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Argumentos contra e a favor do #DESARMAMENTO - Conheça os dois lados desta moeda

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 29 de abril de 2014 | 22:56







I - ARGUMENTOS "FAVOR" DO DESARMAMENTO






O Brasil é o país do mundo com o maior número de pessoas mortas por armas de fogo. Armas de fogo matam mais que acidentes de trânsito e são a maior causa de mortes de jovens no país. Os defensores das armas dizem que o "desarmamento é típico das ditaduras"...No entanto, é realmente ridículo caracterizar como "ameaças totalitárias" o Estatuto do Desarmamento e a Campanha de Entrega de Armas, que foram democraticamente votados pelo Congresso Nacional. Além disso, o referendo popular é o instrumento mais democrático de que dispõe a população para decidir sobre leis que vão regular a sua vida. Demonstrando total desconhecimento da historia mundial, os defensores das armas alegam que, em 1938, Hitler desarmou a população da Alemanha permitindo assim o genocídio dos judeus. Ora, o controle de armas é muito anterior a Hitler e permitiu, ao contrário, evitar golpes de estado. Em 1928, a República de Weimar aprovou leis de controle de armas exatamente para reprimir as milícias armadas do partido nazista. Hitler não chegou ao poder pelas armas, mas pelas urnas. Nos regimes totalitários, desarma-se a população e armam-se as milícias para melhor subjugar os cidadãos. Os defensores das armas querem nos convencer que não adianta proibir o comercio legal porque os criminosos usam armas ilegais. O equívoco desta visão está em ignorar que 99% das armas de fogo no país são legalmente produzidas. No Rio de Janeiro, 30% das armas apreendidas na ilegalidade foram originalmente vendidas para "cidadãos de bem", e depois desviadas para o mercado clandestino [Dados da Polícia Civil RJ].É verdade que "bandidos não compram arma em loja". Mas vão tomá-las nas casas de quem comprou. As armas compradas legalmente muitas vezes caem em mãos erradas, através de roubo, perda ou revenda. Quem é contra o desarmamento alega que a medida só vai desarmar a "população ordeira" e que os bandidos vão continuar armados. Na verdade, quem combate o Estatuto do Desarmamento é contra um maior controle sobre as armas de fogo no Brasil. A maioria dos artigos do Estatuto do Desarmamento dá meios à policia para aprimorar o combate ao tráfico ilícito de armas e para desarmar os bandidos (como o STF proibindo a policia de subir nos morros?). Ele estabelece a integração entre as bases de dados da Policia Federal, sobre armas apreendidas, e do Exército, sobre produção e exportação. Agora as armas encontradas nas mãos de bandidos podem ser rastreadas e as rotas do tráfico desmontadas (?). Pela nova lei, todas as novas armas serão marcadas na fábrica, o que vai ajudar a elucidar crimes e investigar as fontes do contrabando. Para evitar e reprimir desvios dos arsenais das forças de segurança pública, todas as munições vendidas para elas também vão ser marcadas. Dizem que a venda clandestina de armas vai aumentar, mas a proibição do comércio legal de armas também vai prejudicar o mercado ilegal. Mais de 50 mil armas por ano são vendidas legalmente no Brasil. A redução da oferta no comércio legal vai levar a um aumento dos preços no mercado ilegal, tornando mais difícil a aquisição. Esta tendência já está comprovada, por exemplo, no estado de Santa Catarina onde, segundo fontes policiais, o preço do revolver 38 quintuplicou no mercado ilegal. Todo cidadão tem o direito à legítima defesa da sua família, casa e propriedade. Mas é um equívoco achar que uma arma é de grande ajuda nestas horas. Armas dentro de casa costumam se voltar contra a própria família muito mais do que servirem para a sua defesa. Segundo o FBI do governo norte-americano "para cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, houve 185 mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes". Isto é, em situações em que não havia nenhum assalto ou crime similar em curso. Grande parte dos homicídios com arma de fogo é cometida por pessoas sem antecedentes criminais que se conhecem. Conflitos banais que acabam em tragédias: briga de marido e mulher, briga de vizinho, briga de transito. Ter uma arma aumenta o risco, não a proteção. O movimento pró-armas copia os panfletos da Associação Nacional do Rifle dos EUA e argumenta que carros também matam. Mas armas de fogo foram projetadas para matar, enquanto carros, não. Todo mundo sabe que automóveis matam por acidente e não de forma intencional. Ao contrário, armas de fogo matam com eficácia, à distância e sem dar chance à vítima. No Brasil [segundo o Datasus],63,9% dos homicídios são cometidos por arma de fogo, enquanto 19,8% são causados por arma branca. É óbvio que facas, paus e pedras também podem ser usadas em agressões, mas armas de fogo são muito mais letais: de cada 4 feridos nos casos de agressões por arma de fogo, 3 morrem. Em relação aos suicídios, é a mesma coisa. As tentativas com armas de fogo resultaram em morte em 85% dos casos [Annals of Emergency Medicine]. Um conflito doméstico com arma de fogo tem 12 vezes mais chances de resultar em morte do que um conflito doméstico onde usou-se outro tipo de arma [J. of American Medicine]. Não é verdade que as pessoas poderiam continuar se matando de qualquer maneira, mesmo desarmadas.Quando uma arma de fogo participa do conflito, a vítima raramente tem uma segunda chance.O lobby das armas, usa dados fajutos e mentirosos sobre crimes e homicídios em países onde as armas são rigorosamente controladas.




Os dados verdadeiros são os seguintes:





I)- Austrália:A NRA (National Rifle Association) vem divulgando na Internet um e-mail sobre o suposto fracasso da experiência australiana. Em 2000, o Procurador Geral da Justiça da Austrália respondeu à NRA desmentindo uma por uma as informações contidas no documento, demonstrando a eficácia das medidas de controle de armas neste país. A NRA desconsiderou a posição oficial do governo australiano e continua espalhando suas mentiras, copiadas pelo lobby brasileiro.A verdade é que desde a provação da nova lei, em 1996, o numero total de mortes diminuiu em 43% e a taxa de homicídios por arma de fogo caiu 50% [Australian Bureau of Statistics]. O movimento pró-armas fala de uma "onda de criminalidade" na Austrália, mas escondem que só os assaltos cometidos com armas brancas aumentaram (20%) e que assaltos com armas de fogo diminuíram a seu mínimo em seis anos. O rígido controle de armas tem salvado vidas na Austrália, e não o contrário.













II)- Inglaterra:A Inglaterra, onde o acesso a armas de fogo é rigorosamente proibido, elas são usadas só em 8% dos assassinatos e essa é uma das razões porque a taxa de homicídios é tão baixa naquele país (vinte vezes menor que a do Brasil). O aumento do número de delitos com armas neste país deve-se ao emprego criminoso de armas que a legislação não proibiu, como as armas de ar comprimido. (UK Home Office).



III)- No Japão, onde as armas são proibidas, as taxas de homicídios são as mais baixas do mundo: 0,03/100.000 [dados da OMS], ou seja, 800 vezes menos do que no Brasil!



IV)- Os Estados Unidos, onde existe uma arma para cada adulto, têm a maior taxa de homicídio entre os países desenvolvidos.



V)- O Brasil já tem armas demais. São 17,5 milhões, 90% nas mãos de civis. Mas os vendedores de armas querem continuar faturando com essa indústria mortal.







II-ARGUMENTOS "CONTRA" O DESARMAMENTO:















Armas são objetos inanimados, tão inanimados quanto facas, tesouras e pedras. Costumes, tradições, valores morais e regras de etiqueta, e não leis e regulações estatais, são o que fazem uma sociedade ser civilizada. Restrições sobre a posse de objetos inanimados não irão gerar civilização. Essas normas comportamentais, as quais são transmitidas pelo exemplo familiar, por palavras e também exemplos, representam todo um conjunto de sabedoria refinado por anos de experiência, por processos de tentativas e erro, e pela busca daquilo que funciona.  O benefício de se ter costumes, tradições e valores morais regulando o comportamento, em vez de atribuir essa função ao governo, é que as pessoas passam a se comportar eticamente mesmo quando não há ninguém vigiando-as.  Em outras palavras, é a moralidade a primeira linha de defesa de uma sociedade contra comportamentos bárbaros. No entanto, em vez de se concentrar naquilo que funciona, os progressistas desarmamentistas querem substituir moral e ética por palavras bonitas e por leis de fácil apelo populista, mas não realista, ou seja, querem convencer pelo coração e não pela razão. Por último, vale um raciocínio lógico: quem é a favor do desarmamento não é contra armas, pois as armas serão necessárias para até mesmo para se desarmar os cidadãos, e mantê-los desarmados pelo governo.  Logo, um desarmamentista nunca será totalmente contra armas, afinal, ele quer que a polícia utilize armas para poder confiscar as armas dos cidadãos. Consequentemente, um desarmamentista é necessariamente a favor de armas, em um dado momento. Mas ele quer que apenas o governo (que,supostamente segundo eles, é composto por pessoas honestas, confiáveis, morais e virtuosas) tenha armas. Conclusão: nunca existiu e nem nunca existirá um genuíno 'desarmamento'.  Existe apenas armamento centralizado nas mãos de uma pequena elite política e dos burocratas fardados que protegem os interesses dessa mesma elite, seja de direita, ou esquerda. Este é um assunto que trata do bom uso da lógica, e de valores como a ética e a moral, bem como também, de assuntos importantes tais como: política e manipulação. Governos esquerdistas insiste em criar uma associação entre o crime com as armas nas mãos da população de bem, campanhas do desarmamento são criadas todos os dias querendo objetivar uma suposta paz. O desarmamento civil é algo totalmente ineficaz contra o combate ao crime, isto porque, as armas que chegam à mão dos criminosos não tem nenhuma relação com as armas vendidas legalmente em lojas.















Poderia dar aqui vários argumentos contra o desarmamento, mas vou fazer exatamente o contrário, vamos  mostrar os QUATRO  principais argumentos a favor do desarmamento e refutar um por um:






1)- Primeiro argumento:“99% das armas de fogo no país são legalmente produzidas.”





Refutando o  primeiro argumento: Claro que são legalmente produzidas, nunca ouvir falar em fábricas clandestinas de arma de fogo, o grande problema é que estas armas vão parar  nas mãos de muitos policiais corruptos, que acabam entregando estas armas ao crime, ou elas vão para o Paraguai retornando ao Brasil de uma forma ilegal. Situação que já existe e vai continuar, com ou sem desarmento!















2)- Segundo argumento: “Armas legais podem ser extraviadas através de roubos ou revenda”.







Refutando segundo argumento: 
Este é o argumento mais absurdo e ridículo de todos!  A Revenda! Uma pessoa gasta em média R$ 4.000 para adquirir uma arma de fogo, no máximo uma pistola de baixo calibre, tipo uma .380 por exemplo, sem contar as inúmeras taxas anuais e o grande processo burocrático, esta pessoa não vai vender a sua arma, pois se vender terá que vender por um preço baixíssimo, pois uma arma no mercado negro é bem barata. Com relação ao roubo: nenhum criminoso vai perder seu tempo entrando em casas para tentar roubar armas de baixo calibre! Sendo que ele pode adquirir uma 9mm, ou de outros calibres mais alto, com tremenda facilidade no mercado negro e por um preço baixíssimo, menor até que que uma de baixo calibre! Simples assim!



















3)- Terceiro argumento: “Armas dentro de casa costumam se voltar contra a própria família, muito mais do que servirem para a sua defesa.”








Refutando o terceiro argumento: Este argumento seria cômico se não fosse trágico! A essência deste argumento estar na hipótese de que uma criança, poderia encontrar uma arma dentro de casa, e ocasionar um acidente, problemas de cautela podem ocorrer não só com arma de fogo caro(a) amigo(a), mas com facas, ferramentas e etc. Lembrando que a imprudência e irresponsabilidade de um pai não justifica o desarmamento de toda sociedade civil. Se a pessoa que criou este argumento tivesse sua casa assaltada, sua família amordaçada e sua mulher espancada, iria mudar rapidamente sua opinião sobre as armas. Em abril de 2011 quando ocorreu o massacre de Realengo, onde várias crianças foram assassinadas a tiros por um psicopata , o oportunista presidente do senado José Sarney (aquele que fez o preço de tudo subir nos anos 80), estava querendo propor um novo referendo sobre a “comercialização de armas de fogo e munição no Brasil”, o referendo iria gastar milhões, por uma questão que já foi decidida em 2005, quando a população votou NÃO a proibição. Só que este ano as pessoas estavam sensibilizadas por causa do triste acontecimento, e Sarney sabendo disso, queria se aproveitar desta situação. Isso mostra o tamanho do respeito que boa parte dos governantes tem por nós, em quererem se aproveitar de um momento de comoção nacional, para tentarem impor uma lei que não tem nenhum sentido racional, mas meramente emocional. A história já nos tem provado, que as emoções não são nossos melhores juízes














4)- Só quem vai poder comprar e legalizar armas de fogo são os ricos, o pobre jamais vai poder ter e comprar uma arma de fogo legalizada, e cumprir com todas estas exigências de aquisição, manutenção e uso!






Refutando o quarto argumento: Ora, a própria missiva acima, quase por si só, já responde a necessária refutação. Graças a Deus que pobre não vai poder e precisar andar armado,e vamos explicar porque:














Ora, bandido não vai assaltar pobre, pois seria igual aquela música de Jorge Costa: "Ladrão que entra na casa de pobre, só leva susto..." e se o bandido não vai assaltar pobre, para que este pobre precisa andar armado, e principalmente, se não vai poder cumprir as exigências legais para a aquisição e o porte? O pobre armado, sem atender as exigências legais, realmente se tornaria assim, uma ameaça para ele mesmo, seus familiares, pessoas de seu convívio e para a sociedade. Simples assim!
 

















Atualmente, para que uma pessoa (de bem) possa ter uma arma de fogo, ela precisa passar por treinamentos para aprender a manuseá-la, fazer o registro das armas e tantas  outras  coisas que fazem com que 80% das pessoas (de bem) desistam da aquisição de uma arma. O que acontece é que, enquanto que de um lado existe essa "máscara" que mostra que é impossível ter uma arma, existe uma outra face que  se faz pouco caso mas, todo mundo sabe que existe. Armas são distribuídas aos bandidos de todas as formas, inclusive com ajuda de órgãos com pessoas inescrupulosas que deveriam prover a nossa segurança!







Agora imagina "se é aprovado o desarmamento de forma irredutível" e irrevogável?














Os bandidos (que com certeza não passam por todo o processo que descrevi acima) vão entender isso como um convite a agirem livremente contra todas as pessoas (de bem): "Olá senhor Bandido! Eu não tenho mais armas! Agora, você pode entrar na minha casa e fazer o que quiser! O Sr aceita um cafezinho antes de começar a agir ?..." Com as armas podendo ser obtidas pelos cidadãos (de bem), pelo ao menos a bandidagem  vai  pensar  duas vezes antes de entrar na casa de alguém, sabendo que ele pode estar armado e a lei favoreça a legítima defesa, mas se os criminosos souberem que só eles e a polícia têm armas, aí a coisa fica feia, pois é dar a faca e o queijo ao bandido. A polícia não tem condições de proteger a todos em tempo real, isto é fato! Se civis armados podem evitar massacres como os de Columbine ou do Realengo, também é verdade que os massacres em si dependem  das armas. As restrições governamentais podem evitar esses casos? As leis holandesas incorporam quase todas as demandas dos defensores do mais rígido controle sobre o comércio de armas. Essa política teve resultados: há apenas três armas de fogo para cada 100 holandeses. E nada disso impediu que por lá ocorresse algo muito similar ao que se viu no Rio de Janeiro, quando no dia 9 de abril, apenas dois dias depois do massacre no Realengo, um atirador entrou em um shopping na Holanda e matou ao menos sete pessoas, ferindo também outras 16. 




(foto reprodução)




Se fosse verdade que a possibilidade de resistência popular armada à tirania é algo irrelevante, os piores regimes do século XX não teriam dedicado tanta energia ao desarmamento de suas populações. O confisco de armas de fogo ocorreu tanto na Itália fascista quanto na Alemanha nazista. Na União Soviética, a propriedade de armas de fogo não foi abolida até 1929 data que coincide com o início do período mais repressivo do stalinismo. 




"Para todo problema complexo, existe uma solução clara, simples e errada..." (George Bernard Shaw)







O QUE O MAGISTÉRIO DA IGREJA CATÓLICA DIZ SOBRE O TEMA?





§2263 A LEGÍTIMA DEFESA E GUERRA JUSTA: A legítima defesa das pessoas e das sociedades não é uma exceção à proibição de matar o inocente, que constitui o homicídio voluntário. A ação de defender-se pode acarretar um duplo efeito: um é a conservação da própria vida, o outro é a morte do agressor. Só se quer o primeiro; o outro, não."

 












§2264: O amor a si mesmo permanece um princípio fundamental da moralidade. Portanto, é legítimo fazer respeitar seu próprio direito à vida. Quem defende sua vida não é culpável de homicídio, mesmo se for obrigado a matar o agressor: Se alguém, para se defender, usar de violência mais do que o necessário, seu ato será ilícito. Mas, se a violência for repelida com medida, será lícito... E não é necessário para a salvação omitir este ato de comedida proteção para evitar matar o outro, porque, antes da de outrem, se está obrigado a cuidar da própria vida.

 















§2265 :A legítima defesa pode ser não somente um direito, mas um dever grave, para aquele que é responsável pela vida de outros. Preservar o bem comum da sociedade exige que o agressor seja impossibilitado de prejudicar a outrem. A este título os legítimos detentores da autoridade têm o direito de repelir pelas armas os agressores da comunidade civil pela qual são responsáveis.

 



 


 




2266 Corresponde a uma exigência de tutela do bem comum c esforço do Estado destinado a conter a difusão de comportamentos lesivos aos direitos humanos e às regras fundamentais de convivência civil. A legítima autoridade pública tem o direito e o dever de infligir penas proporcionais à gravidade do delito. A pena tem como primeiro objetivo reparar a desordem introduzida pela culpa.Quando essa pena é voluntariamente aceita pelo culpado tem valor de expiação. Assim, a pena, além de defender a ordem pública e de tutelar a segurança das pessoas, tem um objetivo medicinal: na medida do possível, deve contribuir à correção do culpado.Se os meios incruentos bastarem para defender as vidas humanas contra o agressor e para proteger a ordem pública e a segurança das pessoas, a autoridade se limitará a esses meios, porque correspondem melhor às condições concretas do bem comum e estão mais conformes à dignidade da pessoa humana.

 




Efeitos da legítima defesa?













2309 É preciso considerar com rigor as condições estritas de uma legítima defesa pela força militar. A gravidade de tal decisão a submete a condições rigorosas de legitimidade moral. É preciso ao mesmo tempo que:

 

 


 

1)- O dano infligido pelo agressor à nação ou à comunidade de nações seja durável, grave e certo;

 

 

2)- Todos os outros meios de pôr fim a tal dano se tenham revelado impraticáveis ou ineficazes;

 

 

3)- Estejam reunidas as condições sérias de êxito;

 

 

4)- O emprego das armas não acarrete males e desordens mais graves do que o mal a eliminar.


 



CONCLUSÃO:






Tirando o argumento religioso da caridade, pois nem todas as pessoas são religiosas, ou crê em Deus, portanto, não são obrigadas a aderirem ao argumento religioso da caridade. Fora isto, as pessoas só possuem duas maneiras de lidar umas com as outras: Ou pela via da razão, ou pela via da força. Se você quer que eu faça algo para você, você tem a opção de me convencer através argumentos convincentes e incontestes, ou me obrigar a me submeter à sua vontade pela força. Todas as interações humanas recaem em uma dessas duas categorias, sem exceções. Razão ou força, só isso. Em uma sociedade realmente moral e civilizada, as pessoas somente interagem por estas DUAS VIAS de persuasão. A força não tem lugar como método válido de interação social e a única coisa que remove a força da equação é uma arma de fogo (de uso pessoal), por mais paradoxal que isso possa parecer. Quando eu porto uma arma, você não pode lidar comigo pela Força. Você vai precisar usar a Razão para tentar me persuadir, porque eu possuo uma maneira de anular suas ameaças ou uso da sua Força física pela arma que porto, e de seu conhecimento. A arma de fogo é o único instrumento que coloca em pé de igualdade uma mulher de 50 Kg e um assaltante de 105 Kg; um aposentado de 75 anos e um marginal de 19.














Quem advoga pelo banimento das armas de fogo opta automaticamente pelo governo dos fortes e dos em maior número, e isso é o exato oposto de uma sociedade civilizada. Um marginal, mesmo armado, só consegue ser bem sucedido em uma sociedade onde o Estado lhe garantiu o monopólio da força através da certeza da impunidade e da aplicação de penas brandas.














Há também o argumento de que as armas de fogo transformam em letais confrontos, que de outra maneira apenas resultariam em ferimentos. Esse argumento é falacioso sob diversos aspectos. É fato que sem armas envolvidas, os confrontos são sempre vencidos pelos fisicamente superiores, infligindo ferimentos seríssimos sobre os vencidos. Quem pensa que os punhos, bastões, porretes e pedras não constituem força letal, estão assistindo muita TV, onde as pessoas são espancadas e sofrem no máximo um pequeno corte no lábio. Portanto, realmente as armas aumentam a letalidade dos confrontos, porém, isto doravante vai funcionar em favor do defensor mais fraco, e não do atacante mais forte. Se ambos estão armados, o campo está nivelado. Quando eu porto uma arma, eu não o faço porque estou procurando encrenca, mas por que espero ser deixado em paz, pois é preferível, tê-la e não precisar usa-la, do que precisar usa-la, e não a ter. A arma sob minha posse significa que eu não posso ser forçado fisicamente, mas somente se persuadido de forma racional. Eu não porto arma porque tenho medo, mas porque ela me permite não ter medo. Ela não limita as ações daqueles que iriam interagir comigo pela razão, somente daqueles que pretenderiam fazê-lo pela força. Ela remove a força da equação. 














E é por isso que portar uma arma é um ato civilizado. Agora verdade seja dita, se um sujeito que vai para as ruas ostentando ARMAMENTOS DE GUERRA, ele não é um amigo, e muito menos um cidadão comum, ele é um GUERRILHEIRO, que está disposto a matar, ou morrer, ele é portanto, um inimigo que precisa ser NEUTRALIZADO para retirar sua possibilidade de prejudicar alguém, por quem de direito deve fazer a segurança da sociedade. 














Não podemos olhar para isto e achar algo normal (ver sujeitos desfilando com armas de guerra nas favelas e nas ruas), pois não é. A ação para conter o aumento da violência, precisa neste caso ser duplamente efetiva como foi no Aiti: Repressão e trabalho social, sem meios termos para quem usa ARMAS DE GUERRA. A ordem era eliminar quem estivesse portando este tipo de armamento. E detalhe: Bala perdida que mata cidadãos inocentes, não é por causa das armas na mão da polícia, é por causa das armas nas mãos erradas, ou seja, na de bandidos, que ficam trocando tiro entre eles mesmos, em brigas de facções, e a esmo para demonstrarem poder, e se sentirem os donos do pedaço, o policial bem treinado jamais vai atirar em cidadãos, é preciso falar a verdade desmistificando isto.













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13 de novembro de 2017 às 13:23

REVOGAÇÃO DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO JÁ!!!!!!!!!!!

4 de março de 2018 às 15:33

É melhor ter do que não precisar, do que precisar e não ter.

11 de abril de 2018 às 19:39

O correto é desarmar os bandidos, e não armar os cidadãos e tornar ele um assassino.

14 de julho de 2018 às 09:39

Um ótimo texto. Me ajudou muito a pensar sobre os dois lados. Para mim desarmamento é uma boa opção para diminuir o número de mortes e a criminalidade, mas não deve acabar por ae. É necessário sim investir em tecnologia, na polícia em geral. A cultura do Brasil é totalmente diferente dos EUA... ter uma arma não vai automaticamente impedir de ser assaltado, apenas passa uma falsa sensação de segurança. O Brasil precisa passar por mudanças mais profundas em outras áreas no lugar de comercializar armas de forma legal.

19 de agosto de 2018 às 12:34

Muito bom texto, apenas gostaria que tivesse algumas fontes de notícias para lermos um pouco sobre cada acontecimento, como por exemplo a do Holandes q matou no shopping. Abç

27 de setembro de 2018 às 00:15

Pobre jamais andaria armado, mesmo porque não tem para comprar uma arma

Anônimo
10 de abril de 2023 às 11:09

Tirando o argumento religioso da caridade, pois nem todas as pessoas são religiosas, ou crê em Deus, portanto, não são obrigadas a aderirem ao argumento religioso da caridade. Fora isto, as pessoas só possuem duas maneiras de lidar umas com as outras: Ou pela via da razão, ou pela via da força. Se você quer que eu faça algo para você, você tem a opção de me convencer através argumentos convincentes e incontestes, ou me obrigar a me submeter à sua vontade pela força. Todas as interações humanas recaem em uma dessas duas categorias, sem exceções. Razão ou força, só isso. Em uma sociedade realmente moral e civilizada, as pessoas somente interagem por estas DUAS VIAS de persuasão. A força não tem lugar como método válido de interação social e a única coisa que remove a força da equação é uma arma de fogo (de uso pessoal), por mais paradoxal que isso possa parecer. Quando eu porto uma arma, você não pode lidar comigo pela Força. Você vai precisar usar a Razão para tentar me persuadir, porque eu possuo uma maneira de anular suas ameaças ou uso da sua Força física pela arma que porto, e de seu conhecimento. A arma de fogo é o único instrumento que coloca em pé de igualdade uma mulher de 50 Kg e um assaltante de 105 Kg; um aposentado de 75 anos e um marginal de 19.

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