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TOMÁS DE AQUINO: O #TOMISMO ORIGINAL E CONTEMPORÂNEO DO AQUINATE

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 21 de maio de 2011 | 11:35










COMENTÁRIOS DO BLOG BERAKASH: O Aquinate – "O mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios..."Apresento neste trabalho vida, obra e espiritualidade Tomista em Santo Tomás de Aquino e sua contemporaneidade para os desconhecedores da teologia deste santo e humilde teólogo, que não concluiu sua obra dizendo: “ Este trabalho está glorificando mais a mim que ao Deus que eu sirvo...” - Seremos sempre eternos devedores por não compreensão plena da sabedoria deste santo homem de Deus.




Santo Tomás de Aquino - Vida e Obra:




 (Festa: 28 de Janeiro)





Santo Tomás de Aquino nasceu no reino de Nápoles em Roccasecca,por volta do final de 1224 (ou início de 1225), no século XIII.Em 1230 aos cinco anos de idade foi entregue como oblato ao abade Sinibaldo (seu tio), abade do Mosteiro de Monte Cassino. Ali, recebeu rudimentos de letras e foi iniciado na vida religiosa beneditina, cujos traços podem ser encontrados em suas obras.Na condição de caçula, Santo Tomás estava submetido a um costume da época, o de ser oferecido à Igreja; entretanto, Landolfo (seu pai) provavelmente manifestava a intenção de vê-lo como um futuro abade (o que era uma condição de muito prestígio e poder, isto é, já que se tratava de um rico benefício eclesiástico).Em 1239, Santo Tomás foi enviado a Nápoles para estudar as artes liberais (trivium: gramática, dialética, retórica; e quadrivium: aritmética, geometria, astronomia, música) permanecendo até 1244.Santo Tomás veste o hábito dos dominicanos em 1244, contra a vontade da família, iniciando o noviciado e os estudos de Filosofia e Teologia.Entre 1244 e 1245, é submetido à detenção forçada por sua família, pois Teodora (sua mãe) temerosa com as atitudes de Santo Tomás, ordena a sua captura e reclusão no Castelo de Roccasecca; contudo, em 1245 ele recobra a liberdade e segue para Paris. Em Paris manteve os seus estudos com Alberto Magno[4], tornando-se seu discípulo eminente.
Em 1248 acompanha Alberto Magno para Colônia, onde se cria um studium generale; já em 1252 retornando à Paris torna-se bacharel sentenciário, ensinando Teologia e redigindo várias obras(Comentário às Sentenças de Pedro Lombardo, Do ente e essência, Princípios da Natureza etc).Em 1256 Santo Tomás recebe o grau de mestre em Teologia acompanhado de seu amigo franciscano S. Boaventura, por iniciativa pessoal do Papa Alexandre IV. De 1256 até 1259 é mestre regente em Paris, e neste período surgem muitas disputas com Guilherme de Santo Amor. Entretanto, no outono de 1259 retorna à Itália, onde é nomeado, pelo Papa, professor de Teologia na escola anexa à corte pontifícia.Ainda por volta de 1259 em Roma, Santo Tomás conheceu o helenista Guilherme de Moerbeker, que traduziu direto do grego, a seu pedido, as principais obras de Aristóteles, nas quais pode trabalhar.No outono de 1269 volta a Paris no intento de defender as Ordens Mendicantes contra seus impugnadores: o averroísmo, e as teorias agostinianas dos teólogos franciscanos.Também no decorrer de 1269 a 1273 defendeu Aristóteles das acusações de paganismo empregada pelos agostinianos.Em 1274 foi convidado pelo Papa Gregório X para tomar parte do Concílio Ecumênico de Lyon; porém, durante a viajem é arrebatado por uma doença grave, e no dia 7 de março daquele ano, morre na abadia cisterciense de Fossanova.No ano de 1323, Santo Tomás de Aquino é canonizado em Avignon pelo Papa João XXII; posteriormente foi-lhe concedido o título de Doctor Angelicus (séculos XV – XVI), sendo que no século XIII já era consagrado como Doctor Communis.Em 1567 o Papa Pio V proclamou-o Doctor Ecclesiae; e em 1880 o Papa Leão XIII conferiu-lhe o titulo de Patrono das escolas Católicas.






Alguns elementos fundamentais na realização da sua Obra (A realização da Síntese Perfeita):














Santo Tomás de Aquino apresenta uma obra extensa e incomum; incomum pelo seu caráter perennis, como também, pela profundidade nas abordagens, seja em Filosofia ou Teologia.De modo geral, sua obra pode ser dividida em quatro grupos: Comentários, Sumas, Questões e Opúsculos















Toda ela, certamente, representa o ápice da escolástica numa síntese superior do pensamento clássico e cristão; ou seja, nela constata-se a plena consciência dos poderes da razão, o que confirma finalmente ao pensamento Cristão uma Filosofia Realista.Seguindo a constatação de Umberto Padovani é notável ver o quanto o pensamento patrístico e o escolástico (sempre atentando ao pensamento patrístico que chegou ao apogeu com Santo Agostinho repleto de concepções neoplatônicas, e de um rico patrimônio da revelação judaico-cristã); como também, o pensamento helênico na sistematização imponente de Aristóteles, convergiram para Santo Tomás de Aquino, tornando-o eminente em suas elucubrações.Santo Tomás de Aquino tornou-se, não apenas o receptor dos pensamentos e implicações de sua e outras épocas, mas tornou-se aquele que explicitou em sua obra as soluções ou conclusões em sínteses correspondentes de modo mais apurado, isto é, do ponto de vista do real.Afinal, é importante ressaltar que em conseqüência do contato com o pensamento de Aristóteles, isto é, por meio das primeiras traduções, os Filósofos Cristãos do séc. XIII se defrontaram com um problema considerado fundamental; problema já existente entre os filósofos árabes e judeus; pois se tratava da superação das antinomias, entre aristotelismo e platonismo.Do ponto de vista metafísico e gnosiológico], a antinomia consistia em que, para o aristotelismo, as idéias ou essências estão nas próprias coisas como formas atuais, daí a realidade substancial é apresentada como um composto de forma e matéria (emprego dohilemórfismo), e só é conhecida mediante abstração originada pelo intelecto agente; já para o platonismo, as idéias ou essências estão fora das coisas, fora do espaço e do tempo, pois são realidades que transcendem o mundo transitório, e só podem ser conhecidas mediante participação da alma. Com efeito, como já foi citado, Santo Agostinho que recebeu muita influência das concepções neoplatônicas (principalmente da obra Enéadas de Plotino), também concebia as idéias fora das coisas, mas porque estavam na inteligência divina, as quais eram conhecidas por meio da iluminação divina no homem. Sendo assim, diante das concepções platônico-agostinianas já estabelecidas entre os pensadores cristãos, Santo Tomás encontrava grandes dificuldades em explicitar um aristotelismo mais coerente; afinal, havia uma enorme resistência ao aristotelismo, já que era eivado de erros devido às péssimas traduções e interpretações averroístas, as quais negavam a imortalidade da alma, a providência, a criação, o livre-arbítrio etc; impossibilitando, com isso, qualquer conformidade com o pensamento cristão.Entretanto, foi a partir da adequada aproximação com as obras de Aristóteles, ou seja, aproximação por meio das traduções diretas do grego encomendadas ao helenista Guilherme de Moerbeker, que Santo Tomás pode intensificar seus comentários acerca do aristotelismo (redigindo os comentários à Física, à Metafísica, à Ética a Nicômaco e à Política), tornando-se um profundo conhecedor do pensamento real do estagirita.Enquanto profundo conhecedor do pensamento de Aristóteles, Santo Tomás podia evitar as deformações instituídas no aristotelismo pelos árabes; como também, evitar certos descuidos originados por alguns tradutores, e até denunciar obras tidas falsamente como de Aristóteles.Com efeito, foi a partir de um pensamento aristotélico depurado, e defronte da Tradição Cristã, da filosofia platônico-agostiniana, em particular; que Santo Tomás enriqueceu e aperfeiçoou mais ainda seu pensamento. Afinal, tornou-se possível conciliar, por meio de intuição analógica, aquilo que parecia um verdadeiro abismo entre concepções aristotélicas de uma parte e platônico-agostiniana de outra; pois Santo Tomás considerou que as idéias ou essências estão nas próprias coisas, como formas atuais, como diziam os aristotélicos; e também, fora das coisas, na inteligência divina, como diziam os platônico-agostinianos.E é a partir de uma tal intuição analógica que constatamos a excelência da intelectualidade aristotélica a serviço do Cristo, ou seja, da Tradição Cristã propriamente.E é a partir do enriquecimento e aperfeiçoamento de tal pensamento (aristotélico), que Santo Tomás realizou em toda sua obra uma síntese perfeita, bem ordenada e harmoniosa entre o aristotelismo e a Tradição platônica; ou seja, tornando o que poderia ser considerada uma disjunção, naquilo que consideramos uma verdadeira conjunção no pensamento filosófico e teológico.E já que a obra de Santo Tomás explicita um aperfeiçoamento envolvido com a Tradição Cristã, poder-se-ia eventualmente supor que Santo Tomás, na sua obra, teria aristotelizado o cristianismo; mas na realidade cristianizou o pensamento de Aristóteles.Afinal, o cristianismo era considerado por Santo Tomás, em toda sua abrangência, como realidade inequívoca, ou seja, em toda sua explicitação revelada e determinada; portanto, toda sua obra é definida pela conveniência e colaboração entre Fé e Razão.Conseqüentemente, sua filosofia é eivada de um realismo metafísico submetido à Revelação Cristã, ou como diria Étienne Gilson, eivada da “metafísica do Êxodo” .Afinal, vale lembrar, que conforme o cristianismo a realidade constitui-se como criada ex nihilo, a partir do nada por Deus; afinal, como vimos, é Ele que é (o Criador) que faz existir, que dá ser ao ente criado. Com efeito, em Santo Tomás, é a partir da realidade determinada, do mundo criado por Deus que se pode filosofar. E é a partir de tal realismo metafísico, que se torna possível compreender toda obra de Santo Tomás; pois o real pela sua inteligibilidade é o núcleo da sua filosofia, com efeito, a sua síntese bem ordena só torna-se procedente considerando o ser no ente criado (aquele ato de existir, o objeto da metafísica propriamente).







O Tomismo:






Decerto muitos se questionam sobre a devoção particular empenhada a qualquer Santo, como se houvesse diminuição do amor na única devoção que é devida a Deus (razão de ser de todas as coisas). Entretanto, a devoção particular é um ato de dedicar-se a alguém conforme suas obras, dedicação que resulta da admiração, da estima ou amizade estabelecida. E a amizade é uma virtude agradabilíssima, que de modo algum, diminuiria o amor com que se ama a Deus.Para um Cristão é sempre confortante e esplendoroso poder receber a doutrina do Cristo, e também, receber os ensinamentos filosóficos que estejam em conformidade com tal doutrina.Afinal, é justamente o que ocorre quando por meio da luminosidade originada na sólida amizade dedicada a um Santo Tomás, encontramos no núcleo de sua obra as fontes de um Tomismo sempre Vivo.







A Importância da intuição analógica como meio de construção filosófica no Tomismo:






Afinal, como já foi dito, o real pela sua inteligibilidade é o núcleo da filosofia de Santo Tomás, daí torna-se manifesto sua vivacidade que origina a verdadeira expressão do Tomismo. E em tal expressão aquilo que incita maior devoção à genialidade do Santo, indubitavelmente, é o emprego daquela:“... intuição central de analogia como instrumento verdadeiramente vital e universal de pesquisa e de verdade”; intuição em que “... pode salvar na catolicidade uma doutrina perfeitamente livre e pura todas as verdades, sem desprezar nenhuma, pelas quais se esforçava o pensamento pagão em meio às suas trevas e aos sistemas dos filósofos em seus clamores discordantes”].Assim sendo, é a partir da intuição analógica, na qual Santo Tomás explicitou as soluções ou conclusões em sínteses correspondentes de modo mais apurado (a síntese perfeita), que seus devotos (os tomistas), procuram desenvolver ou aprofundar a Filosofia, isto é, diante da diversidade de verdades ou realidades particulares apresentadas por muitos filósofos.Eis o motivo pelo qual na Encíclica Aeterni Patris, de Leão XIII (1879), enfatizou-se o Tomismo, não para substituir as diversas filosofias existentes, mas para enriquece-las e aperfeiçoa-las; daí a expressão de sua perenidade.





O Tomismo Vivo!




Portanto, constatamos que o Tomismo não é somente algo histórico; pois mesmo que possamos estuda-lo historicamente, não se trata apenas de um sistema (syn = com, junto a; hístemi = pôr, colocar) filosófico e teológico que tenha permanecido no passado; afinal, pelo seu cunho vivo e real “ele contém uma substância que domina o tempo” [24], e é pela sua força de síntese transcendente e analógica que ele possui um alcance universal.Afinal, por transcendente, no tomismo, pretende-se enfatizar e designar “aquilo que ultrapassa todas as categorias do ser e se aplica a tudo o que é ou pode ser, de qualquer forma que seja” [25].Com efeito, tanto na ordem especulativa, como na ordem prática o Tomismo responde aos problemas modernos e contemporâneos.E certamente foi o que o filosofo Jacques Maritain procurou elucidar, vejamos suas palavras: “... o que esperamos dele é, na ordem especulativa, a salvação atual dos valores da inteligência; na ordem prática, a salvação atual (na medida que isto depende de uma filosofia) dos valores humanos. Resumindo, é com um Tomismo Vivo e não com um tomismo arqueológico que estamos lidando. Nosso dever é tomar consciência da realidade e das exigências de tal filosofia”.






Primeiro Epílogo:






Como a proposta de nosso estudo refere-se à explicitação do realismo do conhecimento humano na gnosiologia tomista, consideramos adequado, neste primeiro capítulo, elucidar algumas noções acerca de Santo Tomás e sua obra, como também, acerca do Tomismo na sua perenidade; com efeito, esperamos tornar acessível o exame e apreciação do nosso estudo.






No estudo dos elementos fundamentais na realização da obra de Santo Tomás, foi possível identificar:






1)-A solução dada às antinomias existentes entre aristotelismo e platonismo e o aperfeiçoamento da gnosiologia platônico-agostiniano, isto é, a partir da noção de criação como fundamentação do ser no ente criado.  


2)-Também identificamos, que o cristianismo é tido como realidade inequívoca, o que justifica a conformidade entre razão e fé.  


3)-E por último constatamos um realismo metafísico como núcleo central desta filosofia.Conseqüentemente, tratamos da devoção empenhada em um tomismo sempre vivo, onde foi possível identificar: que a devoção é a dedicação ao modo filosófico e teológico estabelecido por Santo Tomás; que a intuição analógica é capital como meio de construção filosófica, cuja finalidade é o enriquecimento e aperfeiçoamento, sempre a partir de uma mesma realidade entre as diversidades filosóficas; e por fim, que a maior ênfase reside na força de síntese transcendental e analógica, a qual explicita um tomismo sempre vivo, que segue uma ordem do conhecimento humano a partir da realidade criada.







O desprezo do mundo, na visão de um tomista contemporâneo:





"Não há como crescer espiritual ou moralmente se se está apegado às coisas mundanas."







Para Santo Tomás, o desprezo do mundo(contemptus mundi) é precondição para o pleno desenvolvimento das duas potências superiores da alma humana: a inteligência e a vontade. Uma das premissas do Santo é muito simples, e vale para homens de todos os tempos: “se não nos servirmos das coisas do mundo como intermediárias em relação à bem-aventurança perfeita, elas tornar-se-ão formalmente um empecilho para que alcancemos a pátria celeste. “






Diz o Aquinate:






O homem encontra-se entre as realidades deste mundo e os bens espirituais em que consiste a eterna bem-aventurança, de tal modo que, quanto mais se incline a um deles, mais se afasta do outro (...)Quem se apega às coisas deste mundo fazendo delas o fim da existência, a razão e a regra de seus [próprios] atos, afasta-se totalmente dos bens espirituais. (...) No entanto, para atingir esse fim não é necessário renunciar totalmente ao mundo, porque se pode chegar à bem-aventurança fazendo uso dos bens terrestres, [mas] com a condição de não fazer destes o fim [da existência]”. (Suma Teológica, Iª - IIª, q.108, a.4. resp).







Nesta mesma resposta da Suma, informa-nos Santo Tomás que: 





"os bens deste mundo são de três tipos: uns pertencem à concupiscência dos olhos e são as riquezas; outros, à concupiscência da carne e são os prazeres; e os terceiros à soberba da vida, e são as honrarias humanas."





é justamente para contrapor-se a essas três concupiscências que, de acordo com o Aquinate, o religioso faz os votos de:




-Pobreza (contra a concupiscência dos olhos)



-Castidade (contra a concupiscência da carne)



-Obediência (contra a soberba da vida)





Tão visão nos aponta que a vida religiosa é, em si, muito superior à vida leiga, pois não aplica apenas os preceitos evangélicos (válidos para todos os homens), mas busca também obedecer estritamente aos conselhos evangélicos, direcionados às almas mais perfeitas no seguimento de Nosso Senhor.Vale ressalvar que a vida religiosa é superior quanto aos meios, dado que o fim último é para todos. E superior porque os negotia saecularia são, comumente, um impedimento para a consecução do fim último para o qual Deus nos criou: a bem-aventurança perfeita. Daí a importância — e às vezes a absoluta necessidade! — de desprezá-los. Eis aí a descrição do que seja o desprezo do mundo: usar dos meios para gozar com o fim. Se se inverte esta ordem, cai-se formalmente em pecado.Na prática, sem o desprezo do mundo (no sentido acima descrito), o acesso do homem às verdades — das mais comezinhas às mais abstratas — será em inúmeras ocasiões obstado. Sem o desprezo do mundo, o homem cedo ou tarde cairá nos chamados respeitos humanos, e, para não desagradar a pessoas ou instituições, defraudará a verdade e obscurecerá a luz natural da mente. 







ATENÇÃO! DESAPEGAR É DIFERENTE DE DESPREZAR A  SUA NECESSIDADE!







Ora, isto não é desprezar os valores do mundo, mas colocá-los acima da verdade objetiva. Por fim, sem o desprezo do mundo não há perfeita vida de oração e muito menos verdadeira oblação.Afinal, como dizia Servais Pinckaers, se eliminássemos a superioridade intrínseca da vida religiosa (como meio mais adequado e perfeito para conduzir-nos ao céu), por que razão alguém quereria tornar-se religioso?.Sim, pois se a vida leiga está no mesmo plano que a religiosa e exige sacrifícios tão menores,por que alguém escolheria ser monge ou freira?Se conclui que não nos devemos esquecer de que há uma paz mundana (a qual nada tem a ver com a Pax Christique mata a alma, pois impugna a verdade por causa dos respeitos humanos; há uma amizade mundana da qual devemos fugir, se almejamos realmente a salvação, pois nos fixa nas coisas efêmeras de forma apaixonada; e por fim há uma educação altamente daninha, porque não é orientada aos valores primordiais.







Problemas do tomismo contemporâneo:















Um dos problemas do tomismo atual é o ter-se academicizado e departamentalizado por demais, e, conseqüentemente, não apenas ter compartimentado a obra de Santo Tomás em grandes células estanques, às vezes incomunicáveis entre si (teologia, metafísica, antropologia, moral, psicologia, etc.), como ter enfraquecido, com tal divisão, a estrutura deste harmonioso e monumental conjunto que os escritos do grande pensador medieval perfazem.Nas universidades do mundo inteiro, hoje encontramos o tomista metafísico, o tomista estudioso da moral, o tomista "gnosiólogo", o tomista filólogo, o tomista da filosofia política. Todos eles especialistasem partes da obra do grande mestre medieval, mas, não raro, apenas com um vislumbre do todo.E pior ainda: muitos deles com interpretações eivadas de elementos espúrios à obra do Aquinate: existencialismo kierkegaardiano, fenomenologia husserliana ou de cunho heideggeriano, criticismo kantiano, formalismo spinozista, historicismo hegeliano, etc.Neste panorama há, obviamente, exceções — e se observa, aqui e ali, o ressurgimento de um tomismo infenso a adaptações a linhas de pensamento de menor estatura, ou ainda a interpretações reducionistas e/ou espetaculosas.






A palavra-chave, para analisarmos a presente situação, é “diálogo”!






Ou seja: a idéia predominante posta em prática é a de pôr o tomismo em diálogo com a filosofia moderna e contemporânea para, então, mostrar a força do seu sistema*, o seu valor, a sua atualidade. O problema é que esse diálogo, dadas as premissas de que parte, dificilmente se faz sem que se reduza a obra de Santo Tomás às partes específicas estudadas por esses especialistas. Como exemplo deste diálogo filosófico que não tem medo de ferir susceptibilidades, cito um trecho da introdução do livro Os fundamentos metafísicos da ordem moral, do tomista argentino Octavio Nicolás Derisi: 
“Desde a aparição das duas Críticas de Kant, toda a filosofia moderna vem sustentando, mais ou menos explicitamente, e por razões e sistemas mui diversos, a infranqueável separação entre o mundo da metafísica e o mundo da moral, entre o plano especulativo e o prático, entre ser e dever-ser, entre realidade e valor.A separação da moral de seu fundamento metafísico é o patrimônio kantiano herdado e conservado pela filosofia moderna até os nossos dias. (...) O caos gnosiológico e o conseqüente desastre moral do existencialismo são a conclusão lógica final da atitude inicial antiintelectualista de Kant: Desengrenada a inteligência [ou seja, desprovida, artificiosamente, do seu objeto formal próprio: a verdade sobre o ser extramental], e com ela toda a vida humana, só nos resta um ativismo irracional, típico da moral autônoma e categórico-formalista de Kant. Ora, negado ou posto em dúvida o valor real do objeto da inteligência, cai ipso facto o valor real dos fins em que se apóia a atividade livre da vontade humana, e, por conseguinte, toda a moral se esboroa. (...) Poderíamos sintetizar as duas posições antagônicas — a da filosofia contemporânea iniciada por Kant e a tomista — em três notas intimamente dependentes entre si. Antiintelectualismo em gnosiologia,anti-realismo em metafísica e autonomismo em ética. Da primeira dessas posições (a antiintelectualista de Kant) surge a segunda (o anti-realismo em metafísica): o ser passa, erroneamente, a situar-se numa região além ou fora do alcance da nossa inteligência. Então, dessa base antimetafísica e agnóstica (neste último caso, em teoria do conhecimento) se seguirá uma moral sem bases ontológicas ou transcendentes — e, por isso, autônoma e formalista”.







Epílogo final:















Isso é um diálogo? Sim, na medida em que as premissas e conclusões das filosofias implicadas são expostas com toda a clareza.Mas não um diálogo como um fim em si mesmo; não um diálogo que reduza as verdades a meias-verdades, com o delicado intuito de não ferir alheias susceptibilidades. Analogamente, estamos atualmente como alguém que conhecesse grandemente o pé humano, mas desconhecesse minimamente o que é o homem.








REFERÊNCIAS: 





[1] Os dados biográficos e cronológicos de Santo Tomás de Aquino foram baseados em: TORRELL, Jean-Pierre. Iniciação a Santo Tomás de Aquino: sua pessoa e sua obra. São Paulo: Editora Loyola 2004.



[2] Cf. TORRELL, Jean-Pierre. Iniciação a Santo Tomás de Aquino: sua pessoa e sua obra. São Paulo: Editora Loyola, 2004. p.2: “Quanto ao lugar de nascimento de Santo Tomás, se outra hora suscitou algumas dificuldades – diversas localidades disputando tal honra – hoje os historiadores concordam em se referir ao Castelo familiar de Roccasecca, na Itália Meridional”.


[3] Cf. Idem. Ibidem. pp.10 -12: “O ingresso de Tomás nos pregadores comprometia definitivamente os planos de seus pais no que dizia respeito a seu futuro abadiado em Monte Cassino. Se ele chegou a pensar que seus pais se renderiam facilmente diante do fato, não contava com sua obstinação, em especial com a de sua mãe (Teodora)”.
[4] Conhecido como Doctor Universalis da Igreja; sua obra, segundo Étienne Gilson (renomado filósofo tomista), “teria sido uma espécie de esboço do Tomismo”. Cf. GILSON, Étienne. História da Filosofia Cristã. Petrópolis: Editora Vozes, 2004. p.395.


[5] Cf. TORRELL, Jean-Pierre. Iniciação a Santo Tomás de Aquino: sua pessoa e sua obra. São Paulo: Editora Loyola, 2004. p.47: “... tratava-se de sua segunda etapa em direção ao grau de mestre em Teologia. Segundo um paralelo freqüentemente evocado, os comentários às Sentenças eram como a obra-prima que o aprendiz devia apresentar para tornar-se mestre-artesão. Depois disso, Tomás só precisaria percorrer a terceira e última etapa, seu estágio de bacharel (baccalarius formatus), cuja principal tarefa seria ajudar seu mestre nas disputas”.


[6] Não é por acaso que se considera a filosofia de Santo Tomás como “filosofia perennis” ou “filosofia existencial” por excelência; pois seu caráter é contínuo e duradouro já que lida sempre com a mesma realidade, aquilo que não pode não ser, o Ser.


[7] Cf. PADOVANI, Humberto. História da Filosofia. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1970. pp.232-233.


[8] Cf. CAMPOS, Fernando Arruda. Tomismo Hoje. São Paulo: Editora Loyola, 1989. p.16. Nota 4: “As obras de Aristóteles foram vertidas do árabe para o latim. Já no final do séc. XII, havia um colégio de tradutores, em Toledo, constituído por João de Espanha, Geraldo de Cremona e Domingos Gundisalvi. Um segundo núcleo de tradutores estabeleceu-se, no começo do séc. XIII, na corte do rei Frederico II da Sicília. Dele Faziam parte: Miguel Scot, Herman, o Alemão, e Bartolomeu de Messina”.


[9] O termo “gnosiologia” é designado como sinônimo de “teoria do conhecimento”; pois considera-se a denominação mais conveniente para enquadrar o conjunto de questões relativas à posse do ser pelo conhecimento. Para certificação de tal emprego Cf. MATTOS, Carlos Lopes de. Vocabulário Filosófico. São Paulo: Editora Leia, 1957. p. 183.
[10] Cf. PADOVANI, Humberto. História da Filosofia. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1970. pp.210-211.


[11] Cf. BARROS, Manuel Correa de, Lições de Filosofia Tomista. Porto: Ed. Livraria Figueirinhas, 1945. p.30.


[12] Cf. TORRELL, Jean-Pierre. Iniciação a Santo Tomás de Aquino: sua pessoa e sua obra. São Paulo: Editora Loyola, 2004. p.262. Nota 2: “... até a tradução de Moerbeker, fazia-se referência à Metafísica segundo a tradução de Miguel Scot, que omitiu o livro Kappa, daí designava-se o livro Lambda por livro XI. Guilherme de Moerbeker será o primeiro a traduzir o livro Kappa, que em sua tradução será designado por livro XI, enquanto o livro Lambda será tido por livro XII. Esse critério permitiu dividir a obra de Santo Tomás em duas séries, uma que data de antes de Moerbeker... e outra após Moerbeker...”.


[13] Cf. CAMPOS, Fernando Arruda. Tomismo Hoje. São Paulo: Editora Loyola, 1989. p.17:“Foi este deverás o caso específico do Líber de Causis, transcrição da Elementatio Theologiae, de Proclus”.


[14] Cf. MARITAIN, Jacques. Introdução Geral à Filosofia.(Elementos de Filosofia I). Rio de Janeiro: Editora Agir, 1977. p.65: “Santo Tomás, não só transportou para o domínio do pensamento cristão a filosofia de Aristóteles na sua integridade, para fazer dela o instrumento de uma síntese teológica incomparável, como também, e ao mesmo tempo superelevou e, por assim dizer, transfigurou essa filosofia”. “Afinal, entre Aristóteles visto em Aristóteles e Aristóteles visto em Santo Tomás de Aquino, há a mesma diferença que uma cidade avistada através do clarão de tochas conduzidas pelos homens e a mesma cidade vista aos raios do sol matinal”.


[15] Cf. Idem. Ibidem.Nota. p.64: “Para que se realizasse esta obra, era preciso também que o pensamento Cristão já se encontrasse poderosamente constituído na ordem filosófica e teológica; graças aos Padres e à escolástica anterior a Santo Tomás. A obra de Alberto Magno e de Santo Tomás consistiu não em mudar, mas pelo contrário perfazer a filosofia Cristã, dando-lhe a forma da idade perfeita”.


[16] Cf. GILSON, Étienne. O Espírito da Filosofia Medieval. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2006. p.126: “... vemos plenamente o pensamento cristão tomar nítida consciência dos seus princípios metafísicos e, superando o plano do helenismo, elaborar em sua forma definitiva o que poderíamos chamar de metafísica do Êxodo. Ou ainda, Cf. Idem. Deus e a Filosofia. Lisboa/ Portugal: Edições 70, 2003. p.54: “... a explicação de Aristóteles por Santo Tomás de Aquino poderia talvez ser mais rigorosamente denominada a sua metamorfose à luz da revelação Cristã. O pensamento que se pensa em Aristóteles tornou-se obviamente um elemento essencial da Teologia Natural de Santo Tomás de Aquino, mas sem primeiro sofrer a transformação metafísica que o converteu no Qui est ou no Ele que é do Antigo Testamento” (ver: Êxodo 3,14).


[17] Cf. Idem. Ibidem. p.56.


[18] Acerca do “objeto da metafísica”: Cf. MARITAIN, Jacques. Sete lições sobre o Ser. São Paulo: Ed. Loyola, 1996. p.89: “O objeto da metafísica é o ens sub ratione entitatis, o ser sob o expoente da inteligibilidade real do próprio ser; sua luz objetiva própria, é um tipo de visualização intelectual em que estão não somente as condições de singularidade, mas toda referência às percepções do sentido externo e toda referência a uma construtibilidade na intuição imaginativa”.


[19] CAMPOS, Fernando Arruda. Tomismo Hoje. São Paulo: Editora Loyola, 1989. p.23.


[20] Como já foi apontado acima (Cf. nota 7), o Tomismo é conhecido como: Filosofia Perennis ou Filosofia Existencial; mas, também é designado como: Filosofia Racional (não no sentido de racionalismo da filosofia da imanência dos modernos), Filosofia Clássica, Filosofia Tradicional, Filosofia Helênico-Cristã, Filosofia Aristotélico-tomista; e também, pela ênfase dos movimentos contemporâneos de Filosofia Neo-tomista ou Neo-escolástica.


[21] MARITAIN, Jacques. Humanismo Integral. São Paulo: Editora Nacional, 1942. p. 200.


[22] XIII, Papa Leão. Documentos de Leão XIII. São Paulo: Ed. Paulus, 2005. p. 90, §48.


[23] Cf. STh I, q. 3, a. 4, rep


[24] Cf. MARITAIN, Jacques. Sete lições sobre o Ser. São Paulo: Ed. Loyola, 1996. p.11.


[25] JOLIVET, Regis. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Editora Agir, 2001. p.265.


[26] Cf. MARITAIN, Jacques. Sete lições sobre o Ser. São Paulo: Ed. Loyola, 1996. pp.11-12.






FONTES BIBLIOGRÁFICAS:





-Problemas do Tomismo contemporâneo – Sidney Silveira



-Súmula Teológica – Santo Tomás de Qquino



-Reflexões de Adriano de Araujo - Professor de Filosofia










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28 de dezembro de 2016 às 23:28

curti a página mas quando percebi que vc é um seguidor do bolsonarísmo me decpecionei... fazer o quer né? Nunca pensei que um cristão pudesse seguir um ser tão perverso como ele... paciência...

29 de dezembro de 2016 às 09:04

Prezado Ptista Vidal da Mota

É justamente por ser Cristão que apoio o deputado Jair Bolsonaro, que também é Cristão, um pai e político exemplar, e que não está envolvido em falcatruas como os Ptistas aos quais provavelmente você os defende cegamente, deixando de ver o óbvio.Agora sinceramente não entendo como alguém que se diz Cristão apoiar um partido abortista como o PT e CIA LTDA, mas quem sou eu para julgar alguém, apenas não entendo.

O deputado Jair Bolsonaro é polêmico? Sim !!! Porém, as pessoas tendem a crer primeiro no que falam de mal de alguém, e tendem a acreditar em tudo o que a mídia diz. Felizmente hoje com a internet temos como pesquisar informações, sem passar pelo intermédio de meia dúzia de idiotas que querem dominar e manipular a mídia. E como em todo meio profissional, seja ele qual for, é preciso separar os bons profissionais dos picaretas, ou seja, joio do trigo, com o jornalismo não pode ser diferente. Nisso resulta que alguns jornalistas agem de má fé, outros por ignorância, outros por tendências ideológicas, outros por interesses e promoções pessoais. São poucos os jornalistas e meios de mídia que entrevistam Jair Bolsonaro de forma isenta e imparcial. Entendo-o como um sujeito íntegro, apesar de não concordar com algumas de suas ideias. Ele é um conservador íntegro, o qual podem acusa-lo de tudo, menos de corrupto. Mas eleições não se vencem apenas com integridade, mas também com estratégia política. Isso não significa defender o abandono de seus valores e princípios morais, mas entender o jogo político por trás das eleições para enfim poder existir uma chance de se obter um resultado efetivo. Acho que Bolsonaro seria uma vítima perfeita para as raposas da política, especialmente aquelas da extrema-esquerda. Não o vejo capaz de se desviar do amontoado de estratagemas que estas pessoas são capazes de fazer. Um exemplo claro está em como ele foi uma vítima fácil de Rafinha Bastos em um de seus programas. E olhe que Rafinha é um esquerdista com inteligência muito, mas muito limitada. Imagine diante dos pensadores de plantão das esquerdas infiltrados em todas as nossas instituições ?Não estou questionando a inteligência de Bolsonaro, mas sua perspicácia em termos de guerra política. Para que a direita seja bem representada por um candidato, é preciso que este saiba controlar o frame, manter uma postura combativa, saber ser pragmático e objetivo em suas propostas e daí por diante. Para isso, é preciso, antes de tudo, de um pensamento orientado à estratégia política.

Continua...

29 de dezembro de 2016 às 09:05

Eu particularmente, apesar de desejar muito, duvido que Bolsonaro consiga se desvencilhar das artimanhas que serão lançadas contra ele. Será que ele conseguiria aprender a defender-se e lutar na guerra política em tão curto tempo? Assimilar os conceitos da guerra política não é algo que se faz do dia para a noite. Falamos de uma mudança de mindset e até mesmo da percepção em relação ao mundo que nos rodeia. Se Bolsonaro conseguir fazer isso em tão curto tempo, me surpreenderá. (Eu demorei mais de anos para assimilar em termos conscientes a nova forma de visualizar a nova e velha política, por exemplo).Entenda o porque Bolsonaro não é, e não precisa ser nem mito, nem muito menos herói. Ele também não é TODAS as mentiras que falam a respeito dele (homofóbico, nazista, facista, e mais as bobagens que todos já estamos acostumados a ouvir) .Bolsonaro NÃO É MITO, até mesmo porque o mito é uma figura criada para as pessoas idolatrarem. Bolsonaro NÃO É HERÓI, ou salvador da pátria. Engraçado como o povão ainda acredita que exista essa baboseira de herói. Achavam o mesmo de Collor e Lula, e vejam no que deu e no fundo do poço em que nos encontramos. Isso não significa que Bolsonaro seja igual a Lula ou Collor, pois entre Bolsonaro e Lula há um grande abismo. É como querer juntar água com óleo.E ninguém precisa ser um gênio para saber disso, a não ser as pessoas que somente enxergam ele como homofóbico, nazista, etc, ou seja, pessoas que acreditam em tudo que a mídia lhes fala. Bolsonaro será um Excelente Presidente, disso não tenho a menor dúvida. Se formos analisar a situação de Bolsonaro, ela é semelhante a do governo de Macri na nossa vizinha Argentina. Vejam o que governo Macri fez e está fazendo na Argentina em tão pouquíssimo tempo. O maior desafio de Bolsonaro não será a Economia: e sim A RESTITUIÇÃO DOS VALORES MORAIS E DA PLENA LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

Shalom !!! e obrigado pela visita a este despretensioso blog

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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