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POR QUE O DEUS DO ANTIGO TESTAMENTO PARECE SER DIFERENTE DO DEUS DE JESUS CRISTO NO NOVO TESTAMENTO ?

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 7 de junho de 2011 | 13:56







A Moral dos povos no Antigo Testamento ainda em desenvolvimento!





Os homens da antiguidade, mesmo os mais chegados a Deus, tinham mentalidade primitiva e, praticavam o que hoje para nós seriam “escândalos morais” tais como: A mentira, fraudes, crueldade para com os adversários, concubinato, poligamia. Deus respeita o lento desabrochar da nossa natureza humana. Esse desabrochar da consciência humana deveria acontecer pela reflexão dos homens de todos os tempos, e pela meditação da Revelação de Deus. Assim, por esses dois meios: reflexão e Revelação, a consciência do povo de Deus foi se aperfeiçoando, desde a moralidade simples dos Patriarcas do Antigo Testamento até à lei de Cristo que é a caridade. O caminho foi lento e árduo por causa das conseqüências do pecado original que enfraqueceram a inteligência e a vontade do homem. Veja a fé de Abraão, o fervor da oração de Davi, o zelo de Elias, são modelos que devemos imitar. A Igreja porém, não os coloca nos altares porque nem sempre suas atitudes servem hoje de modelo de vida.




D. Estevão Bettencourt em seu livro: “Para entender o Antigo Testamento” (editora Lúmen Christi), nos ajuda a entender esta realidade:




Os textos bíblicos que narram coisas desse tipo deixam chocado o leitor que não se dá conta da moral primitiva desses homens! Pode parecer que nem a consciência repreendia os israelitas que assim procediam, e que nem o próprio Deus os censurava. Antes de tudo é preciso saber que nem tudo que o Antigo Testamento narra é proposto como “norma de conduta” para nós. Nem todas as ações de um herói (como Sansão, por exemplo) de um livro inspirado por Deus, são ações inspiradas. A Bíblia não tem erro de doutrina, verdades de fé reveladas por Deus, mas pode ter falhas de outra natureza! A Igreja, assistida pelo Espírito Santo, sabe fazer este discernimento, e é para isto que Jesus deixou o Magistério sagrado do Papa e dos Bispos. A Igreja sabe encontrar as verdades dogmáticas transmitidas mesmo através de histórias às vezes “não edificantes”.




ATENÇÃO! Os “escândalos” narrados no Antigo Testamento fazem parte da miséria dos filhos de Adão





Então, ao se defrontar com os episódios de “barbárie” das Escrituras antigas, não devemos nos prender no aspecto repugnante que eles podem ter; devemos saber passar além da aparência superficial, e olhar “para dentro desses acontecimentos” com o olhar de Deus. Assim, também eles nos falarão de algo muito sublime. Às vezes no Antigo Testamento, os homens considerados justos (Abraão, Moisés, Davi...) cometem atos ao nosso critério, considerados pecaminosos. Para entender esta dificuldade é preciso que consideremos o problema dentro de um quadro à luz de Deus, e não simplesmente do nosso ponto de vista de homens do século XXI. (seria cairmos no "Anacronismo", que é julgar o passado com a nossa mentalidade do presente).




O desenvolvimento das obras de Deus são lentos e graduais, basta ver como a natureza se desenvolve:





Uma  grande árvore começa de uma semente, é preciso entender que também, na ordem moral isto ocorre da mesma forma: lenta, gradual, e não instantaneamente, especialmente no que diz respeito à consciência humana de nossa humanidade limitada e decaída - Basta ver como a consciência da criança se desenvolve até a fase adulta. Só aos poucos é que a criança ou o adolescente vai percebendo as conseqüências concretas daquilo que nos diz a consciência: “faça o bem, evite o mal”. Com o gênero humano inteiro aconteceu algo semelhante ao que se dá com toda criança: nos primórdios da história, os homens tinham uma consciência moral pouco desenvolvida, a qual foi se tornando mais apurada e sensível através dos séculos. Deus agiu assim com o homem, de maneira pedagógica. Isto aconteceu com o povo de Deus, portador da verdadeira fé. Este povo também possuía uma consciência moral ainda embrionária. Sabiam que era preciso “fazer o bem e evitar o mal”, e obedecer a Vontade de Deus; mas na prática este princípio escapava à sua percepção. Jesus fez o mesmo com os Apóstolos. Na última Ceia Ele lhes diz: “Ainda tenho muitas coisas para dizer-lhes, mas vocês não as podeis entender agora. Quando vier o Paráclito…” (Jo 16,12). Só depois de Pentecostes é que os Apóstolos entenderam muitas coisas.Deus respeita o lento desabrochar da natureza. Esse desabrochar da consciência humana deveria acontecer pela reflexão dos homens de todos os tempos, e pela meditação da Revelação de Deus. Assim, por esses dois meios – reflexão e Revelação – a consciência do povo de Deus foi se aperfeiçoando, desde a moralidade simples dos Patriarcas do Antigo Testamento até à lei de Cristo – a caridade. O caminho foi lento e árduo por causa das conseqüências do pecado original que enfraqueceram a inteligência e a vontade do homem.Deus, para preservar a verdadeira fé e a esperança messiânica no mundo idólatra, escolheu Abraão e sua posteridade para formar o povo e onde nasceria o Messias. Não se pode esquecer que essa gente, oriunda de ambiente pagão (Mesopotâmia), recebeu de seus antepassados na Caldéia, muitas tradições e costumes supersticiosos. Deus teve que paciente e pedagogicamente polir e elevar esta gente até à altura do culto do verdadeiro Deus; mas não quis cortar bruscamente todas essas tradições, pois seria antipedagógico, e não seria entendido. Inicialmente Deus fez o essencial, eliminou, rigorosamente o que era estritamente Politeísta; mas quanto às outras coisas, preferiu ir devagar, contemporizando, aceitando o povo como era, seguindo práticas antigas, mas não politeístas. Assim, por meio dos profetas Deus foi fazendo com que o povo fosse se elevando espiritualmente, até um dia poder ouvir a mensagem do Evangelho: “Este é o meu preceito: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei” (Jo 15, 12)”.A consciência embrionária do povo no Antigo Testamento, não é incompatível com santidade. Em qualquer época da história, a inocência consiste em que o homem nada faça “contra a sua consciência”, nada que lhe pareça contradizer à Vontade de Deus. Veja, os grandes homens e mulheres da história sagrada, como mostra o texto bíblico, se esforçavam por não violar normas que o seu senso moral (consciência) lhes exigia e, quando por fraqueza, as violaram, se arrependeram disto sinceramente. Há muitos exemplos disso na Bíblia.Esses homens davam a Deus tudo que sabiam que deviam dar-lhe; embora “tudo”, era pouco em comparação com o padrão moral que hoje nos é proposto; mas precisavam de grande esforço.Na medida em que a consciência não os acusassem, podiam seguir seus costumes primitivos, para nós as vezes bárbaros; e assim não deixavam de obedecer o que Deus lhes pedisse. Era esta incondicional adesão ao Senhor que os tornava justos, santos. Por isso, esses homens são modelos de santidade, para a época, não pelo aspecto exterior de sua vida (que às vezes nos assusta!), mas pelo desejo interior de cumprir a vontade de Deus e lhe ser fiel.Veja a fé de Abraão, o fervor da oração de Davi, o zelo de Elias, são modelos que devemos imitar. A Igreja porém, não os coloca nos altares porque nem sempre suas atitudes servem hoje de modelo de vida.Para nós que temos o conhecimento do Evangelho, seria ilícito repetir o que era praticado pelos justos do Antigo Testamento, já que a nossa consciência, iluminada por Cristo, tem agora muito mais clara noção do bem e do mal, e se torna mais exigente. O que hoje é pecado contra a lei natural sempre foi mau olhos de Deus, já que o mal não depende de mera convenção humana, mas nem sempre isto foi percebido pelos homens antigos, por causa de sua consciência moral pouco desenvolvida. Enfim, Deus quis fazer do homem seu filho, chamando-o a participar de sua vida e da sua felicidade, e para isto o foi educando pedagogicamente.




Á luz dessas explicações podemos agora compreender porque a lei de Moisés (1240 a.C.) inicialmente, incorporava a lei de talião (UM AVANÇO ENORME PARA A MORAL RETRIBUTIVA DA ÉPOCA)!






O código babilônico, de onde veio Abraão, do rei Hamurabi (1800 a.C.), prescrevia: “Olho vazado por olho vazado” (Art. 196); “membro quebrado por membro quebrado” (Art. 197); “dente espedaçado por dente espedaçado” (Art. 200); “boi por boi, carneiro por carneiro” (Art. 263); “morte ao arquiteto de uma casa que desmorone sobre o proprietário” (Cf. art. 229); “morte ao filho do arquiteto, se a casa cai sobre o filho do proprietário” (Cf. art. 230).






(Vinde a mim vós que estais cansados - Mt 11,28)





Com o progresso da cultura, os antigos pagãos foram percebendo a imperfeição da retribuição pelo talião. Consequentemente, admitiam que o criminoso pagasse indenização monetária, caso nisto consentisse a vítima. Ao promulgar a Lei Mosaica, Magna Carta de Israel, o Senhor quis respeitar a tradição da sua gente; para depois reformá-la aos poucos. Jesus, completando o processo pedagógico do Antigo Testamento, aboliu a lei de talião, ordenando que os discípulos perdoassem gratuitamente até os inimigos (cf. Mt. 5, 38-42, 21-15).




Às vezes aparece até a poligamia no Antigo Testamento, como se Deus a aceitasse!





Não é bem assim. O matrimônio, quando aparece na história sagrada, pela primeira vez, é como uma união monogâmica; o Criador mesmo o instituiu e abençoou dando-lhe um valor religioso (cf. Gn 1,28; 2,23s). Por isto, o casamento é chamado “aliança de Deus” (Pr 2,17), aliança “da qual o Senhor é testemunha” (cf. Ml 2,14).A praxe da poligamia foi reconhecida pela Lei mosaica em 1.240 (cf. Dt 17, 17; 21, 15; Lv 18,18), mas isto se explica por um ato de tolerância divina. ‘E o que Jesus disse aos fariseus:v“Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés o permitiu: a princípio, porém, não era assim”. (Mt 19,8) - No tempo de Abraão uma família numerosa principalmente com homens, era sinal de bênção divina, isto significava uma posteridade e mais homens para a guerra e para o trabalho. A esterilidade era vista como uma maldição (cf. Is 63, 9 e Os 9, 14; Lc 1,25). Assim, a moral da época aceitava que o marido da esposa estéril podia gerar um filho com outra mulher livre ou a escrava da sua esposa; e os filhos da escrava eram pertencentes à sua esposa. Isto era aceito com naturalidade pelos antigos judeus neste contexto. Mas, ao lado dos casos de poligamia, concubinato e divórcio reconhecidos pela Lei, houve na história sagrada, episódios que em hipótese alguma poderiam ser justificados, motivados pela fraqueza humana. Entre esses casos está o pecado de Onã (donde o nome do vício “onanismo”), que Deus puniu severamente (cf. Gn 38, 6-10); o atentado incestuoso dos sodomitas (Gs 19, 1-25); a conduta errada de Salomão, que acarretou, como punição, o cisma do reino deste monarca (cf. 1Rs 11, 1-13, 29-33). Além disso a Lei advertia o rei contra os abusos da poligamia (cf. Dt 17,17).




Deus é amor, perfeito, justo e misericordioso! De Gênesis ao Apocalipse a Bíblia revela Deus em busca do ser humano e Seu desejo de salvá-lo! Deus não muda, Seu amor é constante e fiel!

 

 

Há uma só pessoa no universo que está fora do tempo. Há uma só pessoa que está acima e mais à frente do tempo e que sempre pode dizer, Eu sou. E essa única pessoa é Deus.Em Jesus não vemos só um homem que veio, viveu e morreu. Vemos o Deus atemporal, que foi o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, que era antes do tempo e que será depois do tempo, que sempre é. Em Jesus, o Deus eterno se manifestou aos homens. - “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1,1-3). - Você consegue ver o amor do Deus conosco no Éden após a queda? Desde que o homem escolheu a morte, e se afastou de Deus, tem havido uma busca incessante da parte de Deus por cada ser humano individualmente a cada dia. A Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, mostra um Deus de amor que incansavelmente por primeiro toma a iniciativa e vai atrás do homem para se relacionar com ele, e lhe oferecer a vida, seu perdão e sua misericórdia. Logo após o pecado, Deus vai em busca de Adão e Eva, mesmo já sabendo o que eles lhes fizera, pois Deus é Onisciente e Onipresente. Eles tinham motivo para temer a Deus e para se esconder.Mas isso não alterava o fato de Deus ser amor. O amor divino é constante e fiel. Quando Caim, matou o seu próprio irmão é Deus quem toma a iniciativa de diálogo novamente, e a reação de Caim é totalmente diferente da reação dos pais. Ele mente e mostra que não conhecia nada sobre o amor e o perdão de Deus. Deus em sua misericórdia põe um sinal sobre ele, e o mais importante não é o sinal em si, mas a razão pela qual Deus o pôs em Caim: foi para que ele tivesse tempo de se arrepender. Percebe o grande amor de Deus pelo primeiro homicida? Pena que Caim não tenha aproveitado sua longa vida (talvez perto dos mil anos, como muitos dos seus parentes antediluvianos) para se arrepender, desprezando o oferecimento divino de salvação. Na história dos patriarcas vemos a maneira bondosa com que Ele os conduziu a fim de abençoá-los e abençoar o mundo. Deus disse para Jacó: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi” (Gênesis 28,15). Quando Deus diz a Moisés para construir o tabernáculo, era por um desejo muito especial: habitar no meio deles (Êxodo 25,8). Qual era o caráter do Eterno? “‘Se me vês com agrado, revela-me os teus propósitos, para que eu te conheça e continue sendo aceito por ti. Lembra-te de que esta nação é o teu povo’. Respondeu o Senhor: ‘Eu mesmo o acompanharei, e lhe darei descanso’. O Senhor disse a Moisés: ‘Farei o que me pede, porque tenho me agradado de você e o conheço pelo nome’. Então disse Moisés: ‘Peço-te que me mostres a tua glória’. E Deus respondeu: ‘Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do SENHOR; terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer'” (Êxodo 33,13-14.17-19). “Então o Senhor desceu na nuvem, permaneceu ali com ele e proclamou o seu nome: o Senhor. E passou diante de Moisés, proclamando: “Senhor, Senhor, Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade, que mantém o seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado. Contudo, não deixa de punir o culpado...” (Êxodo 34,5-7). No deserto Deus acompanhou o povo: “Numa terra deserta ele o encontrou, numa região árida e de ventos uivantes. Ele o protegeu e dele cuidou; guardou-o como a menina dos seus olhos” (Deuteronômio 32,10). “Foi por tua grande compaixão que não os abandonaste no deserto. De dia a nuvem não deixava de guiá-los em seu caminho, nem de noite a coluna de fogo deixava de brilhar sobre o caminho que deviam percorrer. Deste o teu bom Espírito para instruí-los. Não retiveste o teu maná que os alimentava, e deste-lhes água para matar a sede. Durante quarenta anos tu os sustentaste no deserto; nada lhes faltou, as roupas deles não se gastaram nem os seus pés ficaram inchados” (Neemias 9,19-21). Desde o Éden quando o pecado entrou na Criação, Deus apresentou a prova do Seu imensurável amor pela humanidade simbolizado pela morte do expiatória do cordeirinho. A salvação se resume nisso: relacionamento com Ele. No último livro da Bíblia, o Apocalipse, encontramos mais revelação sobre Deus e o Seu desejo de estar conosco e de nos dar a vida eterna: “Você diz: Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu. Dou-lhe este aconselho: Compre de mim ouro refinado no fogo e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar. Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se. Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo. Ao vencedor darei o direito de sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também venci e sentei-me com meu Pai em seu trono. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 3,17-22). De Gênesis ao Apocalipse a Bíblia revela um Deus de amor querendo se relacionar intimamente com o homem para salvá-lo:

 

 

 

“Naquele tempo, diz o Senhor, serei o Deus de todas as famílias de Israel, e elas serão o meu povo. Assim diz o Senhor: O povo que escapou da espada achou graça no deserto. Eu irei e darei descanso a Israel. De longe o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí” (Jeremias 31,1-3).

 

 

 

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles” (Hebreus 1,1-4).

 

 

 

 

Deus nunca efetuou um juízo de forma pessoal ou comunitária, sem antes avisar e oferecer salvação, um acordo de paz. Nunca foi vingativo, nem rancoroso. Deus é sempre é o mesmo: imutável e amoroso. Exemplo disso está no livro de Jonas quando a corrupta e pecadora geração de Nínive alcançou o grau máximo de iniquidade perante o Senhor. No entanto, o desejo divino é salvar e não condenar. A sequência das ações de Deus é sempre a mesma:

 

 

a) Anúncio do juízo por causa do pecado;

 

 

b) Arrependimento;

 

 

c) Perdão divino;

 

 

d) Promessas de restauração.

 

 

Não havendo arrependimento da nação, resume-se nos seguintes pontos:

 

 

a) Anúncio do juízo;

 

 

b) Juízo.

 

 

 

No entanto, os ninivitas se arrependeram e a restauração foi imediata. O desejo divino quando anuncia o juízo não é matar, mas conceder vida. De modo semelhante é o anúncio das Boas Novas (Evangelho) em Cristo Jesus. Para aqueles que creem é o poder de Deus para a salvação, e para os que não creem é condenação (conf. Romanos 1,16ss). No trato de Deus para com Seu povo Ele diz: “Eu corrijo e castigo todos os que amo. Portanto, levem as coisas a sério e se arrependam” (Apocalipse 3,19).   Quando se começa a ler e estudar a Bíblia, se torna evidente que Deus não é diferente no Velho e no Novo Testamento. Apesar de ser a Bíblia um livro composto de sessenta e seis livros individuais, escritos em dois (ou possivelmente três) continentes orientais, em três línguas diferentes, através de um período de aproximadamente 1500 anos, por mais de 40 autores (vindos de diferentes atividades e ofícios), continua a Bíblia, mesmo assim, um livro consistente em sua unidade, do começo ao fim, sem contradições. Nisto vemos quão amoroso, misericordioso e justo é Deus ao lidar com os homens pecadores, em todos os tipos de situação, em todos os tempos, contextos sociais e culturais. Verdadeiramente, a Bíblia é a carta de amor de Deus para a humanidade. O amor de Deus por sua criação, especialmente pela humanidade, é evidente por todas as Escrituras. Por toda a Bíblia podemos ver Deus chamando a todos, com amor e misericórdia, para terem com Ele um relacionamento especial, não porque mereçam, mas porque Ele é um Deus de graça e misericórdia, tardio em irar-se e cheio de amor, bondade e verdade. Mas mesmo assim, vemos um Deus justo e santo, que é juiz de todos, que que faz o sol e a chuva sobrepor-se aos justos e injustos! O que ocorre no Novo Testamento é uma exemplificação mais detalhada da paciência de Deus:

 

 

“O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo contrário, Ele tem é paciência com vocês porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus pecados” (2 Pedro 3,9).





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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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