O
Sermão da Montanha é o manifesto político para a libertação do homem e das
nações, tanto dos pecados pessoais quanto dos homens sociais. O caminho da
libertação não é uma mudança nas estruturas, mas inicia-se com uma renovação
interior em Cristo crucificado. Cristo é o único e verdadeiro libertador. O
Sermão da Montanha e a Paixão de Cristo não levam a uma felicidade perfeita na
terra, mas à felicidade possível com as Cruz às costas, na esperança da
Ressurreição e da Vida Eterna. Este é o norte do livro "O Manifesto
Católico": orientações gerais para a guerra espiritual e material que
vivemos HOJE.
Opção
política do cristão
Por
Jordan Bruno Genta (Data de publicação 1973)
Esta
é a obra magna do Prof. Jordán Bruno Genta, concluída em 1973. Ela há uma
excelente tradução, lançada pelo Centro Dom Bosco sob o título 'Manifesto
Católico', com prefácio do Cel. Jairo Diniz Guerra. Do seu conteúdo há um
resumo na palestra a seguir no vídeo abaixo (A vida do intelectual e mártir
Jordan Bruno Genta - prof. Eduardo Cruz):
https://www.youtube.com/watch?v=fta94cYZL2A
Genta
publicou o livro acima pouco antes de ser morto pelo ERP, metralhado ao sair de
casa, na presença de sua esposa e filhos. Morreu como viveu, empenhado numa
cruzada contra o socialismo ateu e o liberalismo apátrida que corroíam a
Argentina naquilo que ela tinha de mais importantes: a Fé Católica e a
independência nacional.
Tal qual um clarim, seus escritos e palestras mobilizaram consideravelmente contrarâneos para o bom combate!
E quando digo bom combate, refiro-me à batalha pelo Estado Católico, única agenda condutora a uma contrarrevolução autêntica. Não me refiro, portanto, à conduta dos indivíduos que se escoram na desculpa do 'mal menor' para vender o País. Genta era contrarrevolucionário no sentido específico da palavra. Batia-se pelo Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ora, se Cristo é Rei, todo poder emana de Deus. Daí a impropriedade da noção de 'soberania popular', que Dele arrebata o cetro para entregá-lo à massa ignara. Com tal inversão da ordem natural nenhum católico pode compactar (pp. 77-78, 97 e 101).
À vista do que precede, Genta estabelece uma distinção importantíssima entre soberania popular e soberania nacional (pp. 63 e 111).
A primeira é parte do problema, enquanto a segunda constitui ingrediente da solução, porque a edificação de uma pátria cristã requer níveis crescentes de autonomia para repelir as campanhas de guerra psicológica, as ações terroristas e de pressão financeira que o banco internacional costuma orquestrar contra qualquer país refratário à Revolução (pp. 82-85).
Afinal, nunca será demais lembrar que a subversão marxista, embora se manifeste no interior das fronteiras nacionais, recebe apoio externo – apoio que não vem apenas dos aliados declarados, nem tão somente dos suspeitos habituais!
Isso nos leva ao eixo argumentativo do livro, centrado no confronto entre o Manifesto Católico e o Manifesto Comunista, que pretendem importar à sociedade o primado rasteiro da matéria sobre o espírito!
"Aqui não temos uma competição, mas uma luta de morte, sem espaço sequer para a Convenção de Genebra" (pp. 34, 54, 59-60, 69-70 e 108-109).
À Santa Religião Católica os vermelhos votaram um ódio muito maior daquele dirigido à classe burguesa! E por que?
A esta dá trégua quando oportuno, mas contra o primeiro trabalho sem descanso. E era assim por um bom motivo. É possível dobrar um homem apegado aos seus bens; o mesmo não se aplica a quem deseja salvar sua alma, ainda que renunciando à vida terrena.
A
disposição para o martírio faz do católico o inimigo mais temível que os
comunistas possam encontrar na sua empreitada, cujo fim último é degradar o
homem e reduzi-lo a eunuco do Partido (pp. 44, 53, 55-56, 61, 108 e 114).
Genta estava ciente dessas verdades e sabia transmiti-las aos seus compatriotas, sem deixar de precavê-los contra a falsa alternativa do liberalismo, que só serve para legalizar a usura, tirar a mulher de casa e sujeitar o país à tutela estrangeira (pp. 38-39, 47, 62-63, 66-68, 74, 81-87, 99 e 118).
Desta realidade
temos uma triste amostra nas nações da Iberoamérica, que só conquistarão sua
independência econômica quando retornarem à sua vocação, da qual vêm se
afastando há 200 anos. A construção do Estado Católico comporta, além da
dimensão espiritual, uma dimensão geopolítica que não pode ser ignorada (pp.
36, 85-87).
Portanto, não surpreende que Genta tenha se tornado alvo do ERP, que ao matá-lo só fez confirmar que a pena é tão importante quanto a espada na Guerra Revolucionária!
Daí a necessidade de transmitir seus ensinamentos, a fim de revestir os católicos do preparo intelectual e da fibra moral que o dever deles exige. Reputo da maior importância a questão do preparo, porque não adianta combater o ardor avançando na direção errada.
Genta publicou seus livros nos anos 60/70, quando o Brasil e a Argentina derrotaram a face mais selvagem da Revolução Comunista, que se manifestava através do terrorismo.
Entretanto, as duas nações caíram no equívoco de tomar por vitória estratégica ou que era apenas vitória tática! Se estas imposições ao inimigo, deram um duro revés, garantindo à sociedade alguns anos de tranquilidade, a primeira só poderia ser obtida com um plano que buscasse a transição de regime rumo ao Estado Católico, o que não aconteceu.
Acontece que as classes dirigentes, aqui e lá, careciam dessa concepção política, atoladas que eram de racionalismo burocrático, de modo que a destruição das guerrilhas não deteve, apenas atrasou o avanço da Revolução, que continuou nas universidades, nas artes, e na imprensa. Esta é uma autocrítica que todos nós – civis e militares – precisamos fazer sem meias palavras, para não cometer os mesmos erros, especialmente agora, quando muitos se acomodam à sombra do 'mal menor' como se não houvesse amanhã. Tendo isso em mente, decidiu-se incluir o livro de Genta na lista de leituras recomendadas a todo Católico Esclarecido. Vertê-lo para a língua portuguesa foi, possivelmente, a iniciativa mais feliz que uma editora católica pudesse tomar nesses tempos de guerra cultural. Que Deus nos ajude a proteger este País que amamos!
Fonte - https://archive.org/details/opcion-politica-del-cristiano-jordan-bruno-genta-1973
*Jordan Bruno Genta (Buenos Aires, 2 de outubro de 1909 —
Buenos Aires, 27 de outubro de 1974) foi um mártir católico, era escritor, filósofo,
jornalista e professor católico argentino. Assassinado pelos comunistas em
1974, conhecia os pontos fracos do inimigo e publicou um livro que custou sua
vida: O Manifesto Católico. Em uma clara oposição às ideias marxistas, Genta
apresenta o programa de contrarrevolução católica para combater o mal do século
XXI, que no Brasil está personificado no Partido dos Trabalhadores.
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