Durante determinada fase do final de minha adolescência me interessei em estudar Espiritismo, Magia e Alquimia, só por curiosidade. Jamais me enveredei por estes caminhos. Acreditava que para combater estas doutrinas deveria conhecê-las melhor. Quando terminei o segundo-grau fiz curso pré-vestibular onde conheci muitos jovens católicos. Foi nesta época que comecei a me interessar um pouco mais pela Igreja Católica. E participei de um grande encontro de jovens de duração de 3 dias, muito conhecido aqui em Brasília o “Segue-Me”. Fiz o V SEGUE-ME do Núcleo Verbo Divino. Nesta época eu abandonei o Luteranismo e achava que havia me tornado católico. Era um jovem católico como muitos católicos que existem por aí, com um conhecimento muito superficial da doutrina da Igreja e sem conhecimento da memória cristã.Em 1999 fui morar no Rio de Janeiro, pela influência de alguns parentes e amigos, e comecei a frequentar os cultos da congregação Maranatha, fundada pelo Sr. Paulo Brito. Lá me converti ao Pentecostalismo. Lá me rebatizaram. Durante este ano, me tornei um fervoroso protestante, e como normalmente acontece não me faltou o ódio à Igreja Católica. Tive acesso a vários folhetos que “revelavam as mentiras” do catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-las.E nestas minhas pesquisas e estudos, a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site Agnus Dei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado “Concordância Bíblia” de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: “A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe”. Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele? Entrei em contato com o referido Professor o Sr Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site.Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma.Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles achavam que era o Catolicismo.Comecei a ver que, o que me mostravam no protestantismo não era a Igreja Católica, mas uma caricatura dela.O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os livros “apócrifos” na Bíblia durante o Concílio de Trento, o qual me rebateram me mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos antes desta data de Trento, já havia canonizado tais livros; e me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era alguns anos anterior à Reforma protestante, e já incluía tais livros (A Bíblia de Gutenberg é o incunábulo impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mogúncia , Alemanha. A produção da Bíblia (Com base na Septuaginta), começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455. Essa Bíblia é considerada o incunábulo mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes. A Bíblia contém 73 livros, dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento.Os atuais estudos apontam que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão em um período de três anos).Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional afim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno.
Hoje me dedico ao estudo das origens cristãs, procurando divulgar o que tenho descoberto e a fonte de minhas informações para quem sabe, outros vejam o que eu não pude ver. E ajudo a manter este Apostolado Católico que tem como objetivo: apresentar a seus visitantes o VERITATIS SPLENDOR, isto é, o ESPLENDOR DA VERDADE. Pois como disse Nosso Senhor:“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na casa.” (Mt 5,14-15).
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Bem vindo de volta ao lar!!!
Vc já perguntou para um judeu ou um esraelita(descendente das 12 tribos de Jacó) de verdade ou procure está resposta na Google qual é os livros dá Septuaginta?
Prezado Protestante anônimo e cheio de dúvidas e que não estuda HISTÓRIA DA IGREJA
Era praxe no meio protestante, sacarem do seu paiol de mentiras estratégicas a afirmação: “a Igreja Católica colocou sete livros na bíblia em 1546, no concílio de Trento. Estes livros são “apócrifos”, “espúrios”, "escondidos", "secretos", "obscuros". Faziam isso com diabólica intenção de caluniar a Igreja Católica.Recentemente a SBB – Sociedade Bíblica do Brasil, que publica as bíblias protestantes no Brasil, acabou com séculos de mentiras protestante, quando para a surpresa de todos, publicou a Septuaginta, ou seja, uma bíblia que reúne os livros do Velho testamento, usada pelos apóstolos de Jesus e que contém os sete livros que os protestantes arrancaram e caluniavam que a Igreja Católica os havia “acrescentado”.De sorriso amarelo, a SBB publicou o seguinte texto que promovia a obra, os grifos são meus:
“Septuaginta (ou Tradução dos Setenta):Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C.A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas. Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.”(Após nossa denúncia a SBB excluiu esse texto que estava no endereço: http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=45 )
Vamos por partes, fazer as devidas correções no despistador texto da SBB:
1- Diz a SBB: “Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C.”
Correção: os sete livros não fazem parte da coleção hebraica, porque essa tal “coleção hebraica” é posterior a coleção cristã, é do final do primeiro século e foi feita pelos judeus que perseguiram Jesus e queriam extirpar os livros cristãos do meio judaico. Confirmando isso diz a SBB em vergonhosa contradição: ” A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia”. Detalhe: a “Igreja primitiva” é a Igreja de Jesus, a mesma e milenar Igreja Católica.
Continua...
2- Diz a SBB: “Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.”
Correção: os sete livros são chamados “apócrifos” só pelos inimigos de Cristo que os excluíram de seu particular cânon judaico, feito só no final do primeiro século. Deram-lhes malandramente o nome de “apócrifos” para desclassificá-los, e os protestantes engoliram isso e se acomunaram aos escarnecedores de Jesus."Apócrifos" sempre significou: [escritos de assunto sagrado não incluídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas.] (Dicionário Enciclopédia. Encarta 99).Ou seja, “apócrifos” são os livros que ficaram fora do Cânon da Igreja, e os sete livros que estão na Septuaginta, estão sim no Cânon da Igreja, e a SBB provou isso dizendo: ” A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia”.
3- Diz a SBB: Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.”Ou seja: a SBB está simplesmente confessando que a Septuaginta, já continha os sete livros da bíblia católica que os protestantes arrancaram. Como é doce ler essa confissão: “foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.”Isso explica o porquê de tais livros já se encontrarem, inclusive, na Bíblia de Gutemberg, impressa cerca de 100 anos antes da Reforma Protestante.A Bíblia de Gutemberg pode ser acessada e integralmente consultada na Biblioteca Britânica, neste link: http://molcat1.bl.uk/treasures/gutenberg/search.asp
Lutero traduziu para o alemão os sete livros. Na sua edição alemã datada de 1534, o catálogo é o mesmo dos católicos. A sociedade Bíblica protestante até o séc. XIX incluíam os sete livros em suas edições da Bíblia. Depois disso os excluiu, e para justificar essa grave blasfêmia, criou um mar de calúnias contra a Igreja Católica e cada livro. Ainda hoje os protestantes costumavam levianamente insultar cada livro que arrancaram com uma mentira diferente.Logo, o que o protestantismo usa não é a bíblia, mas o cânon farisaico do Velho Testamento, junto ao cânon católico do Novo Testamento. Logo o que o protestantismo prega não é a verdade, mas a Mentira, esse instrumento do Diabo.“Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8,44).
Entenda a enganação da SBB para com os protestantes:
A bíblia protestante “Almeida”, que contém o novo e o velho testamento faltando sete livros arrancados pelos protestantes, é vendida pela SBB por R$ 47,90, no dia em que foi feita essa refutação.A mesma SBB, dos protestantes que retiraram os sete livros da bíblia, agora estão vendendo a Septuaginta, do início do cristianismo, que contém os sete livros que eles retiraram, por: R$ 172,00.Isso é hilário !!!E finalmente, acabou a lorota protestante de que a Igreja "colocou 7 livros na bíblia".
Fim da farsa. !!! E Ponto final !!!
Irmão, qual o seu site para que eu possa estudá-lo? Obrigado e Viva a Santa Igreja Católica.
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