantes de Pesqueira - S.A.P. Daí, conseguiu uma oportunidade
na Rádio Difusora de Pesqueira, da Empresa Jornal do Comercio. Mais tarde,
mudou-se para o Recife, onde tentou ganhar a vida engraxando sapatos, como
crooner e baterista em casas noturnas, locutor de casas comerciais e, em
seguida, locutor e ator da Rádio Jornal do Comercio. Do Recife, seguiu para
Caruaru, e, depois, para Fortaleza, onde atuou como locutor e ator de rádio e
televisão. Em 1964 foi para o Rio de Janeiro, onde
consultou a Rádio Tupi, foi locutor da Rádio Mayrink Veiga e Rádio Globo, e
passou a compor com mais frequência. Sua primeira gravação saiu em 1966, com a
canção O Chorão. Em 1966, no auge da Jovem Guarda, lançou seu primeiro
disco, e o iê-iê-iê "O Chorão" se tornou sucesso nacional.
Em
1970, compôs, em parceria com o amigo Odibar, o hino de protesto "Quero Voltar Pra Bahia", cujos versos carregados
de saudade prestavam homenagem a Caetano Veloso, que se encontrava exilado em
Londres. A canção alcançou os primeiros lugares das paradas em todo o
país e se tornou uma espécie de hino, canção-símbolo de uma época conturbada da
história política e social do Brasil. Quatro anos depois lançou dois LPs, e em
seguida dedicou-se à tarefa de musicalizar poemas de língua portuguesa de
autores como:
-Carlos
Drummond de Andrade (E Agora, José?).
-
Gregório de Matos (Definição do Amor).
-Augusto
dos Anjos (Versos Íntimos).
-Jorge
de Lima (Essa Nega Fulô)
-Manuel
Bandeira (Vou-me Embora pra Pasárgada).
Suas canções foram gravadas
por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone, e outros cantores! Entre seus sucessos
destacam-se:
-Pingos
de Amor - Gravado por vários intérpretes!
-Canoeiro.
-Um
Chopp pra Distrair.
-Ponha
um arco-íris na sua moringa.
-Quero
Voltar Pra Bahia - Canção de sucesso que o consagrou!
Entre
1987 - 1996, em decorrência de graves problemas de saúde que quase o deixaram
paralítico, não gravou nenhum disco. Parcialmente recuperado, em 1997 retomou a
carreira, quando novamente já tinha residência fixa no Recife.Nos últimos anos,
residindo no Recife,fazia apresentações por várias cidades e capitais do
Nordeste brasileiro, com a mesma voz vibrante de antes, porém numa cadeira de
rodas, já que a doença que quase o paralisou nos anos 80. Retornou a partir de
2005, e dessa vez paralisou seus membros inferiores.
Discografia
• Brasil,
Brasa, Braseiro – 1967.
• Quero
Voltar Pra Bahia – 1970.
• Paulo
Diniz - 1971
• E
agora, José? - 1972
• Lugar
Comum - 1973
• Paulo
Diniz - 1974
• Paulo
Diniz (compacto simples) - 1975
• Estradas
- 1976
• É
Marca Ferrada - 1978
• Canção
do Exílio - 1984
• Pegou
de Jeito - 1985
• 20
super sucessos-novas regravações - 1997
• Reviravolta
2004
VEJA NO LINK ABAIXO AS MELHORES
DE PAULO DINIZ
https://www.youtube.com/watch?v=bWzDxtrucls
Vou-me embora
(Canção de Paulo Diniz)
Vou me
embora, vou me embora, vou buscar a sorte
Caminhos
que me levam, não tem sul nem norte
Mas meu
andar é firme, e meu anseio é forte
Ou eu
encanto a vida, ou desencanto a morte
Vou me
embora, vou me embora!
Nada
aqui me resta
Se não
a dor contida, num adeus sem festa
Eu vou
na ida, indo, que o temor desperta
Cuidar
da minha vida, que a morte é certa
Quem
disse que trazia, até hoje não trouxe
O bem
de se fazer da vida amarga doce
Eu não
espero o dia, pouco me importa
Se o
velho é sábio ou se a menina é louca
Se a
tristeza é muita, se alegria é pouca
Se José
é fraco ou se João é forte
Eu
quero a todo custo encontrar a sorte!
Vou me
embora, vou me embora e levo na partida
Resolução
no peito, firme e definida
Quem
vem na minha ida ouve a minha voz
E cada
um por si e Deus por todos nós
Vou me
embora, vou me embora, vou buscar a sorte
Caminhos
que me levam, não tem sul nem norte
Mas meu
andar é firme, meu anseio é forte!
“DESCANSO ETERNO DAI-LHE SENHOR...”
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também aconteceu com Jesus e com os apóstolos e com a maioria daqueles(as) que
assim se expõem. Jesus não disse que só devemos pregar o que agrada
aos outros, mas o que precisamos para nossa salvação! Paulo disse o mesmo ao
jovem bispo Timóteo (2Tm 4,1-4). Padre, seminarista, leigo católico e
catequista não devem ter medo de serem contestados! Seja fiel ao Magistério
Integral da igreja! Quem disse que seria fácil anunciar Jesus e seus
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