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É preciso repensar a Opção Preferencial NÃO EXCLUSIVA pelo pobre na Igreja

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 8 de dezembro de 2019 | 15:36







Introdução





A partir do Vaticano II e mais concretamente a partir de Medellín, a Vida Religiosa Consagrada (VR.C), sobretudo a VRC latino-americana, entende o voto de pobreza religioso não somente como pobreza espiritual, não somente como uma vida simples e austera, não somente como uma partilha de bens, não somente como uma dependência dos superiores nos gastos, mas como uma opção pelos pobres, uma opção não exclusiva, mas preferencial e evangélica. Esta opção pelos pobres (OPP) é parte intrínseca da missão da VRC hoje. Esta OPP é algo irrenunciável (1), porém antes surgem diversas questões (2) de modo que é necessário repensar de novo esta OPP hoje (3).




A opção não exclusiva pelos pobres é algo irrenunciável



A OPP não é algo sociopolítico, nem ideológico, mas profundamente bíblico, evangélico. Teríamos de percorrer toda a Escritura para assinalar que esta OPP faz parte da revelação, é algo característico da história da salvação; seu fundamento último não é antropológico (a bondade dos pobres), mas estritamente teológico: a bondade e a misericórdia de Deus, que se comove profundamente em suas entranhas ao ver a miséria humana, ao ver as lágrimas dos pobres.Basta que citemos alguns textos-chave:




1)- Deus se comove ao escutar o clamor do povo escravizado no Egito e chama Moisés para que o ajude a libertar o povo (Ex 3,1-10).




2)- Os profetas do Antigo Testamento continuamente criticam o luxo dos ricos que oprimem os pobres e chamam à prática do direito e da justiça (Am 6,1-7; Is 6,1-3).




3)- Deus é o Goel, o protetor do pobre - (O Go'el HaDahm) é um termo hebraico para a palavra ("redimir"), semelhante a "redentor", pelo qual a Bíblia hebraica e a tradição rabínica denotam um parente relativo apto a restaurar os direitos perdidos por uma pessoa próxima, é também chamado “parente-redentor” e “vingador”. O resgatador era um parente não tão distante, influente, a quem a família podia em geral recorrer quando a sua linhagem ou os seus bens corressem o risco de ser perdidos. Ele deveria comprar de volta a terra da família vendida em tempos de crise (Lv 25, 25 que diz: “Se teu irmão empobrecer e vender alguma parte das suas possessões, então, virá o resgatador, seu parente, e resgatará o que seu irmão vendeu”.




Nos evangelhos, a OPP é um tema central da pregação e da práxis de Jesus, que em Nazaré lança seu programa messiânico unido aos profetas:




“Ungido pelo Espírito para levar a boa-nova aos pobres, (no plural para significar as várias categorias de pobreza), anunciar a liberdade aos cativos, dar visão aos cegos, libertar os oprimidos (aqui também, no plural para as várias categorias de opressão: moral, social e espiritual) e anunciar a graça e a misericórdia do Senhor” (Lc 4,14-21).








Este é o sinal que Jesus oferece aos enviados de João Batista para saber se Jesus é o Messias que haveria de vir: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos despertam e uma uma boa-nova chega aos pobres (Lc 7,22). Estes pobres, por quem Jesus se comove e com quem se identifica, serão nossos juizes no juízo fmal (Mt 25,31-45).A opção pelos pobres tem sido uma constante na Igreja desde a práxis da Igreja primitiva de Jerusalém (At 2,42-47; 4,32-37) até nossos dias, passando pelos Santos Padres da Igreja, os mendicantes, Vicente de Paulo, Madre Teresa de Calcutá e tantos outros santos e santas.Esta sensibilidade para com os pobres e para uma Igreja pobre e dos pobres foi renovada por João XXIII e, embora no Concílio Vaticano II, principalmente liderado por bispos e teólogos do primeiro mundo, apenas aflorou (LG, n. 8 e GS, n. 1), no entanto sua teologia dos sinais dos tempos (GS, n. 4; 11; 44) possibilitou que em Medellín (1968) e Puebla (1979) aflorasse a sensibilidade para o clamor dos pobres e a opção preferencial por eles (DPb, n. 1134-1165). Em seu belo e profundo texto, Puebla convida a reconhecer o rosto de Cristo sofrente nas crianças, jovens, indígenas e afroamericanos, camponeses, trabalhadores, marginalizados e anciãos, vítimas da pobreza (DPb, n. 31-39).Aparecida segue na mesma linha, cita as palavras de Bento XVI que afirmou que:“A opção pelos pobres está implícita em nossa fé cristológica e acrescenta que “tudo o que tenha relação com Cristo tem relação com os pobres, e tudo o que está relacionado com os pobres clama por Jesus Cristo” (DAp, n. 393).Toda esta experiência e sensibilidade para os pobres está na base da reflexão teológica latino-americana, a teologia da libertação, uma das correntes teológicas mais significativas do século XX, nas palavras do atual Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, Gerhard Ludwig Miiller.3 A teologia da libertação tem desenvolvido amplamente a OPP: em um contexto, não de vida, mas de morte (Sitz im Tode) e movida pelo princípio misericórdia, a teologia convida a assumir o comando da realidade, lidar com a realidade e assumir a realidade, para descer da cruz os crucificados da história. E preciso escutar o clamor das vítimas, por meio das quais Deus se revela, para libertar o povo de toda opressão (social, moral e espiritual).A teologia da libertação tem desenvolvido sobretudo uma Cristologia a partir da base, do seguimento de Jesus histórico de Nazaré e tem aprofundado o conceito do Reino, que não é simplesmente satisfação de qualquer necessidade, mas opção pelos pobres, um Reino conflitivo frente ao anti - Reino, aquele que levou Jesus à cruz.






A partir dos anos 70-80, tem surgido na América Latina uma nova imagem da Igreja pobre e dos pobres, um cristianismo militante e político, as comunidades de base, uma leitura bíblica a partir do povo, uma VRC inserida entre os pobres, alguns bispos verdadeiros Santos Padres da Igreja dos pobres (Hélder Câmara, Proaho, Méndez Arceo, Samuel Ruiz, Lorscheider, Luciano Mendes de Almeida, Arns, Casaldáliga), alguns deles mártires (Romero, Angelelli, Gerardi), junto a inumeráveis camponeses, mulheres, crianças, religiosas e religiosos, sacerdotes, todos eles vítimas de uma fé comprometida com a justiça, vítimas da OPP.Porém, esta OPP que floresceu na América Latina tem sido assumida pela Igreja universal, sobretudo desde João Paulo II, por exemplo em Ante el tercer milênio, número 51, e por numerosas intervenções do Papa Francisco, que, por ser latino-americano, sintoniza plenamente com a OPP (por exemplo, em A Alegria do Evangelho, n. 197-201).Resumindo a OPP, pobres hoje não somente explorados, mas descartados como lixo e massa sobrante é algo irrenunciável na fé e na vida cristã, consequentemente também na missão da VR.



Algumas perguntas e dúvidas pertinentes e necessárias:



“No entanto, por que muitos jovens de hoje, se apaixonam pouco por esta problemática típica dos anos 70-80? Por que as comunidades de base estão hoje em crise? Por que há quem diga que a teologia da libertação já está morta?4 Por que muitos cristãos da libertação, inserida entre os pobres se sentem muitas vezes cansados e desiludidos, pois, como os discípulos de Emaús, esperavam outra coisa? Por que o êxito dos movimentos carismáticos e pentecostais? Por que muitas vezes os mais pobres entre os pobres não frequentam as comunidades de base, mas vão aos grupos pentecostais? E por que estes grupos de jovens, e de pobres, movidos pelo espírito maligno, abandonam o Evangelho? Ou será que os tempos mudaram e há novos sinais dos tempos?A OPP não implica uma certa distância entre nós, que não somos pobres, e os realmente pobres? Os pobres e tão somente os pobres materiais, e suas carências materiais devem ser o nosso único e exclusivo objeto da nossa opção preferencial e da nossa misericórdia, excluindo os ricos, somente os rotulando de opressores e esperar que por tabela e sem nenhum acolhimento, se convertam? Não seria importante atender o apelo do CELAM de uma pastoral das elites?Será que questionamentos como estes acima e o de Clodovis Boff abaixo,não devem ser levados em conta? Qual o maior desafio da Igreja hoje? - “Certamente, a Igreja já fez, está fazendo muito no campo social, e precisará fazer mais ainda. Mas, é preciso que fique claro: não é essa a missão originária, "própria” da Igreja, como repete expressamente o Vaticano II (cf. GS 42,2; e ainda 40,2-3 e 45,1). A missão social é, antes, uma missão segunda, embora derivada, necessariamente, da primeira, que é de natureza "religiosa”. Essa lição nunca foi bem compreendida pelo pensamento laico. Foram os Iluministas que queriam reduzir a missão da Igreja à mera função social. Daí terem cometido o crime, inclusive cultural, de destruírem celebres mosteiros e proibido a existência de ordens religiosas, por acharem tudo isso coisa completamente inútil, mentalidade essa ainda forte na sociedade e até mesmo dentro da Igreja. Agora, se perguntamos: Qual é o maior desafio da Igreja?, Devemos responder: É o maior desafio do homem: o sentido de sua vida. Essa é uma questão que transcende tanto as sociedades como os tempos. É uma questão eterna, que, porém, hoje, nos pós-moderno, tornou-se, particularmente angustiante e generalizada. É, em primeiríssimo lugar, a essa questão, profundamente existencial e hoje caracterizadamente cultural, que a Igreja precisa responder, como, aliás, todas as religiões, pois são elas, a partir de sua essência, as "especialistas do sentido”. Quem não viu a gravidade desse desafio, ao mesmo tempo existencial e histórico, e insiste em ver na questão social "a grande questão”, está "desantenado” não só da teologia, mas também da história.”- ( Frei Clodovis M. Boff).




É inegável que, no mundo atual, moderno e sobretudo pós-moderno, há uma crise ante os “grandes relatos” e se preferem os pequenos relatos do cotidiano. Há também uma crise do cristianismo militante, típico dos anos 70-80.Um texto longo, porém denso, realista e lúcido do antropólogo e teólogo guatemalteco, jesuíta Carlos Cabarrús pode nos iluminar nesta nova situação:“Aos que vivemos nestas latitudes (de América Latina), cm épocas não muito remotas, têm-nos caído muitos sonhos, morreram projetos, desmoronaram idealizações, muita gente tem-se perdido - e das mais valiosas - devido a todas essas utopias que quisemos realizar. Equivocamo-nos em muitas análises que acreditávamos corretas. É preciso reconhecer que eram fechadas, muitas vezes apoiadas não cm dados científicos, mas em simples anseios. Satanizamos em muitas ocasiões os que “não estavam conosco”; de alguma maneira também idealizamos o povo, o ideologizamos, excluímos os(as) pecadores(as) de serem também eles/elas principais destinatários de Jesus e do Reino.Tudo isso nos fez gerar uma espiritualidade concentrada somente nisso: mudar estruturas, porém negligenciar o trabalho pessoal complicado da transformação do coração humano. De alguma maneira revivemos um certo pelagianismo:3 conquistávamos tudo com a vontade, com a organização, com a força. Não reconhecíamos espaços autônomos entre a fé e a justiça; vivemos a aparente síntese entre estes dois elementos como algo que se conquistava, não como algo que se recebe e celebra. Esquecemos em tudo isto a festa, a alegria, o saber descansar. Geramos um espírito de espartanos que tendia a nos queimar; não demos espaços vitais à oração pessoal e séria. Esquecemos, na prática, o discernimento, não aprendemos a nos trabalhar em nível pessoal, não nos demos a tarefa de aprender a viver mais em “caravanas”, fizemos o exercício de discutir falácias e mentiras.Isto não quer dizer que não se tenha consolidado nada sério no que se refere ao compromisso, ou que não se tenham feito conquistas históricas reais. No âmbito da consciência tem-se avançado a respeito da formulação de direitos humanos, da humanidade também”.6O que fazer, pois, com a OPP e com a missão de Cristo e da Igreja Universal? Precisamos considerá-la superada nesta nova época que vivemos? Ou necessitamos de uma nova abordagem e uma nova reflexão para repensar este tema?









Nova abordagem para a questão da opção pelos pobres



Não se trata de eliminar a OPP, porém tampouco deixar de ouvir estas questões. A OPP deve ser incluída (Aufhebung) a partir de outros paradigmas. O paradigma do Êxodo deve completar-se com a teologia do exílio e pós-exílio, quando o povo de Israel se abre a outras culturas e religiões, se abre ao mistério de Deus criador do mundo e dos povos. O profetismo deve incluir não somente a façanha de Elias matando os 450 sacerdotes de Baal (lRs 18, 20-40), mas o Elias que descobre Deus no sussurro de uma brisa suave (lRs 19,12-13) e enquanto ele reza de joelhos, envia sete vezes seu servo subir ao monte Carmelo parar ver se há sinais de chuva (lRs 18,42-44).E preciso abrir-se aos sapienciais, ao ceticismo saudável de Qohelet (Eclesiastes) e ao mistério da Sabedoria que governa o mundo.Também é preciso assumir a profecia de Daniel e a fé na ressurreição dos mortos dos livros de Macabeus.A teologia da libertação, frente ao Primeiro Iluminismo racional e do progresso do Primeiro Mundo (Kant) se abriu ao Segundo Iluminismo da justiça e dos pobres (Marx), porém agora deve dialogar com o chamado Terceiro Iluminismo dos diferentes (Ricoeur, Lévinas, Eleazar López, Rigoberta Anchú, Joseph Aloisius Ratzinger), quer dizer, com as diferentes culturas, e formas de pensar, mantendo a unidade da fé na diversidade e pluralidade do Espírito que sopra onde, quando e como quer (conf. João3,8).A teologia da libertação tem desenvolvido amplamente a Cristologia de Jesus histórico e do Reino, porém não tem desenvolvido até agora igualmente a Pneumatologia, sem a qual a Cristologia fica manca. Paralelamente a esta falta de Pneumatologia há um déficit de escatologia. Compreende-se que para reagir frente aos mestres da suspeita (Marx, Nietzsche, Freud), que consideram que a religião e o céu são ópio, ilusão e alienação, a teologia da libertação tenha desenvolvido o histórico e o político da fé, o compromisso pelo Reino, o “já sim” da salvação, com o risco de deixar bem em segundo lugar o “ainda não”, com o risco de cair em milenarismo7 e uma certa forma de palagianismo. A partir daí, rupturas e desilusões pessoais ao ver que não tem chegado o Reino e que as utopias históricas sonhadas foram caindo.Porém, acrescentamos a tudo isso que a teologia latino-americana da libertação mais conhecida (G. Gutiérrez, H. Assmann, Juan L. Seundo, L. Boff, J. Sobrino, I. Ellacuría, P. Richard, E. Dussel, J.B. Libânio, Frei Betto, C. Mesters, J. Comblin, P. Trigo, Ivone Gebara, Elsa Tamez, Maria Clara Bingemer, Vilma Moreira) pode enriquecer-se com a teologia da libertação argentina, menos conhecida (Lucio Gera, C. M. Galli, Rafael Tello, J. Allende J. 0'Farrell, Juan C. Scannone, J. Seibold, Virginia R. Azcuy) que insiste sobretudo no tema do povo e o pobre como sujeito com grande riqueza humana, cultural, religiosa e espiritual, com a valorização da religiosidade popular como verdadeiro lugar teológico. Desta corrente argentina participava J. M. Bergoglio e participa hoje Francisco, como aparece em seu escrito A Alegria do Evangelho.Tudo isso tem grande importância para a missão da Igreja hoje, que precisa optar pelos pobres e excluídos, em defesa da vida ameaçada e da justiça, porém aberta às culturas, religiões e outras formas de pensar dentro da própria Igreja, renunciemos a teologia da exclusão em todos os sentidos, todos nos enriqueceremos com esta troca de valores espirituais destes novos pobres, que têm rosto, sexo, cultura, religião e espiritualidade própria, pois a eles também, foram revelados os mistérios do Reino (Lc 10,21-22).Uma Igreja que se deixe mover pelo Espírito do Senhor que atuava no caos primordial da criação. E sempre em caminho até uma escatologia que esperamos enquanto somos peregrinos na terra: “já sim, porém ainda não”.Precisamos trabalhar pelo Reino e sua justiça sim, porém sabendo que a vinda do Reino é graça e dom do Espírito que devemos pedir cada dia: “venha a nós o teu Reino, venha a nós o teu Espírito”.





Epílogo narrativo





Faz alguns meses faleceu em Cochabamba (Bolívia) o Irmão Patrício, um irmão francês, membro da fraternidade dos Irmãozinhos do Evangelho, da espiritualidade de Carlos de Foucauld. Havia estado longos anos no Irã, porém desde muito tempo vivia em Cochabamba e ganhava a vida fabricando com seus Irmãos iogurte que depois vendia em um mercado muito popular.Em uma espécie de diário, Dios en el mercado, ia anotando suas experiências, entre outras, o encontro frequente com o jovem Marquito, com necessidades especiais, que apenas sabia ler e que o ajudava no mercado. Marquito sempre partilhava com Patrício a comida e doces que lhe davam, e quando Patrício lhe perguntou por que fazia isso e quem o havia ensinado, Marquito fechou os olhos é colocando a mão no coração, disse: “Diosito”. Desde então Patrício dizia que Marquito era seu professor.A morte súbita do Irmão Patrício afetou profundamente o povo, seus vizinhos e sobretudo as pessoas do mercado. Seu velório, funeral e enterro foram uma verdadeira manifestação de luto popular. Na eucaristia pascal de despedida, as pessoas massivamente acudiam, vestidas de preto, com velas e lágrimas.









Patrício optou sem dúvida pelos pobres. Certamente não mudou as estruturas, tampouco desceu os crucificados da cruz, porém entrou no povo, fez-se irmão entre seus irmãos e sua vida foi uma pequena parábola do Reino de Deus: “O Reino de Deus é como um Irmão francês que deixou sua pátria e sua cultura para ir viver a vida entre os pobres e vender iogurte no mercado.”




Fonte: Extraído de: Revista Convergência, abril, 2017, Ano LII, nº. 500, p.33-39





NOTAS DE REFERÊNCIA:



1 (Barcelona, 193.1) é jesuíta, licenciado em filosofia e letras (Barcelona), c em teologia (Innsbruck); doutor em teologia (Roma), foi professor de teologia na Espanha (Barcelona), mas desde 1982 reside na Bolívia, onde ensinou teologia na Universidade Católica Boliviana de Cochabamba e realizou trabalhos de pastoral popular, formação de leigos, CLAR etc. Atualmente é professor emérito. Entre suas últimas publicações, destacam-se: Uma Iglesia Nazarena, Santander, 2010, Diario de un teólogo dei posconálio, Bogotá, 2013, e Diosilo nos acompoana siempre, Cochabamba 2013. Endereço do autor: Pasaje Escudano 101, Cochabamba, Bolívia. Endereço postal: Casilla 2175 - Cochabamba, Bolívia. E-mail: victorcodinasj@gtnail.com.


2 Em hebraico significa: o parente mais próximo que, na falta do pai, deve assumir a família. (https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=goel). Acesso em 23/11/2016.


3 GUTIÉRREZ, G.; MÜLLER, G. L. Del lado de los pobres. Teologia de La Liberación. Madrid, 2013, p. 29.


4 Gustavo Gutiérrez suele decir en broma que, en todo, caso a él, que es su padre, no le han invitado al entierro...


5 Doutrina de convicção dos pelagianos, segundo a qual o homem era totalmente responsável por sua própria salvação e que minimizava o papel da graça divina. (https://\vw\v.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=pelagianismo). Acesso em 23/11/2016.


6 CABARRÚS, C. Cuadernos de Bitácora para acompanhar a caminhantes, 3 ed. Bilbao, 2001, p. 21.


7 Crença de que a segunda vinda de Cristo à Terra se daria no ano 1000 e então se iniciaria o milênio (o reino de Deus na Terra), que duraria mil anos. (https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=milenarismo). Acesso em 23/11/2016.




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