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(ordenações lefebvristas inválidas) |
Dizem alguns que a Igreja
Católica não é a única Igreja de Cristo! Para
estes, a Igreja de Cristo seria maior que a Igreja Católica, englobando também os sismáticos e heréticos. "Ora, a verdadeira e AUTÊNTICA Igreja de Cristo fundada sobre Pedro (conf
Mateus 16,18) é a Igreja Católica Apostólica Romana. Ela é visível e
reconhecível, ela é Una, e não é feita da união de seitas!" Não há uma Igreja de
Cristo diferente da Igreja Católica. Há,
é certo, o caso de pessoas batizadas (logo incorporadas à Igreja de Cristo, que
é a Igreja Católica) mas que sem culpa própria, por ignorância invencível e não
por não terem procurado o suficiente a Igreja (que acabariam encontrando, pois não encontrá-la é algo sem dúvida raríssimo hoje dia, devido os meios de comunicação à disposição de
praticamente todos) mas não estão ligadas de forma plena e visível à Igreja Católica. As seitas
a que elas pertençam, porém, não são de modo algum parte da Igreja de Cristo,
que é a Igreja Católica. Uma pessoa que (caso raríssimo e improvável) pertença a uma seita sismática, e ainda assim escape do
Inferno, o faz
APESAR, e não por causa da seita a que pertence! Alguns elementos
salvíficos que sejam encontrados nestas seitas (normalmente o Batismo,
ainda que algumas seitas e grupos cismáticos tenham mantido alguma coisa válida,tais como os
vetero-católicos, os cismáticos orientais ortodoxos, e alguns outros
grupelhos que mantiveram uma validade parcial, porém, não derivam de modo algum seu poder salvífico do
fato de estarem presentes nesta seita. Assim alguém que seja batizado e
morra logo em seguida, foi pelo batismo Cristão tornado membro da Igreja Católica
Apostólica Romana (não de um suposto ramo diferente de uma mesma "Igreja
de Cristo" que não a Igreja Católica), e morreu portanto, católico. Assim membros isolados de uma seita sismática podem ser parte da Igreja (desde que estejam separados dela por
ignorância invencível), mas uma seita não é parte da Igreja e nem
está em comunhão total. Quanto à ação do Espírito Santo, ela realmente ocorre,
mas deve ser correspondida pelo homem. Assim,
um protestante sem dúvida, tem a cada instante o Espírito Santo a soprar-lhe nos ouvidos
que deve ir à Igreja Católica; cabe a ele aceitar este chamado. Um sismático que peça a Deus com sinceridade, acabará encontrando a Igreja Católica, mesmo
que Ela esteja ausente da cultura e do lugar em que vive. Conheço um moço
que, nascido e criado em família batista na região do "Bible Belt"
americano (onde só há protestantes fundamentalistas), pediu a Deus que
mostrasse a ele a Verdade, e por uma série de intervenções da Divina
Providência, o fez achar na rua um livrinho sobre a Fé católica que o trouxe para
verdadeira fé. Fora da Igreja Católica Apostólica Romana, que é o Corpo Místico
de Cristo, não há Plenitude dos meios de Salvação! Se há uma epidemia de uma
doença horrível, e vem alguém e paga caríssimo para colocar em um hospital onde
há a aparelhagem e os remédios para
diagnosticar, tratar e curar esta doença, além de cursos e instrumentos para
ajudar a prevenir a doença, tudo gratuito, e onde estão todos os meios para
salvar suas vidas, ao invés de orientarem a procurarem curandeiros milagrosos e
coisas afins, é falta de amor? Se você
acha isto, então faz sentido dizer que a Igreja não tem amor pelos outros ao
pregar que todos devem se tornar católicos para serem salvos.Deus, em sua
infinita Misericórdia, morreu por nós na Cruz (haveria pagamento maior?) para
proporcionar a nós os meios ("remédios") pelos quais podemos nos libertar
do pecado (os Sacramentos), as "Palavras de Vida Eterna", como dizia
São Pedro (a "aparelhagem", os "cursos"), para diagnosticar
e ajudar a tratar a doença, bem como o
governo (a "administração do hospital") para que possamos levar
nossas vidas da maneira mais correta (o Magistério da Igreja). Não se trata de
restringir, muito pelo contrário. Trata-se de ir anunciar sobre os telhados que
há cura e controle para esta doença epidêmica que é o pecado, e essa tratamento eficaz foi dado definitivamente por Cristo e está à disposição de quem aceitá-lo! O doente é claro, tem sim
a liberdade de escolha, e não querer ser tratado neste hospital que oferece
todas as condições para o seu tratamento, e buscar a sua cura e tratamento em outros
lugares que não oferecem a plenitude do tratamento, e se ele realmente
"sente" e está obcecado de que é isso que ele realmente deve fazer, exceto Deus, ninguém vai conseguir
impedi-lo...
Minha jornada de saída do cisma do Mosenhor Lefebvre!
Se você é um católico
fiel ao Magistério da Igreja, você provavelmente já se encontrou com alguns dos
seguidores ou simpatizantes do arcebispo Marcel Lefebvre que, em 1988,
criou o cisma conhecido como a Fraternidade Sacerdotal S. Pio X (FSSPX).
Eles são cheios de devoção para com a Santa Mãe Igreja, extremamente
conservadores com respeito à maioria dos assuntos morais que afligem o mundo
Ocidental atual, e bastante reverentes diante do Santíssimo Sacramento durante
a antiga liturgia latina. Em resumo, na superfície, os partidários do
cisma do arcebispo Lefebvre parecem ser católicos devotos. É fácil simpatizar
com este pessoal, já que a maioria deles se uniu à FSSPX depois de se
escandalizarem com abusos atuais na doutrina e liturgia em algumas de nossas
igrejas católicas na América do Norte. De fato, foi justamente por causa dessas
afinidades, como também pela beleza da Missa Tridentina, que eu me vi
freqüentando capelas da FSSPX há cerca de oito anos. Na época, como a maioria
dos partidários da FSSPX, eu pensava que minha separação de Roma era meramente
temporária.Eu não percebia, porém, que: Na raiz de todo cisma, como o Código atual da Lei Canônica explica está a
recusa de sujeição ao Sumo Pontífice ou de comunhão com os membros da Igreja a
ele sujeitos.(Can. 751). Este rompimento de comunhão com a Igreja, como mostra
o Catecismo da Igreja católica, fere a unidade do Corpo de Cristo (CCC 817). Por isso, no centro
de minha jornada de retorno à comunhão completa com Roma, existem muitas
questões sobre a unidade da Igreja como uma instituição fundada por Cristo (conf
Mateus 16,18).O que se segue é uma reflexão prática sobre questões relativas à
Tradição Católica que preocupou minha consciência durante minha curta estada no
cisma da FSSPX. As respostas para estas perguntas me levaram a concluir que a Tradição
Sagrada só pode ser completamente atualizada em comunhão com Roma.
Minhas conclusões tiradas em oito anos de experiência pessoal dentro do
Movimento Tradicionalista – os últimos cinco após minha reconciliação com Roma. Além disso, durante os últimos dois anos fiz curso de licenciatura em
lei canônica da Igreja, estudos que culminaram na publicação de um artigo de
pesquisa chamado:Uma história canônica do cisma do arcebispo Lefebvre. A seguir mostrarei um breve relato do que eu aprendi e como
isto me conduziu à minha reconciliação com Roma!
Quem foi o
arcebispo Lefebvre?
O arcebispo Marcel
Lefebvre foi ordenado "missionário espiritano" e depois se tornou o primeiro
Arcebispo de Dakar, África. Neste cargo ele fundou muitas dioceses missionárias
na África e, de fato, sob o Papa Pio XII, ele foi designado o legado papal para
a África de língua francesa. Antes de se aposentar em Roma logo após o Segundo
Concílio Vaticano, ele também serviu como superior geral dos missionários
espiritanos. Porém, certos problemas começaram a surgir nos seminários
franceses durante este tempo, e muitos jovens seminaristas foram desencorajados
pela confusão que havia surgido dentro de seu programa de formação. Assim
eles se aproximaram do arcebispo Lefebvre em 1970 e o persuadiram a deixar a
aposentadoria em Roma. Preocupado com a falta de disciplina que havia
em muitos seminários franceses e as muitas fraquezas doutrinais no programa de
formação dos seminaristas, em 1969 Lefebvre fundou uma Casa de Estudos que logo
evoluiu para um seminário e sua Fraternidade Sacerdotal S. Pio X (FSSPX).Estas instituições receberam
aprovação canônica em uma base experimental perto de Econe, Suíça. Porém, o uso
continuado da Missa Tridentina por Lefebvre se tornou um ponto de atrito com o
Vaticano. Por volta de 1974, a controvérsia tinha ficado tão aquecida que
Lefebvre fez uma famosa declaração dentro do círculo Tradicionalista
questionando a validez e ortodoxia do Concílio Vaticano II.Vendo que esta declaração era problemática, o Papa Paulo VI suprimiu
canonicamente a FSSPX e seu seminário em 1975. Ainda assim Lefebvre ignorou a
supressão canônica e começou a ilicitamente ordenar seus seminaristas ao
sacerdócio, uma ação que levou mais tarde à suspensão de suas faculdades no
mesmo ano. Durante os próximos treze anos, Lefebvre continuou a operar
ilicitamente e ampliar a FSSPX, enquanto negociações eram realizadas de vez em
quando com Roma.
As relações
entre Roma e a FSSPX na verdade permaneceram estáticas até 5 de maio de 1988.
Neste dia, foi
finalmente realizado um acordo entre a FSSPX e Roma, reconciliando a FSSPX com
a Igreja. O acordo protocolar foi assinado pelo cardeal Joseph Ratzinger e o
arcebispo Lefebvre. Todavia, alguns dias depois, o arcebispo Lefebvre retratou sua
assinatura e anunciou sua intenção de consagrar bispos sem a permissão de Roma. Em 30 de junho de
1988, o arcebispo Lefebvre procedeu com esta intenção em violação da lei
canônica, incorrendo em excomunhão automática sob a lei. No dia seguinte, o
cardeal Bernadin Gantin, da Congregação dos Bispos, declarou a excomunhão de
Lefebvre.Em um motu próprio de 2 de julho
de 1988, o Santo Papa João Paulo II também confirmou a excomunhão de Lefebvre
por cisma e por ter consagrado bispos, apesar das advertências da Santa Sé para
não o fazer. Infelizmente Lefebvre
faleceu em Econe em março de 1991, sem ter se reconciliado formalmente com a
Igreja. Hoje, a SSPX inclui aproximadamente quatrocentos padres em mais de
vinte e sete países que representam todos os cinco continentes. A maioria
das estimativas coloca o número de partidários do cisma do arcebispo Lefebvre
na marca de um milhão.
O Papa S.
Pio V e "Quo Primum Tempore"
O primeiro argumento
que eu encontrei por um apologista da FSSPX, de fato o mesmo argumento que me
levou ao cisma deles, foi uma citação da bula papal do Papa S. Pio V, do séc.
XVI, a Quo Primum Tempore. Em resumo, o proponente da FSSPX afirmou que S. Pio V promulgou a Missa
Tridentina em perpetuidade, significando para sempre! A FSSPX afirmava, e eu
achei a afirmação convincente na época, que todo padre tem o direito de usar o
missal romano classificado por S. Pio V em Quo Primum Tempore, e que este
direito não pode ser retirado. Como eu descobri depois, porém, o problema com o
argumento do Quo Primum Tempore falha por não levar em conta a Tradição
canônica. Primeiro, este argumento não distingue entre a doutrina e a
disciplina da Igreja católica. E a distinção é crítica. Em suma, um dogma é
uma doutrina que a Igreja declara com certeza como infalível. Por exemplo, tome
o dogma da Assunção da Santa Mãe ao céu. O papa Pio XII não o declarou de
repente como uma nova verdade em 1950 que Maria foi assunta ao céu; afinal de
contas, esta verdade já existia há quase dois milênios antes, quando Maria foi
assunta. Na verdade, o Papa declarou este dogma porque a Igreja chegou a uma
certeza de que Maria foi assunta ao céu. Em essência, a Santa Sé não concordou com a análise de Lefebvre da
situação na Igreja católica, isto é, que existia uma emergência suficiente para
garantir a consagração de bispos sem a aprovação de Roma. Este é um ponto
importante para resolver a disputa entre o arcebispo Lefebvre e o Papa João
Paulo II, pois é onde existe uma diferença de interpretação da aplicação da lei
canônica, cânon 16 que reza: as Leis são autenticamente interpretadas pelo
legislador e por aquela pessoa a quem o legislador confia o poder de
interpretação autêntica. Na situação de
Lefebvre, ele sabia com antecedência que sua interpretação da lei canônica
neste caso não era aceitável ao Pontífice Romano, que é o legislador mais
superior. Assim, embora Lefebvre discordasse da interpretação da lei canônica
dada pelo Pontífice Romano, ainda assim competia ao Papa João Paulo II
interpretar autoritariamente a lei. Então, como a idéia de um estado de
necessidade nas circunstâncias de Lefebvre foi rejeitada pelo Papa João Paulo
II, eu vim a perceber que eu não podia invocar legitimamente o estado de
necessidade da lei canônica em defesa da consagração de bispos por Lefebvre "sem
a permissão de Roma".
O “Novus
Ordo Missae”: intrinsecamente mau?
Um argumento comum agora proposto pela FSSPX é que a liturgia revisada
pelo Papa Paulo VI é intrinsecamente má, ou que ao menos é uma ameaça de perigo
para a fé católica. Isto significaria que a liturgia pós-Vaticano II é em e por
si mesma contrária à lei de Deus. As abordagens lefebvristas sobre este assunto
podem variar, mas eles tipicamente insistem que a Missa Nova contêm heresia,
blasfêmia ou ambigüidade. Para resolver esta
questão, eu cheguei à conclusão pessoal que Cristo tem um senso de humor, pois
o mesmo texto da Tradição católica que a FSSPX cita em defesa desta afirmação é
o mesmo texto que a refuta. Vou fazer uma observação preliminar: A Missa não mudou desde que Cristo instituiu este sacramento na noite
antes de Sua crucificação. Em essência, não há uma velha Missa nem uma nova Missa,
mas só a Missa! De fato, o que mudou depois do Segundo Concílio Vaticano não
foi a Missa, mas a liturgia! Isto significa que
enquanto os acidentes (para usar um termo teológico clássico) diferiam um pouco
entre a liturgia de pré-Vaticano II e a liturgia reformada do Papa Paulo VI, a
essência dela permanece a mesma: o Corpo, Sangue, Alma e Divindade
transubstanciada de Jesus Cristo na Eucaristia. Este mistério central da Missa
acontece independentemente se o padre celebra de acordo com os livros
litúrgicos antes do Segundo Concílio Vaticano ou de acordo com os livros
litúrgicos revisados pelo Papa Paulo VI. De fato, os dois livros
litúrgicos são formas do mesmo rito litúrgico romano. Quando eu era filiado
à FSSPX, para defender a afirmação que a liturgia reformada é intrinsecamente
má, eu citava o sétimo cânon no Sacrifício da Missa do Concílio de Trento. Este
cânon declara: "Se alguém disser que as cerimonias, as vestimentas e os sinais externos
de que a Igreja Católica usa na celebração da Missa são mais incentivos de
impiedade do que sinais de piedade, seja excomungado."
Olhemos isto mais de perto:
Como a definição de
intrinsecamente má é algo que, em e por si mesmo é mau, vemos do Concílio de
Trento que uma liturgia aprovada da Igreja não pode ser tal! Pois algo que é
intrinsecamente mau é naturalmente um incentivo a impiedade, enquanto o
Concílio de Trento declara dogmaticamente que as cerimônias litúrgicas aprovadas
da Igreja Católica não podem ser incentivos a impiedade.
Mas espere um segundo cara pálida! A liturgia revisada do Papa Paulo
VI não era uma liturgia aprovada da Igreja?
Claro que era! Assim,
de acordo com a Tradição da Igreja como dogmaticamente definida no Concílio
Ecumênico de Trento, eu somente poderia concluir que a liturgia reformada do
Papa Paulo VI não poderia ser um incentivo a impiedade. Segue-se, então, que
não poderia ser intrinsecamente má! Assim, em minha defesa da posição
cismática, eu fui refutado pela mesma Tradição católica do Concílio de Trento
que eu estava buscando preservar por aderência ao cisma da FSSPX.
Consagração
ilícita de bispos: "um ato de cisma ou de unidade?"
Um argumento
comumente apresentado dentro dos círculos da FSSPX é que o ato de consagrar bispos sem
permissão papal é um ato de desobediência, mas não um ato de cisma.
Embora nunca tivesse pensado muito sobre esse argumento, seja antes ou depois
de meu envolvimento com a FSSPX, deve ser abordado porque isto freqüentemente é
feito entre graus cismáticos. O pessoal da FSSPX geralmente afirma que eles não retiraram a sujeição
para com o Pontífice romano. Na verdade, eles recusam obediência em alguns
assuntos.
Deveríamos reiterar aqui o cânon 752 que define cisma:
Como a retirada de
submissão para o Supremo Pontífice ou de comunhão com os membros da Igreja sujeitos
a ele.Note que o cânon não distingue entre graus de retirada de submissão ao
Pontífice romano. Em outras palavras, uma pessoa não precisa retirar
completamente a submissão para o Pontífice romano para entrar em um estado de
cisma. Na verdade, a retirada
parcial de obediência em certos assuntos, e consagrar bispos sem mandato papal
é um assunto sério, consiste em um ato pelo qual uma pessoa retira submissão
para o Pontífice romano. Em resumo, o Santo Padre disse para o arcebispo
Lefebvre que não consagrasse os bispos sem a permissão de Roma, e o arcebispo
Lefebvre recusou a se submeter. Eu nunca dei muita
atenção a este argumento durante meu tempo nas capelas da FSSPX. Mas
posteriormente eu percebi que a alegação da FSSPX – de que eles não retiraram a
submissão ao Pontífice romano, mas na verdade só tinham meramente suspendido
temporariamente a obediência a ele em certos assuntos – não podia ser
sustentada pela Tradição católica, pois este ato de desobediência em um
assunto sério consiste ao menos uma retirada temporária de submissão ao
Pontífice romano. Então, com certeza moral suficiente eu poderia concluir que o
ato de consagrar bispos contra o desejo do Papa João Paulo II era um ato de
cisma, de acordo com a lei canônica.
O Papa “São Libério”
Provavelmente a
alegação mais comum com a qual me deparei nos meios da SSPX foi a alegação de
que o
Papa Libério (pontificado 352-366 D.C.) era um herege, simpatizante do arianismo,
que falsamente excomungou Santo Atanásio. Por essa razão, afirma a
SSPX, o Papa Libério tornou-se o primeiro papa na história da Igreja a não ser
reconhecido como santo. Logicamente, por analogia, a SSPX considera o arcebispo Lefebvre um São
Atanásio moderno, e o Papa João Paulo II um moderno Papa Libério. O argumento
deles é de que se isso aconteceu uma vez, pode acontecer novamente. No entanto,
como Nosso Senhor me mostrou de maneira divertida, essas afirmações têm pouco
fundamento na Tradição Católica. Convencido de que as
afirmações da SSPX a respeito dessa situação eram verdadeiras, eu estava, um
dia, lendo meu exemplar de Fontes dos Dogmas Católicos, de Henri Denzinger quando notei que Denzinger listou o Papa Libério como São
Libério. Dizer que fiquei
surpreso seria um eufemismo ironicamente, aquela edição em particular de
Denzinger que estava lendo, eu a tinha adquirido da SSPX, pois eles consideram
suspeitas todas as edições subseqüentes. Esse trecho de Denzinger, porém,
claramente não concordava com o que estava sendo pregado do nosso púlpito da
SSPX. Dessa forma, simplesmente desprezei essa listagem como um provável erro de
digitação e continuei lendo. Somente dez páginas depois, me deparei com uma epístola de autoria do
Papa Santo Anastásio cujo subtítulo era: A Ortodoxia do Papa Libério. Nela, Santo
Atanásio claramente afirma: "a facção ariana não conseguiu, mediante insinuação
herética, introduzir as suas torpezas pela providência de Deus, segundo cremos,
para que não viesse a ser contaminada aquela santa e imaculada fé por algum
vício da doutrina blasfema de homens maléficos, a fé que fora examinada e
definida, na assembléia do Sínodo de Nicéia, por homens santos e por bispos que
já estão na paz dos santos."(ver art. 93 da 30ª edição).Até então, tudo bem;
Deus tinha claramente preservado a Igreja do Arianismo através das ações e
orações dos homens santos. Mas quem eram esses homens santos, e o que isso tem
a ver com o Papa Libério? Eu me perguntava. Para minha surpresa, Santo Atanásio
respondeu a questão no parágrafo seguinte desta forma: "Por essa fé aqueles que eram então estimados como bispos sagrados com
satisfação suportaram o exílio, tais como… Libério, Bispo da Igreja de Roma."
Eu fiquei pasmo com esta descoberta, uma vez que havia
claramente uma contradição aqui!
Eu deveria acreditar no arcebispo
Lefebvre e em seus seguidores como autêntico magistério da Tradição Católica?
Ou eu deveria acreditar no ensinamento de Atanásio em sua epístola papal Dat
mihi plurimum – a afirmação de um homem que era santo, e um escritor
contemporâneo da heresia Ariana? Quando
o meu sacerdote local da SSPX não logrou dar uma solução adequada para essa
indagação, eu não pude fazer outra coisa a não ser aceitar a afirmação de Santo
Atanásio como voz autêntica da Tradição Católica!
Roma Tradicional x Roma Modernista?
A questão de Roma finalmente
pesou em minha consciência, como deveria pesar na de qualquer um que deixa a
Igreja. Levando em consideração tudo o que a Tradição Católica ensina,
de forma consistente, sobre fidelidade a Roma, como poderia eu justificar meu
afastamento do Pontífice Romano? De fato, mesmo cinco anos depois de me
reconciliar com Roma, a questão da comunhão com Roma e com o bispo local
continua sendo o catalisador para grande parte da minha exploração teológica e
canônica. Quando eu estava com a SSPX, entretanto, eu aceitei a solução deles para
esse problema. A SSPX alegava que o comportamento questionável dos papas
pós-Vaticano II tinha dividido os fiéis em dois grupos. Um grupo, a Igreja
institucional, fiel a Roma contemporânea, que a SSPX alega que sofreu
infiltração dos modernistas e liberais. No outro grupo estaria a SSPX, que
naturalmente eram fiéis à Roma Tradicional. Apesar de tudo, eu
fui incapaz de enganar minha consciência. Então eu continuei me perguntando se
a Tradição Católica realmente sustentava o argumento de que um Católico poderia
ser fiel à Roma Tradicional, sem continuar fiel à Roma temporal? “Inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em ti”, nos diz
Santo Agostinho na abertura de suas Confissões. Meu coração estava espiritualmente
inquieto porque não estava em plena comunhão com o Corpo Místico de Cristo, a
Igreja. Contudo, Cristo também nos promete nos Evangelhos que se buscarmos a verdade,
a encontraremos. (conf. Mt 7, 7).No meu caso, a
verdade jazia nos fundos do porão da casa de meus pais. Lá encontrei uma caixa
abandonada cheia de velhas encíclicas papais, da época de faculdade de meu pai.
No fundo desta caixa estava a magistral encíclica “Mystici Corporis”, do Papa
Pio XII. Curioso quanto a seu conteúdo, eu imediatamente abri essa obra na
seguinte passagem: “De quanto até aqui expusemos,
veneráveis irmãos, é evidente que estão
em grave erro os que arbitrariamente ungem uma Igreja como que escondida e
invisível; e não menos aqueles que a consideram como simples instituição humana
com determinadas leis e ritos externos, mas sem comunicação de vida
sobrenatural.”(par. 62). Essa descoberta
teológica vinda da Tradição Católica como expressada pelos papas anteriores ao
Vaticano II me surpreendeu ainda mais que minha prévia descoberta sobre Santo
Atanásio na obra de Denzinger.Aqui, da Tradição da Igreja, estava o ensinamento de que não se pode
dividir a Igreja entre uma comunhão meramente espiritual em oposição a uma mera
instituição humana.Em resumo, a Roma da
Tradição e a Roma de Hoje eram a mesma Roma. Tudo subitamente fez sentido para
mim no que se refere à Eclesiologia Católica. Assim como na Encarnação, Cristo
era verdadeiro homem e verdadeiro Deus, sem sacrificar nenhuma das duas
naturezas, assim também a Igreja, como Corpo Místico de Cristo, deve ser uma
união perfeita do visível e invisível.Eu me lembrei de que São Paulo tinha feito em alguma parte de suas
epístolas a pergunta “Então estaria Cristo dividido?” (ver 1Cor 1,13).
Obviamente, a resposta é não. Então, porque em nome da Tradição Católica eu
estava dividindo o Corpo Místico de Cristo em uma comunhão espiritual e uma
comunhão humana?Ademais, em
participando do Santo Sacrifício da Missa fora da comunhão visível da Igreja,
porque eu estava separando o Corpo Sacramental de Cristo (Corpo, Alma e
Divindade) presente na Eucaristia do Corpo Místico de Cristo, a Igreja?
Expressões tais como “Corpo de Cristo” e “Comunhão” carregam esse duplo
sentido: o primeiro, sacramental, significando o sacramento da Sagrada Eucaristia,
e o segundo eclesiológico, significando a sagrada unidade da Igreja?Cativado
por essas questões que se formavam em minha consciência, eu continuei lendo a
Mystici Corporis e me deparei com a seção seguinte:Não se julgue, porém, que o seu
governo se limita a uma ação invisível, ou extraordinária. Ao contrário, o divino Redentor governa o seu corpo místico de modo
visível e ordinário por meio do seu vigário na terra...E realmente,
sapientíssimo como era, não podia deixar sem cabeça visível o corpo social da
Igreja que instituíra…. Que Cristo e o
seu vigário formam uma só cabeça ensinou-o solenemente nosso predecessor de
imortal memória Bonifácio VIII, na carta apostólica “Unam Sanctam” e seus
sucessores não cessaram nunca de repeti-lo (par.39).Claro, eu disse a mim
mesmo, o Pontífice Romano e Jesus Cristo formam uma só cabeça da Igreja
Católica. A palavra “tradição” que eu rememorava de tantas homilias nas capelas
da SSPX, vem do verbo latino “tradere”, que significa “transmitir”.Em última análise, raciocinei, deve haver uma fonte da qual a Tradição
foi primeiramente transmitida, e essa fonte é Jesus Cristo. No fim eu percebi
que Tradição é uma pessoa – a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade que se
encarnou no ventre de uma Virgem imaculadamente concebida. Como Cristo e Seu
Vigário constituem somente uma Cabeça da Igreja, então a voz da Tradição deve
falar por São Pedro e seus legítimos sucessores na Primazia Romana. Portanto,
eu tinha que fazer uma escolha por seguir a Tradição Católica e abraçar a rocha
sobre a qual Cristo fundou seu Corpo Místico aqui e agora.Como o filho pródigo,
eu percebi meu erro em seguir o arcebispo Lefebvre em cisma, e estava agora
fazendo meu caminho de volta à Santa Madre Igreja.Por seu generoso indulto papal em Ecclesia Dei Adflicta, João Paulo II
foi exatamente como o pai na parábola de Cristo: Ele estava fazendo jus ao seu
título de “Papa”, que quer dizer “Pai”, ao acolher na Igreja os filhos e filhas
Tradicionalistas que em 1988 tinham seguido o arcebispo Lefebvre saindo da
vinha da autêntica Tradição Católica.
O arcebispo Lefebvre foi ou não formalmente excomungado?
O último argumento
com o qual eu regularmente me deparava nos meios da SSPX é de caráter mais
técnico que nunca afetou minha decisão de se reconciliar com a Igreja. Na verdade,
eu mesmo nunca pensei em pesquisar uma resposta para esta questão; entretanto,
tropecei na resposta acidentalmente enquanto pesquisando para minha tese. Ainda assim, o argumento é levantado com freqüência suficiente para
merecer uma menção. Trata-se da alegação de que a Igreja nunca de fato
excomungou o arcebispo Lefebvre, mas sim o informou de que ele estava
automaticamente excomungado em virtude da lei canônica em si.
A Igreja pode excomungar um indivíduo de duas formas:
1)- A primeira é por meio de excomunhão latae sententiae. Isso quer dizer que
o infrator está automaticamente excomungado em virtude da lei, e, portanto, a
sentença não precisa ser imposta por um magistrado da Igreja. Ainda assim, para
que tal excomunhão seja reforçada pelo direito canônico, uma autoridade
eclesiástica legítima deve declarar que a excomunhão aconteceu.
2)- O segundo método
de impor a alguém uma excomunhão é por ferendae sententiae. Essa ocorre por
meio de uma decisão de um juiz em um Tribunal Eclesiástico.
O arcebispo Lefebvre
foi excomungado em virtude de lei, e não por qualquer penalidade imposta por um
juiz. No entanto, os defensores de Lefebvre falham em observar, ao usar este
argumento, que sua excomunhão foi posteriormente declarada pela Igreja.
Em um decreto da Congregação dos Bispos datada de 1 de
julho de 1988, o Cardeal Gantin declarou, em nome da Igreja, a excomunhão do
Arcebispo Lefebvre como se segue:
"Monsenhor Marcel Lefebvre, Arcebispo-Bispo
emérito de Tulle, tendo – apesar da advertência canônica formal de 17 de junho
último e das repetidas interpelações pedindo-lhe que renunciasse ao seu
propósito – realizado um ato de natureza cismática ao proceder à consagração
episcopal de quatro bispos sem mandato pontifício, e contra a vontade do Sumo
Pontífice, incorreu na pena prevista pelo cânone 1364, par. 1, e pelo cânone
1382 do Código de Direito Canônico…..Declaro que os efeitos jurídicos são os seguintes: o
sobredito Monsenhor Marcel Lefebvre, Bernard Fellay, Bernard Tissier de
Mallerais, Richard Williamson e Alfonso de Galarreta incorreram ipso facto na
excomunhão latae sentenciae reservada à Sé Apostólica."
Sem entrar nos
pormenores canônicos, podemos entretanto vislumbrar, nesse enunciado, que a
Igreja claramente excomungou o arcebispo Lefebvre! Roma falou claramente como voz da Tradição Católica e, portanto o caso
está agora encerrado!
A substância da Tradição Católica
Em minha trajetória
de volta à Igreja, pela Graça de Deus eu fui conduzido a partir de meros
“acidentes” da Tradição Católica até a substância (essência) da Tradição
Católica. Embora eu aprecie a liturgia reformada do Papa Paulo VI, que eu agora
reconheço como a liturgia normativa da Igreja Latina, estou tão firmemente comprometido
com a preservação do missal litúrgico de 1962 hoje, quanto estava em minha
época no movimento Lefebvrista. Todavia, eu percebo que nossa tradição
litúrgica como Católicos não pode ser preservada apartada de João Paulo II e
todos os outros sucessores legítimos de São Pedro, pois sua voz é a voz da
Tradição Católica na Igreja hoje – uma Tradição que lhe foi transmitida desde
Jesus Cristo e os Apóstolos.
Pete Vere - The Catholic Legate -
Data, 2004 - (O artigo original foi
publicado na Envoy Magazine)
Fonte: The Catholic
Legate.
Está próxima a volta dos lefebvristas à Igreja Católica?
VATICANO, 03 Fev. 2017 (ACI) - Sobre a volta dos lefebvristas
(ou Fraternidade Sacerdotal São Pio X – FSSPX) à Igreja, falou recentemente Dom
Guido Pozzo, Secretário da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei e delegado vaticano
neste processo, afirmando que o caminho para a constituição de uma prelatura
pessoal já foi iniciado.
Em uma entrevista à
revista espanhola ‘Vida Nueva’ publicada hoje, o Prelado assegura que:
Neste momento “há uma profunda análise de alguns aspectos
do texto da figura jurídica da prelatura pessoal. Depois desta fase, será
apresentado um projeto de constituições ao Santo Padre. Entretanto, “a condição
necessária para o reconhecimento canônico é a adesão aos conteúdos da
Declaração Doutrinária que a Santa Sé apresentou à FSSPX”.
Ao ser perguntado
sobre a adesão dos lefebvristas ao Concílio Vaticano II, Dom Pozzo assinala que:
“O Vaticano II deve ser compreendido e lido no contexto da tradição da
Igreja e do seu constante Magistério. Poderiam analisar, depois da
reconciliação plena, as reservas sobre questões que não são propriamente temas
de fé, mas temas relacionados à aplicação pastoral de orientações e ensinamentos
conciliares, como a relação entre a Igreja e o Estado, o ecumenismo, o diálogo
inter-religioso ou alguns aspectos da reforma litúrgica e a sua aplicação”.
Por sua vez, explica que:
“É um falso problema perguntar-se se um católico poderia aceitar ou não
o Concilio. Um bom católico não pode rechaçá-lo, pois é uma assembleia
universal de bispos reunidos com o Papa. O verdadeiro problema é a
interpretação dos documentos conciliares”.
Enfim, o responsável pelo
processo detalha quais seriam os requisitos fundamentais para que
a FSSP pudesse voltar à comunhão plena com Roma:
“Como para qualquer outro católico, a adesão à profissão de fé, o
vínculo dos sacramentos e a comunhão hierárquica com o Papa. Um ponto específico
teria a ver, como digo, com a correta relação entre a tradição e o magistério
da Igreja e o fato de que o Concílio deve ser lido à luz da tradição perene e
do magistério constante da Igreja”.
A revista também
entrevistou o superior dos lefebvristas, o bispo Bernard Fellay, que assegurou
que:
A condição para voltar à plena comunhão com a Igreja Católica é que o
Vaticano “nos aceite tal como somos”... (?).
Perguntado sobre a
prelatura pessoal pela qual finalmente poderiam voltar à comunhão, Fellay
afirma:
“Acreditamos que as autoridades romanas consideram que a prelatura
pessoal é a estrutura canônica que reflete melhor a nossa situação real. E
também acreditamos que a prelatura pessoal é o regime mais adequado à
Fraternidade nas circunstâncias atuais”.
Segundo afirma o
bispo da FSSPX, o principal problema é “o grau de obrigação de adesão ao
Concílio Vaticano II”, um tema que a instituição que preside sempre considerou
em discussão. Mas também assegura que existem algumas “linhas vermelhas” que não
estão dispostas a ser ignoradas. Entre elas, “o modo como o ecumenismo é praticado, incluindo declarações
muito perigosas para a fé, que sugerem que todos têm a mesma fé, o tema
litúrgico ou a relação entre a Igreja e o Estado” - “Estes são temas que não
cederemos”, manifesta.
Dom Guido Pozzo
assegura que:
(foto reprodução - Dom Guido Pozzo)
Por enquanto, “não há prazos” no processo de aproximação e que, “como no
ciclismo, há etapas antes de alcançar a meta. Tenho confiança. Não sou otimista
nem pessimista, mas realista”, afirma.Pelo caminho que percorremos até agora,
tenho confiança de que estamos na direção correta. Sempre fui um tomista e
acredito na capacidade da razão iluminada pela fé para alcançar a verdade
objetiva das coisas. Eu não sou um subjetivista. Para mim, o mais importante é
o objetivo”, indicou.
A FSSPX foi fundada
pelo Arcebispo Marcel Lefebvre, em 1970, como resposta ao que descreve como os
erros na Igreja depois do Concílio Vaticano II. Suas relações com a Santa Sé se
tornaram mais tensas em 1988, quando Lefebvre consagrou quatro bispos sem
permissão de São João Paulo II. "A consagração ilícita teve como
consequência a excomunhão dos cinco bispos." Em 2009, as excomunhões foram retiradas por Bento XVI e desde então as
negociações entre os lefebvristas e o Vaticano continuaram para “reencontrar a plena comunhão com a Igreja”. Em abril, a Santa Sé
e a FSSPX informaram que aconteceu um encontro informal entre o Papa Francisco
e o superior geral dos lefebvristas, o bispo Bernard Fellay, no Vaticano.
Fonte:https://www.acidigital.com/noticias/esta-proxima-a-volta-dos-lefebvristas-a-igreja-catolica-41088
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Ou seja, prefere aceitar heresias formalmente e um concílio nulo a acreditar que esta separado de Roma, com a sspx. Digo mais, se a sspx mantem algo que sempre foi feito pela Igreja, como ela pode ser cismatica, se sempre reza pelo Santo Padre, como eu já vi na sexta feira santa. Ainda irei ler esse texto absurdo só para refutar. Falastes aqui algo muito controverso, como pode então vós achar esta em cima, quando mal conheçe aqui que acha que segue.
Prezado sede Vacantista Fidei catholicae,
Ficamos no aguardo para que você pontue "explicitamente" uma a uma, quais são estas heresias formais as quais você se refere em sua missiva, bem como em qual documento da Igreja se diz que o Concílio Vaticano II é nulo. Já nos antecipamos em dizer que sua mera oponião e esterco para nós é a mesma coisa.
Saudações em Cristo!
Não sei se um show de palpitarias e espantalhos é digno de alguma reposta
Se o amigo(a) pontuar a suposta "palpitaria" quem sabe pudessem serrem feitas as devidas correções e esclarecimentos.
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