Tito 1, 15: “Seu espírito e sua consciência estão corrompidos”
A
consciência segundo Tomás de Aquino – Parte 1
Freqüentemente em nossa época, essa expressão
deveria, à primeira vista, facilitar o acesso de um espírito contemporâneo à
doutrina de Tomás de Aquino. Não há palavras bastante fortes para afirmar
e repetir que se deve sempre seguir a própria consciência – mesmo quando ela se
engana? É necessário, no entanto, olhar mais de perto. Além de a
palavra não ter sempre o mesmo sentido para ele e para nós, é utilizada num
contexto profundamente diferente.
Para
nós, a consciência tem ressonância
eminentemente subjetiva. Vista como instância última diante da qual somos
responsáveis, ela é algumas vezes concebida de maneira simplista, a ponto de
ser, um pouco ingenuamente, identificada
com o que pensamos espontaneamente ou com as reações de nosso meio de origem.
Agir segundo a própria consciência seria, então, se conduzir segundo o
conformismo ambiente. Para Tomás, as coisas
são menos simples, e ele faz uma idéia mais elevada da grandeza do homem e de
sua consciência. Ela é certamente uma instância contra a qual não se pode ir,
mas não é a última instância. Nossa dignidade de
pessoa humana não se situa numa reivindicação de autonomia absoluta diante de
Deus, mas na aceitação de nossa dependência d’Ele. Se quisermos compreender o ensinamento do Mestre de
Aquino, deveremos retomá-lo de mais alto. Sem fazer uma exposição completa e
ainda menos entrar nos debates contemporâneos, é preciso ao menos lembrar o
mais exatamente possível de que se trata, e tentar retirar daí o interesse para
a teologia espiritual.
Deve-se, em primeiro lugar, lembrar aquilo que foi
dito sobre a lei natural, participação na criatura racional da lei eterna, da
Providência Divina.
Essa participação se realiza por um habitus próprio que Tomás chama, de maneira estranha para
nós, de “sindérese”. Esse termo, recebido de São Jerônimo – que o traduz por
“centelha da consciência”, e que ele assegura que não se extinguiu mesmo
no coração de Caim de pois de seu crime -, é a simples transcrição provavelmente
falsa de um termo grego. Se a designação se esclarece em parte pela
história da palavra, a função é mais importante ainda porque é da sindérese que
depende toda a vida moral da pessoa:
“Para que possa haver retidão nos atos
humanos, é necessário que haja neles um princípio permanente, de uma retidão
imutável, à luz do qual sejam examinadas todas as obras do homem, e que
seja de tal sorte que esse princípio permanente resista a tudo o que é mau e dê
seu assentimento a tudo o que é bom. Esta é a sindérese, cuja função é desaprovar o mal e inclinar
ao bem; deve-se conceder ainda que a sindérese não pode pecar”. (De veritate q.16 a.2)
Paralela ao intellectus, o habitus que
apreende intuitivamente os primeiros princípios da vida intelectual (o ser
existe, o não-ser não existe), a sindérese é
aquele habitus que
apreende e formula os dois grandes princípios da vida moral que trazem em si
mesmos a sua evidência: deve-se fazer o bem e evitar o mal. É nessa linha, já o vimos, que se situam as cinco
grandes inclinações que decorrem da lei natural: ao bem, à manutenção no
existir, à união sexual e à educação dos filhos, ao conhecimento da verdade, à
vida social. Embora seja tão importante, a apreensão das
intenções primordiais da vida moral e social é insuficiente por si mesma. Alguns
princípios do direito natural só serão acessíveis depois de uma elaboração que
necessita às vezes de uma longa educação, seja para os indivíduos, seja para a
humanidade inteira. Para um conhecimento moral que se quer diretor do
agir, esse conhecimento espontâneo dos princípios últimos requer ainda
prolongamentos e adaptações às situações concretas. É necessário que a razão prática
confronte esses dados primeiros com tudo o que ela sabe por outras fontes sobre
os dados naturais e evangélicos que comandam o campo do agir humano e cristão.
É preciso também que ela tenha em conta a pessoa comprometida nessa ação
particular para determinar a maneira pela qual os princípios gerais se aplicam
aqui e agora.
É aqui que
intervém a consciência moral
Por mais estranho que possa parecer, a
consciência não é uma faculdade nem um habitus, mas um ato da razão prática. Pode-se aceitar o
uso corrente que fala da sindérese a partir do habitus que
permite realizá-lo, e nesse momento a sindérese seria essa consciência “habitual”, mas
propriamente falando a consciência é outra coisa. É o ato pelo qual a
razão prática reúne todos os dados à sua disposição (os da sindérese, do
conhecimento moral, da experiência, das convicções e opiniões diversas, etc.)
com o fim de concluir sua deliberação num juízo prático e normativo. Prático,
uma vez que visa orientar a ação, esse juízo permanece na ordem do conhecimento
– é, pois, suscetível de ser verdadeiro ou falso. Por essa
razão se põe a seu propósito a questão insolúvel da consciência errônea. Tomás
ensina que a consciência obriga mesmo quando ela se engana, mas isso não é sem
uma razão fundamental:
“A obrigação da consciência mesmo errônea é
a mesma da lei de Deus (idem est
ligamen conscientiae etiam erroneae et legis Dei). A consciência não
comanda fazer isso ou evitar isso senão porque ela crê que isso corresponde ou
não à lei de Deus. A lei não
se aplica aos nossos atos a não ser pela mediação de nossa consciência.”
(Super ad Rom. 14,14, lect.
2, n. 1120).
Reconhece-se
nessa última frase o resumo conciso daquilo que se acabou de ler:
Os grandes princípios morais não encontram sua
tradução concreta no agir moral a não ser mediante o juízo da consciência
emitido pela razão: “A consciência é de alguma maneira a prescrição
(dictamen) da razão” (ST I-II,
q.19 a.5).
Mas não se deve se
enganar; se é assim é porque este juízo, por estar em continuidade com a
sindérese, é considerado conforme à lei natural, ela mesma expressão no coração
da lei de Deus. Compreende-se,então,
por que ir contra sua consciência seria pecar; seria agir contra o que se pensa
ser a lei de Deus:
“Saber que uma coisa
deve ser feita em consciência, isso nada mais é do que julgar que se agiria
contra Deus se não o fizesse. Ora, agir contra Deus é pecar (Super ad Gal. 5,3,lect. 1, n. 282). [Tomás é totalmente formal:] Se um homem
julgasse que a razão humana lhe dizia uma coisa contrária à lei de Deus, ele
não devia seguir sua razão. Nesses casos, aliás, a razão não estaria completamente
no erro. Mas, quando a razão se engana e apresenta algo como uma ordem de Deus,
desprezar o ditame da razão seria desprezar a ordem de Deus.” (Suma Teológica I-II, q.19 a.5 ad2).
Só se compreendem essas fórmulas absolutas que
identificam a voz da consciência com a voz de Deus à luz de seu contexto. Elas
supõem a conformidade voluntariamente procurada da razão com a lei natural e
ademais com Deus, mas, além dessa dependência fundadora, elas supõem ainda um
ajuste virtuoso em relação aos outros homens. Tomás faz explicitamente a ligação entre essas duas atitudes em seu
comentário à primeira carta a Timóteo 1, 5:
“O fim do preceito é a caridade que
procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sem fingimento”.
Como a caridade
é o fim do preceito?
[É
necessário saber que todos os mandamentos se ordenam a promover os atos das
virtudes e que as virtudes se agenciam
entre elas num organismo do qual a caridade é o cume]. As virtudes teologais têm o fim último por objeto. As outras têm por
objeto o que permite atingir esse fim. Assim, todas as outras virtudes se
referem às virtudes teologais como a seu fim. Entre as virtudes teologais, a que se aproxima mais do fim último tem
razão de fim para as outras: a fé o mostra, a esperança tende para ele, a caridade une a
ele. Todas se ordenam, pois, à caridade, e é assim que a caridade é o fim de
todos os mandamentos. As outras virtudes retificam a pessoa
em relação ao próximo, daí vem que ele [o Apóstolo] tem uma boa consciência,
porque não faz a ninguém o que não quereria que se fizesse a ele. O
que é contra o próximo é, portanto, também contra a consciência. Por
isso ele fala de uma “boa consciência”.
"Aquele que não tem boa consciência não pode amar a Deus sinceramente,
porque o que não tem boa consciência teme o castigo. Ora, não há temor no
amor, o temor afasta Deus em vez de unir a ele. É assim que os mandamentos, retificando a consciência, dispõem para a
caridade." (Super
I ad Tim. 1,5, lect. 1, n.
13-16)
Esse texto, precioso para o seguimento de nosso
propósito, dá sobre a consciência uma idéia bastante diferente da concepção
enfraquecida evocada um pouco antes. Se se afirmasse que só a consciência dos
santos é infalível, não se trairia o pensamento de Tomás; ele diz com efeito: “A testemunha infalível
dos santos é sua consciência. Mas, como algumas vezes a consciência se
engana, Paulo acrescenta: No Espírito Santo”. A certeza da consciência se acompanha da clara
percepção da possibilidade de seu erro. Se a sindérese é
infalível, não o é da mesma maneira a consciência, porque ela não depende
somente da lei natural pela sindérese; ela está à mercê de muitas outras informações,
entre as quais os preconceitos e as idéias recebidas, assim como a intervenção
de uma vontade mal educada, que podem falsear irremediavelmente seu juízo. Por isso, quando trata da consciência que se engana,
Tomás procede em dois tempos: deve-se sempre seguir a própria consciência –
essa afirmação de base não muda -. Mas isso não basta para fazer uma boa ação,
porque o que é mal resta mal:
[A bondade ou a malícia de uma ação não vêm
somente dos objetos exteriores; um objeto bom ou indiferente em si pode se
tornar mau para o sujeito segundo a intenção na qual ele o realiza]. Desde
que a razão apresenta um objeto como mau, a vontade que se orienta para
ele torna-se má … porque ela aí se orienta como para um mal e torna-se má
porque quer o mal. [Mesmo se o que é querido não é mau em si, ele o torna por
acidente em relação à pessoa depois de um juízo errôneo da razão. Para se fazer
bem compreender e ao mesmo tempo revelar a gravidade paradoxal de um caso
assim, Tomás
propõe um exemplo extremo:] Crer em Cristo é um bem por si e necessário
para a salvação. Mas a vontade não adere a isso se não lhe é proposto pela
razão. Portanto, se a razão propuser isso como um mal, [para um não-cristão,
por exemplo], a vontade se orientará a isso como a um mal. Toda vontade que
não obedece à razão, seja reta ou errônea, é sempre má. (Suma Teológica I-II, q.19 a.5)
A força
imperativa do juízo da consciência não é em nada atenuada apesar de seu erro, e
a razão disso é clara:
“Se é
verdade que quando a razão se engana,
seu juízo não procede de Deus, entretanto, a razão errônea propõe o seu juízo
como verdadeiro, e conseqüentemente como derivado de Deus, de quem procede
toda a verdade”.
A questão se põe, então, inevitavelmente !
Uma
vez que não se pode obedecer à consciência, é preciso julgar que se age sempre
bem obedecendo a ela? Espontaneamente é o que se pensa: Eu agi bem porque agi segundo a minha consciência. Tomás não diz exatamente isso. Ele se recusa a
dizer que o erro da consciência seja suficiente para transformar em ato
moralmente bom um ato moralmente mau em si; ele põe a questão de maneira diferente:
“Assim
como a questão anterior vinha a se perguntar se a consciência errônea obriga, a
presente questão pergunta se ela escusa [do mal]. Esta questão depende do que
acima foi dito sobre a ignorância [e de seu efeito sobre o caráter voluntário
de um ato].Foi dito que a ignorância, às
vezes, causa o ato involuntário, às vezes não. E como o bem e o mal moral
dependem do caráter voluntário do ato, é claro que aquela ignorância que causa
o ato involuntário exclui o seu valor moral; não, porém, aquela que não causa o
ato involuntário. A ignorância que de algum modo é querida, direta ou
indiretamente, não causa o ato involuntário. Chamo ignorância diretamente voluntária a que se dirige ao ato da
vontade [eu não quero saber se esse ato é bom ou mau], e indiretamente voluntária
a que resulta de negligência, por alguém não querer saber o que deve saber.Se,
pois, a razão ou a consciência erram voluntariamente, ou diretamente ou por
negligência, uma vez que se trata de um erro sobre aquilo que se deve saber,
então tal erro da razão ou da consciência não escusa do mal a vontade que
concorda com a razão ou com a consciência assim errônea. Mas se o erro que
causa o involuntário provém da ignorância de uma circunstância qualquer, sem
que tenha havido negligência, esse erro escusa do mal.” (Suma Teológica I-II q.19 a.6).
O caráter técnico desse raciocínio lhe dá perfeita
clareza. Conforme à sua doutrina constante, Tomás afirma que só os atos livres
são atos morais, e só são livres os atos voluntários. Se o caráter voluntário
do ato é diminuído, sua moralidade o é também. Se, pois, a consciência obriga
mesmo quando se engana, não se pode concluir que se faz uma ação boa
seguindo-a. Agiria mal quem não a seguisse, mas não basta para agir bem
obedecer a ela. A consciência errônea desculpa a culpabilidade subjetiva na
medida em que ela resulta de uma ignorância invencível. Se o erro tinha
na origem algo voluntário, o sujeito é moralmente responsável por um ato mau. A
ignorância por negligência é aqui capital: como num raciocínio uma proposição
falsa no início leva a uma conclusão falsa, assim também no campo do agir moral
uma falta no início leva inevitavelmente a outras se não é corrigida, e de
negligência em negligência pode-se chegar com toda boa-fé aparente a se “formar
a consciência”, como se diz algumas vezes ironicamente, até que ela não saiba
mais distinguir o bem do mal. Tomás
encontrou na Escritura uma palavra para designar essa consciência, e com o
apóstolo Paulo fala de uma consciência “corrompida” (cauteriata):
“A
escara (cauterium) é uma
corrupção na carne pelo fogo [interior], da qual sai continuamente a podridão.
Da mesma maneira, do fogo da vontade perversa, da cólera, do ódio, da
concupiscência, a consciência sofre como de uma úlcera; Tito 1, 15: “Seu espírito e sua consciência
estão corrompidos”. (Super
I ad Tim. 4,2, lect. 1, n.
140)
Poder-se-ia falar também de uma consciência
“anestesiada” ou “adormecida”; Tomás a conhece e, evocando o processo pelo qual
pode ocorrer, ressalta a maneira pela qual a consciência lembra a ordem:
“Os homens se afastam
facilmente daquilo que os molesta; por isso o remorso da consciência age à
maneira de um aguilhão e atormenta o que tem má consciência, de sorte que ele
se afaste do pecado pela fé reta e pela boa consciência”.
Onde poríamos hoje o problema da consciência em
termos de “sinceridade”, Tomás permanece fiel à sua maneira e apresenta a
pesquisa da verdade e o grande amor que deve dirigir a ela aquele que
quer agir retamente. Quando é assim, a pessoa que age segundo sua
consciência, cuidando de não ceder a não ser à verdade, guarda uma intenção
reta, e nesta atenção à verdade ela se preserva justamente orientada para o
bem, mesmo quando se engana, e Tomás o concede. Mas ressalta também que o ato
exteriormente posto não é bom. O mal permanece o mal, e não basta se enganar
para fazer o bem. Por isso, sendo responsável diante de sua
consciência, a pessoa permanece responsável por sua
consciência. A razão profunda dessa atitude exigente reside no
fato de que a consciência não é a última instância. No limite, semelhante
posição terminaria no individualismo mais absoluto, na negação de toda
obrigação com respeito a Deus ou aos semelhantes. Para Tomás, que concebe a pessoa
somente em sua relação a Deus e à comunidade humana, a consciência não é senão
um intermediário da lei eterna; ela não cria a obrigação, mas a transmite. Como
ela é também objeto de cultura, modelada por muitas outras influências que podem
alterar seu juízo, importa assegurar sua retidão antes de se julgar preso.
Não se deve, sobretudo, eliminar a dúvida ou a inquietação devido a uma
preferência inconfessada por uma cômoda ignorância, mas procurar como
superá-las por uma busca sempre mais exigente da verdade.
Essa concepção da consciência representa um
formidável apelo à superação e permite ver concretamente o que representa para
o homem ser “posto entre as mãos de seu conselho”. Tornado para si próprio sua
providência, dela ele tem a grandeza e dela ele assume também a
responsabilidade. Nenhum ser na natureza lhe é comparável, e
compreende-se que pensadores não-cristãos tenham podido ver nela a suprema
dignidade da pessoa humana. Para Tomás, é apenas um dos aspectos dessa
dignidade. Sem lhe ser oposto de modo algum, um segundo aspecto a completa num
outro plano, o das virtudes teologais: a pessoa humana é chamada a estabelecer com
Deus uma relação nova que, sem retirá-la do tempo, a faz entrar, por assim
dizer, na eternidade: iniciada aqui, a comunhão com Deus não terminará a não
ser no face-a-face da pátria.
Fonte: Jean-Pierre Torrel, OP, Santo
Tomás de Aquino, Mestre espiritual, Ed. Loyola
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“Tudo o que não é segundo a fé, é pecado”(Rom 14,23).
Portanto, que se tenha a coragem de concluir que: toda heresia, negando a Verdade revelada, destrói a Fé. E sem a Fé não há verdadeira caridade. Não há amor. Não pode haver amor e virtude sobrenaturais. É o que ensina São Paulo. Bento XVI insiste que a caridade não é sentimentalismo:“O amor não é apenas um sentimento” (Bento XVI, Deus caritas est, no 17).E o Papa salienta que “Os sentimentos vão e vêm”(idem), mas a verdadeira caridade permanece. O verdadeiro amor é constante e fiel à verdade que o gerou.E nem a caridade católica é mero assistencialismo: “Por isso, é muito importante que a atividade caritativa da Igreja mantenha todo o seu esplendor e não se dissolva na organização assistencial comum, tornando-se uma simples variante da mesma (Bento XVI, Deus caritas est, no 31).
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