Ninguém
normal e de sã consciência pode acobertar atos de tortura, prisões ilegais,
desaparecimento por perseguição política e assassinatos. Esses atos são
criminosos em qualquer regime político seja de direita, ou esquerda! O que não
podemos é ficar paralisados e polarizados nesta indignação seletiva. Se
não precisamos de um dia de 31 de março, não precisamos também comemorar nenhuma
vitória de guerras ou batalhas históricas, por que em todas elas existiram
vencedores e vencidos, e foram também usados atos desumanos, pois em uma guerra
não se trocam flores e nem muito menos gentilezas, pois o objetivo é destruir o
inimigo, neste caso o Comunisto ateu, ditatorial e mais perverso que o regime
militar, como a história nos tem provado. Não precisamos também, de um
dia da consciência negra, branca, parda, amarela, albina etc. Precisamos de 365
dias de consciência humana. Por sua vez, não existem: racismo,
lesbo/bi/homofobia, transfobia, machismo/misoginia, intolerância religiosa
etc., mas sim “humanofobia”, uma categoria de violências que podem ser cometidas
contra qualquer ser humano. Quem tem o mínimo de conhecimento, sabe que essa
ideia de dia de direitos de minorias, nada mais é do que uma ausência de
consciência empática entre seres humanos.
Nestes dias de consciência das minorias, na sua tentativa de
livrar o mundo da violência e da opressão, cometem-se verdadeiros absurdos que
são contrários à aquilo que se objetivam propor, incentivando mais divisão ao
favorecer o velho discurso classista do NÓS CONTRA ELES.
Por exemplo, negando a existência das
desigualdades naturais como as do gênero masculino e feminino. Ora, um negro em
determinada situação não foi morto pela polícia por racismo, mas sim porque era
simplesmente um ser humano que sendo parte da maioria (e não da minoria),
acabou por diversas circunstâncias (sociais, morais e espirituais) sendo
promotor e vítima da violência. Uma pessoa gay quando é torturada e morta, nem
sempre é por homofobia, mas crimes passionais cometidos por seus próprios
parceiros, como acontece entre casais héteros, precisamos tocar nestas
realidades, pois estes crimes bárbaros, nem sempre são causados e motivados por
pessoas lesbofóbicas e homofóbicas; e nem há uma cultura generalizada de
transfobia matando travestis. Na realidade tudo isto no fundo é motivado por
pessoas desequilibradas que tem “ódio ao ser humano”, por pessoas com desvio de
caráter, e não por pessoas normais e civilizadas. Ora se a desproporção populacional entre o maior números de pessoas
negras em relação aos brancos na população brasileira é fato inegável, e estes
por serem em maior número, são os habitantes de comunidades muito pobres, é
inevitável que a produção e vitimização da violência parta da maioria, e não
por um racismo planejado pelos brancos.Isso
tudo, entre vários outros problemas, mostra que defender a demasiadamente o
suposto “direito das minorias”, passa muito longe de colaborar com o
desenvolvimento de uma sociedade realmente igualitária e livre de preconceitos,
quando estes são criados pelas próprias minorias, onde todos os seres humanos independente
de classe ou cor, deveriam serem tratados com o mesmo respeito, os mesmos
direitos, e a devida proporcionalidade representativa nos diversos espaços
sociais. Estas atitudes de bandeiras minoritárias, muitas vezes tem resultados
reversos, e contribui para a perpetuação de todas as desigualdades,
preconceitos e intolerâncias, pois seria o mesmo que nos pedirem:“Não pense numa maçã!”
Você acha que a propriedade privada é a
raiz de todo o mal? Vá para a esquerda! Você acha que a propriedade privada
pode resolver grande parte dos problemas? Vá para a direita!
O
que se quer despertar neste texto, sem pôr um ponto final, pois não é este o
nosso objetivo, é tratar daquilo que é comum a todos os seres humanos. Algumas expressões vem se propagando por gerações, uma espécie de propagação de jargões
e frases de efeito, que se replicam infinitamente pelos papagaios de pirata das
militâncias quer sejam de direita, ou de esquerda. A nova geração repete os
discursos da geração anterior sem fazerem um reflexão crítica.
Me assusta ver que jovens, como eu, que tiveram acesso a boas
escolas, conteúdos e discussões, estejam dando continuidade às falácias mal
estruturadas das gerações anteriores!
-ESQUERDA RADICAL: “Os fins da nossa
causa, justificam os meios que nós usamos para atingi-los, mesmo que para isto
tenhamos que: mentir, matar e roubar em favor da causa...”
-DIREITA RADICAL: “Bandido bom é bandido morto...” Ninguém
é a favor de bandido. Ninguém quer que assaltos, assassinatos, furtos e outros
crimes sejam perdoados ou descriminalizados. Como alguém, em sã consciência,
seria a favor de assaltos, homicídios, latrocínios e furtos? Não deveríamos
sair por aí gritando palavras de ódio sem entender o argumento do qual
discordamos, a não ser que sejamos uns “militontos” (seja de esquerda, ou de direita).O
que precisamos é unir forças para atingirmos o BEM COMUM, pois para a sociedade
e o povo simples, não importa a cor do gato, o que a sociedade quer é que ele
der conta dos ratos, e não se tornar um deles, precisamos, portanto, sair desta
inércia da nossa zona de conforto. Depois que este texto terminar, você pode até
continuar discordando, é um direito seu ao contraditório, mas espero que desta
vez com outros argumentos mais bem fundamentados.
O que você prefere? - Gostaria
de propor dois cenários sociais e que você escolhesse o que mais lhe agrada:
1)-
Uma sociedade que tenha por princípio a MERITOCRACIA, e a livre concorrência, onde
cada um por seus próprios méritos, acumule e administre seus bens adquiridos
pelo fruto honesto de seu trabalho, mas que estes bens e ou serviços, gerem
impostos que mova a economia, onde os recursos arrecadados pelos impostos sejam
aplicados na educação, saúde e segurança pública, e esteja aberta a
globalização. Neste sistema de organização social, vemos que existe um cenário
propenso para o favorecimento de investimentos econômicos internos e externos, por
não ser uma economia fechada em si mesma, gerando emprego e renda para o pais e
seu desenvolvimento, reduzindo, porém, não eliminando as desigualdades, mas que
tenha como meta social: Eliminar a miséria social, oferecendo as condições
mínimas de sobrevivência, e um sistema social e previdenciário que garanta uma
aposentadoria equivalente para todos respeitando os princípios meritocráticos: A
cada qual, conforme sua capacidade, e a cada um conforme suas necessidades. Nem
todos os estados são obrigados a aplicar a Pena de Morte aos infratores. Se
permite a ampla liberdade de expressão. Eleições livres e democráticas, com a
existência de vários partidos políticos. Os três poderes: Legislativo,
Executivo e Judiciário são independentes, e que trabalham tentando legislar,
julgar e executar em prol dos menos favorecidos.
2)-
Uma sociedade “totalmente igualitária”, sem distinção de classes sociais trabalhistas,
onde todos os trabalhadores recebem o total controle da produção, renda e do
comércio, com a socialização dos meios de produção. Não existem diferenças de
classes sociais trabalhistas, porém, existe a diferença de classe e de poder
entre a classe proletarizada e a classe dirigente do PARTIDO ESTATAL ÚNICO. A
Pena de Morte é Constitutiva deste sistema. Não é permitida a ampla liberdade
de expressão. Não existe possibilidade de ascensão social individual, a não ser
que você passe a ser um dos dirigentes do partido único, pois tudo é organizado
coletivamente. As eleições são feitas com candidatos do próprio partido único e
não se aceita oposição, sendo toda e qualquer oposição, punida exemplarmente.
Em
qual dos dois cenários acima você prefere viver?
Claro
que nenhum destes dois cenários é o do Brasil! Todavia mundo a fora, há países
parecidos com os dois cenários propostos acima. Qual destes dois você
preferiria para o nosso país?
Vamos
fazer uma “Avaliação crítica” dos dois cenários?
No
primeiro caso, apesar de quase todos os criminosos serem pegos, o sofrimento
das vítimas permanece. Como só se age depois do crime, e não de forma
preventiva, os lesados nunca terão a vida de um ente querido de volta. No
primeiro caso, além de muitos crimes, os criminosos ainda tem maior
probabilidade de reincidir, ou seja, de cometer um crime por mais de uma vez. Como
são muitos criminosos, a economia do país perde força com muitos investimentos sendo direcionados para a segurança, quando deveriam ir para outras áreas como
educação, saúde e previdência social. Pessoas que poderiam estar trabalhando,
pesquisando, empreendendo, enfim, sendo produtivas para a sociedade, estão no mundo
crime, e com uma grande maioria sem possibilidade e ressocialização. E como são
muitos casos a serem investigados, processados e julgados, o sistema jurídico se
tornar lento e ineficaz, gerando uma sensação de impunidade generalizada, tanto
para crimes comuns como para os de corrupção.
*OBS:
Em nenhum momento quero impor minha forma de ver a questão, existem infinitas
possibilidades de análises. Faço aqui com esta análise, apenas despertar
questionamentos imparciais para a questão.
A pessoa
nasce bandida ou torna-se bandida? O recém-nascido, aquele de colo , já nasce bandido?
Não
sei você, mas até que provem o contrário, estou propenso a pensar que ninguém
já nasce criminoso! É um pouco lunática a visão de um mundo como do filme "Minority Report", onde o bebê será preso ali mesmo, nos primeiros
momentos de vida. Mesmo para quem acredita neste mundo, o próprio filme trata
do problema que esta possibilidade poderia causar em uma sociedade livre e
democrática, e com pessoas possuidoras do livre arbítrio.Partindo
da pressuposição de que ninguém já nasce bandido, vou utilizar um personagem
fictício como exemplo: João, o bebê. Imagine o bebê da maneira como quiser,
isso pouco importa, a única certeza que temos sobre João, o bebê, é que ele não
nasceu bandido. É uma criança como qualquer outra, ainda dependente dos pais,
que pouco faz de vida além de comer, dormir, chorar e fazer constantes
necessidades fisiológicas. Mas neste mundo fictício, o tempo passou, e João
cresceu. Aos 16 anos cometeu um latrocínio. Se João não nasceu bandido, então
tornou-se bandido. A palavra “tornou-se” implica transformação, e esse é o X da
questão.Eu
acredito até que provem o contrário, e estou aberto a isto, que os seres
humanos se constroem com as experiências e aprendizados, portanto o meio em que
se vive tem grande influência sobre ele. Sabendo disso, temos a visão clara de
que algo acontece na sociedade e na vida individual da pessoa que a transforma
em um(a) delinquente. Por enquanto, me nego a acreditar num “gene da
marginalidade” (Há um estudo que relaciona os genes MAOA, DAT1, DRD2, com a
predisposição à agressividade. Entretanto, Guang Guo, que é o responsável pelo
estudo, afirma que a interação social é fator decisivo para o comportamento
destes genes. Isto é, na maior parte dos casos, a presença dos genes não afeta
jovens que possuem influências sociais positivas). Portanto estou
convencido de que há algo na sociedade (que não será aprofundado nesta análise)
que leva as pessoas a cometerem crimes.
O COMBATE A CRIMINALIDADE PRECISA DE
MEDIDAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS, CONCORDA?
Quando afirmamos que reduzir a maioridade penal, apesar de ser uma necessária e boa ideia a curto prazo, reconheço que não estamos focando na raíz do problema, estamos apenas sugerindo uma medida repressiva de curto prazo para remediar um problema de longo prazo. E como veremos a frente, dado a precariedade de nosso sistema carcerário, isto pode sim aumentar a chance de criar um delinquente reincidente. Então note, pouco importa se a maioridade penal é de 16, 18 ou 21 anos, se o país continua a médio e longo prazos, a formar criminosos e favorecer a criminalidade. Devemos sim, pensar em maneiras de diminuir a criminalidade, com medidas a curto, médio e longo prazos, pois não somos ingênuos de pensar que a CURTO PRAZO basta colocar marginais em bancos escolares em um ano, para que no outro ano todos se transformarem em santos. Mas também, se não fizermos algo, logo teremos mais presídios do que universidades e mais marginais do que cidadãos comuns, pois simplesmente prender pessoas não faz com que menos pessoas se transformem em criminosas. Penitenciando apenas, não se resolve o problema, mas apenas se posterga um problema de longo prazo, enquanto se gasta dinheiro público de forma ineficiente. Mas atenção! Reconheço que medidas a curto prazo precisam serem tomadas para que a impunidade também, não favoreça mais ainda o crime.Assim como todo fumante sabe dos males do cigarro, todos que entram para o mundo do crime sabem o risco envolvido. Todo dia no noticiário vemos corpos estirados ao chão, seja do cidadão, do criminoso ou do policial. Não adianta termos penas mais severas: o brasileiro que se torna assaltante já não tem nada a perder, sabe que tem grandes chances de morrer de forma cruel, seja dentro ou fora dos presídios.
Os
criminosos brasileiros, depois de presos, ficam ainda mais propensos a
perpetuar sua vida marginal - São três os principais motivos:
1)- Poucas
empresas e pessoas se propõem a contratar e ou ajudar ex-presidiários. O empresário precisa
de incentivos sociais e tributários para isto, não adianta esperar sua boa
vontade, pois eles precisam de lucro para manterem seus negócios funcionando. Assim
como as ONG’s, movimentos, sociedades organizadas, a Igreja, escolas,
voluntários, pessoas de boa vontade, e principalmente as famílias podem ajudar
neste processo. Não adianta ficar de braços cruzados dentro de seus condomínios
fechados, a cobrar apenas do estado e dos empresários a solução para um problema
desta dimensão, no qual cada um de nós temos uma parcela de culpa,
desde a comida que sobra e jogamos no lixo, lazeres homéricos e egoístas com
amigos, amantes e familiares, sonegação de impostos, até os pequenos e grandes
subornos do nosso dia a dia.
2)- O trauma
vivido dentro da cadeia ,como ela é aqui no Brasil , verdadeiras escolas do
crime,
agrava a problemática psicológica do indivíduo deixando-o insensível e cada
vez mais propenso a criminalidade, como uma forma de vingar-se da sociedade que
o colocou nesta condição. Agravando sua situação quando por falta de
acolhimento fora e dentro dos presídios, estes recebem apoio e proteção por
parte do crime organizado, que fazem dos presídios e favelas seu maior reduto de
recrutamento e treinamento.
3)-
Infelizmente, por parte de governos indiferentes a esta situação no passado, não
há um programa grande e estruturado de reabilitação de criminosos para que
deixem a vida do crime. Os trabalhos de reabilitação não são generalizados, mas
dispersos e ás vezes entregue apenas a religiosos, que atingem apenas a alguns. Ninguém
quer que criminosos não sejam punidos (Existe uma corrente que acredita no chamado
Abolicionismo Penal, que vê o sistema
punitivista de outra forma).Eles devem sim pagar rigorosamente suas
penas conforme previsto em lei. O único problema é que a pessoa só vai presa
depois de cometer o crime, isto é, depois que alguém já foi lesado. Não seria
muito mais eficaz um sistema ou cultura que não favorecesse o crime? Não seria
melhor se os criminosos, após cumprirem suas penas, se reintegrassem a
sociedade como parte da massa trabalhadora produtiva e útil?Não
dá? Dá sim! Na Suécia dá, por que aqui
não daria? Vamos supor que você responda, de maneira óbvia, que é por causa da
“cultura brasileira”. Neste caso, eu devo concordar, porque, realmente, a
cultura é um fator de transformação (a longo prazo) Enquanto aqui investimos
pesados recursos na repressão, lá eles fazem uso dos recursos na prevenção e reabilitação.
Deve ser por isso que aqui se constroem mais presídios a cada ano e lá se
fecham presídios.Nils Öberg, responsável pelo sistema prisional da Suécia,
disse sobre o fechamento presídios no país por falta de condenados: “Nós certamente esperamos que nossos esforços em reabilitação e
prevenção de reincidência tenham tido um impacto, mas nós achamos que isso
sozinho não pode explicar a queda de 6%, reafirmando que a Suécia precisa se esforçar ainda mais em reabilitar os prisioneiros para que
eles possam retornar a sociedade...”
O artigo 3 da Declaração Universal dos Direitos
Humanos diz que:
“Toda pessoa tem direito à vida,
à liberdade e à segurança pessoal.”
O trecho “Toda pessoa” do artigo 3,
evidentemente inclui você. Ninguém quer que você seja vítima de um crime.Todas
as leis do código penal são pensadas para tentar lhe garantir este e outros
direitos comuns a todos os seres humanos. Ninguém quer que os bandidos sejam
especiais: o que todos queremos é que a sociedade não crie mais marginais e que
a quantidade dos existentes diminua. Porém, o trecho “Toda pessoa” do artigo 3
também inclui o marginal, concorda? É confuso que o cidadão que clama tanto
por justiça, que a lei seja cumprida, fique ávido para descumpri-la: Torturas,
punições irregulares, e ameaças são crimes, mesmo que sejam contra um
condenado. Então bandido não tem que morrer, porque isso me tornaria tão
marginal o criminoso. Se você quer uma sociedade com menos criminosos, conforme
discutido no começo deste texto, devemos entender o papel dos Direitos Humanos.
O artigo 5 diz: “Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel,
desumano ou degradante.”
Ninguém
lhe nega o direito a sentir dor, raiva e/ou tristeza após ter sido vítima de um
crime. A culpa não é sua e isto nunca foi dito. Só quem é vítima sabe da
própria dor. Mas o fato é que o olho por olho não te trará paz, não trará um
ente querido de volta, não removerá seus traumas. O dente por dente só te
levará para mais perto de uma sociedade violenta, onde o crime se perpetua e
você pode ser vítima mais uma vez. Ninguém quer que você seja vítima outra
vez. A punição deve ser aplicada, sim. E com certeza será ainda melhor quando
este indivíduo estiver apto a se tornar um cidadão comum, após cumprir sua
pena, e nunca mais venha a causar problemas para a sociedade e para você. E é
sobre isso que os Direitos Humanos falam.Claro que os direitos humanos devem ser universais, ou seja, devem ser
acolhidos por todo governo seja capitalista ou comunista, e você está certo
quando reclama que nos governos Comunistas estes direitos não são aceitos e não
são praticados!
Falando agora do título desta matéria, vou tentar ser
o mais imparcial possível e me corrijam se eu estiver errado!
Comemorar 31 de março e defender um regime militar “temporário” não
significa ser a favor da tortura – Você não entendeu nada!
O
Presidente Jair Bolsonaro autorizou que haja a celebração do dia 31 de março de
1964, data que marcou o início do Regime Militar no Brasil para combater revolucionários
que intentavam implantar um regime comunista no Brasil, que diga-se de passagem,
intervenção clamada e exigida pela própria sociedade da época que foi às ruas
pedir isto. Em torno disso muitos ficaram felizes, outros, por suas
razões, ficaram bastante indignados. Diante disso recordei-me do final do ano
de 2015 onde pude, pela primeira vez, ter acesso a este conteúdo
("ditadura" militar) na escola. Inicialmente fiquei horrorizado com tudo que
aprendi e, posteriormente, mais horrorizado ainda quando vi pessoas fazendo
movimentos a favor do impeachment da ex Presidente Dilma Rousseff (codinome:
Vanda, Patrícia, Luíza, como queiram...) utilizando cartazes com os dizeres
“Volta, regime militar.” Fiquei indignado, entrei em discussões, fiz textões
que, inclusive, resultaram em muitos compartilhamentos, elogios incentivando a
minha formação progressista e etc. Felizmente não demorou muito para
que eu me atentasse a verdade e a tudo que ela me trouxe sobre diversos outros
assuntos ligados ao embate esquerda x direita. Enfim, hoje sou quem sou em meio
ao mundo político, em razão do estudo feito em torno do regime militar, e dos
regimes comunistas mundo afora, assunto este que com certeza é um dos primeiros
utilizados para formarem a cabeça dos nossos jovens ainda no ensino fundamental
para que sejam militantes de esquerda. A
mídia, organização claramente política, noticiou a autorização do Presidente
enfatizando a palavra tão falada no que diz respeito as décadas de 60-80 no
Brasil: “GOLPE.” E, o fato é que não houve golpe algum. O
exército sempre foi um instrumento a serviço do povo, e o que ocorreu em 1964
foi explicitamente o resultado dos anseios populares. As mulheres foram as ruas
pedindo ordem, os empresários pedindo que não deixassem que estatizassem seu
patrimônio como assim estava fazendo a esquerda no país ao lado (Cuba). A mídia
clamava que algo fosse feito porque não queriam uma imprensa única. A OAB, a
ABI e o Clero Católico pediram também, abertamente (a exemplo disso temos “A
marcha das famílias com Deus e pela liberdade que reuniu mais ou menos 100 mil
pessoas, para que os militares assumissem o poder, e assim se fez. Em 2
de abril de 1964, o Congresso Nacional, e não os militares, cassou o mandato de
João Goulart. Em 9 de abril, esse mesmo Congresso elegeu Castello Branco para
presidir o Brasil, inclusive com votos de Ulysses Guimarães, Juscelino
Kubitschek e outros. É importante salientar também que a Constituição
vigente era a de 1946, a qual atribuía as forças armadas a garantia da ordem,
algo que no governo Jango não existia, pelo contrário, colocava em risco todo o
futuro do país ideologicamente, economicamente e moralmente. Ou
seja, não há sustentação alguma para a palavra “golpe”, principalmente quando é
o seu povo que pede a intervenção Constitucional pela via militar. Mesmo
que alguns não concordem, o regime militar foi muito benéfico para o Brasil! Na
época, antes dos militares assumirem o poder, éramos a 49° economia do mundo,
passamos a ser a 8°. Foi construída a Transamazônica, as hidrelétricas de
Tucuruí, Balbina e Itaipu (a maior do Brasil), a ponte Rio-Niterói, as usinas
nucleares de Angra, a ferrovia do aço, o projeto de minério de ferro de Carajás
dentre outras grandes obras, as quais sem elas o Brasil não existiria em termos
de desenvolvimento e demais atribuições de soberania nacional.As pessoas não iam as ruas pedir educação, pois a que tínhamos era de
qualidade; o professor exercia autoridade na sala de aula e era respeitado fora
dela. O povo não ia as ruas pedir empregos, pois os mesmos existiam plenamente;
não pediam por segurança, pois havia paz para viver tranquilamente; não exigiam
o fim da corrupção, pois a mesma era praticamente inexistente. O
povo foi a rua para pedir apenas o voto direto para Presidente da República e,
após pedirem, conseguiram, mas não tiveram como antes, uma boa educação,
segurança, emprego e paz.
O que se viu nos governos após o regime militar até
2018, foram leis contra a propriedade privada, que retiram a autoridade dos
pais sobre seus filhos, que desconstroem a heteronormatividade, que semeiam o
ódio entre as pessoas com o discurso do NÓS CONTRA ELES!
Leis que
privilegia a homossexualidade, que responsabiliza o cidadão de bem pelos crimes
de corrupção, falta de segurança, dentre centenas de outras mazelas. Nós, até o
ano 2018, tivemos uma série de governos que estavam claramente incentivando
milhões de jovens (como foi feito no Brasil desde a criação do PCB em 1922) a
amarem ideologias de países comunistas, completamente desumanas e indiferentes
ao mínimo que o ser humano deve ter e ser. A intervenção do regime militar
que constitucionalmente não podia ser definitivo, findou, e agora Jair
Bolsonaro é o novo Presidente do Brasil, o qual valoriza o capitalismo, o livre
mercado, a meritocracia, a propriedade privada e coloca Deus acima de tudo, e
não mais ditadores genocidas como Lênin, Marighella, Mao Tsé-Tung, Stalin,
Fidel Castro, Raul Castro, Maduro, bem como os anseios do Foro de São Paulo,
das Farcs e de tudo o que há de pior na América Latina.
E sobre as mortes (segundo dados oficiais, foram 434 e desaparecimentos 210)
eu desafio alguém a:
Me dizer alguns nomes de cidadãos inocentes, que morreram, desapareceram, ou foram torturados (sem querer
justificar) sem que os mesmos não colocassem em risco a segurança nacional, ou
tivessem parentes ou amigos envolvidos na luta armada? E também, me dizerem
quando saírem desta lavagem cerebral, (que não permite a aceitação que o mesmo
Comunismo que queriam instalar no Brasil desde a década de 20, foi e é o
sistema político responsável por mais de 100 milhões de mortes, perseguições
políticas, torturas, corrupção generalizada e falta de humanidade do século
XX). E me digam por fim, onde o Comunismo deu certo sem precisar fazer aquilo
que os mesmos esquerdistas reclamam dos militares aqui neste período?
E não me venham chamar de ditadura uma época onde havia:
-Festivais de música
popular, cinema e teatro.
-Onde foi restabelecido neste mesmo período a
imunidade parlamentar.
-Onde houve anistia ampla, geral e irrestrita para presos políticos, cassados e
exilados.
-Onde houve eleições em estados que, inclusive, a oposição aos
militares chegava a ganhar, dentre outras coisas, que infelizmente muitos só
entenderão quando decidirem sair deste coma e estourar a bolha ideológica que impede
a busca da verdade ou, pelo menos, a buscar do outro lado da história,
já que toda moeda tem TRÊS lados.
Se você leu o texto até aqui de forma revoltada, talvez tenha
perdido algum trecho importante, portanto aqui vão alguns dos principais pontos:
1)-
Ninguém nasce bandido. A estrutura social, de alguma maneira, transforma as
pessoas em criminosas. Entender os motivos que levam a formação de criminosos e
resolvê-los é mais importante do que apenas puni-los com mais severidade e mais
cedo com menor idade. Se não formarmos criminosos, as pessoas não precisam ser
vítimas.
2)-
Todo crime deve ser devidamente punido, mas a maneira de punir pode influenciar
na reincidência do criminoso, que fará novas vítimas.
3)-
Construir presídios, prender mais pessoas, não evita que mais pessoas se
transformem em bandidos, alimentando recrutas para a indústria do crime
organizado.
4)-
O que aprendemos com os países mais desenvolvidos é que o trabalho de prevenção
e de reabilitação de marginais com um
esforço conjunto de toda sociedade, colabora com a redução da criminalidade,
com muito mais eficácia que a simples repressão.
5)-
Para o combate eficaz ao crime, é preciso sim medidas a curto, médio e longo
prazos, pois não basta apenas construir presídios, nem muito menos colocar
marginais em bancos escolares e esperar o milagre acontecer dentro de curtos
prazos.
6)-
Infringir os Direitos Humanos de qualquer pessoa (seja cidadão, ou marginal) é
atentar contra a vida e, no caso do marginal, vai na contra-mão da reabilitação,
e de sua própria humanização. Você tem o direito de ficar desolado e/ou
enfurecido por ter sido vítima do crime. Ninguém é a favor do crime, é preciso
sim tratar esta questão de forma justa, mas também, humanitária.
7)-
Existia sim o perigo iminente do comunismo com JANGO. Era uma guerra político
ideológica. Temos que nos atentar sempre as épocas, não podemos ler a história
baseados na nossa contemporaneidade, temos que olhar a história através do seu
passado, e não do nosso presente, do contrário seria anacronismo. O Brasil
viveu esteve sim sob o regime de uma breve ditadura militar, mas
não foi golpe, e em nada comparado a Cuba, Rússia, China, Coréia do Norte, etc.
Não podemos negar a história, temos que leva-la sem meias verdades às escolas como
ela realmente foi, e deixar que os próprios alunos analisem e tirem suas próprias
conclusões sem manipulá-los, e ou chantageá-los a pensar como desejamos.
Se queremos a verdade, não podemos esconder os fatos e excessos cometidos pelos
dois lados da luta neste período de nossa história (esquerda e militares), sem
nenhum tipo de indignação seletiva.
Com informações da Sociedade Militar do Brasil
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