“O Senhor disse a
Moisés o seguinte: Toma os levitas do meio dos israelitas e purifica-os. Eis
como farás para purificá-los: asperge-os com a água da expiação e eles passem
uma navalha sobre todo o corpo, lavem as suas vestes e purifiquem-se a si
mesmos. ” (Números 8,5-7).
“Derramarei sobre vós
águas puras, que vos purificarão de todas as vossas imundícies e de todas as
vossas abominações. ” (Ezequiel 36,25)
COM A VINDA DE JESUS, ELE NEGA OU CONFIRMA AS PRÁTICAS JUDAICAS?
Mateus 23,2: “Os
escribas e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Fazei e obedecei,
portanto, a tudo quanto eles vos disserem...”
Mateus 5,17-19: "Não
pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes
a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei
a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que
desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros
a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que
praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus...”
Trata-se apenas de água comum, santificada pela
bênção sacerdotal. Adiciona-se sal à água afim de dar a conotação espiritual de
que agora ela está preservada da corrupção. Em seguida, a água é usada em
várias cerimônias que transmitem alguma bênção. Do ponto de vista filosófico,
da variedade cética, a água benta não é outra coisa senão água salgada, que foi
declarada benta. Sua singularidade deriva-se do seu uso e da boa intenção por detrás
dela. Porém, a água benta continua sendo apenas água. Do ponto de vista
parapsicológico, alguns supõem que tal água abençoada realmente pode absorver
certa energia, positiva ou negativa, quando benta ou maldita, de tal modo que,
na realidade, a água benta pode ter um conteúdo de energia diferente do que
sucede à água comum. Essa teologia assemelha-se ao uso de peças de roupa nas
curas evangélicas, bem como segundo o registro de Atos 19,12. A roupa dos
homens de Deus curava ou expelia demônios. Presumivelmente, o manuseio
dessas peças, por parte de Paulo, transmitia algum a forma de energia
espiritual às mesmas, surtindo um efeito espiritual; ou então poderíamos dizer
que o Espirito Santo honrava o ato; mas Ele é quem realizava a operação. A
explicação teológico-dogmática da água benta é que o próprio Espírito de Deus é
que lhe empresta a eficácia.
A água, quando abençoada, passa a ter um
sentido também espiritual. No Ritual Romano da celebração das bênçãos, no
número 1090, diz que, com a bênção da água, recordamos Cristo, que é a Água
Viva (João 4,15), e o sacramento do batismo, que nos fez renascer pela água e
pelo Espírito Santo. Por isso, sempre que formos aspergidos com essa
água ou nos benzermos com ela ao entrar na igreja ou dentro das nossas casas,
dêmos graças a Deus pelo seu dom inestimável e imploremos o Seu auxílio para
que, na nossa vida, sejamos fiéis. A ÁGUA BENTA é Bíblica: ao contrário do
que injusta e equivocadamente calunia o “paxtor”. A função purificadora da água é marcante, na
Bíblia ela aparece em vários acontecimentos, na vida das pessoas. E até
como poder de Deus na cura de várias enfermidades (Jo 9,7). A água lembra o
próprio Cristo, que é a água viva (Jo 4,10) Para você entender a função da água
benta confira em: (Números 5,17-18) (Números 8, 5-7) (Números 19,18) (Ezequiel
36,25).
Água benta (abençoada) é apenas um sacramental
e não um sacramento, e não é algo supersticioso.
A água benta não é uma espécie de mágica ou
superstição para quem a utiliza, pelo contrário, ela é uma eficaz forma de se
chegar às realidades espirituais por meio de sinais sensíveis e visíveis, o que
no caso da água benta se denomina como sacramental. Exemplo: O matrimônio é o
sacramento, a aliança é o sacramental. O batismo é um sacramento, a água é o
sacramental e não o próprio sacramento. Antes, era muito comum o uso de
água benta entre os católicos. Depois a água benta ficou restrita apenas a
alguns ambientes. Normalmente, encontramos uma pia de água benta na porta das
Igrejas, onde o fiel molha a ponta dos dedos e se benze fazendo o sinal da
cruz. Também há o uso de água benta em algumas cerimônias da Igreja, como no
início da Missa Tradicional, o padre anda na Igreja aspergindo água benta nos
fiéis, antes de começar a Santa Missa. Mas há fiéis que levam num vidrinho
pequeno, água benta consigo. Aspergem-na discretamente no ambiente de
trabalho, na escola, na faculdade, no carro novo que comprou, e até em si mesmos,
antes de fazerem algum exame, diante de uma provação, diante de uma
dificuldade. É muito útil levar água benta consigo.
No início do Cristianismo, Santo Alexandre
mandou usar o sal na bênção da água. Essa mistura nos remete ao profeta Eliseu
que usou sal na água para torna-la sadia (II Reis 2,12-22). Também nos
remete ao Evangelho, no qual o cristão é convidado a ser sal da terra (Mateus
5,13).Na lei de Moisés, aspergia-se o povo com água misturada com a cinza do
bezerrinho vermelho que imolavam. Chama-se lustral essa água (Num 19,9), que
limpava o povo das imundícies. O que as cinzas eram na Lei de Moisés é o
sal no Novo Testamento.O sal simboliza a sabedoria, recompensas (salário, vem
de sal), e a amargura da penitência. Antes de benzer a água, benze-se o
sal. A água simboliza o batismo. Benzendo-se a água, o padre vai misturando o
sal já bento e assim resulta-se na água benta. Ela se relaciona com a água lustral do Antigo
Testamento, usada em rituais de purificação:
Um homem puro recolherá
a cinza da vaca e a deporá em um lugar puro fora do acampamento, onde será
guardada pela assembléia dos israelitas para a água lustral. Este é um
sacrifício pelo pecado. (Números 19, 9).
A água Benta é usada no Batismo, consagrada com
a Força do Espirito Santo. Ela é uma água viva, símbolo do próprio Cristo (Jo
4,14) e de seu Espirito Santo, que nos lava de todo pecado e nos fortalece:
Respondeu Jesus: Em
verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá
entrar no Reino de Deus. (São João 3, 5)
A água Benta nos é dada pelo próprio Cristo e é
dele que se extrai sua eficácia, a qual é temível e terrível recordação para os
demônios:
"Maridos, amai as
vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la,
purificando-a pela água do batismo com a palavra...” (Efésios 5,25-26).
“Novamente me disse:
Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu
darei gratuitamente de beber da fonte da água viva...”(Apocalipse 21, 6).
“Mostrou-me então o
anjo um rio de água viva resplandecente como cristal de rocha, saindo do trono
de Deus e do Cordeiro...” (Apocalipse 22, 1)
Portanto, com todas as evidências mostradas até
aqui, podemos afirmar que o costume de usar a água benta é assegurado pela
Bíblia.Apesar de termos recebido o Batismo uma só vez, podemos e devemos usar a
água benta para relembrá-lo:
“Acheguemo-nos a Ele
com coração sincero, com plena firmeza da fé, o mais íntimo da alma isento de
toda mácula de pecado e o corpo lavado com a água purificadora (do batismo)...”
(Hebreus 10, 22)
Que efeitos tem a água benta?
Tradicionalmente se sabe que a água benta tem
os seguintes efeitos:
1)– Afugenta toda potestade demoníaca sobre as
pessoas e lugares que onde ela é lançada.
2)– Nos precaver de cometer os pecados veniais
e mortais, quando provocados pela tentação demoníaca. (Não impede as tentações
da carne e dos olhos, que são geradas por nós mesmos, pois o demônio não é
onipresente, ou seja, não pode estar em todo lugar como Deus. Se algumas
espécies de demônios não se expulsa pela simples invocação do nome de Jesus (conf.
Mat 17,18-21), o mesmo princípio vale para a água benta, que nem sempre é
eficaz em todos os casos).
3)– Afugenta toda sombra, nuvem, fantasia e astúcia
diabólica.
4)– Encerra as distrações da oração, provocadas
por espíritos malignos.
5)– Nos dispõe, com a graça do Espírito Santo,
a uma maior devoção divina e Infunde em nós a virtude da benção divina para desejar
receber os sacramentos, e para celebrar os divinos ofícios de Deus.
Apostolado
Berakash
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