Quais as suas "reais MOTIVAÇÕES para Consagrar-se?"
A consagração a Jesus pelas mãos de Maria ganhou força mais recentemente, depois que São João Paulo II confessou publicamente que: “Foi através dela que sua vida de devoção mudou. Segundo ele próprio quando jovem leu o Tratado de Verdadeira Devoção à Virgem Maria, nos intervalos do trabalho na siderúrgica: Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual encontrei a resposta às minhas perplexidades devidas ao receio que o culto a Maria, dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo” (Dom e mistério, pág. 38). “Sob a orientação sábia de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus” (ibid.) – (Carta de São João Paulo II às Famílias Monfortinas, 2004).Para entender a eficácia e frutos oriundos da Consagração e das indulgências, é necessário retornar a CATEQUESE SACRAMENTAL, sobre seu fins e meios a que se propõe na economia da Salvação. Os Sacramentos são os meios sagrados que Deus usa para aplicar em nós a sua graça e santificar-nos. São sagrados por terem sido instituídos pelo próprio Cristo e têm como essência a vida pública de Jesus. A Igreja é o grande sacramento da salvação que Nosso Senhor instituiu para ministrar (distribuir) os sacramentos, pois ela é o Corpo de Cristo (1 Cor 12,28).
Conforme o Catecismo
da Igreja Católica, Nº 1115:
“As palavras e ações de Jesus durante sua vida oculta e durante seu
ministério público já eram salvíficas. Antecipavam o
poder de seu ministério pascal. Anunciavam e preparavam o que iria dar à Igreja
quando tudo fosse realizado. Os mistérios da vida de Cristo são os
fundamentos daquilo que agora, por meio dos ministros de sua Igreja, Cristo
dispensa nos sacramentos, pois ‘aquilo que era visível em nosso Salvador passou
para seus mistérios’. Os sacramentos são “forças que
saem” do Corpo de Cristo sempre vivo e vivificante. São ações do
Espírito Santo operante ao corpo de Cristo, que é a Igreja. São as obras-primas
de Deus na Nova e Eterna Aliança.”
Lucas 8,44-46: “Chegando por detrás dele, tocou na orla do suas vestes, e logo estancou o fluxo do seu sangue. E disse Jesus: Quem é que me tocou? Disse então, Pedro e os que estavam com Ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou? E disse Jesus: Alguém me tocou diferente, porque bem sei que de mim saiu uma força...”
Jesus Cristo redimiu o mundo com a Sua Morte e Ressurreição, e instituiu a Santa Igreja, Seu Corpo Místico, para levar a salvação por Ele conquistada, a todos os homens de todos os tempos e lugares, até que Ele volte para encerrar a História, na Parusia, e julgar a humanidade. Ele deu a seus Apóstolos, hoje os nossos Bispos, a missão de levar a salvação a toda a humanidade, pela pregação do Evangelho e celebração dos Sacramentos.
Por isso o Concílio Vaticano II chamou a Igreja analogamente, “COMO QUE Sacramento
universal da salvação” (LG.1):
CAPÍTULO I - O MISTÉRIO DA IGREJA
Objeto da Constituição: a Igreja "como QUE" sacramento
1. “A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura (cfr. Mc. 16,15). Mas porque a Igreja, em Cristo, “é como que o sacramento, ou sinal”, e o instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano, pretende ela, na sequência dos anteriores Concílios, pôr de manifesto com maior insistência, aos fiéis e a todo o mundo, a sua natureza e missão universal. E as condições do nosso tempo tornam ainda mais urgentes este dever da Igreja, para que deste modo os homens todos, hoje mais estreitamente ligados uns aos outros, pelos diversos laços sociais, técnicos e culturais, alcancem também a plena unidade em Cristo”. - Evidentemente, o Concílio Vaticano II não decretou o Oitavo Sacramento, mas fez apenas uma analogia usando o termo análogo e precedente, "COMO QUE". Ela é o braço estendido do Cristo na História dos homens. Quando a Igreja nos alcança, é Cristo que nos alcança; quando a Igreja nos batiza, é Cristo mesmo que nos batiza; quando a Igreja nos perdoa pela Confissão, é Cristo mesmo que nos perdoa... isto é, a Igreja é a portadora e administradora da salvação, através dos Sete Sacramentos que ela ministra em nome de Jesus.Os Sacramentos são os canais por onde flui a salvação de todos os homens, que Cristo conquistou com a Sua Morte e Ressurreição. Eles se relacionam intimamente com Cristo, com a Igreja e com toda a Liturgia. Há em todos eles um denominador comum, que é o conceito de sinal (seméion, em grego) eficiente ou sinal que realiza o que ele assinala.A santíssima humanidade de Cristo é o grande sinal eficiente, transmissor da graça; também a Igreja, como Corpo de Cristo prolongado na história dos homens (cf. Cl 1, 24) e a Liturgia, com seus ritos sagrados, continuam essa função. Cristo toca o cristão pelos Sacramentos não apenas de maneira psicológica ou afetiva, mas de uma forma concreta.Os Sacramentos são esses sinais comunicadores da graça divina. Por isso o cristão não pode ficar sem os Sacramentos. O Cristianismo não é apenas uma filosofia religiosa, mas é uma comunhão de vida com o próprio Deus da maneira que Ele estabeleceu, especialmente pelos Sacramentos.Todo Sacramento é um sinal, que não apenas assinala, mas que realiza o que assinala; assim, a água do Batismo indica a purificação da criança e a realiza. Os Sacramentos dão continuidade à santíssima humanidade de Cristo, que assinalava e realizava a salvação dos homens. Por isso a Igreja (Corpo de Cristo prolongado) com os sete Sacramentos formam como que “o Grande Sacramento – a ordem sacramental através do qual a vida eterna do Pai flui até cada indivíduo em particular” (D. Estevão Bettencourt).Cada Sacramento consta de matéria (água, pão, vinho, gestos;os sacramentais) e forma, que são as palavras proferidas sobre a matéria, declarando o sentido da mesma: “Eu te batizo…Isto é o meu Corpo…” Os Sacramentos são sinais visíveis porque o ser humano é formado de corpo e alma; ele passa do visível ao invisível. Aristóteles († 322 a.C.) dizia que: “Nada há no intelecto que não tenha passado pelos sentidos”. É pelos sentidos que ele aprende.
Tertuliano (†220 )
dizia que:
“A carne (o corpo) é o eixo da salvação. Lava-se o corpo a fim de que a
alma seja purificada; unge-se o corpo a fim de que a alma seja consagrada… O corpo é nutrido pelo Corpo e Sangue de Cristo, a fim de
que a alma se alimente de Deus… Não podem, pois, ser separados na
recompensa, já que estão unidos nas obras da salvação” (Sobre a Ressurreição da
Carne 8 PL 2, 852).
Os Sacramentos agem “ex opere operato”, quer dizer, pela força do
próprio rito, independente da santidade do ministro!
Em outras palavras, é Cristo quem ministra todo e qualquer Sacramento,
pois Ele é o único sacerdote do Novo Testamento; os
demais ordenados são seus ministros, como disse S. Tomás de Aquino. Se tiverem
sido validamente ordenados pela Igreja e ministrarem os sacramentos com
a mesma intenção que Cristo fez, então, participam do único Sacerdócio de
Cristo e sua ação é eficaz.
Todo sacramento
produz dois efeitos: o caráter e a graça santificante!
O caráter é uma marca, um selo espiritual que é impresso na alma do cristão pelos três Sacramentos que não podem ser repetidos: Batismo, Crisma e Ordem. Os demais sacramentos imprimem um “quase-caráter”; por exemplo, o vínculo conjugal para os validamente casados. Esta marca significa uma pertença a Cristo, e não depende das disposições morais da pessoa que recebe o sacramento. Santo Agostinho comparava esta marca com aquela que era impressa nas ovelhas, no gado, e até nos escravos pelos seus donos. Mesmo desertado o escravo continuava com a marca para sempre -A graça santificante comunicada pelo Sacramento é a “participação na vida divina” de que falou S. Pedro (1Pe 1, 4), que a pessoa pode não receber se põe obstáculo a ela. Por exemplo, se alguém comunga em pecado grave, ou se não crê na Eucaristia, mesmo assim recebe o verdadeiro Corpo de Cristo, mas não recebe a graça. Os frutos dos Sacramentos, indulgências e Consagrações dependem do esforço de conversão da pessoa, ou seja, das suas disposições interiores. Filipenses 2,12-13: “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, TRABALHAI pela vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”.Sem as devidas disposições interiores, esperar os efeitos dos Sacramentos, indulgências e consagrações, são vãos. Isso não acontece de forma mágica e automática, seria cair no pecado da “SUPERSTIÇÃO”, ou seja, esperar os frutos e efeitos apenas pelo rito ou materialidade sacramental, sem estar em estado de graça, e sem o desejo sincero e efetivo (não apenas afetivo), de conversão. Portanto, não adianta consagrar-se a Jesus pelas mãos de Maria, a São José, São Miguel, etc. bem como, fazer todas as exigências para adquirir as indulgências, estando em pecado grave e sem desejo de mudança, ou conversão.
ATENÇÃO! Muitos farão a consagração e verão frutos concretos, porque contemplam as disposições interiores, já outros(as) farão a mesma consagração, e nada vai acontecer de concreto, porque a pessoa não está com as disposições interiores necessárias para produzir seus frutos e eficácia! Ou seja, faz apenas por fazer, ou por status. Muitas vezes as mudanças concretas só virão em renovações posteriores à esta consagração.
§2111 A SUPERSTIÇÃO: é o desvio do
sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto
que prestamos ao verdadeiro Deus, por exemplo, quando
atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si
mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclusivamente à
materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as
disposições interiores que elas exigem, é cair na superstição.
§2138 A superstição é um desvio do culto que
rendemos ao verdadeiro Deus...”
Portanto, não adianta sair por ai “OSTENTANDO que é um consagrado(a) a Jesus pelas mãos de Maria”, sem viver concretamente sua consagração, ela será infrutífera!
Embora esteja de corpo e alma no Céu, Maria permanece na vida dos cristãos, por meio de uma presença virtual, ativa e afetiva!
Rebeca,
imagem da Virgem Maria, na reflexão de São Luís Maria Grignion de Montfort:
Rito de Consagração de si mesmo como escravo de Jesus por meio de Maria, segundo o método de São Luíz Maria Grignion de Montfort:
Este rito abaixo não é litúrgico, mas é devocional, foi elaborado afim de embelezar o momento da Consagração de Ecravidão de si memso como escravo de Jesus por meio de Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, feito individualmente, ou por comunidade de pessoas. Como é artigo devocional, poderá ser ministrado por qualquer leigo(a), de preferência quem já se consagrou como escravo ou um responsável pelo grupo, que agirá como o MINISTRO DA CONSAGRAÇÃO, na ausência de sacerdote ou diácono. Como não existe nenhum rito próprio para este tipo de consagração, este rito abaixo foi compilado para tornar-se cerimonioso e bonito a consagração de escravidão dos fiéis que dessa forma se consagram. Ainda assim, o rito é facultativo.
RITO DE CONSAGRAÇÃO DE SI MESMO "COMO ESCRAVO DE JESUS POR MEIO DE MARIA"
I. Ministro da Consagração: Queiram(a) aproximar-se (ou levantar-se) os(o) candidatos(o) à Consagração a Jesus pelas Mãos de Maria.
-Os candidatos se aproximam e dizem: "Aqui estou Senhor, para fazer a Vontade de Deus!"
II. Ministro da Consagração: O que pedem(m)?
-Candidatos: "A Misericórdia de Deus e o Reino de Jesus e Maria em
nossos corações!"
III. Ministro da Consagração: Após ter confirmado o período de preparação para esta Solene Consagração, em Nome de Deus e da Igreja, vos declaro dignos(o) para professar este compromisso sagrado por um período de um ano. Eu vos pergunto em Nome de Deus e da Igreja: Querem(quereis) viver como verdadeiros(o) escravos(o) de Jesus por meio Maria, vivendo bem o dom desta Consagração, conforme São Luís Maria Grignion de Montfort propôs em seu tratado da Verdadeira Devoção, instaurando o Reino de Jesus por meio de Maria na Terra, defendendo a Santa Igreja Católica, a Sã Doutrina da Salvação, a Verdade da Fé, a Tradição Apostólica, a Hierarquia, o Magistério da Igreja, ofertando a vida pela causa de Cristo e seu evangelho?
-Candidatos: "Quero! Com o auxílio da Graça de Deus, no
Poder do Espírito Santo e pela intercessão da Virgem mãe de Deus, Maria Santíssima!
IV. Ministro da Consagração: Querem(eis) solene e publicamente se consagrar a
Jesus Cristo e à Santíssima Virgem Maria, como seus(seu) fiéis(fiel)
escravos(o),segundo o Método de São Luís
Maria Grignion de Montfort, contemplado no livro Tratado de Verdadeira Devoção
à Santíssima Virgem, para selar este vínculo sagrado?
-Candidatos: "Sim, quero! Com a Graça de Deus!"
V. Ministro da Consagração: Então, a partir desta Solene
Consagração e destes propósitos, em vista de melhor viver vossas promessas batismais, eu vos declaro, em Nome de Deus e da Igreja, pessoas(a) Consagradas(a) ao Senhor Jesus pelas mãos de Maria Santíssima, predestinados a militarem como soldados do Exército de Jesus e Maria, no poder do Espírito
Santo, como Filhos da Sabedoria Eterna e
Encarnada, e Apóstolos dos Últimos Tempos, investidos da graça e do Poder do Alto.
-Candidatos: Amém!
VI. Ministro da Consagração: Queiram(a) agora os candidatos(as)professar de livre e espontânea vontade, a fórmula de Consagração conforme o Tratado da Verdadeira Devoção de São Luís Maria Grignion de Montfort.
-Os(as) candidatos(as) rezam neste momento a Consagração TODOS JUNTOS, formando uma só voz!
VII. Ministro da Consagração: "Que Deus confirme, ligue e sele com sua graça estes propósitos no seu Santuário no céu, na forma de Decreto Divino, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!...
-Candidatos: Amém!
VIII.A seguir, o ministro pede: "Apresentem os sinais exteriores da Consagração para serem abençoados!" - O ministro Abençoa os objetos trazidos e apresentados pelos neo-consagrados (sinais externos da consagração) com água benta (ministros não ordenados) ou com a Benção Sacerdotal (ministros ordenados), traçando o sinal da cruz, que doravante servirão de sinal da escravidão de amor a Jesus por meio de Maria (se não haver Ministro Ordenado, os objetos já deverão estar bentos bem antes da cerimônia) dizendo: "Abençoai Senhor Deus estes sacramentais, sinais visíveis da Graça invisível que eles trazem, para que doravante sirvam de memória de seus solenes compromissos em sua escravidão amorosa e voluntária a Jesus por meio de Maria, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém!"
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
PARA O CURSO DE CONSAGRAÇÃO A JESUS PELAS MÃOS DE MARIA:
*PÚBLICO ALVO: Direcionado e
organizado para Católicos BATIZADOS(AS), e pessoas que tenham admiração,
devoção, respeito e curiosidade de saber mais sobre Maria Santíssima. Se não é
batizado(a) sugere-se primeiro fazer o Catecumenato para o batismo e depois
fazer o curso.
*OBJETIVO DO CURSO: Este
curso de Consagração a Jesus pelas mãos de Maria é para que possamos viver
melhor a nossa consagração primeira e principal na vida do Cristão: o nosso
batismo sacramental, tendo como finalidade a Santidade, pois todo batizado é
chamado a santidade (conforme CIC Nº 2813).Este curso nos desperta para a
importância e vivencia das exigências de nosso batismo e nos leva agora pelas
mãos de Maria, a RENOVAR E VIVER DE FORMA NOVA AS PROMESSAS BATISMAIS, para
podermos servir na vinha do Senhor (Mateus 20,1-6), como ofertas a Deus, sendo hóstias
vivas, santas, e agradáveis a Ele (conf. Rom.12,1), onde você já está, vivendo
de forma a apresar o reino de Jesus e Maria (conf. 2 Pd 3,12a).
*O KIT DO CONSAGRADO A JESUS PELAS MÃOS DE MARIA SANTÍSSIMA!
-Bíblia
Católica (recomenda-se as de estudo: TEB,JERUSALÉM e PEREGRINO, pois estas tem
bastante notas de rodapé).
-Catecismo
da Igreja Católica - Edição Vaticana (pode ser baixado da página do Vatican.va)
-Tratado
ORIGINAL de São Luiz Maria Grignion de Montfort, que tem 273 artigos.
-Apostila
do Cursando.
-Caderno
e lápis para anotações.
-Livros
espirituais que nos ajudem no conhecimento de si mesmo e de Jesus (livro a
Imitação de Cristo) e de Maria Santíssima (Imitação de Maria).
*ATENÇÃO! Não é uma
consagração do tipo supersticiosa (não vai fechar o corpo com orações poderosas
para deixar alguém blindado(a)) - O curso é para que, doravante, pelas mãos de
Maria, e com seu auxílio maternal, ela nos
ajude a viver as nossas promessas batismais, visando a santidade e com
nossa vida e testemunho onde estamos, apressar o Reino de Jesus e Maria!.
*SOBRE AS DISPOSIÇÕES INTERIORES: A graça (frutos) da Consagração é proporcional a
nossa abertura e colaboração com a graça, não é algo mágico, ou automático! Portanto,
faça o que se pede nas orientações do curso e principalmente o que se pede no Tratado(faça
o ridículo para Deus operar o maravilhoso como fez o general Naamã, o Sírio, em
2 Reis 5, 1-19).
*DE QUE FORMA MARIA, OS
ANJOS E SANTOS NOS OUVEM E NOS ATENDEM, SE NÃO SÃO COMO DEUS?
-Não
são Onipotentes (não podem tudo)
-Não
são Onisciente (não sabem tudo)
-Não
são Onipresentes (não estão em todo lugar)
Maria,
os anjos e os Santos já tem participação na natureza de divina conforme nos
revela as escrituras em: 2 Pedro 1, 3-4; Apoc. 2,26 e agem pela Comunhão dos
Santos que professamos no Credo Apostólico, nos auxiliando e atendendo em tudo
aquilo que pedimos e precisamos, e que estejam conforme a vontade de Deus no
tempo d’Ele para nossa purificação e santificação.
A FÓRMULA DA CONSAGRAÇÃO DE ALIANÇA, ou,CONSAGRAÇÃO A JESUS CRISTO - A SABEDORIA ETERNA E ENCARNADA – PELAS MÃOS DE MARIA, ou, CONSAGRAÇÃO DE SI MESMO COMO ESCRAVO DE JESUS POR MEIO DE MARIA:
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“Foi através dela que sua vida de devoção mudou. Segundo ele próprio quando jovem leu o Tratado de Verdadeira Devoção à Virgem Maria, nos intervalos do trabalho na siderúrgica: Eu próprio, nos anos da minha juventude, tirei grandes benefícios da leitura deste livro, no qual encontrei a resposta às minhas perplexidades devidas ao receio que o culto a Maria, dilatando-se excessivamente, acabasse por comprometer a supremacia do culto devido a Cristo” (Dom e mistério, pág. 38). “Sob a orientação sábia de São Luís Maria compreendi que, quando se vive o mistério de Maria em Cristo, esse risco não subsiste. O pensamento mariológico do Santo, de fato, está radicado no Mistério trinitário e na verdade da Encarnação do Verbo de Deus” (ibid.) – (Carta de São João Paulo II às Famílias Monfortinas, 2004).
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