Por: Dárcio Bracarense
Meu irmão me indicou um livro
(Purificar e Destruir), onde o historiador e cientista político Jacques Sémelin
encontra elementos em comum em genocídios em tempos distintos e sociedades
igualmente diferentes (Alemanha nazista, Iugoslávia e Ruanda). Na
medida que leio, mais cresce meu temor pelo nosso futuro:
“O critério de identidade vence tudo,
define tudo: esmaga o indivíduo. Este não se chama mais Martin, Bogdan, Séraphin, Maria ou João, ele(a) é antes de
tudo um judeu, um sérvio, um tutsi, burguês...” (Eu completo: um “bolsonarista”).
“Não há dúvida, porém, de que a
desumanização funciona bem aqui por meio dessa animalização do Outro que o
coloca fora do campo das relações humanas. Começamos a
matá-lo com palavras que desqualificam sua humanidade”. (Tratando por “gado”,
por exemplo).
“O despertar de memórias dolorosas,
de traumas que ainda estão vivos, permite justamente despertar o medo e
construir o ódio”. (Então queima-se as
estátuas do Borba Gato e convoca-se a população contra os “militares”)
“Aqui tocamos em uma das chaves para
entender a passagem para agir. Convencidos da iminência do perigo, desenvolvido
a partir de um imaginário de medo, os homens
são impelidos a se darem os meios “racionais” para erradicar essa ameaça”. (Utilizando de instrumentos jurídicos
distorcidos para mandar tais “ameaças” para a cadeia, por exemplo).
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=4299576143462426&set=a.145555598864522
Como legalizar um
crime? Abrindo inquéritos ilegais e dizendo que está defendendo a democracia e
as instituições. É emblemática a nota do STF que considera "antidemocrático um
procedimento previsto pela constituição", que é o pedido de impeachment de
qualquer ocupante de cargo público – aliás, como fazem diuturnamente contra o
Presidente Bolsonaro – mas, acham medida de defesa da democracia prender
pessoas por crime de opinião sem dar-lhes sequer o direito ao devido processo
legal.
“Quando um comunista acusa seus inimigos de algum
crime, investigue e acabará descobrindo, em noventa e nove por cento dos casos,
que quem cometeu o crime foi ele mesmo”. (Olavo de Carvalho)
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