Por Wikipedia
O Centro Dom Bosco (estabelecido juridicamente como Associação
Centro Dom Bosco de Fé e Cultura) é uma organização católica leiga fundada em
17 de setembro de 2016, na cidade do Rio de Janeiro. Aderindo aos pressupostos
do ultraconservadorismo católico, a associação é reconhecida pela defesa do
tradicionalismo, rejeição, ora implícita, ora estridente, do Concílio Vaticano
II, pela divulgação da missa tridentina e pelas várias controvérsias em que
esteve envolvida.
Apesar de denominar-se católico, o Centro não se encontra subordinado à hierarquia eclesiástica,estando, por vezes, em oposição direta àquela, defendendo o que alguns pesquisadores definem como "anticlericalismo endógeno".A organização, de acordo com o pesquisador Victor Almeida Gama, se posiciona com o objetivo de recuperar os movimentos de direita católica, como a TFP. O grupo, cujo objetivo autodeclarado é a "recristianização" do Brasil,atua visando à formação de uma intelectualidade católica,instruindo lideranças que contribuiriam para a consolidação de um estado onde vigeria o reinado social de Cristo, isto é, uma organização política cujas leis e instituições estejam submetidas ao magistério da Igreja Católica.O Centro Dom Bosco oferece cursos gratuitos em sua plataforma do YouTube, tratando de temas caros à doutrina católica a partir de um viés pré-Concílio Vaticano II, bem como numa plataforma própria, cujo acesso pode ser obtido a partir de uma doação mensal de qualquer valor.Mais recentemente, a organização tem se dedicado também à produção de filmes, bem como à publicação de livros através de uma editora própria.Dada a sua influência nas plataformas virtuais, bem como uma ampla penetração em círculos clericais e leigos, o Centro Dom Bosco é reconhecido como um dos maiores polos do conservadorismo católico brasileiro.
Atividades
desenvolvidas
Fundado com o intuito autodeclarado
de "formar uma nova geração de católicos capazes de renovar a Igreja e a
Terra de Santa Cruz", sob o lema "rezar, estudar e defender a
fé",o Centro Dom Bosco notabilizou-se pelo oferecimento de aulas e cursos
em suas plataformas digitais, quer gratuitamente, através de seu canal do
YouTube, quer mediante doação mensal de qualquer valor, na plataforma própria
do grupo.
O conteúdo das aulas está invariavelmente relacionado às práticas pastorais e doutrinárias anteriores ao Concílio Vaticano II, e incluem o ensino do latim, teologia e canto gregoriano, motivo pelo qual a organização é frequentemente classificada como parte do movimento tradicionalista. Para além do conteúdo educativo, o Centro também se notabilizou pela publicação, em suas plataformas digitais, de vídeos em tom denunciativo, em que demonstram sua insatisfação perante atos do clero que entendem ser heréticos, sacrílegos ou, de outro modo, contrários à fé católica. Estes vídeos, não raro, atingem audiência significativa, provocando, de um lado, a defesa do clérigo objetos das "denúncias" e, por outro, reações favoráveis ao Centro, em concordância com as objeções apresentadas.Bispos e outros sacerdotes alvos destas campanhas incluem o frei franciscano Lorrane Clementino,Dom Orlando Brandes e a cúria da CNBB.
O Centro Dom Bosco tem, do mesmo modo, profícua atuação no campo
editorial, que remonta aos primeiros anos de sua fundação.
Em 2018, tornaram-se conhecidos por serem os editores do jornal O Universitário, controverso periódico de cunho conservador, distribuído na porta de universidades do Rio de Janeiro. Em certa ocasião, um grupo de alunos da PUC-Rio chegou a agredir os responsáveis pela entrega do periódico, afirmando que o conteúdo nele veiculado era "transfóbico" e "fascista". As imagens do confronto tiveram ampla repercussão nas mídias sociais, e os agredidos ingressaram com ações de caráter cível e criminal contra discentes e professores da universidade. O Centro, cuja atividade editorial é autorreferenciada como sua "principal frente contrarrevolucionária", notabilizou-se, também, pela publicação de títulos católicos clássicos, traduzidos diretamente de sua língua original, bem como obras relacionadas a estratégias de guerra cultural de autores pouco conhecidos, tais "As Infiltrações Maçônicas na Igreja", "Como atuar na Guerra Contrarrevolucionária" e "Maçonaria Inimiga da Igreja". Em 2022, o Centro contava com 40 títulos publicados.
Posições fundantes
Fundada por um grupo de universitários católicos em 2016, o Centro Dom Bosco logo tornou-se uma organização influente entre os círculos católicos conservadores. O Centro Dom Bosco afirma aderir ao magistério tradicional da fé católica, e, embora não se considerem sedevacantistas, costumam tecer críticas ao Concílio Vaticano II, e à alegada infiltração da hierarquia eclesial pela "extrema esquerda revolucionária". São recorrentes em seus canais de mídia, ademais, as manifestações de apoio à missa tridentina, a qual referem como "missa de sempre", em detrimento da forma ordinária da missa estabelecida pelo Papa Paulo VI. O grupo também exibe um discurso profundamente anticomunista, afirmando opor-se à ala progressista de cunho marxista que se instalou na Igreja, representada por padres adeptos da teologia da libertação. A organização mostra-se, ainda, diametralmente oposta a qualquer forma de aborto voluntário (conforme o Sagrado Magistério), mesmo aqueles autorizados pela legislação brasileira, utilizando-se, não raro, de pressão sobre representantes eleitos para defesa de interesses quanto a este tópico.
Em consonância com a doutrina católica, afirmam opor-se à
maçonaria, tendo dedicado uma série de cinco vídeos críticos à organização em
seu canal do YouTube. Outros tópicos aos quais a organização se opõe incluem o
Estado laico, o protestantismo, a esquerda, o marxismo, o socialismo, o
globalismo, o feminismo e a chamada "teoria de gênero".
Pesquisadores há, que afirmam haver profunda influência do pensamento de Olavo de Carvalho sobre o modus operandi do Centro, dentre os quais Carlos Nougué, que chegou a integrar as fileiras da organização em seus anos iniciais.A conexão do grupo ao chamado olavismo poderia ser verificada não só pela adesão ao conceito de guerra cultural, mas também pela rede de relações do Centro com personagens próximos a Olavo, tais como Bernardo Küster e Ítalo Marsili.
Seja como for, o grupo nunca se
manifestou sobre se, ou em que grau, o pensamento daquele filósofo serve de base
teórica para suas ações.
Liga
Cristo Rei
Imagem devocional de Cristo Rei venerada na Catedral da Imaculada
Conceição, em Peoria, Illinois. O grito cristeiro "Que viva Cristo
Rei" é apontado como slogan do Centro Dom Bosco e nomeia a liga de centros
leigos católicos encabeçada pelo grupo.
Para além do oferecimento de cursos relativos à fé católica, publicação editorial e produção audiovisual, o Centro Dom Bosco ocupa-se, também, da propagação de seu modelo organizacional, fornecendo subsídios para os interessados em abrir centros católicos leigos para a formação de lideranças.
Já em 2016, após ter tido sucesso em
intermediar a abertura de centros em um bom número de capitais, o grupo
organizou a Liga Cristo Rei, congregando os centros recém-fundados para o
auxílio e capacitação mútuos, idealizando, ainda, fóruns periódicos, para o intercâmbio
de ideias.
O primeiro fórum da Liga Cristo Rei ocorreu em 2017, congregando
os grupos afiliados nacionalmente!
Os encontros logo tornaram-se ponto focal de um significativo número de influenciadores da direita católica, tais como Ernesto Araújo,Dom Bertrand e o cardeal Athanasius Schneider, sacerdote crítico do pontificado do Papa Francisco. Com o aumento no número de centros católicos associados, houve a criação de fóruns regionais e estaduais, os quais reúnem-se com periodicidade anual. Os centros afiliados à Liga Cristo Rei preservam, não raro, o tom combativo de guerra cultural exibido pelo Centro Dom Bosco, organizando-se em militância, virtual ou por outros meios, contra as ações que julgam contrárias à fé católica ou aos valores cristãos. Recentemente, membros integrantes do Centro Dom Vital, grupo baseado em Recife e afiliado à Liga, veicularam mídias em ônibus e vídeos compartilhados pelas redes sociais atacando a edição de 2025 da Campanha da Fraternidade, instruindo os fiéis a não doarem à coleta nacional, dando preferência, em vez disso, às práticas quaresmais de jejum, oração e esmola. A ação, interpretada por muitos como ataques diretos à pessoa de Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, arcebispo de Olinda e Recife, foi repudiada pela Regional Nordeste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que classificou o grupo como sendo guiado por ideólogos "rasos, agressivos, incoerentes e ultraconservadores". O ato também, mereceu voto de repúdio na Câmara de Vereadores do Recife e na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco.
Controvérsias
O Centro tornou-se nacionalmente conhecido a partir de 2018,
quando, através do ingresso com ação judicial, intentou impedir o grupo
Católicas pelo Direito de Decidir de autodenominar-se "católico",
alegando que a defesa pela legalização do aborto no Brasil por esta organização
era contrária à doutrina da fé a qual ela dizia pertencer.
O grupo conseguiu uma liminar favorável em primeira instância...O grupo também se notabilizou por tentar proibir, em 2018, a reprodução de esquetes de humor do grupo Porta dos Fundos, sob o argumento de que esta produtora estava a "achincalhar com a fé católica".
Em 2019, o grupo ingressou novamente
em juízo, pleiteando, desta vez, a remoção do especial de Natal da produtora
Porta dos Fundos, o qual representava Jesus Cristo de modo colidente com a
imagética católica. A tentativa de remoção ganhou destaque na imprensa, conseguindo
parecer favorável em primeira instância, o que rendeu a retirada do especial do
catálogo da Netflix.
Em 2022, o grupo manifestou seu apoio ao então presidente Jair Bolsonaro, classificando-o, à época, como "mal menor, [que] um fiel católico jamais deveria considerar como um bem". Em defesa do candidato, o Centro Dom Bosco organizou em 12 de outubro daquele ano, dia alusivo a Nossa Senhora Aparecida, um rosário público contra o comunismo na frente da Basílica Velha de Aparecida, ato do qual o presidente Bolsonaro afirmou que participaria. O rosário, no entanto, não chegou a se concretizar, impedido pelo pároco da Basílica Velha que, ao momento de sua recitação, fez tocar os sinos da Igreja por aproximadamente uma hora, e o então presidente não chegou a comparecer, embora tenha estado na cidade de Aparecida no momento estabelecido para o ato religioso. Posteriormente, em missa no Santuário Nacional de Aparecida, o sacerdote responsável pela interrupção, sem citar o episódio ou referir-se ao Centro Dom Bosco, criticou aqueles que instrumentalizam a religião com fins políticos, afirmando que "o dia da padroeira não é dia de pedir votos, é dia de pedir bênçãos". A recitação pública do rosário em defesa de pautas caras ao Centro, deve-se dizer, é prática recorrente, e os tem colocado, por vezes, em oposição à hierarquia católica. Em 2017, o grupo organizou um rosário em reparação à missa em rito afro, tradicionalmente celebrada na Igreja do Sagrado Coração de Jesus por ocasião do Dia da Consciência Negra, alegando que a celebração seria sacrílega, pois contrárias às rubricas em vigor para o Rito Romano da Igreja Católica. O rosário, recitado no interior na igreja em voz alta durante a missa, causou furor entre alguns fiéis presentes, e a polícia foi acionada para conter o tumulto, resultando no indiciamento de cinco pessoas ligadas ao centro por intolerância religiosa.
No ano posterior, a missa em rito afro foi desautorizada pelo
arcebispo do Rio de Janeiro, após pedido do Centro, não tendo sido celebrada
desde então.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Dom_Bosco
O MOVIMENTO AO QUAL
VOCÊ ESTÁ PARTICIPANDO NÃO TEM RECONHECIMENTO DA IGREJA E DO SEU BISPO LOCAL?
USE ESSE DIAGNÓSTICO DETALHADO DE UMA SEITA, DEPOIS TIRE SUAS CONCLUSÕES E
DECISÕES:
Que é uma seita? Por que se multiplicam as seitas hoje com a
rapidez das células cancerosas? O que atrai as pessoas para elas? São essas
algumas das perguntas que um documento elaborado por vários Dicastérios romanos
pretendeu responder (cfr. Osservatore Romano, 29.06.86, pp. 317 a 320).
A palavra seita vem do latim "secta e significa cortada, separada". O estudo do Vaticano define seita como um "grupo religioso com uma concepção do mundo peculiar própria derivante, mas não idêntica, dos ensinamentos de uma das principais religiões do mundo". (p. 317). Como o termo seita tem uma conotação pejorativa,jamais os membros de um grupo religioso admitem ser considerados sectários. Comumente eles julgam os verdadeiros e únicos fiéis continuadores de uma religião ou TRADIÇÃO que reputam como verdadeira. Há seitas de todas as religiões! Não há, porém, propriamente seitas católicas, no sentido como elas existem nas outras religiões. O shiismo, por exemplo, é uma seita maometana que permanece inserida no Islam. Quando surge uma seita entre os católicos, contudo, ela é logo denunciada, ou expelida pela excomunhão. A unidade santa da Igreja Católica é incompatível com a existência de seitas em seu seio. A tendência para a formação de seitas é diretamente proporcional à falta de coesão doutrinária e à falta de unidade da religião-tronco. O protestantismo é essencialmente sectarizante, pois o princípio do livre-exame da Bíblia gera continuamente novas divisões e impede qualquer unidade. Pelo contrário, a unidade da verdade católica e a unidade de seu governo monárquico obrigam os grupos sectários a saírem e a constituírem religiões autônomas. As seitas se multiplicam nas épocas de crise na Igreja e, principalmente, quando a força unificadora do Papado de certa forma é abalada. Por fraqueza, omissão ou certa cumplicidade, um Papa pode contribuir para o crescimento dos erros, difusão das heresias e o surgimento de seitas. Assim, no final da Idade Média, com o prestígio do papado foi abalado pelo cativeiro de Avignon e pelo Grande Cisma do Ocidente, multiplicaram-se os grupos sectários. Hoje ocorre um fenômeno semelhante.
"As seitas
parecem oferecer direção e orientação através de chefes carismáticos. A pessoa
do mestre, do chefe, do líder espiritual, desempenha um papel importante na
coesão dos discípulos. Ao mesmo tempo, não existe apenas submissão, mas
abandono emocional, e sempre uma devoção quase histérica a um chefe espiritual
influente (messias, profeta, guru - Osservatore Romano, estudo citado, p. 318).
CONCLUSÃO:
Entendemos que o verdadeiro católico, fiel ao sagrado magistério de sempre da Igreja, acredita na natureza humana, em princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral herdada e testada na história de nossos antepassados e sobre a qual construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro.
Cremos no valor desta sã tradição e dos bons costumes, e sobre este alicerce firme assentamos nossa opinião política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum. Cremos também que apesar das falhas humanas de seus membros, a Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes e para a constituição de uma ordem moral e social justa e correta, objetivando a salvação do homem todo e de todos os homens, para isto o meio por excelência é aquele ordenado por Cristo: Ide e evangelizai (Mateus 16,15). Já a passagem de Gálatas 1,10 - nos alerta: "É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo."
E repetimos que: "como Católicos, somos contra a esquerda, contra a direita, e contra o centro quer na desgraçada e corrupta política civil, quer na política eclesiástica, que também não vive na graça de Deus, quando assume ideologias não Cristãs. Somos simplesmente Católicos Apostólicos Romanos! Por isso somos contra todas as heresias e erros de esquerda e de direita, tanto do Comunismo, como do Capitalismo selvagem.
ATENÇÃO! O ecumenismo pedido pelo Concílio Vaticano II nada tem nada de "Falso Irenismo"
Em
nenhum de seus textos defende-se o relativismo, como se todos fossem iguais ou
portadores da salvação. E os documentos pós-conciliares explicitam isso,
demonstrando a ortodoxa interpretação do Vaticano II, absolutamente distinta
daquela professada pelos modernistas, e curiosamente, a mesma dos radicais
tradicionalistas, confundindo a letra com um tal de espírito do concílio,
adaptado claro, às suas conveniências. Sou
adepto do Verdadeiro Conservadorismo, este conjunto de bons valores e
sentimentos herdados, esta maneira de ver o mundo e compreender a ordem social
segundo uma tradição constante e correta de interpretar os acontecimentos à luz
da Palavra de Deus e da Sagrada tradição sob o magistério da Igreja. Ora, segundo o grande teórico do Conservadorismo Russell Kirk, no seu
Dez Princípios Conservadores, o conservador acredita na natureza humana, em
princípios morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma
ordem moral que herdamos de nossos antepassados e sobre a qual construímos o
nosso presente, tendo em vista o futuro, o conservador crê no valor da
tradição, dos costumes, e sobre este alicerce firme assenta sua opinião
política, desejosa sempre da ordem social e do bem comum.O segundo motivo é que sou católico. E como católico, sou adepto e
defensor dos princípios morais fundamentais da minha religião. Creio que a
Moral Católica é o melhor que há para o desenvolvimento das virtudes, para uma
vida digna e para a constituição de uma ordem moral e social justa e certa.
Creio piamente nos preceitos morais da Santa Madre Igreja.
Alguns "Conservadores
fanáticos e de pensamento engessado" caem em um erro semelhante aos
protestantes!
Os protestantes falavam da “sola Scriptura” como norma remota da Revelação e do “livre exame” como norma próxima, destruindo a Tradição e o Magistério sob o mesmo princípio.Alguns atuais Conservadores parecem que têm como norma a “sola Traditio” e, como norma próxima, o livre exame, isto é, o que eles mesmos dizem ao selecionarem as partes do magistério mais cômodas e que justifiquem sua conduta, que pertence ou não à Tradição, aplicando o mesmo princípio protestante do “livre exame” à Bíblia e ao Magistério.
Por isso, estão em conflito com o que desde sempre foi o próprio coração da Tradição, que é o Primado INTEGRAL dos Papas(Do passado e do presente), desde o “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18), passando por Santo Inácio de Antioquia aos cristãos de Roma: “ estejam purificados de todo matiz estranho...e preside na caridade”, até o nosso atual papa, esta atual sucessão e tradição, quer queiram ou não, é legítima.E assim como, paradoxalmente, os protestantes com a “sola Scriptura” ficaram sem a Escritura integral os conservadores fanáticos , analogamente, com a “sola Traditio” ficaram sem a Tradição integral e verdadeira, mas apenas com partes dela.
Ora, quem tem autoridade, dada por Cristo, para dizer que algo é ou não é de fé? Os atuais Conservadores que se arrogam tal direito ou os sucessores de Pedro? Os que estudaram este tema (Cf. F. Marín Solá. O.P., Evolución homogénea del dogma católico, Ed. BAC, Madrid) provam que é o Magistério da Igreja o que torna explícito o que estava implícito. Além disso, deve-se dizer que esta evolução acidental não pode ser parada, já que é obra do Espírito Santo. Parece-nos que não é nenhuma proposta sábia considerar que tudo se arrumaria voltando o rito codificado por São Pio V, que a Bíblia só fosse lida em latim, que o último catecismo católico fosse o “Catecismo Romano”.
Até um certo ponto acho positivo o VERDADEIRO E INTEGRAL CONSERVADORISMO, mas a partir do do momento em que vira puritanismo Cego e descamba para o extremismo excludente ,intransigência,ruptura e descontinuidade com criticas e visões parciais da realidade e da modernidade, fica completamente negativo e mutilado este mesmo conservadorismo manco. Ser conservador é estar vigilante com relação à manutenção dos bons princípios, da ética e da moral social fundamentada nos valores Cristãos.
Mas ser extremista
e Conservador fanático ao meu ver significa não respeitar o livre arbítrio e as
liberdades individuais. Ser conservador ao extremo é não respeitar as
diferenças, é ser preconceituoso com aqueles que pensam diferente, é ser
ditador, é querer impor suas ideias e não a Tradição Integral da Igreja,e ainda
por cima a força.Não é mal ser um bom Conservador,ao contrário, é bom resgatar
valores que se perderam ao longo do tempo, mas veja bem “VALORES”. Digo
isso, pois junto com esses valores vem muito preconceito! Preconceito esse que
devemos deixar no passado, junto com tudo de ruim (e sem anacronismos) que
alguns de nossos líderes como filhos de seus tempos o fizeram!
O problema do conservadorismo radical é que este trava a
igreja em normas e pensamentos que não condizem mais com a nossa realidade. E
se seguimos uma única igreja, não podemos ter dois discursos. O que
acontece atualmente é que alguns Conservadores radicais falam uma língua e a
nossa igreja outra.E entre esses dois discursos, é mais prudente ficar com o
discurso “oficial”da Igreja em seu santo e sagrado magistério INTEGRAL de
sempre, aliado a tradição e a palavra, do que com discursos isolados, mancos e parciais
destes pseudos guardiões da sua própria Tradição,manca e não integral.Não
podemos confundir opiniões pessoais dos Papas e autoridades da Igreja (Que
estão sujeitas a erros e revisões) com o MAGISTÉRIO DA IGREJA, ao qual o
próprio Papa e todas as autoridades da Igreja Católica são submissos. Portanto,
entre opiniões pessoais e o magistério, não hesitemos em optar pelo magistério
infalível e integral da Igreja, que é seguro e salvífico.”
Um problema que provoca um impacto negativo entre os fiéis católicos são os grupos tradicionais radicais (fanáticos).Tais grupos negam a autoridade do Papa Francisco, a validade da Missa de Paulo VI, a validade de canonizações, etc. Além dessas más condutas, a esses grupos só interessam atrair prosélitos para a sua “tribo”. Por conta deste RIGORISMO a pessoa acaba desenvolvendo doentios escrúpulos de consciência, um defeito de consciência que muitos já devem conhecer. A partir daí, é ladeira abaixo, a pessoa vai se cansando, vai desenvolvendo uma fadiga espiritual, pois foi colocado um fardo muito grande sobre seus ombros que nem os RAD TRAD suportam carregar (confor. Mateus 23:4). No final da história, a pessoa acaba se cansando e deixando a vivência da fé católica como um episódio passageiro na sua biografia. Por isso, procure ficar longe de tais grupos, ainda mais se você for do tipo escrupuloso, pois eles NÃO SÃO a verdadeira face da fé católica. Fuja dessa “fábrica de doentes escrupulosos” mas, não se esqueça de rezar por eles.
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