Se Cristo não existiu,
os 12 apóstolos e primeiros Cristãos viram e seguiram a quem afinal? Muitas pessoas,
principalmente, os ateus tem diversas dúvidas da existência de Jesus Cristo,
pois alegam que tudo não se passa de histórias criadas pela Igreja para fazer
com que a população creia em uma determinada coisa. Um exemplo disso é
Hildeberto Aquino que em uma matéria da Revista Época escreveu que “Jesus é a
maior ilusão da humanidade.” Porém, existem diversos estudos e trabalhos que
comprovam a existência na Terra de Jesus Cristo e várias evidências históricas,
arqueológica e científicas são apontadas comprovando sua existência, como
veremos agora.
1°A Bíblia - A Bíblia é a principal evidência de Jesus
Cristo na Terra e embora para muitos ela seja “O Livro Sagrado”, na realidade é
um livro que conta vários fatos históricos em vários momentos marcantes da
população da Palestina, do Egito, da Assíria, do Império Romano e, claro, de
Jesus Cristo, portanto quer queiramos ou não, tem um cunho da verdade.
2°Obra Antiguidades Judaicas - O historiador
judeu Flávio Josefo viveu na época de Jesus Cristo e em sua obra “Antiguidades
Judaicas“, mais precisamente no capítulo terceiro do volume XVIII diz:“… entretanto existia, naquele tempo, um certo Jesus, homem sábio… Era
fazedor de milagres… ensinava de tal maneira que os homens o escutavam com
prazer… Era o Cristo, e quando Pilatos o condenou a ser crucificado, esses que
o amavam não o abandonaram e ele lhes apareceu no terceiro dia…”. Este é um relato da
época, escrito por um Judeu que viveu a existência de Jesus Cristo.
3°Anais de Públio Cornélio Tácito - Tácito era um
convicto pagão romano (56 d.C. – 120 d.C.) e foi considerado um dos maiores
historiadores da Antiguidade. Em seus Anais (parte XV), escreveu:“… Nero infligiu as torturas mais refinadas a esses homens que sob o
nome comum de cristãos, eram já marcados pela merecida das infâmias. O nome
deles se originava de Cristo, que sob o reinado de Tibério, havia sofrido a
pena de morte por um decreto do procurador Pôncio Pilatos…”.
4°Carta de Plínio - Plínio (62 d.C. – 114 d.C.) - Foi um procônsul em
Jerusalém e ao escrever uma carta ao imperador Trajano relatou que: “… maldizer Cristo, um verdadeiro Cristão não o fará jamais… cantam (os
cristãos) hinos a Cristo, como a um Deus…”.
5°Obra Vitae Duodecim Caesarum (Os dozes césares) - O historiador romano
Suetônio (70 d.C. – 130 d.C.) escreveu em um trecho do livro quinto da obra “Os
doze césares”, mais precisamente no capítulo XXV no qual evoca o imperador
Tibério: “… expulsou de Roma os judeus, que instigados por um tal Chrestus
(Cristo), provocavam frequentes tumultos…”.
6°Urna de Tiago - A primeira prova arqueológica da existência
de Jesus Cristo é uma urna de calcário que era usada à época para depositar os
ossos na cidade de Jerusalém. O ossuário data de aproximadamente 63 d.C. e nele
está escrito “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. Para estudiosos no
assunto, o ossuário trata realmente de Tiago que era o irmão de Jesus Cristo, (apenas
por parte de Pai, já que Maria não teve outros filhos, conforme nos revelam os atuais evangelhos apócrifos descobertos sobre Maria e José).
7°Pergaminhos Sagrados - Outro grande achado
da arqueologia e que trata sobre a existência de Jesus Cristo na Terra, são os
Pergaminhos do Mar Morto que foram encontrados em Israel, na década de 1940. Os
pergaminhos e papiros encontrados foram datados através da técnica de
carbono-14 e confirmaram que se trata da época de Jesus Cristo (150 a.C. – 70
d.C.) e referem em vários pontos a um “mestre da justiça”.
8°Obra de Luciano de Samosata - Luciano de Samosatafoi um escritor grego que
escreveu, apesar de não ser cristão, durante toda a sua vida (segundo século)
que Jesus Cristo era adorado pelos povos cristãos, pois teria introduzido
diversos novos ensinamentos e que foi por eles mesmos crucificado. Luciano de
Samosata diz ainda em seu escritos que entre os principais ensinamentos de
Jesus Cristo estavam a fraternidade, a importância da conversão e que todos
deveriam negar outros deuses. Ele ainda fala que os cristãos viviam sob as
leis de Jesus, acreditam ser imortais e desdenhavam da morte.
9°Escritos Gnósticos - O Evangelho da Verdade, O Apócrifo de
João, O Evangelho de Tomé, O Tratado da Ressurreição, entre outros são
considerados os escritos gnósticos e todos eles mencionam a existência de Jesus
Cristo na Terra.
10°Mara Bar-Serapião-Mara Bar-Serapião foi um escritor
sírio e ficou conhecido por ter fornecida uma das maiores referências não
judaica e não cristã sobre a existência de Jesus Cristo quando escreveu uma
carta 40 anos depois da crucificação (73 d.C.) onde encoraja seu filho a
adquirir conhecimento. Nesta carta ele usa diversos exemplos como, os filósofos
Sócrates e Pitágoras, além de um “rei sábio” que havia sido executado pelos
judeus.
11º
Santo Sudário -
Esta é talvez a relíquia mais famosa no mundo: o Sudário de Turim, um lençol
que se acredita tenha sido a mortalha que teria envolvido o corpo de Jesus. O
lençol, com 4,5 metros de comprimento e 1,1 metros de largura, tem uma imagem
em negativo do corpo de um homem, e tem sido reverenciado por milhões de
peregrinos em uma catedral em Turim, Itália. Um
tecido surrado, estreito e comprido que, entre manchas envelhecidas de sangue e
de tecido queimado, forma a figura de um homem barbudo e despido de 1,83 metro
de altura. A coroa de espinhos tem forma de capacete, nas costas vêem-se as
marcas de 39 chicotadas, os olhos estão cobertos por moedas do Império Romano.
Para os fiéis, não há dúvida: é Jesus Cristo, que foi enterrado na mortalha,
deixada na tumba quando ele ascendeu ao céu. Para os não-crentes, resta muita
polêmica em torno da autenticidade da maior relíquia do catolicismo. Seria o
Santo Sudário o símbolo verdadeiro da paixão e ressurreição de Cristo ou uma
farsa genial? Um dos primeiros documentos que mencionam o sudário, a carta
enviada pelo bispo francês Pierre d’Arcis ao
papa Urbano VI em 1389, conta que o linho foi pintado a pena. Por quase 500
anos, foi consenso que o sudário não passava de fraude.Em 1898, a imagem nítida
do corpo estampado da relíquia que surgia espantosamente no negativo do
fotógrafo italiano Secondo Pia voltou a levantar polêmica. Em 1978, a Igreja
submeteu seu tesouro ao teste que denunciaria sua idade, a prova do carbono 14
- realizada pela Universidade de Oxford, pelo Instituto Politécnico de Zurique
e pela Universidade do Arizona. O resultado não deixava dúvidas: o linho foi
feito entre 1260 e 1390. Não fosse o calor de incêndios e fervuras que o manto
passou em três ocasiões, o teste do carbono 14 encerraria a questão. Mas
temperaturas elevadas afetariam a precisão do teste do carbono 14 em 600 anos,
como afirmaram físicos da Universidade Harvard. Para os defensores da sua
autenticidade, a descoberta de polens típicos da Palestina pode ter atrapalhado
o exame do carbono 14. Por isso é que muitos querem um novo exame.Se for uma
farsa medieval, como indica o teste da idade, ela foi perfeitamente calculada.
Estudos mostram que as marcas de chagas estão na altura dos pulsos - se os
cravos estivessem na palma das mãos, como nos quadros que retratam a
crucificação, a carne se rasgaria. Os
testes detectaram também a presença de substâncias invisíveis a olho nu
secretadas pelas feridas, além de líquido pleural. São detalhes anatômicos e
fisiológicos que, aparentemente, ninguém conhecia no século 13.Atualmente, a Igreja
Católica não confirma oficialmente a autenticidade do Sudário de Turim, apesar
de muitos dos fiéis, incluindo o Papa Bento XVI, indicarem que pessoalmente
acreditavam na veracidade do mesmo.
12º No mar da Galiléia, Nazaré, a
cidade da infância de Jesus, ainda está ativa hoje. Além disso, pontos primitivos
correspondentes ao relato bíblico foram localizados em ciclos recentes de
seca.Um barco de pesca, da época de Jesus, foi descoberto. Seu modelo,
corresponde, aos barcos utilizados, para pesca, da época de Cristo.
13º Cafarnaum, cidade
frequentemente visitada pelo Mestre, é amplamente escavada. Locais específicos como uma
sinagoga, onde Jesus curou um homem com espírito maligno e pregou o sermão do
pão da vida, e a casa de Pedro, onde Jesus, curou sua sogra, estão lá,
preservados até hoje, E guardados como tesouro. Ali é possível se ver os restos
de uma sinagoga e uma igreja bizantina que foram respectivamente construídas
sobre a sinagoga dos dias de Jesus e a casa de Pedro, o líder dos doze
apóstolos.
14ºOutros lugares, como: o tanque de Betesda as fundações para o monte do
templo judaico construído por Herodes, o Grande. Os passos do Sul, onde Jesus e
seus seguidores entraram no templo, a piscina de Siloé. E outras construções
que fazem parte da narrativa bíblica, tem sido descobertas, dia a dia. Não
deixando, qualquer dúvida sobre a veracidade dos textos sagrados.
15º Ossuários da filha de Caifás:Alguns ossuários costumavam
trazer uma inscrição com o nome da pessoa que estaria ali. Sendo assim, dois
ossuários chamaram a atenção dos arqueólogos. O primeiro foi encontrado em 1990
e legitimado como sendo de Caifás mencionado em Mateus 26 e João 18,porém os atuais estudos levam a crer que se trata de uma filha sua.
Os
ladrões de tumbas que saquearam um túmulo antigo no Vale da Elá, a poucos
quilômetros de Jerusalém, não sabiam o quão precioso seria o fruto do saque. Ao
invés de ouro ou pedras preciosas, os gatunos descobriram no local - onde,
segundo a Bíblia, Davi e Golias se enfrentaram - uma caixa de pedra calcária
com desenhos e inscrições misteriosas. Mal sabiam que se tratava de um ossuário
(arca funerária) de 2 mil anos de idade que pode dar dicas sobre a vida de um
dos principais personagens do Novo Testamento: o sacerdote Yossef Bar Kaiafa
(em português “José filho de Caifás”, ou apenas Caifás) que, segundo os
evangelhos, selou o destino de Jesus Cristo ao entregá-lo a Pôncio Pilatos. O ossuário não é de Caifás, que presidiu o
Sinédrio, o mais alto conselho de sacerdotes judeus na época da ocupação romana
da Judéia (o que seria do sumo sacerdote foi encontrado há 1990 e está em
exposição no Museu Rosckefeller, em Jerusalém). Mas sim de sua neta, Miriam.
Como os ladrões destruíram evidências, coube a dois especialistas - procurados
pela polícia israelense em 2008, depois de confiscar o artefato dos larápios -
descobrir se a relíquia é legítima.Depois de meses de averiguação detalhada e com
ajuda de equipamentos modernos, os arqueólogos Yuval Goren, da Universidade de
Tel Aviv, e Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, concluíram que tanto o
ossuário quanto os desenhos e as inscrições que o enfeitam são autênticos do
primeiro século da Era Comum. Eles usaram um microscópio eletrônico de
varredura ambiental e um espectrômetro de energia dispersiva (ESEM/EDS) para
avaliar a patina que cobre a caixa de pedra. As conclusões foram publicadas na
edição mais recente do "Israel Exploration Journal".“Nosso objetivo foi verificar se a pedra e as
inscrições apresentam sinais de deterioração consistentes com a idade alegada,
como corrosão por água e acúmulo de silício. Isso é impossível de falsificar -
explicou ao GLOBO o arquólogo Yuval Goren.” A inscrição em aramaico e os desenhos do ossuário
(duas grandes rosetas) dão pistas da importância da família da morta e de onde
ela veio. Na pedra, está escrito: “Miriam filha de Yeshua filho de Caifás,
sacerdote de Maaziah de Beit Imri”. Sabe-se que Caifás tinha um filho chamado
Yeshua (nome que, por coincidência, também pode ser traduzido como Jesus). Ele,
ao que tudo indica, teve uma filha de nome Miriam. A palavra “Maaziah” se
refere à última das 24 castas de sacerdotes que serviram dentro do Segundo
Templo judaico, destruído pelos romanos em 70 D.C.. Já “Beit Imri” se refere ao
sobrenome de casada de Miriam ou à vila de onde a família de Caifás originou,
ao Sul de Hebron.A inscrição pode comprovar a existência da famosa
família de sacerdotes e, particularmente, da figura bíblica de Caifás.
16º O esqueleto de um
crucificado:Um outro
ossuário encontrado em 1968 revelou a ossada de um certo Yehohanan (“João” em
aramaico) que morrera crucificado. Seu calcanhar ainda trazia um pedaço torcido
do prego romano. Esse foi o único exemplar de um crucificado de que temos
notícia. Graças ao seu estudo foi possível levantar importantes detalhes sobre
os modos de crucifixão usados no tempo de Cristo.
17º Inscrição de Pilatos: Uma placa comemorativa
encontrada em Cesaréia Marítima no ano de 1962 revelou o nome de Pilatos como
prefeito da Judéia. Antes disso, sua existência histórica era questionada pelos
céticos.Pôncio Pilatos foi o quinto governador da
Judéia romana. Foi sob o governo de Pilatos que Jesus
foi crucificado (Mt 27,2). Ele foi nomeado pelo imperador Tibério em 26 AD e
"retirado do cargo" por Vitélio, governador romano da Síria, em 37
AD, após "abater" alguns samaritanos no Monte Gerizim.
Existem duas evidências cabais da existência de Pilatos:
-Pilatos é mencionado pelos historiadores Flávio Josefo, Filo, e Tácitus.
-Foram encontradas moedas cunhadas durante o seu
governo.
Esta
inscrição (abaixo) é considerada uma das "Top 10" descobertas arqueológicas bíblicas do
século 20! A pedra possui uma inscrição de três linhas:
"Tiberieum
Pontius Pilatus
Praefectus Iudaeae"
Em português:
Tibério [o imperador romano do período]
Pôncio Pilatos
Prefeito da Judéia.
A
inscrição não somente confirma a historicidade de Pilatos, mas clarifica o
título que ele possuía como governador. A pedra encontra-se em exposição no
Museu de Israel em Jerusalém.
18º Qumran e os Manuscritos do Mar Morto:Um isolado sítio arqueológico
foi acidentalmente descoberto por um garoto beduíno em 1947, nas redondezas do
Mar Morto junto ao deserto da Judéia. Ali podem ser vistas as ruínas de Khirbet
Qumran onde, segundo a opinião de muitos, viveram os antigos essênios, uma
facção religiosa judaica que rompera com o partido sacerdotal de Jerusalém.Mas
o achado do garoto foi ainda mais surpreendente. Ele descobriu numa das grutas
locais antigas cópias do Antigo Testamento e outros livros judaicos que estavam
guardados por quase dois mil anos.Juntos esses manuscritos (advindos de pelo
menos 11 cavernas) formavam uma enorme biblioteca de textos inteiros ou
fragmentados que contextualizam o judaísmo dos dias de Cristo. E mais, ajudam a
estabelecer a confiança na transmissão texto bíblico, uma vez que não possuímos
nenhum dos originais que saíram das mãos dos profetas.Ocorre que, até ao achado
dos manuscritos do Mar Morto, as cópias hebraicas mais antigas da Bíblia
datavam do século 10 d.C., ou seja, mais de mil anos depois da produção do
último livro vétero-testamentário. E que certeza teríamos, além da fé, de que
não houve alterações substanciais no texto? Sendo assim, o achado de Qumran foi
bastante providencial pois proveu-nos de cópias da Bíblia Hebraica que datavam
de até 250 a.C. - Quando essas cópias foram comparadas ao texto hebraico
massorético (aquele tardio sobre o qual baseavam-se as traduções modernas)
demonstrou-se claramente que elas confirmavam a fidedignidade da versão que
possuíamos. Se a Bíblia tivesse sido drasticamente alterada ao longo dos
séculos, os Manuscritos do Mar Morto demonstrariam isso pois, afinal, foram
produzidos antes mesmo do surgimento do cristianismo.O achado de Qumran, pois,
constitui a maior descoberta bíblica de todos os tempos.
Conclusão:
Há provas devastadoras da existência de Jesus Cristo, tanto na
história secular, arqueológica e científica. Talvez a maior prova que Jesus
realmente existiu seja o fato de que literalmente milhares de cristãos no
primeiro século d.C., incluindo os 12 apóstolos contemporâneos de Cristo que
chegaram ao ponto de dar suas vidas como mártires por Jesus Cristo. As pessoas
morrerão pelo que crêem ser verdade, pois ninguém morrerá pelo que sabe ser uma
mentira. Todos os fatos acima mostram sem sombra de dúvidas, que Jesus, nasceu
e viveu por um período de tempo entre os homens. Sua história está gravada,
além das escrituras, também na história de várias testemunhas de sua época.
Mesmo de homens, que como vimos, não foram cristãos. Não teriam, motivo para
exalta-lo. Mas citam seu nome em suas obras, por que reconheciam nele, algo
sobrenatural. Somente, uma mente nebulosa e maldosa poderia negar estes fatos.
Pra você ter uma ideia, homens como Buda, Maomé, Lao Tsé e outros, que são
considerados os fundadores de seitas como o Islamismo, o Budismo e o Taoismo, e
que tem milhares de seguidores, só para citar alguns. Até hoje, nada de
concreto foi descobertos sobre eles. Não há evidências arqueológicas e nem
históricas de que realmente existiram, mas milhões em todo o mundo, os seguem,
e também, creem em seus supostos escritos. Não podemos negar a existência de
Jesus. O Filho do todo poderoso esteve entre os homens. Hoje se encontra
a direita do Pai, esperando o momento certo em que virá buscar os seus, para
estarem com ele, por toda a eternidade. o cristianismo, como vimos tem
fundamentos sólidos. Ele está construído, sobre o próprio Cristo. Fortaleça sua
fé. Encha seu coração de Jesus. Jesus Cristo é Real e
concretamente histórico. Ele é o Alfa e o ômega. O principio e o fim. O Filho
Unigênito de Deus. Não tenha dúvidas. Todos os fatos narrados pela bíblia, são
verdadeiros e dignos de confiança. Estude sua bíblia regulamente. Ela é a boca
de Deus entre os homens. Certa vez ao entrar glorioso em Jerusalém, Jesus
declarou em meio à multidão “que ainda que os filhos se calassem, as próprias
pedras clamariam...” (Lc 19,40). Por que não poderíamos ver na arqueologia
um cumprimento destas palavras? De uma maneira silenciosa,
porém bastante ativa, pedras, cacos de cerâmica, restos de fortalezas e antigos
manuscritos clamam que a história é verdadeira, que Deus é tão real que quase
dá para tocá-lo.A arqueologia é certamente um presente do céu aos Cristão de
todo mundo. Seu conhecimento é uma excelente ferramenta na compreensão, no estudo
e na proclamação da Palavra de Deus, onde cremos para compreender, e
compreendemos para melhor crer.
BIBLIOGRAFIA:
-Revista Eclésia – Editora Bom
Pastor
-História Eclesiástica - Eusébio
de Cesaréia - Editora Paulos
-A nossa Bíblia e os Manuscritos
do Mar Morto - Renato E. Orberg
-Arqueologia
- S. J. Schwantes
-Excavating Jesus – Beneath
the Stones, Behind the Texts, John Dominic Crossan e Jonathan L. Reed, Harper -
SanFrancisco, 2002
-Bandidos, Profetas e Messias, Richard A. Horsley e
John S. Hansom, Paulus, 1995
-Jesus, uma Biografia Revolucionária, John Dominic Crossan, Imago, 1995
-Um Judeu Marginal – Repensando o Jesus Histórico, John P. Meier, Imago, 1992
-Jesus de Nazaré, uma Outra História, André
Chevitarese, Gabriele Cornelli, Mônica Selvatici (orgs.), Annablume Editora,
2006
-Jesus, Coleção Para Saber Mais, Rodrigo Cavalcante e André Chevitarese,
Editora Abril, 2003
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Observamos entre aspas a frase do artigo 6 : “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”... Todavia, abaixo, entre parêntesis o seguinte acréscimo do articulista: (apenas por parte de Pai, já que Maria não teve outros filhos).
Entremente a Bíblia diz: "Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? Mateus 13:55,56... Ainda em Marcos 6.3 esta escrito: " Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele". Gostaríamos que os católicos conferissem em suas Bíblias o que dita Mateus 13. 55 e 56 e Marcos 6.3.
Prezado protestante um qualquer,
Ao contrário dos filhos de Lutero, a Igreja desde o início do Cristianismo sempre afirmou que Jesus é o único filho de Maria. As citações aos "irmãos do Senhor" se referem meramente a outros membros da família e, em alguns casos, aos seus próprios discípulos, pois em lugar alguns as escrituras se referem a estes como FILHOS DE MARIA, o que não pode ,pois ela só teve unicamente a Cristo. (Detalhe:Os apócrifos de Jose e Maria falam que José quando casou-se com Maria já tinha vários filhos).
Maria, esposa de Cléofas e irmã da Virgem Maria (Jo 19,25) é a mãe de Tiago e José (Mc 15,47; Mt 27,56), que são chamados de "irmãos do Senhor" (Mc 6,3).
Em At 1,12-15, vemos que os Apóstolos, Maria, algumas mulheres e os irmãos de Jesus totalizam aproximadamente 120 pessoas, o que é um número muito alto de irmãos.
Gn 14,14: Lot, sobrinho de Abraão (cf. Gn 11,26-28), é chamado de irmão de Abraão.
Gn 29,15: Labão, tio de Jacó, chama Jacó de seu irmão.
Jo 19-26-27: Jesus entrega Maria aos cuidados de seu discípulo João e não a um de seus supostos irmãos, como manda a Lei de Moisés.
Continua...
É um erro primário, dizer que: “Maria deu a luz seu Filho PRIMOGÊNITO, se foi primogênito vieram outros depois”. – PURO ENGANO!
Jesus foi apresentado como primogênito no templo aos 40 dias, sem que viessem outros depois. Deus ordena: contar todo o primogênito varão dos filhos de Israel, da idade de um mês para cima (Num 3, 40).
Ora, se há primogênito de um mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver primeiro, haja um segundo?
Logo, há primogênito sem que haja, necessariamente, um segundo filho. Era PRIMOGÊNITO quem nascesse menino ou animal macho, e não se nascesse outro depois daquele (Êxodo 13, 2).
Curiosamente a tradução protestante confirma que primogênito é aquele que abrir toda madre, sem precisar de outro (Êxodo 13, 2).
Adiante, alegava um pastor, que:
“Iminentes (sic) Cristãos do século II, registraram que Maria teve outros filhos com José; afinal casar-se e ter Filhos não desonra, o que desmerece e muito é a condição de celibatário!”.
PURO INSULTO! Ele não mostrou esses “Iminentes (sic) Cristãos” do século II, porque não existem. Ele sequer sabe escrever, “Iminentes” quer dizer AMEAÇADORES. Quando ele blasfemando, alega que a condição de celibatário “desmerece e muito”, ele está desmerecendo Jesus Cristo, São Paulo, Timóteo, Tito e os apóstolos, celibatários.
É a palavra de Deus, que diz: “Estes são os que não se contaminam com mulheres, pois são virgens. São aqueles que acompanham o Cordeiro por onde quer que se vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas à Deus e ao Cordeiro” (Apocalipse 14,4).
A Igreja casa quem quer casar e ter filhos. Mas só os solteiros ou abstinentes , como Maria e José, “cuidam das coisas do Senhor e agradam ao Senhor” (1º Coríntios, 7, 32- 34).
Continua...
Porquê Jesus não teve irmão carnal ?
O leitor poderá compreender como se tenham equivocado os protestantes, iludindo-se com as aparências, diante de uma má interpretação ao pé da letra.
Você vai pasmar ao ver a malícia e a precipitação dos indoutos intérpretes da Bíblia, condenados por S. Pedro em (2 Ped 3,16) que tiram da expressão “irmãos de Jesus” uma conclusão contra a virgindade perpétua do Maria Santíssima.
Sabemos que a Escritura não somente designa com o nome de “Irmãos” aqueles que são filhos do mesmo pai ou da mesma mãe, como eram Caim e Abel, Esaú e Jacó, Tiago Maior e João Evangelista, etc.; mas também aqueles que são parentes próximos, como tios e primos.
A Escritura está cheia destes exemplos:
Abraão chama de Irmão a Ló: “Peço-te que não haja rinhas entre mim e ti, nem entre os meus pastores e os teus, porque somos irmãos (Gênesis, 13,8). Mais adiante a própria Bíblia o chama assim: “Abraão, tendo ouvido que Ló, seu irmão, ficara prisioneiro… (Gênesis 14,14). Pois bem, Ló era apenas sobrinho de Abraão, pois já antes disto se lê no Gênesis: “Tinha Abraão setenta e cinco anos, quando saiu de Harã. E ele levou consigo a Sarai, sua mulher, a Ló, filho de seu irmão , … (Gênesis 13,4 e 5).
Labão, diz a Jacó: “Acaso, porque tu és meu irmão , deves tu servir-me de graça ? (Gênesis 29,15). E no entanto Jacó era sobrinho de Labão:Isaac chamou a Jacó e o abençoou e lhe pôs pôr preceito dizendo: “Não tomes mulher da geração de Canaã; mas vai e parte para a Padã-Arã … e desposa-te com uma das filhas de Labão, irmão de tua mãe “” (Gênesis, 28,1e 2). Realmente Jacó era filho de Isaac com Rebeca (Gênesis 25, 21 a 25) e Rebeca era irmã de Labão: “Rebeca, porém, tinha um irmão chamado Labão” (Gênesis, 24,29). E, no entanto, não só como vimos acima, seu tio o chama irmão , mas também quando Jacó se encontra com Raquel, que é filha de Labão (Gênesis 29,5 e 6), diz à moça que é irmão de Labão: “E lhe manifestou que era irmão de seu pai, filho de Rebeca (Gênesis 29,12).
Lê-se no Levítico que Nadabe e Abiú, filhos de Arão (Levítico 10,1) são mortos por castigo, por terem oferecido um fogo estranho nos seus turíbulos. Moisés chama os primos dos que faleceram: Misael e Elisafan, filhos de Oziel, tio de arão (Levítico 10,4) “e lhes diz: ide, tirai vossos irmãos de diante do santuário e levai-os …” (Levítico 10,4).
Lê-se no livro de Crônicas que Eleazar e Quis is são filhos de Mali: “filhos de Mali: Eleasar e Quis”(1 Crônicas 23,21), portanto Irmãos no verdadeiro sentido da palavra. Eleazar só teve filhas e não filhos; as filhas dele se casaram com os filhos de Quis. Espera-se que a Escritura diga: casaram-se com os filhos de Quis, que eram seus primos; mas ela diz: com os filhos de Quis, seus irmãos: “E Eleazar morreu e não teve filhos, porém filhas; e os filhos de Quis, seus irmãos , as tomaram por mulheres (1 Crônicas, 23,22).
É dentro deste costume hebreu de designar com o nome de irmãos , não só os que têm os mesmos pais, senão também os parentes próximos como tios, primos e sobrinhos, pois o hebraico não possuía palavras próprias para designar esses parentescos.
Por isso o Novo Testamento fala em “irmãos de Jesus” sem que esses sejam filhos de Maria. Daí jamais ser encontrado na Bíblia outro que se diga filho de Maria, senão apenas Jesus.
Continua...
Querem ter a prova nossos amigos protestantes?
Dá alguma vez o Evangelho os nomes desses “irmãos de Jesus”, para que possamos identificá-los?
Sim, dá. Sabe-se dos nomes, pelo menos de 4: Tiago, José, Judas e Simão:”Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele”. (Marcos, 6-3). “Não é este o filho do carpinteiro ? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos tiago, e josé, e simão e judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?.. (Mateus, 13,55 e 56).
Pois bem, este tiago que encabeça a lista é um Apóstolo, pois diz S. Paulo na Epístola aos Gálatas: “E dos outros apóstolos não vi a nenhum, senão a tiago, irmão do SENHOR” (Gálatas, 1-19).
Se na opinião dos protestantes, este Tiago Apóstolo era filho de Maria, mãe de Jesus; por que então depois da morte de José, na hora da morte de Cristo, ela está sozinha, sem marido e Cristo a entrega a João Evangelista, filho de Salomé e Zebedeu, que a levou para casa?
Temos 2 Apóstolos com o nome de Tiago: Tiago Maior, e Tiago Menor. Vamos ver se algum deles era filho de José com Maria.
Tiago Maior era irmão de João Evangelista, e ambos FILHOS DE ZEBEDEU: “Da mesma sorte havia deixado atônitos a tiago e a JOÃO, filhos db Zebedeu (Lucas 10,10).
Tiago Menor, que era irmão de Judas, era filho de ALFEU. Entre os Apóstolos, que são enumerados por S. Mateus, estão: Tiago FILHO DE ZEBEDEU, e Tiago filho de ALFEU (Mateus 10,3). Que tem a ver Maria Santíssima com este Alfeu ou com este Zebedeu? Logo, este Tiago, “IRMÃO” DO SENHOR, não é seu filho. Muito simples.
Além disto, comparando-se os Evangelhos, se vê claramente que este Tiago, e este José que encabeçam a lista são PRIMOS de Jesus». Enumerando as mulheres que estavam juntamente com Maria ao pé da cruz, Mateus, Marcos e João as identificam da seguinte maneira:
Mateus 27, 56 : Maria, mãe de Tiago e de José; Maria Madalena; a mãe dos filhos de Zebedeu.
Marcos 15, 40 : Maria, mãe de Tiago Menor e de José; Maria Madalena; Salomé
João 29,25 : a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofas; Maria Madalena
Por aí se vê que a mesma Maria que é apresentada por São João como Irmã da mãe de Jesus, é apresentada por S. Mateus e S. Marcos como “mãe de TIAGO MENOR E de José”. E é claro que não se trata de Maria Salomé, que é a mãe dos filhos de Zebedeu e, portanto, é mãe de Tiago Maior.
Tiago Menor e José são, portanto, PRIMOS de Jesus e são os primeiros que. encabeçam aquela lista: TIAGO, JOSÉ, JUDAS E SIMÃO. E de fato o Apóstolo S. Judas Tadeu era irmão de S. Tiago Menor, pois ele diz no começo de sua Epístola: “Judas, servo de Jesus Cristo e IRMÃO de Tiago (vers. 1.). Tanto o Evangelho de S. Lucas (6,16) como os Atos dos Apóstolos (1,13) para diferenciarem Judas Tadeu de Judas Iscariotes, chamam a Judas Tadeu: Judas, irmão de Tiago.
E assim cai por terra fragorosamente a alegação dos protestantes de que Maria teve outros filhos além do Divino Salvador, alegação baseada em que o Evangelho fala em “irmãos de Jesus”.
Não só provamos que entre os hebreus se chamavam IRMÃOS os parentes próximos, mas também mostramos que a lista dos nomes apresentados como sendo destes IRMÃOS é logo encabeçada por dois PRIMOS, filhos da irmã da mãe de Jesus. Logo, não tem nenhum valor a alegação.
A única dificuldade, esta agora já sem importância, que pode fazer o protestante é dizer que Tiago Menor é filho de ALFEU, e sua mãe é apresentada COMO MULHER DE CLEOFAS.
Continua...
Sem precisar recorrer a nenhum argumento de tradição (porque talvez os protestantes não gostem disto,pois não gostam de estudar e caem no fanatismo) temos que observar o seguinte:
1 — o texto original não diz MULHER DE CLEOFAS, mas diz simplesmente: a irmã de sua mãe, Miaria, a do Cleofas (texto grego de João 19,25); podia chamar-se Maria, a do Cleofas, pôr causa do pai ou pôr outro qualquer motivo;
2 — não repugna que a mesma Maria se tenha casado com Alfeu e dele tenha tido S. Tiago Menor, e depois se tenha casado com Cleofas e tido outros filhos ou mesmo deixado de ter. Tiago é o único que é apontado nos Evangelhos como filho deste Alfeu, pois o Alfeu, pai de S. Mateus (Marcos 11-14) já deve ser outro;
3 — não repugna que o próprio Alfeu seja o mesmo Cleofas. É muito comum nas Escrituras uma pessoa ser conhecida por 2 nomes diversos: O sogro de Moisés é chamado Raguel (Êxodo 11-18 a 21) e logo depois é chamado Jetro (Êxodo, 3,1). Gedeão, depois de ter derribado o altar de Baal é chamado também Jerubaal (Juizes, 6,32). Usias, rei de Judá, é chamado também Amazias (2 Reis, 15,32; 1 Crônicas, 3,12). E no Novo Testamento o mesmo Mateus é chamado Levi: “Viu um homem, que estava assentado no telônio, chamado Mateus (Mateus, 9,9) . “Viu a Levi, filho de Alfeu, assentado no telônio (Marcos, 11-14). O mesmo que é chamado José é chamado Barsabás (Atos, 1, 23).
Ainda hoje mesmo, entre nós, nas nossas localidades do interior principalmente, é multo comum esta duplicidade de nomes.
Seja Alfeu o mesmo Cleofas ou não seja. Isto pouco importa. 0 que é fato é que Maria de Cleofas é Irmã (parenta) de Maria, mãe. de Jesus e é ao mesmo tempo mãe de Tiago e de José, que são chamados “IRMÃOS do Senhor”. (Lúcio Navarro, Legítima Interpretação da Bíblia, Campanha de Instrução religiosa, Brasil- Portugal, Recife, 1958 n0 400, pp.590 a 592 inclusive).
Calvino , reformador protestante, aceita o título “Mãe de Deus”. Sustenta a perpétua virgindade de Maria, afirmando que “os irmãos de Jesus” citados em Mt 13,55 não são filhos de Maria, mas parentes do Senhor; professar o contrário, segundo Calvino, significa “ignorância”, “louca sutileza” e “abuso da S. Escritura”.
- É confirmado por São Jerônimo, tradutor da Bíblia, que a traduziu entre os hebreus, que a palavra “irmãos de Jesus” no pobre dialeto hebraico, significava “PRIMOS de Jesus”.
A tradução para o grego apenas manteve a forma como os hebreus falavam, causando tremenda confusão entre os recentes evangélicos brasileiros, que nunca encontrarão na bíblia, outro que não seja Jesus, sendo chamado de “filho de Maria”.
“… há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição” (2 Ped 3,16).
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Refutação a outro engano primário de hermenêutica exegética:
Outros, ignorando que os hebreus falavam em aramaico, dialeto do hebraico, pegam os termos gregos: irmão (adelphós), primo (anepsiós) e parentes (sungenes), e alegam que São Paulo sabia a diferença entre irmãos, primos e parentes, pois escreveu em suas cartas: “Saúdai-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, o primo de Barnabé…” (Cl 4.10). [b[“Saudai a Herodião, meu parente” (Rm 16.11).
Dizem eles que, São Paulo jamais se enganaria chamando de “irmãos carnais de Jesus”, aqueles que não o fossem.
Resposta: Isso nada mais é do que uma manobra:
São Paulo não chama ninguém de “irmãos carnais de Jesus” . São Paulo escrevia posteriormente, já em grego, e emprega esta distinção acima, em grego, apenas aos seus contemporâneos, e escreveu assim sobre seus contemporâneos… (Cl 4.10), (Rm 16.11), como escreveríamos sobre os nossos hoje, utilizando nosso idioma, definindo os diversos graus de parentescos, coisa que não havia no hebraico idioma de Jesus.
Em Romanos 16,17-18 , São Paulo manda seus “irmãos” que não são filhos de sua mãe, desviar-se dos que promovem divisões da fé, e que não servem a Cristo, mas ao próprio vente. São esses que tentam enganar os corações dos humildes, com essas manobras chulas, que acabamos de refutar.
Agradecemos a visita e a oportunidade de prestar estes esclarecimentos a nossos internautas.
Volte sempre e Shalom !!!
Xeque Mate nesse protestante! Excelentes esclarecimentos!
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