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"Até que ponto o pecado corrompeu o intelecto e a consciência?" São Tomás de Aquino responde

Written By Beraká - o blog da família on quinta-feira, 12 de dezembro de 2019 | 20:45






Tito 1, 15: “Seu espírito e sua consciência estão corrompidos”

 

 

 

A consciência segundo Tomás de Aquino – Parte 1





Freqüentemente em nossa época, essa expressão deveria, à primeira vista, facilitar o acesso de um espírito contemporâneo à doutrina de Tomás de Aquino. Não há palavras bastante fortes para afirmar e repetir que se deve sempre seguir a própria consciência – mesmo quando ela se engana? É necessário, no entanto, olhar mais de perto. Além de a palavra não ter sempre o mesmo sentido para ele e para nós, é utilizada num contexto profundamente diferente.












Para nós, a consciência tem ressonância eminentemente subjetiva. Vista como instância última diante da qual somos responsáveis, ela é algumas vezes concebida de maneira simplista, a ponto de ser, um pouco ingenuamente, identificada com o que pensamos espontaneamente ou com as reações de nosso meio de origem. Agir segundo a própria consciência seria, então, se conduzir segundo o conformismo ambiente. Para Tomás, as coisas são menos simples, e ele faz uma idéia mais elevada da grandeza do homem e de sua consciência. Ela é certamente uma instância contra a qual não se pode ir, mas não é a última instância. Nossa dignidade de pessoa humana não se situa numa reivindicação de autonomia absoluta diante de Deus, mas na aceitação de nossa dependência d’Ele. Se quisermos compreender o ensinamento do Mestre de Aquino, deveremos retomá-lo de mais alto. Sem fazer uma exposição completa e ainda menos entrar nos debates contemporâneos, é preciso ao menos lembrar o mais exatamente possível de que se trata, e tentar retirar daí o interesse para a teologia espiritual.






Deve-se, em primeiro lugar, lembrar aquilo que foi dito sobre a lei natural, participação na criatura racional da lei eterna, da Providência Divina. 





Essa participação se realiza por um habitus próprio que Tomás chama, de maneira estranha para nós, de “sindérese”. Esse termo, recebido de São Jerônimo – que o traduz por “centelha da consciência”, e que ele assegura que não se extinguiu mesmo no coração de Caim de pois de seu crime -, é a simples transcrição provavelmente falsa de um termo grego. Se a designação se esclarece em parte pela história da palavra, a função é mais importante ainda porque é da sindérese que depende toda a vida moral da pessoa:






Para que possa haver retidão nos atos humanos, é necessário que haja neles um princípio permanente, de uma retidão imutável, à luz do qual sejam examinadas todas as obras do homem, e que seja de tal sorte que esse princípio permanente resista a tudo o que é mau e dê seu assentimento a tudo o que é bom. Esta é a sindérese, cuja função é desaprovar o mal e inclinar ao bem; deve-se conceder ainda que a sindérese não pode pecar”. (De veritate q.16 a.2)






Paralela ao intellectus, o habitus que apreende intuitivamente os primeiros princípios da vida intelectual (o ser existe, o não-ser não existe), a sindérese é aquele habitus que apreende e formula os dois grandes princípios da vida moral que trazem em si mesmos a sua evidência: deve-se fazer o bem e evitar o mal. É nessa linha, já o vimos, que se situam as cinco grandes inclinações que decorrem da lei natural: ao bem, à manutenção no existir, à união sexual e à educação dos filhos, ao conhecimento da verdade, à vida social. Embora seja tão importante, a apreensão das intenções primordiais da vida moral e social é insuficiente por si mesma. Alguns princípios do direito natural só serão acessíveis depois de uma elaboração que necessita às vezes de uma longa educação, seja para os indivíduos, seja para a humanidade inteira. Para um conhecimento moral que se quer diretor do agir, esse conhecimento espontâneo dos princípios últimos requer ainda prolongamentos e adaptações às situações concretas. É necessário que a razão prática confronte esses dados primeiros com tudo o que ela sabe por outras fontes sobre os dados naturais e evangélicos que comandam o campo do agir humano e cristão. É preciso também que ela tenha em conta a pessoa comprometida nessa ação particular para determinar a maneira pela qual os princípios gerais se aplicam aqui e agora.






É aqui que intervém a consciência moral






Por mais estranho que possa parecer, a consciência não é uma faculdade nem um habitus, mas um ato da razão prática. Pode-se aceitar o uso corrente que fala da sindérese a partir do habitus que permite realizá-lo, e nesse momento a sindérese seria essa consciência “habitual”, mas propriamente falando a consciência é outra coisa. É o ato pelo qual a razão prática reúne todos os dados à sua disposição (os da sindérese, do conhecimento moral, da experiência, das convicções e opiniões diversas, etc.) com o fim de concluir sua deliberação num juízo prático e normativo. Prático, uma vez que visa orientar a ação, esse juízo permanece na ordem do conhecimento – é, pois, suscetível de ser verdadeiro ou falso. Por essa razão se põe a seu propósito a questão insolúvel da consciência errônea. Tomás ensina que a consciência obriga mesmo quando ela se engana, mas isso não é sem uma razão fundamental:





A obrigação da consciência mesmo errônea é a mesma da lei de Deus (idem est ligamen conscientiae etiam erroneae et legis Dei). A consciência não comanda fazer isso ou evitar isso senão porque ela crê que isso corresponde ou não à lei de Deus. A lei não se aplica aos nossos atos a não ser pela mediação de nossa consciência.” (Super ad Rom. 14,14, lect. 2, n. 1120).






Reconhece-se nessa última frase o resumo conciso daquilo que se acabou de ler:






Os grandes princípios morais não encontram sua tradução concreta no agir moral a não ser mediante o juízo da consciência emitido pela razão: “A consciência é de alguma maneira a prescrição (dictamen) da razão” (ST I-II, q.19 a.5). 






Mas não se deve se enganar; se é assim é porque este juízo, por estar em continuidade com a sindérese, é considerado conforme à lei natural, ela mesma expressão no coração da lei de Deus. Compreende-se,então, por que ir contra sua consciência seria pecar; seria agir contra o que se pensa ser a lei de Deus:







“Saber que uma coisa deve ser feita em consciência, isso nada mais é do que julgar que se agiria contra Deus se não o fizesseOra, agir contra Deus é pecar (Super ad Gal. 5,3,lect. 1, n. 282). [Tomás é totalmente formal:] Se um homem julgasse que a razão humana lhe dizia uma coisa contrária à lei de Deus, ele não devia seguir sua razão. Nesses casos, aliás, a razão não estaria completamente no erro. Mas, quando a razão se engana e apresenta algo como uma ordem de Deus, desprezar o ditame da razão seria desprezar a ordem de Deus.” (Suma Teológica I-II, q.19 a.5 ad2).

 




 

A consciência segundo Tomás de Aquino – Parte 2













Só se compreendem essas fórmulas absolutas que identificam a voz da consciência com a voz de Deus à luz de seu contexto. Elas supõem a conformidade voluntariamente procurada da razão com a lei natural e ademais com Deus, mas, além dessa dependência fundadora, elas supõem ainda um ajuste virtuoso em relação aos outros homens. Tomás faz explicitamente a ligação entre essas duas atitudes em seu comentário à primeira carta a Timóteo 1, 5:






O fim do preceito é a caridade que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sem fingimento”.






Como a caridade é o fim do preceito?





[É necessário saber que todos os mandamentos se ordenam a promover os atos das virtudes e que as virtudes se agenciam entre elas num organismo do qual a caridade é o cume]. As virtudes teologais têm o fim último por objeto. As outras têm por objeto o que permite atingir esse fim. Assim, todas as outras virtudes se referem às virtudes teologais como a seu fimEntre as virtudes teologais, a que se aproxima mais do fim último tem razão de fim para as outras: a fé o mostra, a esperança tende para ele, a caridade une a ele. Todas se ordenam, pois, à caridade, e é assim que a caridade é o fim de todos os mandamentos. As outras virtudes retificam a pessoa em relação ao próximo, daí vem que ele [o Apóstolo] tem uma boa consciência, porque não faz a ninguém o que não quereria que se fizesse a ele. O que é contra o próximo é, portanto, também contra a consciência. Por isso ele fala de uma “boa consciência”. 




"Aquele que não tem boa consciência não pode amar a Deus sinceramente, porque o que não tem boa consciência teme o castigo. Ora, não há temor no amor, o temor afasta Deus em vez de unir a ele. É assim que os mandamentos, retificando a consciência, dispõem para a caridade." (Super I ad Tim. 1,5, lect. 1, n. 13-16)






Esse texto, precioso para o seguimento de nosso propósito, dá sobre a consciência uma idéia bastante diferente da concepção enfraquecida evocada um pouco antes. Se se afirmasse que só a consciência dos santos é infalível, não se trairia o pensamento de Tomás; ele diz com efeito: “A testemunha infalível dos santos é sua consciência. Mas, como algumas vezes a consciência se engana, Paulo acrescenta: No Espírito Santo”. A certeza da consciência se acompanha da clara percepção da possibilidade de seu erro. Se a sindérese é infalível, não o é da mesma maneira a consciência, porque ela não depende somente da lei natural pela sindérese; ela está à mercê de muitas outras informações, entre as quais os preconceitos e as idéias recebidas, assim como a intervenção de uma vontade mal educada, que podem falsear irremediavelmente seu juízo. Por isso, quando trata da consciência que se engana, Tomás procede em dois tempos: deve-se sempre seguir a própria consciência – essa afirmação de base não muda -. Mas isso não basta para fazer uma boa ação, porque o que é mal resta mal:








[A bondade ou a malícia de uma ação não vêm somente dos objetos exteriores; um objeto bom ou indiferente em si pode se tornar mau para o sujeito segundo a intenção na qual ele o realiza]. Desde que a  razão apresenta um objeto como mau, a vontade que se orienta para ele torna-se má … porque ela aí se orienta como para um mal e torna-se má porque quer o mal. [Mesmo se o que é querido não é mau em si, ele o torna por acidente em relação à pessoa depois de um juízo errôneo da razão. Para se fazer bem compreender e ao mesmo tempo revelar a gravidade paradoxal de um caso assim, Tomás propõe um exemplo extremo:] Crer em Cristo é um bem por si e necessário para a salvação. Mas a vontade não adere a isso se não lhe é proposto pela razão. Portanto, se a razão propuser isso como um mal, [para um não-cristão, por exemplo], a vontade se orientará a isso como a um mal. Toda vontade que não obedece à razão, seja reta ou errônea, é sempre má. (Suma Teológica I-II, q.19 a.5)







A força imperativa do juízo da consciência não é em nada atenuada apesar de seu erro, e a razão disso é clara:






“Se é verdade que quando a razão se engana, seu juízo não procede de Deus, entretanto, a razão errônea propõe o seu juízo como verdadeiro, e conseqüentemente como derivado de Deus, de quem procede toda a verdade”.







A questão se põe, então, inevitavelmente !














Uma vez que não se pode obedecer à consciência, é preciso julgar que se age sempre bem obedecendo a ela? Espontaneamente é o que se pensa: Eu agi bem porque agi segundo a minha consciência. Tomás não diz exatamente isso. Ele se recusa a dizer que o erro da consciência seja suficiente para transformar em ato moralmente bom um ato moralmente mau em si; ele põe a questão de maneira diferente:






“Assim como a questão anterior vinha a se perguntar se a consciência errônea obriga, a presente questão pergunta se ela escusa [do mal]. Esta questão depende do que acima foi dito sobre a ignorância [e de seu efeito sobre o caráter voluntário de um ato].Foi dito que a ignorância, às vezes, causa o ato involuntário, às vezes não. E como o bem e o mal moral dependem do caráter voluntário do ato, é claro que aquela ignorância que causa o ato involuntário exclui o seu valor moral; não, porém, aquela que não causa o ato involuntário. A ignorância que de algum modo é querida, direta ou indiretamente, não causa o ato involuntário. Chamo ignorância diretamente voluntária a que se dirige ao ato da vontade [eu não quero saber se esse ato é bom ou mau], e indiretamente voluntária a que resulta de negligência, por alguém não querer saber o que deve saber.Se, pois, a razão ou a consciência erram voluntariamente, ou diretamente ou por negligência, uma vez que se trata de um erro sobre aquilo que se deve saber, então tal erro da razão ou da consciência não escusa do mal a vontade que concorda com a razão ou com a consciência assim errônea. Mas se o erro que causa o involuntário provém da ignorância de uma circunstância qualquer, sem que tenha havido negligência, esse erro escusa do mal.” (Suma Teológica I-II q.19 a.6).







O caráter técnico desse raciocínio lhe dá perfeita clareza. Conforme à sua doutrina constante, Tomás afirma que só os atos livres são atos morais, e só são livres os atos voluntários. Se o caráter voluntário do ato é diminuído, sua moralidade o é também. Se, pois, a consciência obriga mesmo quando se engana, não se pode concluir que se faz uma ação boa seguindo-a. Agiria mal quem não a seguisse, mas não basta para agir bem obedecer a ela. A consciência errônea desculpa a culpabilidade subjetiva na medida em que ela resulta de uma ignorância invencível. Se o erro tinha na origem algo voluntário, o sujeito é moralmente responsável por um ato mau. A ignorância por negligência é aqui capital: como num raciocínio uma proposição falsa no início leva a uma conclusão falsa, assim também no campo do agir moral uma falta no início leva inevitavelmente a outras se não é corrigida, e de negligência em negligência pode-se chegar com toda boa-fé aparente a se “formar a consciência”, como se diz algumas vezes ironicamente, até que ela não saiba mais distinguir o bem do mal. Tomás encontrou na Escritura uma palavra para designar essa consciência, e com o apóstolo Paulo fala de uma consciência “corrompida” (cauteriata):







“A escara (cauterium) é uma corrupção na carne pelo fogo [interior], da qual sai continuamente a podridão. Da mesma maneira, do fogo da vontade perversa, da cólera, do ódio, da concupiscência, a consciência sofre como de uma úlcera; Tito 1, 15: “Seu espírito e sua consciência estão corrompidos”. (Super I ad Tim. 4,2, lect. 1, n. 140)












Poder-se-ia falar também de uma consciência “anestesiada” ou “adormecida”; Tomás a conhece e, evocando o processo pelo qual pode ocorrer, ressalta a maneira pela qual a consciência lembra a ordem:






“Os homens se afastam facilmente daquilo que os molesta; por isso o remorso da consciência age à maneira de um aguilhão e atormenta o que tem má consciência, de sorte que ele se afaste do pecado pela fé reta e pela boa consciência”.
















Onde poríamos hoje o problema da consciência em termos de “sinceridade”, Tomás permanece fiel à sua maneira e apresenta a pesquisa da verdade e o  grande amor que deve dirigir a ela aquele que quer agir retamente. Quando é assim, a pessoa que age segundo sua consciência, cuidando de não ceder a não ser à verdade, guarda uma intenção reta, e nesta atenção à verdade ela se preserva justamente orientada para o bem, mesmo quando se engana, e Tomás o concede. Mas ressalta também que o ato exteriormente posto não é bom. O mal permanece o mal, e não basta se enganar para fazer o bem. Por isso, sendo responsável diante de sua consciência, a pessoa permanece responsável por sua consciência. A razão profunda dessa atitude exigente reside no fato de que a consciência não é a última instância. No limite, semelhante posição terminaria no individualismo mais absoluto, na negação de toda obrigação com respeito a Deus ou aos semelhantes. Para Tomás, que concebe a pessoa somente em sua relação a Deus e à comunidade humana, a consciência não é senão um intermediário da lei eterna; ela não cria a obrigação, mas a transmite. Como ela é também objeto de cultura, modelada por muitas outras influências que podem alterar seu juízo, importa assegurar sua retidão antes de se julgar preso. Não se deve, sobretudo, eliminar a dúvida ou a inquietação devido a uma preferência inconfessada por uma cômoda ignorância, mas procurar como superá-las por uma busca sempre mais exigente da verdade.















Essa concepção da consciência representa um formidável apelo à superação e permite ver concretamente o que representa para o homem ser “posto entre as mãos de seu conselho”. Tornado para si próprio sua providência, dela ele tem a grandeza e dela ele assume também a responsabilidade. Nenhum ser na natureza lhe é comparável, e compreende-se que pensadores não-cristãos tenham podido ver nela a suprema dignidade da pessoa humana. Para Tomás, é apenas um dos aspectos dessa dignidade. Sem lhe ser oposto de modo algum, um segundo aspecto a completa num outro plano, o das virtudes teologais: a pessoa humana é chamada a estabelecer com Deus uma relação nova que, sem retirá-la do tempo, a faz entrar, por assim dizer, na eternidade: iniciada aqui, a comunhão com Deus não terminará a não ser no face-a-face da pátria.









Fonte: Jean-Pierre Torrel, OP, Santo Tomás de Aquino, Mestre espiritual, Ed. Loyola







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Anônimo
17 de julho de 2023 às 10:18

“Tudo o que não é segundo a fé, é pecado”(Rom 14,23).



Portanto, que se tenha a coragem de concluir que: toda heresia, negando a Verdade revelada, destrói a Fé. E sem a Fé não há verdadeira caridade. Não há amor. Não pode haver amor e virtude sobrenaturais. É o que ensina São Paulo. Bento XVI insiste que a caridade não é sentimentalismo:“O amor não é apenas um sentimento” (Bento XVI, Deus caritas est, no 17).E o Papa salienta que “Os sentimentos vão e vêm”(idem), mas a verdadeira caridade permanece. O verdadeiro amor é constante e fiel à verdade que o gerou.E nem a caridade católica é mero assistencialismo: “Por isso, é muito importante que a atividade caritativa da Igreja mantenha todo o seu esplendor e não se dissolva na organização assistencial comum, tornando-se uma simples variante da mesma (Bento XVI, Deus caritas est, no 31).

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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