Introdução
A partir do Vaticano
II e mais concretamente a partir de Medellín, a Vida Religiosa Consagrada
(VR.C), sobretudo a VRC latino-americana, entende o voto de pobreza religioso
não somente como pobreza espiritual, não somente como uma vida simples e
austera, não somente como uma partilha de bens, não somente como uma
dependência dos superiores nos gastos, mas como uma opção pelos pobres, uma
opção não exclusiva, mas preferencial e evangélica. Esta opção pelos pobres
(OPP) é parte intrínseca da missão da VRC hoje. Esta OPP é algo irrenunciável
(1), porém antes surgem diversas questões (2) de modo que é necessário repensar
de novo esta OPP hoje (3).
A opção não exclusiva pelos pobres é algo
irrenunciável
A OPP não é algo
sociopolítico, nem ideológico, mas profundamente bíblico, evangélico. Teríamos
de percorrer toda a Escritura para assinalar que esta OPP faz parte da
revelação, é algo característico da história da salvação; seu fundamento último
não é antropológico (a bondade dos pobres), mas estritamente teológico: a
bondade e a misericórdia de Deus, que se comove profundamente em suas entranhas
ao ver a miséria humana, ao ver as lágrimas dos pobres.Basta que citemos alguns
textos-chave:
1)- Deus se comove ao escutar o
clamor do povo escravizado no Egito e chama Moisés para que o ajude a libertar
o povo (Ex 3,1-10).
2)- Os profetas do Antigo Testamento
continuamente criticam o luxo dos ricos que oprimem os pobres e chamam à
prática do direito e da justiça (Am 6,1-7; Is 6,1-3).
3)- Deus é o Goel, o protetor do pobre - (O
Go'el HaDahm) é um termo hebraico para a palavra ("redimir"),
semelhante a "redentor", pelo qual a Bíblia hebraica e a tradição rabínica denotam um parente relativo apto a
restaurar os direitos perdidos por uma pessoa próxima, é
também chamado “parente-redentor” e “vingador”. O resgatador era um parente não tão
distante, influente, a quem a família podia em geral recorrer quando a sua
linhagem ou os seus bens corressem o risco de ser perdidos. Ele deveria comprar
de volta a terra da família vendida em tempos de crise (Lv 25, 25 que diz: “Se teu irmão empobrecer e vender alguma
parte das suas possessões, então, virá o resgatador, seu parente, e resgatará o
que seu irmão vendeu”.
Nos evangelhos, a OPP é um tema central da pregação e da práxis de
Jesus, que em Nazaré lança seu programa messiânico unido aos profetas:
“Ungido pelo Espírito para levar
a boa-nova aos pobres, (no plural para
significar as várias categorias de pobreza), anunciar a liberdade aos
cativos, dar visão aos cegos, libertar os oprimidos (aqui também, no plural para as várias categorias de opressão: moral,
social e espiritual) e anunciar a graça e a misericórdia do Senhor” (Lc
4,14-21).
Este é o sinal que
Jesus oferece aos enviados de João Batista para saber se Jesus é o Messias que
haveria de vir: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os
surdos ouvem, os mortos despertam e uma uma boa-nova chega aos pobres (Lc
7,22). Estes pobres, por quem Jesus se comove e com quem se identifica, serão
nossos juizes no juízo fmal (Mt 25,31-45).A opção pelos pobres tem sido uma
constante na Igreja desde a práxis da Igreja primitiva de Jerusalém (At
2,42-47; 4,32-37) até nossos dias, passando pelos Santos Padres da Igreja, os
mendicantes, Vicente de Paulo, Madre Teresa de Calcutá e tantos outros santos e
santas.Esta sensibilidade para
com os pobres e para uma Igreja pobre e dos pobres foi renovada por João XXIII
e, embora no Concílio Vaticano II, principalmente liderado por bispos e
teólogos do primeiro mundo, apenas aflorou (LG, n. 8 e GS, n. 1), no entanto
sua teologia dos sinais dos tempos (GS, n. 4; 11; 44) possibilitou que em
Medellín (1968) e Puebla (1979) aflorasse a sensibilidade para o clamor dos
pobres e a opção preferencial por eles (DPb, n. 1134-1165). Em seu belo e
profundo texto, Puebla convida a reconhecer o rosto de Cristo sofrente nas
crianças, jovens, indígenas e afroamericanos, camponeses, trabalhadores,
marginalizados e anciãos, vítimas da pobreza (DPb, n. 31-39).Aparecida segue na
mesma linha, cita as palavras de Bento XVI que afirmou que:“A opção pelos pobres está implícita em nossa fé cristológica e
acrescenta que “tudo o que tenha relação com Cristo tem relação com os pobres,
e tudo o que está relacionado com os pobres clama por Jesus Cristo” (DAp, n.
393).Toda esta experiência
e sensibilidade para os pobres está na base da reflexão teológica
latino-americana, a teologia da libertação, uma das correntes teológicas mais
significativas do século XX, nas palavras do atual Prefeito da Congregação da
Doutrina da Fé, Gerhard Ludwig Miiller.3 A teologia da libertação tem
desenvolvido amplamente a OPP: em um contexto, não de vida, mas de morte (Sitz
im Tode) e movida pelo princípio misericórdia, a teologia convida a assumir o
comando da realidade, lidar com a realidade e assumir a realidade, para descer
da cruz os crucificados da história. E preciso escutar o clamor das vítimas,
por meio das quais Deus se revela, para libertar o povo de toda opressão (social,
moral e espiritual).A teologia da libertação tem desenvolvido sobretudo
uma Cristologia a partir da base, do seguimento de Jesus histórico de Nazaré e
tem aprofundado o conceito do Reino, que não é simplesmente satisfação de qualquer
necessidade, mas opção pelos pobres, um Reino conflitivo frente ao anti - Reino,
aquele que levou Jesus à cruz.
A partir dos anos
70-80, tem surgido na América Latina uma nova imagem da Igreja pobre e dos
pobres, um cristianismo militante e político,
as comunidades de base, uma leitura bíblica a partir do povo, uma VRC inserida
entre os pobres, alguns bispos verdadeiros Santos Padres da Igreja dos pobres
(Hélder Câmara, Proaho, Méndez Arceo, Samuel Ruiz, Lorscheider, Luciano Mendes
de Almeida, Arns, Casaldáliga), alguns deles mártires (Romero, Angelelli,
Gerardi), junto a inumeráveis camponeses, mulheres, crianças, religiosas e
religiosos, sacerdotes, todos eles vítimas de uma fé comprometida com a
justiça, vítimas da OPP.Porém, esta OPP que floresceu na América Latina tem
sido assumida pela Igreja universal, sobretudo desde João Paulo II, por exemplo
em Ante el tercer milênio, número 51, e por numerosas intervenções do Papa
Francisco, que, por ser latino-americano, sintoniza plenamente com a OPP (por
exemplo, em A Alegria do Evangelho, n. 197-201).Resumindo a OPP, pobres hoje
não somente explorados, mas descartados como lixo e massa sobrante é algo
irrenunciável na fé e na vida cristã, consequentemente também na missão da VR.
Algumas perguntas e dúvidas pertinentes e
necessárias:
“No entanto, por que muitos jovens de hoje, se apaixonam pouco por esta
problemática típica dos anos 70-80? Por que as comunidades de base estão hoje em
crise? Por que há quem diga que a teologia da libertação já está morta?4 Por
que muitos cristãos da libertação, inserida entre os pobres se sentem muitas
vezes cansados e desiludidos, pois, como os discípulos de Emaús, esperavam
outra coisa? Por que o êxito dos movimentos carismáticos e pentecostais? Por
que muitas vezes os mais pobres entre os pobres não frequentam as comunidades
de base, mas vão aos grupos pentecostais? E por que estes grupos de jovens, e de pobres, movidos pelo espírito maligno, abandonam o Evangelho? Ou
será que os tempos mudaram e há novos sinais dos tempos?A OPP não implica uma
certa distância entre nós, que não somos pobres, e os realmente pobres? Os pobres e tão somente os pobres materiais, e suas carências materiais devem ser o nosso único e exclusivo objeto da nossa opção preferencial e da nossa misericórdia, excluindo os ricos, somente os rotulando de opressores e esperar que por tabela e sem nenhum acolhimento, se convertam? Não seria importante atender o apelo do CELAM de uma pastoral das elites?Será que questionamentos como estes acima e o de Clodovis Boff abaixo,não devem ser levados em conta? Qual o maior desafio da Igreja hoje? - “Certamente, a Igreja já fez, está fazendo muito no campo social, e precisará fazer mais ainda. Mas, é preciso que fique claro: não é essa a missão originária, "própria” da Igreja, como repete expressamente o Vaticano II (cf. GS 42,2; e ainda 40,2-3 e 45,1). A missão social é, antes, uma missão segunda, embora derivada, necessariamente, da primeira, que é de natureza "religiosa”. Essa lição nunca foi bem compreendida pelo pensamento laico. Foram os Iluministas que queriam reduzir a missão da Igreja à mera função social. Daí terem cometido o crime, inclusive cultural, de destruírem celebres mosteiros e proibido a existência de ordens religiosas, por acharem tudo isso coisa completamente inútil, mentalidade essa ainda forte na sociedade e até mesmo dentro da Igreja. Agora, se perguntamos: Qual é o maior desafio da Igreja?, Devemos responder: É o maior desafio do homem: o sentido de sua vida. Essa é uma questão que transcende tanto as sociedades como os tempos. É uma questão eterna, que, porém, hoje, nos pós-moderno, tornou-se, particularmente angustiante e generalizada. É, em primeiríssimo lugar, a essa questão, profundamente existencial e hoje caracterizadamente cultural, que a Igreja precisa responder, como, aliás, todas as religiões, pois são elas, a partir de sua essência, as "especialistas do sentido”. Quem não viu a gravidade desse desafio, ao mesmo tempo existencial e histórico, e insiste em ver na questão social "a grande questão”, está "desantenado” não só da teologia, mas também da história.”- ( Frei Clodovis M. Boff).
É inegável que, no
mundo atual, moderno e sobretudo pós-moderno, há uma crise ante os “grandes
relatos” e se preferem os pequenos relatos do cotidiano. Há também uma crise do
cristianismo militante, típico dos anos 70-80.Um texto longo, porém denso,
realista e lúcido do antropólogo e teólogo guatemalteco, jesuíta Carlos
Cabarrús pode nos iluminar nesta nova situação:“Aos que vivemos nestas latitudes
(de América Latina), cm épocas não muito remotas, têm-nos caído muitos sonhos, morreram projetos, desmoronaram
idealizações, muita gente tem-se perdido - e das mais valiosas - devido a todas
essas utopias que quisemos realizar. Equivocamo-nos em muitas análises que
acreditávamos corretas. É preciso reconhecer que eram fechadas, muitas vezes
apoiadas não cm dados científicos, mas em simples anseios. Satanizamos em muitas ocasiões os que “não estavam conosco”;
de alguma maneira também idealizamos o povo, o ideologizamos, excluímos os(as)
pecadores(as) de serem também eles/elas principais destinatários de Jesus e do
Reino.Tudo isso nos fez gerar
uma espiritualidade concentrada somente nisso: mudar estruturas, porém
negligenciar o trabalho pessoal complicado da transformação do coração humano. De alguma maneira revivemos um certo pelagianismo:3
conquistávamos tudo com a vontade, com a organização, com a força.
Não reconhecíamos espaços autônomos entre a fé e a justiça; vivemos a aparente síntese entre estes dois
elementos como algo que se conquistava, não como algo que se recebe e celebra. Esquecemos
em tudo isto a festa, a alegria, o saber descansar. Geramos um espírito de espartanos que tendia a nos queimar; não demos
espaços vitais à oração pessoal e séria. Esquecemos, na prática, o
discernimento, não aprendemos a nos trabalhar em nível pessoal, não nos demos a
tarefa de aprender a viver mais em “caravanas”, fizemos o exercício de discutir
falácias e mentiras.Isto não quer dizer que não se tenha consolidado nada
sério no que se refere ao compromisso, ou que não se tenham feito conquistas
históricas reais. No âmbito da consciência tem-se avançado a respeito da
formulação de direitos humanos, da humanidade também”.6O que fazer, pois,
com a OPP e com a missão de Cristo e da Igreja Universal? Precisamos
considerá-la superada nesta nova época que vivemos? Ou necessitamos de uma nova abordagem e uma nova reflexão para repensar
este tema?
Nova abordagem para a questão da opção pelos
pobres
Não se trata de
eliminar a OPP, porém tampouco deixar de ouvir estas questões. A OPP deve ser
incluída (Aufhebung) a partir de outros paradigmas. O paradigma do Êxodo deve
completar-se com a teologia do exílio e pós-exílio, quando o povo de Israel se
abre a outras culturas e religiões, se abre ao mistério de Deus criador do
mundo e dos povos. O profetismo deve incluir não somente a façanha de
Elias matando os 450 sacerdotes de Baal (lRs 18, 20-40), mas o Elias que
descobre Deus no sussurro de uma brisa suave (lRs 19,12-13) e enquanto ele reza
de joelhos, envia sete vezes seu servo subir ao monte Carmelo parar ver se há
sinais de chuva (lRs 18,42-44).E preciso abrir-se
aos sapienciais, ao ceticismo saudável de Qohelet (Eclesiastes) e ao mistério
da Sabedoria que governa o mundo.Também é preciso assumir a profecia de Daniel
e a fé na ressurreição dos mortos dos livros de Macabeus.A teologia da
libertação, frente ao Primeiro Iluminismo racional e do progresso do Primeiro
Mundo (Kant) se abriu ao Segundo Iluminismo da justiça e dos pobres (Marx),
porém agora deve dialogar com o chamado Terceiro Iluminismo dos diferentes
(Ricoeur, Lévinas, Eleazar López, Rigoberta Anchú, Joseph Aloisius
Ratzinger), quer dizer, com as diferentes culturas, e formas de pensar,
mantendo a unidade da fé na diversidade e pluralidade do Espírito que sopra
onde, quando e como quer (conf. João3,8).A teologia da libertação tem desenvolvido amplamente a Cristologia de
Jesus histórico e do Reino, porém não tem desenvolvido
até agora igualmente a Pneumatologia, sem a qual a Cristologia fica manca.
Paralelamente a esta falta de Pneumatologia há um déficit de escatologia. Compreende-se
que para reagir frente aos mestres da suspeita (Marx, Nietzsche, Freud), que
consideram que a religião e o céu são ópio, ilusão e alienação, a teologia da
libertação tenha desenvolvido o histórico e o político da fé, o compromisso pelo Reino, o “já sim” da salvação, com o risco
de deixar bem em segundo lugar o “ainda não”, com o risco de cair em
milenarismo7 e uma certa forma de palagianismo. A partir daí, rupturas e
desilusões pessoais ao ver que não tem chegado o Reino e que as utopias
históricas sonhadas foram caindo.Porém, acrescentamos
a tudo isso que a teologia latino-americana da libertação mais conhecida (G.
Gutiérrez, H. Assmann, Juan L. Seundo, L. Boff, J. Sobrino, I. Ellacuría, P.
Richard, E. Dussel, J.B. Libânio, Frei Betto, C. Mesters, J. Comblin, P. Trigo,
Ivone Gebara, Elsa Tamez, Maria Clara Bingemer, Vilma Moreira) pode
enriquecer-se com a teologia da libertação argentina, menos conhecida (Lucio
Gera, C. M. Galli, Rafael Tello, J. Allende J. 0'Farrell, Juan C. Scannone, J.
Seibold, Virginia R. Azcuy) que insiste sobretudo no tema do povo e o pobre
como sujeito com grande riqueza humana, cultural, religiosa e espiritual, com a
valorização da religiosidade popular como verdadeiro lugar teológico.
Desta corrente argentina participava J. M. Bergoglio e participa hoje
Francisco, como aparece em seu escrito A Alegria do Evangelho.Tudo isso tem
grande importância para a missão da Igreja hoje, que precisa optar pelos pobres
e excluídos, em defesa da vida ameaçada e da justiça, porém aberta às culturas,
religiões e outras formas de pensar dentro da própria Igreja, renunciemos a
teologia da exclusão em todos os sentidos, todos nos enriqueceremos com esta
troca de valores espirituais destes novos pobres, que têm rosto, sexo, cultura,
religião e espiritualidade própria, pois a eles também, foram revelados os
mistérios do Reino (Lc 10,21-22).Uma Igreja que se deixe mover pelo Espírito do Senhor que atuava no caos
primordial da criação. E sempre em caminho até uma escatologia que esperamos
enquanto somos peregrinos na terra: “já sim, porém ainda não”.Precisamos
trabalhar pelo Reino e sua justiça sim, porém sabendo que a vinda do Reino é
graça e dom do Espírito que devemos pedir cada dia: “venha a nós o teu Reino,
venha a nós o teu Espírito”.
Epílogo narrativo
Faz alguns meses
faleceu em Cochabamba (Bolívia) o Irmão Patrício, um irmão francês, membro da
fraternidade dos Irmãozinhos do Evangelho, da espiritualidade de Carlos de
Foucauld. Havia estado longos anos no Irã, porém desde muito tempo vivia em
Cochabamba e ganhava a vida fabricando com seus Irmãos iogurte que depois vendia
em um mercado muito popular.Em uma espécie de diário, Dios en el mercado, ia
anotando suas experiências, entre outras, o encontro frequente com o jovem
Marquito, com necessidades especiais, que apenas sabia ler e que o ajudava no
mercado. Marquito sempre partilhava com Patrício a comida e doces que lhe
davam, e quando Patrício lhe perguntou por que fazia isso e quem o havia
ensinado, Marquito fechou os olhos é colocando a mão no coração, disse:
“Diosito”. Desde então Patrício dizia que Marquito era seu professor.A morte
súbita do Irmão Patrício afetou profundamente o povo, seus vizinhos e sobretudo
as pessoas do mercado. Seu velório, funeral e enterro foram uma verdadeira
manifestação de luto popular. Na eucaristia pascal de despedida, as pessoas
massivamente acudiam, vestidas de preto, com velas e lágrimas.
Patrício optou sem dúvida pelos pobres. Certamente não mudou as estruturas,
tampouco desceu os crucificados da cruz, porém entrou no povo, fez-se irmão
entre seus irmãos e sua vida foi uma pequena parábola do Reino de Deus: “O
Reino de Deus é como um Irmão francês que deixou sua pátria e sua cultura para
ir viver a vida entre os pobres e vender iogurte no mercado.”
Fonte: Extraído de: Revista Convergência, abril, 2017, Ano LII,
nº. 500, p.33-39
NOTAS DE REFERÊNCIA:
1 (Barcelona, 193.1)
é jesuíta, licenciado em filosofia e letras (Barcelona), c em teologia
(Innsbruck); doutor em teologia (Roma), foi professor de teologia na Espanha
(Barcelona), mas desde 1982 reside na Bolívia, onde ensinou teologia na
Universidade Católica Boliviana de Cochabamba e realizou trabalhos de pastoral
popular, formação de leigos, CLAR etc. Atualmente é professor emérito. Entre
suas últimas publicações, destacam-se: Uma Iglesia Nazarena, Santander, 2010,
Diario de un teólogo dei posconálio, Bogotá, 2013, e Diosilo nos acompoana
siempre, Cochabamba 2013. Endereço do autor: Pasaje Escudano 101, Cochabamba,
Bolívia. Endereço postal: Casilla 2175 - Cochabamba, Bolívia. E-mail:
victorcodinasj@gtnail.com.
2 Em hebraico
significa: o parente mais próximo que, na falta do pai, deve assumir a família.
(https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=goel). Acesso em 23/11/2016.
3 GUTIÉRREZ, G.;
MÜLLER, G. L. Del lado de los pobres. Teologia de La Liberación. Madrid, 2013,
p. 29.
4 Gustavo Gutiérrez
suele decir en broma que, en todo, caso a él, que es su padre, no le han
invitado al entierro...
5 Doutrina de
convicção dos pelagianos, segundo a qual o homem era totalmente responsável por
sua própria salvação e que minimizava o papel da graça divina.
(https://\vw\v.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=pelagianismo). Acesso em 23/11/2016.
6 CABARRÚS, C. Cuadernos
de Bitácora para acompanhar a caminhantes, 3 ed. Bilbao, 2001, p. 21.
7 Crença de que a
segunda vinda de Cristo à Terra se daria no ano 1000 e então se iniciaria o
milênio (o reino de Deus na Terra), que duraria mil anos.
(https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=milenarismo). Acesso em 23/11/2016.
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