SOMENTE A GRAÇA SEM A NOSSA COLABORAÇÃO SALVA? – QUEM ESTÁ CERTO ? CATÓLICOS, OU PROTESTANTES ?
A Tradição Protestante, não tem como base as definições dos CONCÍLIOS UNIVERSAIS da Igreja, nem a Tradição dos Santos Doutores , mas única e UNANIMEMENTE, em todas as suas denominações tanto históricas, como Pentecostais e Neo-Pentecostais , se baseiam unicamente nas 03 "SOLAS" de Lutero:
1)- Sola FIDE (Somente a Fé - Negam as Obras da Fé que devem acompanhar os Cristãos na sua salvação).As obras Cristãs têm méritos Salvíficos: Fl 2,12; 2Cor 5,10; Rm 2,6; Mt 25,32-46; Gl 6,6-10.A fé sem obras é Morta: Tiago 2,18.O Demônio Crer em Deus, mas não pratica as boas obras, portanto somente a fé não salva: Tiago 2,19
2)- Sola Gracia ( Somente a Graça - Negam o Livre arbítrio e o esforço de Cooperação humana na obra de Salvação).Jeremias 21.8 : E a este povo dirás: Assim diz o SENHOR: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.Mateus 7.13-14:Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição,e muitos são os que entram por ela;E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Colossenses 3.1-2 :Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. II São Pedro 1,5 - 11: Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir à vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade, à piedade o amor fraterno, e ao amor fraterno a caridade. Se estas virtudes se acharem em vós abundantemente, elas não vos deixarão inativos nem infrutuosos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Porque quem não tiver estas coisas é míope, cego: esqueceu-se da purificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, cuidai cada vez mais em assegurar a vossa vocação e eleição. Procedendo deste modo, não tropeçareis jamais. Assim vos será aberta largamente a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.II São Pedro 3,14:Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, esforçai-vos em ser por ele achados sem mácula e irrepreensíveis na paz.
3)- Sola Escriptura (Somente as Escrituras - Negam a Tradição e Magistério Conciliares).Jesus fala ou revela verdades que não se encontram na Escritura: Mt 2,23; At 20,35; Tg 4,5.Nem tudo está na Bíblia: Jo 21,25.O grande mandamento de Cristo é pregar e não escrever: Mt 28,19-20.Os cristãos primitivos seguiam a tradição apostólica: At 2,42.São Paulo reconhece autoridade à tradição oral: 1Ts 2,13; 2Ts 2,15; 2Tm 2,2; 1Cor 11,2. Quando Jesus subiu aos Céus não nos deixou um exemplar da bíblia, mas a sua Igreja edificada sobre Pedro (conforme Mateus 16,18).
1)- No Cristianismo:
2)- Salvação no Catolicismo
A salvação no catolicismo, coloca a Igreja como canal necessário da graça de Salvação de Deus a todos, pois está escrito:Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou. (Luc 10:16).
Para os Católicos o papel e missão da Igreja está muito claro:
a)- A Igreja, é "a coluna e sustentáculo da verdade" (1Tm 3,15),
b)- E guarda fielmente a fé uma vez por todas confiada aos santos (Cf. Jd 1,3).Este entendimento parte da prefiguração das Imagens da Igreja no Antigo Testamento, destacando-se a ARCA DE NOÉ, pois como ver ali ( Gênesis 7,1ss): Apesar das advertências de Noé para que todos entrassem na Arca, não lhes deram ouvidos, e quem não entrou na Arca, pereceu, Deus não envia outros barquinhos para salvar quem não quis entrar nela.
Conflito entre as duas interpretações Protestantes: Arminiana e Calvinista.
(Armínio x Calvino) |
4)- Salvação no Judaísmo
BIBLIOGRAFIA:
Após verificar que o Filho de Deus é verdadeiro Deus como o Pai e o Espírito Santo, a atenção dos teólogos devia voltar-se mais detidamente para a questão: Como Deus é autêntico homem? Como se relacionam entre si a divindade e a humanidade de Jesus?
Docetismo (séculos I e II)
Professava que Jesus era uma entidade superior que assumira um corpo aparente ou fantasmagórico, de passagem pela terra.A Igreja estabeleceu que Cristo assumiu uma verdadeira carne humana e que o corpo do homem é capaz de salvação, porque é criado por aquele mesmo Deus, revelado em Jesus Cristo.O homem não é salvo por inteiro, se Cristo não assumiu o homem todo inteiro” (Orígenes)Foi combatida pelos apóstolos (I Jo 4,2; II Jo 7; Gl 2,9) e seus sucessores. (sto. Irineu,...)
Ebionitas ou Adocionitas
Admitiam Jesus como mero homem sobre o qual, descera a força da divindade à semelhança do que acontecera com os profetas.
O bispo Apolinário de Laodicéia (310-390) afirmava que Cristo tinha assumido uma carne humana, todavia carecia de alma humana, ou seja, que o Verbo havia substituído a alma. Tomara ao pé da letra as palavras de São João 1,14: "O Logos (Verbo) se fez Carne”.Entendendo carne no sentido estrito com exclusão da alma. Além disso dizia que onde há um homem completo (corpo e alma), há também pecado. Ora o mesmo tem origem na vontade. Por conseguinte, Jesus não podia ter vontade humana, nem alma espiritual, que é a sede da vontade, com isso teria ele pecado. Foi condenado num sínodo de Alexandria em 362. São Gregório de Nissa afirmava: “O que não foi assumido pelo Verbo, não foi redimido”. Por tanto, a alma humana não sendo assumida pelo Verbo, não terá sido redimida.
Nestório, patriarca de Constantinopla, professava a partir de 428, que em Jesus havia duas pessoas (a divina e a humana), cada qual com a sua natureza, unidas entre si, por um vínculo afetivo ou moral. Como conseqüência, Maria não seria “Mãe de Deus” (Theotókos), mas “Mãe de Cristo” (Christotókos).Esta heresia foi combatida por São Cirilo de Alexandria e pelo Concílio de Éfeso (431). Estes confessaram Maria como “Mãe de Deus”, afirmando precisamente que Jesus possui um só sujeito, ou seja, uma só pessoa - a divina - que no seio da Virgem Maria assumiu a natureza humana.
Surgiu para combater o Nestorianismo. Foi proposta por Eutiques (Constantinopla) e Dióscoro (Alexandria).Afirmava que em Jesus há uma só natureza e uma só pessoa: a divina. Proclamava que a natureza humana fora absorvida pela divina. Esta doutrina tornou-se a heresia mais popular e poderosa da antigüidade.Foi condenada pelo Concílio de Calcedônia (451), que proclamou haver em Cristo uma só pessoa: a divina. (este concílio foi o mais concorrido da antigüidade, pois dele participaram mais de 600 membros; entre os quais três legados papais.Ensinamos e professamos um só único e idêntico Cristo... em duas naturezas, não confusas e não transformadas, não dividas, não separadas, pois a união das naturezas não suprimiu as diferenças; antes, cada uma das naturezas conservou as suas propriedades e se uniu com a outra numa única pessoa e numa única hipostase.” (Concílio de Calcedônia).O papa Leão Magno, propunha a reta doutrina: as duas naturezas em Cristo não se misturam nem se confundem, mas cada qual exerce a sua atividade própria em comunhão com a outra; assim Cristo teve realmente fome, sede e cansaço, como homem e pôde ressuscitar mortos como Deus.
O patriarca Sérgio da Constantinopla afirmava que Jesus apenas possuía uma vontade (a divina) sendo absorvida a vontade humana ( era uma espécie de Monofisismo velado). Em 649, na cidade de Latrão, o papa Martinho I convocou um Concílio. Este declarava que em Cristo havia dois modos de operar e duas vontades naturais.São Máximo, o Confessor, alegava: “Tudo assumiu de mim para doar a mim a salvação, pois aquilo que não é assumido não é salvo.” Desta forma, a salvação alcança o ponto mais profundo no homem, a sua vontade livre.O VI Concílio em Constantinopla, elaborou uma profissão de fé, que completava a de Calcedônia:“Nós professamos, segundo a doutrina dos Santos Padres, duas vontades naturais e dois modos naturais de operar, indivisos e inalterados, inseparados e não misturados, duas vontades diversas, não porém, no sentido de que ema esteja em oposição à outra, mas no sentido de que a vontade humana segue e se subordina à divina.”
(Sacramentos: Força que deriva do próprio Cristo) |
Enquanto as disputas teológicas no Oriente versavam principalmente sobre Deus e Jesus Cristo, envolvendo problemas altamente especulativos, no Ocidente o debate teológico, se voltou mais para questões de ordem prática abordando especialmente o binômio “santidade e pecado” na Igreja. - Examinaremos controvérsias que, em última análise, desenvolvera esta temática.
À medida que se foram registrando heresias e cismas entre os cristãos, foi se colocando uma questão nova: o Batismo ministrado por um herege é válido? Se o herege quer converter-se à Igreja Católica, deve ser batizado de novo?Essas perguntas suscitaram respostas contraditórias. A Igreja em Roma seguia a tradição antiga, admitindo a validade do Batismo conferido pelos hereges, pois afirmava ser Cristo quem batiza, servindo-se do ministério dos homens. Entretanto, na África do Norte, a tendência era contrária: em Cartago, Tertuliano, homem de retórica e projeção, escreveu o opúsculo “Sobre o Batismo”, que rejeitava a validade do Batismo conferido pelos hereges. Três sínodos, um em Cartago (220) e dois na Ásia Menor (230) adotaram o rebatismo, que passou a ser praticado em muitas dioceses.Em 255/256, o bispo S. Cipriano passou a apoiar a praxe do rebatismo, tornando a situação mais grave.Os hereges montanistas batizavam “Em nome do Pai, do Filho e de Montano ou de Priscila (Fundadores da corrente montanista)”. Evidentemente inválido. Contudo, se o Batismo dos montanistas era inválido, a muitos cristãos o batismo de qualquer facção herética devia ser tido como inválido. Em Roma o papa S. Estêvão opôs-se ao costume do rebatismo, ameaçando de excomunhão os cristãos da África do Norte, caso insistissem no fato. Se os hereges vêm a nós, qualquer que seja a sua seita, nada se inove, mas siga-se a tradição, impondo-lhes as mãos para que façam penitência.” (papa S. Estêvão).Houve casos de rebatismo até o século IV.
Reavivou a questão a respeito da eficácia dos sacramentos depender da santidade do respectivo ministro ou algo de objetivo, garantido pelo sacerdócio do próprio Cristo.Teve origem com a morte do bispo Mensúrio de Cartago (311). Foi eleito em seu lugar Ceciliano, este tinha opositores. Espalhou-se então o rumor de que os bispos sagrantes de Ceciliano - Félix de Aptunga, Fausto de Suburbo e Novelo de Iyzica - foram traidores, tinham entregue os livros sagrados aos perseguidores, em tais condições, diziam os adversários de Ceciliano, Félix, Fausto e Novelo não podiam ter ordenado validamente o novo bispo de Cartago.Diante dos rumores, setenta bispos da Numídia se reuniram em Cartago e elegeram o antibispo Majorino, ao qual sucedeu em 315 Donato o Grande. Estava aberto o cisma donatista. A expansão do cisma provocou a intervenção do imperador Constantino. Este mandou examinar as acusações proferidas contra Ceciliano: um sínodo presidido em Roma pelo papa Milcíades (313), reconheceu a legitimidade do bispo Ceciliano e rejeitou os donatistas. Em 314, Constatino convocou um Sínodo geral do Ocidente, que reunido em Arles (França) confirmou a sentença de Roma e acrescentou que a ordenação conferida por um bispo traidor é válida e reprovou o uso, de cristãos da África, do rebatismo a quem tivesse sido batizado por hereges.Como os donatistas não se rendiam, Constatino mandou para o exílio os chefes da facção e tirou-lhes as Igrejas. Eles puseram-se a questionar o direito do estado de intervir em questões da Igreja; retomando o conceito novaciano, declararam ser “A Igreja imaculada dos mártires”, em oposição à Igreja “contaminada por traidores”(os católicos). Somente na facção donatista seriam ministrados validamente os sacramentos; por isso rebatizavam todos os que se lhes agregassem. O número de donatistas aumentou a tal ponto que em 336 puderam celebrar um sínodo em Cartago com 270 bispos. Dois grandes bispos combateram o donatismo no campo doutrinário: Optato de Milevo e S. Agostinho de Hipona, que a partir de 393 foi escrevendo seus tratados teológicos contra os donatistas, a respeito da Igreja e da eficácia do sacramentos. O donatismo só começou a desaparecer com a invasão dos vândalos do Norte da África a partir de 429; a invasão muçulmana no Século VII pôs fim à facção de Donato.
1. Adão morreria mesmo se não tivesse pecado, isto é, não houve elevação dos primeiros pais a estado de graça;
2. O pecado de Adão prejudicou a ele apenas, e não a todo o gênero humano;
3. As crianças recém- batizadas encontram-se nas condições que se achava Adão antes do pecado, isto é, sem a graça.
4. Assim como a morte de Adão não acarretou a morte de todos os homens a Ressurreição de Cristo não é causa de sua ressurreição;
5. A lei de Moisés leva à Salvação tanto quanto o Evangelho;
6. As crianças alcançam a vida eterna sem o Batismo;
7. Houve antes de Cristo homens sem pecado.
Em suma, a doutrina de Pelágio dispensava qualquer intervenção de Deus na obra de salvação do homem. O papel de Cristo reduzia-se ao do exemplo e ao do magistério, sem reforço para as naturais capacidades do homem. Santo Agostinho empenhou-se por dissipar os erros pelagianos. Elaborou doutrinas que já estavam na consciência da Igreja. Os primeiros pais logo após criados, foram elevados à filiação divina ou justiça original, todavia os primeiros homens perderam a riqueza interior, pois pecaram por soberba e desobediência. Assim, toda criança que nasce, vem ao mundo carente de dons gratuitos que deveria herdar dos primeiros pais. Não há quem escape às invectivas do pecado, por isso todos necessitam de especial auxílio ou da graça de Deus para combater o mal e praticar o bem. Em 416, dois concílios, Cartago e outro em Milevo, condenaram Pelágio e Celéstio como hereges e obtiveram do papa Inocêncio I (402-417) a confirmação da sua sentença. Foi a este gesto que Agostinho pronunciou a famosa frase:
"Agora chegaram da Santa Sé alguns escritos e a questão está definida. Oxalá seja eliminado definitivamente o erro.”
Com isso, Agostinho proclamava a autoridade suprema da Sé de Roma.O papa Zózimo (417-418) publicou longa encíclica (Epístulas Tractoria) em que intima todos os bispos a condenar o pelagianismo, o que implicou o fim da controvérsia pelagiana.Se tendes de servir a Deus com a inteligência então, para ti, estudar é um a obrigação grave.”(José Maria Escrivá).
Ensinava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, eram simples modalidades da mesma pessoa, ou seja, a mesma pessoa era Pai quanto Criador, Filho quanto redentor e Espírito Santo quanto santificador.
-Monarquianismo
Tendia a subordinar o Filho ao Pai.
-Triteísmo
Afirmava que havia em Deus três pessoas e três naturezas.
-Arianismo
Nasce a partir do monarquianismo ou subordinacionismo. Nega a divindade do Filho e afirma ser ele a primeira e mais excelente criatura do Pai.
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