Você
sabia que a "heresia da Apocatástase" que defende a salvação dos demônios foi
condenada pela igreja?
Ao
contrário da autêntica Teologia, há muita ACHOLOGIA hoje em dia por ai,
inclusive, nos seminários e cursos de teologia, entre elas, a de se “reabilitar”
o demônio: “dar uma chance” ao inimigo de Deus, como se Satanás pudesse se arrepender
do pecado que cometeu”. Nada de novo, na verdade é apenas a reedição de uma
antiga heresia chamada “apocatástase”, segundo a qual, no fim, Deus perdoaria até
os anjos maus e assim, eles se converteriam, como se fosse possível um anjo se
arrepender.
Orígenes, no século III, pensava assim! A
Igreja, porém, condenou essa forma de pensar, pois, pela própria natureza dos
anjos, é impossível que eles voltem atrás.
Nós, seres humanos, temos dificuldades em entender isso porque nos faltam as noções de malícia, que é o pecado próprio dos demônios; e de sacrifício, que foi o que Jesus ofereceu por nós na Cruz, e o que também os anjos maus deveriam ter oferecido — justamente por não oferecerem, eles se tornaram maus e se perderam.
Apocatástase é o termo criado por Orígenes de Alexandria (185-253 d.C.), também conhecido como Orígenes cristão, para designar a restauração final de todas as coisas em sua unidade absoluta com Deus. No cristianismo, o termo refere-se a uma forma de cristianismo universal, associado a Orígenes, apocatástase representa a redenção e salvação final de todos os seres, inclusive os que habitam o inferno — incluindo os condenados e o Diabo!
É, assim, um evento posterior ao próprio apocalipse!
A apocatástase sintetizaria o poder do Logos ou Verbo encarnado, ou seja, o próprio Cristo como poder redentor e salvador que não conheceria limite algum. A proposta da apocatástase levanta uma série de questões teológicas para o cristianismo!
-Em primeiro lugar, ela leva a supor que não há um único mundo criado - o que principia no Gênesis e finda no Apocalipse - como sugerido pela Bíblia cristã. Ao contrário, em sua atividade criadora, Deus cria infinitamente, uma sucessão de mundos, que só se esgotaria na apocatástase, quando todos os seres repousassem definitivamente em Deus.
-Em segundo lugar, parece dar a possibilidade de estabelecer uma distinção entre o Logos ou Verbo e sua encarnação como Cristo. Uma vez que Cristo é uma encarnação histórica neste mundo em particular, estaria aberta a possibilidade de uma encarnação futura do Logos ou Verbo. Essa possibilidade não é incompatível com os textos sagrados e canônicos dos cristãos, que falam de uma única volta do Logos após a sua ascensão aos céus, para o julgamento final. Esse ponto em particular, ou seja, três vindas históricas no tempo, entretanto, não é fiel a doutrina, um vez que para os cristãos o Verbo encarnou historicamente, mas depois da crucifixação Cristo ressuscitou num "corpo glorioso" e que teve sua Ascensão durante o Pentecostes. Assim Ele voltará uma única vez "em Glória" para julgar os vivos e os mortos e não como uma "nova encarnação" do Verbo de Deus.
Séculos após a morte de Orígenes, no Segundo Concílio de Constantinopla,
os aspectos de sua doutrina que permitiriam subordinar a figura de Cristo ao
Logos e ao Pai, rompendo também com o dogma da Santíssima Trindade foram
considerados errôneos. Desde então, a maior parte das denominações se referem ao
apocalipse, mas não à apocatástase.
Satanás pedindo perdão não está no reino da possibilidade! Nem sequer é algo lógico, pois vai contra a própria natureza de anjos e demônios!
Na teologia católica, os humanos são capazes de se arrepender e buscar perdão porque vivemos dentro do tempo, onde a mudança e a conversão são possíveis. Nossa vontade permanece maleável, e pela graça de Deus, podemos nos afastar do pecado e nos voltar para Ele. Anjos, porém, existem fora do tempo. São seres puramente espirituais com intelecto e vontade perfeitos. Quando fazem uma escolha, ela é feita com conhecimento e deliberação completos, e, portanto, é irreversível. Lúcifer, que se tornou Satanás, fez uma escolha definitiva de rejeitar Deus. Essa decisão, sendo eterna e imutável, não pode ser desfeita.
Não se trata de Deus se recusar a perdoar, mas da vontade de Satanás estar fixada em sua rejeição definitiva e irreversível a Deus!
Isso pode ser comparado à compreensão católica da morte para os humanos: no momento da morte, nossa jornada terrena termina, e nossa orientação final de amizade ou inimizde contra Deus é finalizada e selada de modo definitivo. De forma semelhante, as escolhas dos anjos são "cristalizadas" desde o momento em que foram feitas (em que eles meio que automaticamente tomaram todas as decisões que poderiam ter tomado).
Então,
em resumo, Satanás não pode pedir perdão não porque Deus não está disposto a
perdoar, mas porque Satanás, por sua própria escolha irreversível, rejeitou
permanentemente a misericórdia de Deus.
O
demônio poderá um dia ser perdoado?
Tratando
desse assunto sobre o demônio, a certeza de sua existência é a primeira coisa a
ser explanada, pelo fato de que, hoje, tem sido muito comum negar a sua
existência, reduzindo-o à mera figura literária. Embora existam muitos que
dizem o contrário, a Igreja é convicta em afirmar que a “existência dos seres
espirituais não-corporais, a que a Sagrada Escritura, habitualmente, chama
anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura é tão claro como a
unanimidade da Tradição” (Catecismo 328).
No Antigo Testamento, o satanás é mencionado 27 vezes. No entanto, no Novo Testamento, são inúmeras vezes (aproximadamente 73). Torna-se assim impossível negá-lo!
Como visto, os anjos são criaturas puramente espirituais!
E “enquanto criaturas puramente espirituais são dotadas de inteligência e vontade: são criaturas pessoais e imortais, excedem em perfeição todas as criaturas visíveis. O esplendor da sua glória assim o atesta” (Catecismo 330).
Se os anjos são criaturas divinas, como é então que existe o demônio, sendo ele mal?
“Segundo o ensinamento da Igreja,
ele foi, primeiro, um anjo bom, criado por Deus. De fato, o diabo e os outros
demônios foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se
fizeram maus” (Catecismo 391). Isso constitui uma verdade de fé testemunhada
pela Sagrada Escritura e também pela Tradição Apostólica.
Por
que o demônio se rebelou contra Deus?
Sobre
como se tornaram maus só sabemos o que nos foi revelado. Testemunha São João,
no livro do Apocalipse, que “houve então uma batalha no céu: Miguel e seus
anjos guerrearam contra o dragão. O dragão lutou, juntamente com os seus anjos,
mas foi derrotado; e eles perderam seu lugar no céu. Assim foi expulso o grande
dragão, a antiga serpente, que é chamado diabo e satanás, o sedutor do mundo
inteiro. Ele foi expulso para a terra, e os seus anjos foram expulsos com ele”
(Apocalipse 12,7-10).
Não se sabe sobre o real motivo, pelo qual Lúcifer e seus anjos se rebelaram contra Deus, provavelmente, foi devido ao orgulho e abuso da liberdade!
Não se conformando com suas
limitações próprias de criaturas, quiseram se igualar a Deus. Alguns dos santos
padres da Igreja, tais como São Justino, São Tertuliano, São Cipriano, Santo
Irineu, São Gregório de Nissa, ensinam que eles ficaram enciumados com o homem
por ter sido criado imagem e semelhança de Deus. Ou ainda, quando souberam que
a Palavra decidiu tornar-se humana. “A palavra se fez carne e veio habitar
entre nós” (João 1,14).
O
demônio pode se arrepender?
Tendo em vista sua existência e sabendo do mal que o mesmo produz no mundo, poderíamos nos perguntar: “Existirá, um dia, em que o demônio se arrependerá e, por isso, o inferno deixará de existir?
O escritor grego Orígenes – que viveu
no segundo século – acreditava nesta possibilidade da conversão do demônio.
Porém, essa tese foi condenada pelo Sínodo de Constantinopla no ano de 543.
Outros perguntam: “será que podemos dizer que Deus é infinitamente misericordioso, uma vez que Ele não perdoa o demônio?”
O Catecismo responde da seguinte
maneira. "É o caráter irrevogável da sua opção, e não uma falha da infinita
misericórdia de Deus, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser
perdoado. Não há arrependimento para eles depois da queda, tal como não há
arrependimento para os homens depois da morte"(Catecismo, 393).
Diz o Senhor Deus, pela boca do profeta Ezequiel: “Não quero a morte do pecador, e sim, que ele se converta e viva!” (Ezequiel 18, 23).
A palavra "conversão" serve para o ser humano (no tempo) porém, não para o demônio (que está fora do tempo), por dois principais motivos:
-O primeiro, é que o homem, ao pecar, não tem "consciência plena" de seu pecado,além de estar sujeito às concupscências da carne.
-O segundo, é que no diabo, isso é completamente diferente! Este, por ser puro espírito, tem pleno conhecimento de forma racional e intelectual suprema aos humanos, de seus atos, de sua liberdade, e vontade deliberadamente consciente, ou seja, sem dúvida ou engano algum!
A
inimizade para com Deus
Outro motivo ainda, é que o demônio, devido ao seu orgulho, não aceita ser amado. O perdão é o retorno do homem à amizade com Deus. Não existe amizade entre o Deus e o demônio. Para que tal amizade aconteça, precisa de um amor que é dado e outro que o recebe, isto é, uma reciprocidade. Tendo em vista que o diabo odeia Deus profundamente, na mesma hora que por Ele é amado, essa reciprocidade não acontece. Logo, não pode ser perdoado, pois só existe perdão eficaz onde existe arrependimento, confissão da culpa e propósito de não mais pecar, o que é impossível naquele que é pai da mentira (João 8,44).
O que foi dito a respeito do diabo pode também, se aplicar ao ser humano!
Diz o
Catecismo que “Deus criou o homem à sua imagem e o constituiu em sua amizade...o homem só pode viver essa amizade como livre submissão a
Deus. É o que exprime a proibição, feita ao homem, de comer da árvore do
conhecimento do bem e do mal, pois, no dia em que dela comeres, terás de
morrer (Gn 2,17)” (Catecismo 396). Todas as vezes que fazemos opção pelo mal,
rompemos de algum modo com a amizade de Deus.
Em
suma, o demônio não pode ser perdoado pelo fato de ter perdido a amizade com
Deus. O retorno a essa amizade só acontece por meio do perdão. Sendo que para
ser perdoado deve existir reciprocidade do amor, isto é, deixar-se ser amado.
Pelo fato de o demônio não aceitar ser amado nunca poderá ser perdoado. Sua
opção, desse modo, torna-se irrevogável.
Deus ama o diabo?
A resposta é: sim! Ama sim!
Deus
ama com amor infinito sua criação, e isto está escrito em:
-Jeremias
31,3: “Com amor eterno Te amei; também, com amável benignidade te atraí”
-Isaías
49,15: "pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se
compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu,
todavia, não me esquecerei de ti."
O diabo se sente ofendido com esse amor! O demônio não consegue conceber a ideia de Alguém que ame ele desta forma. Por isso, em um ato de amor, Deus para de ofertar Seu amor sobre ele, para que não mais se ofenda, o que seria o mesmo que atirar pérolas a cães, conforme o próprio Jesus revelou em Mateus 7,6:
"Não deem o que é sagrado aos cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes as pisarão e se voltarão contra vocês!"
Conta-se que, certa vez, um homem foi pego após torturar e esquartejar o estuprador e assassino de sua filhinha. Diante das câmeras e solicitado a responder se ele tinha consciência da gravidade do terrível crime que ele havia cometido ele respondeu sereno: "tenho!" Quando o perguntaram se ele se arrependia de ter cometido aquela brutalidade ele lhes respondeu sem titubear: "faria tudo de novo se pudesse". Assim é o pecado do Demônio. O Diabo sabe que é mal mas ele simplesmente não se importa porque crê ser "justo" seu ódio contra Deus, apesar desse ódio não encontrar real justificativa senão apenas na enorme soberba do Demônio, que sofre permanente recalque por ter cobiçado um dia ser igual a Deus e terminado precipitado das alturas.
O Diabo é invejoso, arrogante, inimigo declarado de Deus e, necessariamente por ser inimigo declarado de Deus, é que o Diabo é completamente mal pois Deus é amor, justiça, e luz!
E sendo o Diabo inimigo de Deus, então isso o faz essencialmente inimigo do amor, da justiça e da luz confirmando sua natureza assombrosa que agora permanece irrecuperável em totais trevas! Se houvesse arrependimento no Inferno também lá haveria salvação pois Deus perdoa e salva mediante o arrependimento. Mas tendo os anjos rebeldes se confirmado na decisão irrevogável de se oporem ao Criador, cessou para eles o tempo da graça pelo que veio Deus a decretar sua iminente e eterna sentença a qual também se torna igual para os homens rebeldes que morrem na inimizade com Deus passando ao plano da eternidade na confirmação irrevogável de seu estado anterior de inimizade com o Criador.
Não podemos esqucer que: os anjos são seres puramente espirituais e com inteligência superior a nossa, e não tem mais o que aprender e evoluir!
Por sua inteligência superior, não são enganados por realidades materiais. Enquanto nós temos que viver, experimentar, cometer erros para aprender, os anjos já são criados com toda inteligência possível a uma criatura. Deus já os cria e pronto. Eles já são criados com todo o conhecimento de Deus, do bem, do mal, têm inteligência completa. Ou seja, a capacidade decisória deles é definitiva. Uma vez que eles escolhem o bem, ou o mal, eles não repensam essa escolha, porque não vão pensar nada de novo, eles não vão se arrepender, nem podem dizer que não sabiam da gravidade e consequências de suas decisões.
Enfim, os anjos escolhem entre o bem e o mal uma vez só, e essa escolha é definitiva porque não estão no tempo como nós. Deste modo, Deus não tem como perdoa-los, pois eles não se arrependem. As escolhas para eles são definitivas. Assim sendo não há espaço para perdão ou misericórdia. Eles nunca poderiam alegar: "não era bem isso" ou " mudei de ideia, amadureci, evolui".
BIBLIOGRAFIA:
-Morwenna
Ludlow (2005«Apocatástase», Dicionário Oxford da Igreja Cristã, ISBN
978-0-19-280290-3, Oxford University Press, Apocatástase - cf. artigo
"Universalismo".
-González,
Justo L (2005), Termos Teológicos Essenciais, ISBN 978-0-664-22810-1,
Presbiteriano, p. 12, As teorias da apocatástase geralmente envolvem a
expectativa de que no final todos, inclusive o diabo, serão salvos.
-Akin, Daniel L (2007), Uma Teologia para a Igreja, ISBN 978-0-8054-2640-3, B&H, p. 878, [Apocatástase é].
Obs.:
partes do texto acima é uma tradução levemente
adaptada, com alguns acréscimos e omissões, de H. Simón,
Prælectiones Biblicæ. Novum Testamentum. 4.ª ed., iterum recognita a J. Prado.
Marietti, 1930, vol. 1, pp. 358–361, n. 247s.
Padre Paulo Ricardo: "Deus
ama o diabo?"
Santo
Tomás de Aquino ensina que Deus é o ser subsistente, ou seja, que está presente
em toda criatura. Por esse raciocínio, é possível afirmar que Ele está presente
também no diabo?
Ao
falar de Deus, no início da Suma Teológica, Santo Tomás de Aquino responde à
questão se Deus está em todas as coisas. Ao colocar essa pergunta, como em toda
a Suma, ele se depara com alguns 'adversários' aos quais deve dirigir-se. Ele
diz:
"4.
ADEMAIS, os demônios são realidades. No entanto, Deus não está nos demônios,
pois não existe união entre a luz e as trevas, diz a segunda Carta aos
Coríntios. Logo, Deus não está em todas as coisas."
Em
seguida, ele faz uma distinção entre a natureza do diabo, que vem de Deus, e
a deformidade da culpa que foi inventada pelo próprio diabo:
"RESPONDO:
Deus está em todas as coisas, não como uma parte da essência delas, ou como um
acidente, mas como o agente presente naquilo em que age. É necessário que todo
agente se encontre em contato com aquilo em que imediatamente age e o atinja em
seu poder. Por isso, no livro VII da Física se prova que o motor e o que é
movido têm de estar juntos. Ora, sendo Deus o ser por essência é necessário que
o ser criado seja seu efeito próprio, como queimar é efeito próprio do fogo.
Este efeito, Deus o causa nas coisas não apenas quando começam a existir, mas
também enquanto são mantidas na existência, como a luz é causada no ar pelo sol
enquanto o ar permanece luminoso. Portanto, enquanto uma coisa possui o ser, é
necessário que Deus esteja presente nela, segundo o modo pelo qual possui o
ser. Ora, o ser é o que há de mais íntimo e de mais profundo em todas as
coisas, pois é o princípio formal de tudo o que nelas existe, como já se
explicou. É necessário, então, que Deus esteja em todas as coisas e
intimamente." (cf. Suma Teológica I, q. 08, a. 1)
Assim, a presença de Deus nas coisas não é como se Ele fosse uma espécie de fluido. Não! Ele está intimamente presente, está na raiz, no próprio ser das coisas. Isso ocorre porque Ele é a fonte de tudo, é Ele quem sustenta todas as realidades no ser. Este é um ato de amor de Deus, pois Ele age de maneira gratuita. Assim, se uma realidade existe é porque Deus a está sustentando porque a ama. Sem o sustento de Deus, as coisas cairiam no nada, no não-ser.
"Se Deus fosse capaz de dormir, Ele acordaria sem as coisas", diz o padre jesuíta Vicente Garmar, ou seja, as coisas existem porque Deus as está pensando nesse momento (inclusive no demônio, do contrário deixaria de existir).
A consequência disso é que quando o homem peca, o faz no exato momento em que Deus o está amando, pois o está sustentando. É exatamente o que o diabo faz:
No instante em que Deus está lhe dando a vida, sustentando, ele está se revoltando contra o seu criador!
Refletindo
que Deus está presente no homem em todos os momentos e que essa é uma presença
ativa, amorosa, de sustentação, sem a qual ele cairia no nada, pode-se inferir
que, nesse sentido, Deus ama também o diabo, pois, o ama enquanto natureza
criada, a natureza dele vem de Deus.
Contudo,
segundo Santo Tomás de Aquino, Deus não está na deformidade da culpa presente
no diabo, portanto, não está na maldade, que foi criada pelo próprio Satanás.
Não existe amizade entre Deus e Satanás, pois, para existir amizade é preciso
um amor que é oferecido e um amor que é correspondido, uma reciprocidade. Ora,
Satanás odeia a Deus no exato momento em que é amado por Ele.
É possível dizer que o tormento do inferno é o amor de Deus, pois Deus ama e oferece o seu amor para Satanás, que o rejeita sabendo que esse amor de Deus é perfeito!
A soberba satânica impede a
aceitação do amor de Deus. Isso significa que, de alguma maneira, o amor de
Deus está presente também no inferno. Não como uma correspondência de amizade,
mas enquanto Deus - fiel - que sustenta no ser e não se arrepende de ter
criado, de ter amado, embora não seja correspondido neste amor.
Como já foi dito, o que se refere ao diabo pode ser aplicado também, ao homem! O pecado faz com que o ser humano perca o estado de amizade com Deus. Enquanto para o diabo não há mais tempo, para o homem ainda é possível arrepender-se e voltar atrás, retomando a amizade com Deus. O homem pode evitar o tormento horrível de ser amado e, ao mesmo tempo, odiar aquele que lhe dá a vida, que lhe sustenta. Ao revoltar-se contra Deus, o ser humano comete um ato de suicídio e é por isso que o inferno é chamado de 'morte eterna', pois é uma morte que não morre, morte que não acaba mais, é um ato de suicídio contínuo e eterno.
Deus ama todas as suas criaturas porque Ele é fiel ainda que lhes sejamos infieis!
É o homem que corre o risco de
terminar como Satanás, não amando de volta Àquele que o amou de forma
extraordinária.
Fonte - https://padrepauloricardo.org/episodios/deus-ama-o-diabo
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