D. Estevão Bettencourt em seu livro: “Para entender o Antigo Testamento” (editora Lúmen Christi), nos ajuda a
entender esta realidade:
ATENÇÃO! Os “escândalos” narrados no
Antigo Testamento fazem parte da miséria dos filhos de Adão
O desenvolvimento das obras de Deus são
lentos e graduais, basta ver como a natureza se desenvolve:
Á luz dessas explicações podemos
agora compreender porque a lei de Moisés (1240 a.C.) inicialmente, incorporava
a lei de talião (UM AVANÇO ENORME PARA A MORAL RETRIBUTIVA DA ÉPOCA)!
(Vinde a mim vós que estais cansados - Mt 11,28) |
Às vezes aparece até a poligamia no Antigo
Testamento, como se Deus a aceitasse!
Deus é amor, perfeito, justo e misericordioso! De Gênesis ao Apocalipse a Bíblia revela Deus em busca do ser humano e Seu desejo de salvá-lo! Deus não muda, Seu amor é constante e fiel!
Há uma só pessoa no universo que está fora do tempo. Há uma só pessoa que está acima e mais à frente do tempo e que sempre pode dizer, Eu sou. E essa única pessoa é Deus.Em Jesus não vemos só um homem que veio, viveu e morreu. Vemos o Deus atemporal, que foi o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, que era antes do tempo e que será depois do tempo, que sempre é. Em Jesus, o Deus eterno se manifestou aos homens. - “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1,1-3). - Você consegue ver o amor do Deus conosco no Éden após a queda? Desde que o homem escolheu a morte, e se afastou de Deus, tem havido uma busca incessante da parte de Deus por cada ser humano individualmente a cada dia. A Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, mostra um Deus de amor que incansavelmente por primeiro toma a iniciativa e vai atrás do homem para se relacionar com ele, e lhe oferecer a vida, seu perdão e sua misericórdia. Logo após o pecado, Deus vai em busca de Adão e Eva, mesmo já sabendo o que eles lhes fizera, pois Deus é Onisciente e Onipresente. Eles tinham motivo para temer a Deus e para se esconder.Mas isso não alterava o fato de Deus ser amor. O amor divino é constante e fiel. Quando Caim, matou o seu próprio irmão é Deus quem toma a iniciativa de diálogo novamente, e a reação de Caim é totalmente diferente da reação dos pais. Ele mente e mostra que não conhecia nada sobre o amor e o perdão de Deus. Deus em sua misericórdia põe um sinal sobre ele, e o mais importante não é o sinal em si, mas a razão pela qual Deus o pôs em Caim: foi para que ele tivesse tempo de se arrepender. Percebe o grande amor de Deus pelo primeiro homicida? Pena que Caim não tenha aproveitado sua longa vida (talvez perto dos mil anos, como muitos dos seus parentes antediluvianos) para se arrepender, desprezando o oferecimento divino de salvação. Na história dos patriarcas vemos a maneira bondosa com que Ele os conduziu a fim de abençoá-los e abençoar o mundo. Deus disse para Jacó: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi” (Gênesis 28,15). Quando Deus diz a Moisés para construir o tabernáculo, era por um desejo muito especial: habitar no meio deles (Êxodo 25,8). Qual era o caráter do Eterno? “‘Se me vês com agrado, revela-me os teus propósitos, para que eu te conheça e continue sendo aceito por ti. Lembra-te de que esta nação é o teu povo’. Respondeu o Senhor: ‘Eu mesmo o acompanharei, e lhe darei descanso’. O Senhor disse a Moisés: ‘Farei o que me pede, porque tenho me agradado de você e o conheço pelo nome’. Então disse Moisés: ‘Peço-te que me mostres a tua glória’. E Deus respondeu: ‘Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do SENHOR; terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer'” (Êxodo 33,13-14.17-19). “Então o Senhor desceu na nuvem, permaneceu ali com ele e proclamou o seu nome: o Senhor. E passou diante de Moisés, proclamando: “Senhor, Senhor, Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade, que mantém o seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado. Contudo, não deixa de punir o culpado...” (Êxodo 34,5-7). No deserto Deus acompanhou o povo: “Numa terra deserta ele o encontrou, numa região árida e de ventos uivantes. Ele o protegeu e dele cuidou; guardou-o como a menina dos seus olhos” (Deuteronômio 32,10). “Foi por tua grande compaixão que não os abandonaste no deserto. De dia a nuvem não deixava de guiá-los em seu caminho, nem de noite a coluna de fogo deixava de brilhar sobre o caminho que deviam percorrer. Deste o teu bom Espírito para instruí-los. Não retiveste o teu maná que os alimentava, e deste-lhes água para matar a sede. Durante quarenta anos tu os sustentaste no deserto; nada lhes faltou, as roupas deles não se gastaram nem os seus pés ficaram inchados” (Neemias 9,19-21). Desde o Éden quando o pecado entrou na Criação, Deus apresentou a prova do Seu imensurável amor pela humanidade simbolizado pela morte do expiatória do cordeirinho. A salvação se resume nisso: relacionamento com Ele. No último livro da Bíblia, o Apocalipse, encontramos mais revelação sobre Deus e o Seu desejo de estar conosco e de nos dar a vida eterna: “Você diz: Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu. Dou-lhe este aconselho: Compre de mim ouro refinado no fogo e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar. Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se. Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo. Ao vencedor darei o direito de sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também venci e sentei-me com meu Pai em seu trono. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 3,17-22). De Gênesis ao Apocalipse a Bíblia revela um Deus de amor querendo se relacionar intimamente com o homem para salvá-lo:
“Naquele tempo, diz o
Senhor, serei o Deus de todas as famílias de Israel, e elas serão o meu povo.
Assim diz o Senhor: O povo que escapou da espada achou
graça no deserto. Eu irei e darei descanso a Israel. De longe o Senhor me
apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade
te atraí” (Jeremias 31,1-3).
“Havendo Deus antigamente
falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo
ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando
todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a
purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas,
feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome
do que eles” (Hebreus 1,1-4).
Deus nunca efetuou um juízo
de forma pessoal ou comunitária, sem antes avisar e
oferecer salvação, um acordo de paz. Nunca foi vingativo, nem rancoroso. Deus é
sempre é o mesmo: imutável e amoroso. Exemplo disso está no livro de
Jonas quando a corrupta e pecadora geração de Nínive alcançou o grau máximo de
iniquidade perante o Senhor. No entanto, o desejo divino é salvar e não
condenar. A sequência das ações de Deus é sempre a mesma:
a) Anúncio do juízo por
causa do pecado;
b) Arrependimento;
c) Perdão divino;
d) Promessas de
restauração.
Não havendo arrependimento da nação, resume-se nos seguintes
pontos:
a) Anúncio do juízo;
b) Juízo.
No entanto, os ninivitas
se arrependeram e a restauração foi imediata. O desejo
divino quando anuncia o juízo não é matar, mas conceder vida. De modo
semelhante é o anúncio das Boas Novas (Evangelho) em Cristo Jesus. Para aqueles
que creem é o poder de Deus para a salvação, e para os que não creem é
condenação (conf. Romanos 1,16ss). No trato de Deus para com Seu povo
Ele diz: “Eu corrijo e castigo todos os que amo. Portanto, levem as coisas a
sério e se arrependam” (Apocalipse 3,19).
Quando se começa a ler e estudar a Bíblia, se torna evidente que Deus
não é diferente no Velho e no Novo Testamento. Apesar
de ser a Bíblia um livro composto de sessenta e seis livros individuais,
escritos em dois (ou possivelmente três) continentes orientais, em três línguas
diferentes, através de um período de aproximadamente 1500 anos, por mais de 40
autores (vindos de diferentes atividades e ofícios), continua a Bíblia, mesmo
assim, um livro consistente em sua unidade, do começo ao fim, sem contradições.
Nisto vemos quão amoroso, misericordioso e justo é Deus ao lidar com os
homens pecadores, em todos os tipos de situação, em todos os tempos, contextos
sociais e culturais. Verdadeiramente, a Bíblia é a
carta de amor de Deus para a humanidade. O amor de Deus por sua criação,
especialmente pela humanidade, é evidente por todas as Escrituras. Por toda a
Bíblia podemos ver Deus chamando a todos, com amor e misericórdia, para terem com
Ele um relacionamento especial, não porque mereçam, mas porque Ele é um Deus de
graça e misericórdia, tardio em irar-se e cheio de amor, bondade e verdade. Mas
mesmo assim, vemos um Deus justo e santo, que é juiz de todos, que que faz o
sol e a chuva sobrepor-se aos justos e injustos! O que ocorre no Novo
Testamento é uma exemplificação mais detalhada da paciência de Deus:
“O Senhor não demora a
fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo
contrário, Ele tem é paciência com vocês porque não quer que ninguém seja
destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus pecados” (2 Pedro
3,9).
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