Não há caridade sem a verdade!
Por Orlando Fedeli
“Sem
Fé é impossível agradar a Deus” (Heb 1, 6).
Desde
sua primeira encíclica, Deus caritas est, o Papa Bento XVI tem salientado
como a palavra amor tem sido deturpada em nosso tempos: “O termo «amor»
tornou-se hoje uma das palavras mais usadas e mesmo abusadas, à qual associamos
significados completamente diferentes” (Bento XVI, Deus caritas est,
n0 2).Mais ainda do que abusado, o termo amor foi sendo
prostituído em nossos dias. Sobretudo nos sermões progressistas e na CEB’s
quando amor passou a ser simples filantropia.
Como
principiou essa prostituição do termo amor?
Como
se processou essa deturpação semântica, pensada e planejada, a fim de levar a
confundir amor com filantropia ou com mera solidariedade? Como se passou
do conceito católico de amor como virtude teologal da Caridade, até reduzi-lo
ao nível puramente animal, depois de o ter feito passar pela confusão de amor
com mero sentimento? Certamente, o processo de deturpação do sentido da
palavra "amor" foi longo. Bento XVI, em sua aula magistral de
Regensburg, apontou a origem de toda a derrocada metafísica na Cristandade com
filosofia voluntarista de Duns Scoto. De fato, o voluntarismo da filosofia de
Duns Scoto fez colocar o querer, isto é, o amor acima do conhecer, iniciando
um processo que culminaria no Romantismo e no modenismo atuais. Não se
pode negar que Pascal e o Romantismo prosseguiram esse processo de deturpação
da caridade, amor sobrenatural, desvinculando o querer da conhecimento. É bem
conhecida a frase do jansenista Pascal de que “O coração tem razões que a
própria razão desconhece”. Para os românticos subjetivistas (defensores
já não do penso, logo existo, mas do SINTO, LOGO EXISTO), o amor era
completamente separado da razão. Mais ainda, os românticos consideravam
que o amor necessariamente devia ser irracional! Devia ser uma paixão
desprovida de racionalidade. Devia ser mero sentimento. Por isso Rousseau,
para citar um sentimental romântico dos mais explícitos e dos mais conhecidos,
o homem devia se deixar levar só pelo coração, pelo sentimento, não pela
razão: “Existir, para nós, é sentir; incontestavelmente nossa
sensibilidade é anterior à nossa inteligência, e nós antes tivemos sentimentos
do que idéias” (Jean-Jacques Rousseau, La profession de foi du
Vicaire Savoyard, n0 1036).
Rousseau irá mais longe ainda em seu repúdio à
racionalidade, ao escrever:
“Ouso
quase assegurar que o estado de reflexão é um estado
contrário a natureza, e que o homem que medita é um animal
depravado...” (Jean-Jacques Rousseau, Discurso sobre a Origem da
desigualdade entre os homens, I Parte, In Os Pensadores, XXIV, Abril
Cultural, p.247).
E, no "Romantismo alemão", Novalis defenderá a mesma
tese irracionalista:
“O
pensamento é apenas o sonho do sentir, é um sentir entorpecido” (Apud
Gerd Bornheim, A Filosofia do Romantismo, in J. Guinsburg, O
Romantismo, ed. Perspectiva, Sâo Paulo, 1978, p. 96).Essa primazia do
sentimento, típica do Romantismo, vai ser adotada até por autores que se
apresentam como católicos tradicionalistas, como Plinio Corrêa de Oliveira, o
fundador da TFP. Plínio valorizava antes o sentir do que o compreeder. Por
exemplo, no artigo “O Senso Comum e a Procura do Absoluto” (In Revista
“Dr. Plínio”, N0 71, Fevereiro de 2.004, p. 27 -30), ele afirma
que:“O primeiro passo para saborear os bens espirituais, consiste em
sentir. Não se trata apenas, ou sempre, de fazer a explicitação das coisas
percebidas pelos sentidos. O passo inicial indispensável é uma espécie de
sentir do qual nascerá mais tarde a explicitação. Esta seria o segundo
estágio, menos imprescindível, enquanto o primeiro é o mais precioso,
porque dele depende o resto do processo...” (Plínio Corrêa de Oliveira, O
Senso Comum e a Procura do Absoluto”, in Revista “Dr. Plínio”, ano VII, N0 71,
Fevereiro de 2.004, p. 27. Os destaques são meus).
Portanto,
o fundamental e o mais precioso seria o sentir. Explicitar seria menos
importante do que o sentir! E ele insiste nesse ponto como fundamental:
“Insisto
na importância desse primeiro sentir: sem uma espécie de vivência (palavra
perigosa, mas adequada às nossas reflexões) muito rica do objeto ou
situação apreendidos pelos sentidos, as etapas posteriores serão nulas” (Plínio
Corrêa de Oliveira, O Senso Comum e a Procura do Absoluto”, in Revista
“Dr. Plínio”, ano VII, N0 71, Fevereiro de 2.004, p. 27, O
destaque é nosso).Portanto, um primeiro sentir “vivencial” seria o essencial
para a compreensão.No fim do século XIX, amar se confundiu com o agir. Em
Blondel, filósofo do Modernismo, o querer permitiria o conhecer. Daí sua defesa
da “ação”. Depois dele, houve uma difusão pandêmica do voluntarismo e do
puro agir confundido com o fazer: Sorrel defendeu a ação sindical. Lenin
fez do marxismo uma ação revolucionária profissional. Mussolini exaltou a ação.
Marinetti, nos Manifestos do Futurismo, pediu o incêndio das bibliotecas,
cantou o valor do soco, a mística da violência, a força do motor à explosão. Essa
exaltação da vontade ia triunfar nos movimentos totalitários de direita e de
esquerda.
Infelizmente, por culpa da infiltração da ideologia socialista na
Igreja, até nos movimentos católicos triunfou a mística da ação!
A "Acão Católica", lançada por Pio XI, fundamentou-se mais no agir do que no
conhecimento da verdade. Portanto, ênfase mais na ação do que na Fé, e como resultado, a
caridade se transformou em ativismo político. Com o tempo, essa
capitulação fez com que os movimentos de ação “católica” acabassem por se
unir ao movimento comunista internacional, passando a agir até mesmo na guerrilha
armada marxista, do matai-vos uns aos outros, a reboque do Partido
Comunista.Ora, é impossível amar sem conhecer! Ninguém pode querer xoró no
avesso. Porque ninguém pode conhecer xoró, pois xoró não existe. Imagine-se,
então, como seria possível amar, querer xoró, um ser inexistente, e ainda pior:
no avesso. É o conhecimento da inteligência que move a vontade a querer.
Por isso não pode haver caridade sem a Fé.
Infelizmente, a Igreja Latino Americana, depois da Conferência de
Medellin sancionou a caridade como ação revolucionária!
Daí
é que nasceu a Teologia da Libertação que confunde redenção católica com
“libertação” comunista do proletariado. Essa teologia marxista fez da
agitação política “amor”. Confundiu caridade com ação revolucionária e fez de
Cristo um rebelde, renegando o redentor e sua Cruz.Nas paróquias menos
ideologizadas, o amor passou a ser simplesmente distribuir comida para
favelados, a reboque dos revolucionarios.No Brasil, as Campanhas da
Fraternidade se tornaram idênticas à filantropia maçônica e espírita
Kardecista. Houve até um Cardeal que lançou uma campanha de coleta
de agasalhos para os pobres, no inverno, usando como mote, como canção-símbolo,
uma musiquinha completamente pagã que cantarolava satanicamente:
“Quero
que você me aqueça nesse inverno,
Versos que se referiam ambiguamente a um amor físico, unido ao desejo de que tudo o mais, “caridosamente”, fosse para o inferno. Hoje, esse amor sem verdade, esse querer sem conhecer, levou ao triunfo do egoísmo e da violência. Que tudo vá para o inferno, desde que eu tenha prazer, como um Cardeal fez cantar nas paróquias. Hoje, infelizmente, tudo está realmente indo “para o inferno”. Ainda que Bento XVI tenha apresentando a encíclica Caritas in veritate como continuadora da Populorum progressio de João XXIII (na qual acreditamos que ele tentou fazer como uma correção, ou evolução deste ensino não dogmático, por verdadeiro e magistral malabarismo torcicoloso da hermenêutica teológica e fenomenológica), Bento XVI finalmente condena o falso amor sem a verdade:
“Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade. Esta luz é simultaneamente a luz da razão e a da fé, através das quais a inteligência chega à verdade natural e sobrenatural da caridade: identifica o seu significado de doação, acolhimento e comunhão. Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente. A verdade liberta a caridade dos estrangulamentos do emotivismo, que a despoja de conteúdos relacionais e sociais, e do fideísmo, que a priva de amplitude humana e universal. Na verdade, a caridade reflete a dimensão simultaneamente pessoal e pública da fé no Deus bíblico, que é conjuntamente «Agápe» e «Lógos»: Caridade e Verdade, Amor e Palavra” (Bento XVI, Caritas in veritate, n0 3).
Nada mais que óbvio! Todo o falso amor, que atualmente é ensinado nos sermões
progressistas, fica condenado por essa palavras de Bento XVI. Nunca se falou
tanto de amor, nas homilias. Nunca o verdadeiro amor foi tão esquecido como em nosso
dias. Ahhh o amor... Mas qual a amor? O de Deus? Ou, o depravado amor
humano? - Hoje em dia não há palavra mais desgastada que a palavra
amor. Hoje, o amor significa "tô afim", significa apenas desejo
momentâneo e meramente genital. Os membros do Estado Islâmico dizem que "amam" matar
os infiéis, os drogados "amam" as drogas, os defensores do casamento
gay dizem que os gays podem se casar porque "se amam". Os
defensores da poligamia também querem se casar, porque se amam.
Daqui a pouco os defensores do incesto, da Zoofilia e da pedofilia dirão o
mesmo. A palavra "amor" deveria sofrer uma moratória,
fosse apenas usada com o mesmo respeito que os judeus usam a palavra Deus (no
tetragrama YWHW). Eles têm medo de falar a palavra Deus, por receio de usar a
palavra em vão. Deveríamos hoje também reverenciar a palavra AMOR, pois o
mundo hoje "ama" os pecados e odeia as virtudes.Quando
muito, amor é emotividade, sentimentalismo, filantropia. Jamais ele se
identifica com a verdadeira caridade, que só pode existir com a verdade, isto
é, com a Fé.Pois ensina o Apóstolo que “Sem fé, é impossível agradar a
Deus” (Heb.11, 6).E o Apóstolo diz ainda: “Tudo o que não é segundo a
fé, é pecado”(Rom 14,23).Portanto, toda heresia, negando a Verdade revelada,
destrói a Fé. E sem a Fé não há verdadeira caridade. Não há amor. Não pode
haver amor e virtude sobrenaturais. É o que ensina São Paulo.Bento XVI insiste
que a caridade não é sentimentalismo:“O amor não é apenas um
sentimento” (Bento XVI, Deus caritas est, no 17).E
o Papa salienta que “Os sentimentos vão e vêm, mas a caridade permanece". O
verdadeiro amor é constante e fiel à verdade que o gerou.E nem a caridade
católica é mero assistencialismo: “Por isso, é muito importante que a
atividade caritativa da Igreja mantenha todo o seu esplendor e não se dissolva
na organização assistencial comum, tornando-se uma simples variante da
mesma. (Bento XVI, Deus caritas est, no 31).
Na sociedade moderna, integralmente humanista, isto, é totalmente pagã, pois retirou Deus do centro de tudo. Não há verdadeira Fé e, portanto, não pode haver verdadeira caridade. Por isso, no mundo moderno não há verdadeira paz!
E Bento XVI
recorda o que:“Só a defesa da Verdade permite que haja verdadeira
caridade. A caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com a sua
vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora
principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade
inteira. O amor — « caritas » — é uma força extraordinária, que impele as
pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e
da paz. É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e
Verdade absoluta. Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projeto que Deus
tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projeto que
encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8,
22). Por isso, defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e
testemunhá-la na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade. Esta,
de fato, « rejubila com a verdade » (1 Cor 13, 6) (Bento XVI, Caritas
in veritate, n0 1).
Ora, assim como só se pode dar a saúde combatendo a doença, também
só se pode defender e ensinar a verdade, condenando o erro oposto a ela. A
caridade exige que se critique os erros do próximo, até mesmo os condene, e se castigue com justiça esses erros!
Pois o Catecismo ensina que ensinar os ignorantes e castigar os
que erram são obras de misericórdia espiritual, portanto, obras de caridade, de
amor verdadeiro. Infelizmente, a caridade de hoje, se pensa bem
erradamente, que o amor proibe punir, corrigir, criticar e até castigar. O
“é proibido proibir” da revolução Hippie, foi traduzido hoje como “Tudo é
permitido”, menos claro, se praticar a verdade ainda que na caridade, para o mundo
de hoje, basta a caridade sem verdade, pois esta última incomoda.
Orlando Fedeli – Montfort
Jesus veio ao mundo para dar testemunho
da verdade!
“Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei? Respondeu Jesus:
Sim, eu sou rei! É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao
mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18,37).
Muitos
querem apenas o “Deus que é Amor”, mas se esquecem do Deus que é também a
Verdade! Esta é uma “porta estreita” que muitos não querem entrar, mas é a
“porta da vida” (Mt 7,13). A Igreja é muitas vezes criticada exatamente
porque não abre mão da verdade. A Igreja não aceita fazer a caridade sem
observar a verdade! Paulo VI disse que:“O mal do mundo é propor soluções
fáceis para problemas difíceis. São soluções que não resistem a uma análise
ética e moral porque não respeitam a verdade revelada. ”
Santo Agostinho recomendava com sua
sabedoria e santidade:
“Não se imponha a verdade sem caridade, mas não se sacrifique
a verdade em nome da caridade”.
Muitos querem ser bonzinhos e sacrificam a verdade em nome da caridade; é o relativismo moral, que passa por cima do que a Igreja ensina! A caridade sem observar a verdade é ser maquiavélico; isto é, aceitar que “os fins justificam os meios”. São Tomás disse que a base da moral é esta: “Não é lícito fazer o bem por meios maus” - Não posso, por exemplo, querer fazer caridade com dinheiro roubado, ou tirado do narcotráfico. Não posso ajudar os pobres usando da corrupção. Não posso, “por caridade” dizer a um casal de segunda união que podem comungar, ou dizer a uma dupla de homossexuais que o amor deles justifica a sua vida sexual. Não se pode dizer aos jovens que namoram que o amor deles justifica o sexo antes do casamento. Não se pode recomendar o uso da “camisinha” para evitar a AIDS, porque é um meio é mau, imoral, que estimula o sexo fora do casamento.Não se pode promover a justiça através da luta de classes, e do desrespeito às leis. Não se pode matar, torturar, invadir terras e casas dos outros para promover a justiça.No Comunismo isso é praxis, mas, no Cristianismo, os fins não justificam os meios! E isto acontece quando a caridade é vivida sem observar a verdade. E assim por diante, vemos hoje muitos sacrifícios da verdade de Deus em nome de uma “falsa caridade”. A verdade norteia o bom uso da caridade, para que ela não se desvirtue. Sem a verdade a caridade é falsa, e não pode haver salvação. Jesus foi combativo aos erros de seu tempo, e os denunciou claramente sem meias verdades para não ofender aos outros. Quando precisou ser duro, foi duro! Jesus ORDENOU aos Apóstolos: “Ide e ensinai”, Jesus não mandou: “Ide e dialogai”, ou Ide e sede evangelizados. Os portadores da Boa Nova somos nós os Cristãos! Cristo condenou o caminho largo, com facilidades e disse que seguíssemos o caminho estreito do combate e da incompreensão. Ele nos disse: No mundo tereis tribulações, mas coragem! Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, (Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo. Corroborando, Sto. Tomás de Aquino disse: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la”. Como Católicos, devemos ser contra a esquerda, contra a direita, e contra o centro, quer na desgraçada e corrupta política civil, quer na política eclesiástica, que também não vive na graça de Deus, quando assume ideologias não Cristãs. Sejamos simplesmente Católicos Apostólicos Romanos!
Por isso somos contra todas as heresias e erros de esquerda e de direita, tanto do Comunismo, como do Capitalismo selvagem. No Socialismo Maquiavélico: Os Fins Justificam os meios, e desta forma fazem do criador dessa premissa Nicolau Maquiavel, “um Santo”. Comunismo e o Cristianismo são fundamentalmente incompatíveis. Um cristão autêntico nunca poderá ser um comunista autêntico, porque as duas filosofias são antitéticas e não há dialética lógica nem de princípios, meios e fins que possam reconciliá-las. Porquê?
1)-
Primeiro, porque o Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista
da história e da vida.
2)- Segundo a teoria comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem
do universo, mas apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente
secularista e ateísta. Para ela, Deus é um simples mito criado pela
imaginação; a religião, um produto do medo e da ignorância; e a Igreja, uma
invenção dos governantes para controlarem as massas. O Comunismo, tal como o
Humanismo, mantém, além disto, a grande ilusão de que o homem pode salvar-se
sozinho, sem a ajuda de qualquer poder ou plano divino, e iniciar uma nova
sociedade, eis um de seus poemas:
“Luto sozinho, e
vença ou morra,
não preciso de
ninguém que me liberte!
Não quero nenhum
Cristo que me diga
que morreu por mim!”
Ateísmo
frio, permeado de materialismo, assim é o Comunismo que não admite Deus nem
Cristo. No centro da fé cristã está a afirmação de que existe um Deus no
Universo, base e essência de toda a realidade. Ser de infinito amor e de
poder ilimitado, Deus é o criador, o defensor e o conservador de todos os
valores. O Cristianismo, ao contrário do materialismo ateu do Comunismo,
afirma um idealismo teísta, e não ateísta.A realidade não pode explicar-se por
matéria em movimento ou tensão de forças econômicas opostas. O Cristianismo
afirma que existe um Coração maior, um Pai extremoso que trabalha através da
História para a salvação dos seus filhos. O homem não pode salvar-se a si
próprio porque não é ele a medida de todas as coisas e o ESTADO não é Deus! Preso
pelas cadeias do seu próprio pecado e das suas próprias limitações, o homem
necessita dum Salvador.
3)-
Em terceiro lugar, o Comunismo assenta num relativismo ético e não aceita
absolutos morais estabelecidos. O bem ou o mal são relativos aos métodos mais
eficientes para o desenvolvimento da luta de classes. O Comunismo emprega
a terrível filosofia de que os fins justificam os meios. Apregoa
pateticamente a teoria duma sociedade sem classes, mas, infelizmente, os
métodos que emprega para realizar esse nobre intento são quase sempre ignóbeis.
A mentira, a violência, o assassinato e a tortura são considerados meios
justificáveis para realizar esse objetivo milenário de um messianismo
terreno. Será isto uma acusação falsa? Atentemos para as
palavras de Lênim, o verdadeiro estrategista da teoria comunista na
Rússia: “Devemos estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a
ilegalidade, a verdade encoberta, ou incompleta”. A História moderna tem
passado por muitas noites de agonia e por muitos dias de terror por causa desta
opinião ter sido tomada a sério por muitos dos seus discípulos (inclusive no
Brasil).A contrastar com o relativismo ético do Comunismo, o Cristianismo
estabelece um sistema de valores morais absolutos e afirma que Deus colocou
dentro da própria estrutura deste universo certos princípios morais, fixos e
imutáveis. O imperativo do amor é a norma de todos os atos do homem e o
autêntico cristianismo recusa-se também a seguir a filosofia dos fins que
justificam os meios.Os meios, quando destrutivos, nunca podem construir seja o
que for, porque os meios são a representação do ideal na realização e na
confirmação do objetivo pretendido. Os meios imorais não podem conseguir os
fins morais, porque os fins já pré-existem nos meios.
4)- E por fim, em quarto lugar, o Comunismo atribui o máximo valor ao Estado; o homem é feito para o Estado, em vez do Estado para o homem. Poderão objetar que o Estado, na teoria comunista é uma “realidade intermediária” que “desaparece” quando emergir a sociedade sem classes. Em teoria, isto é verdade; mas também é verdade que, enquanto o Estado se mantém, é ele a finalidade. O homem é o meio para esse fim e não possui quaisquer direitos inalienáveis; os únicos que possui derivam ou são-lhe conferidos pelo Estado. A nascente das liberdades secou sob um tal regime. Restringe-se no homem a liberdade da imprensa e da associação, a liberdade de voto e a liberdade de ouvir ou de ler. Arte, religião, educação, música ou ciência, tudo depende do Estado, e o homem é apenas o servo dedicado do Estado onipotente.Tudo isto não só é contrário à doutrina de Deus, como também à valorização cristã do homem. O Cristianismo insiste que o homem é um fim porque é filho de Deus, criado à sua imagem e semelhança. O homem é mais do que um animal reprodutor dirigido pelas forças econômicas; é um ser com alma, coroado de glória e de honra, dotado de liberdade. A maior deficiência do Comunismo está em tirar ao homem exatamente a qualidade que faz dele um homem. Diz Paul Tillich que “o homem é homem porque é livre; e essa liberdade traduz-se na capacidade que tem de deliberar, decidir e reagir.” No Comunismo, a alma do indivíduo está amarrada pelas cadeias do conformismo, e o espírito pelas algemas da obediência ao partido. Despojam-no da consciência e da razão. O mal do Comunismo está em não ter uma teologia nem uma Cristologia; revela assim uma antropologia muito confusa, tanto acerca de Deus, como acerca do homem.Apesar dos discursos brilhantes sobre o bem-estar das massas, os métodos do Comunismo e a sua filosofia despem o homem da sua dignidade e do seu valor, reduzindo-o à despersonalização duma simples roda na engrenagem do Estado.Tudo isto, claro, sai fora da harmonia do pensamento cristão. Não procuremos enganar-nos: estes sistemas de idéias são por demais contraditórios para poderem reconciliar-se. São maneiras totalmente opostas de encarar o mundo e a sua evolução. Temos obrigação, como Cristãos, de rezar sempre pelos comunistas, mas nunca poderemos, como verdadeiros cristãos, tolerar a filosofia do Comunismo.Há, contudo, no espírito e na ameaça do Comunismo alguma coisa que nos diz respeito. O falecido Arcebispo de Cantuária, William Temple, considerava o Comunismo como uma heresia cristã. Queria significar com isso que algumas das verdades de que o Comunismo se apossou são parte integrante da doutrina cristã, embora misturadas com teorias e práticas que nenhum cristão pode aceitar.A teoria do Comunismo, mas não decerto, a prática, incita-nos a preocuparmo-nos unicamente e exclusivamente com a justiça social, econômica e imanente,como se o ser humano se reduzisse apenas a isso, em detrimento de toda e qualquer dimensão existencial, e ou transcendental. Com todas as suas falsas assunções e com todos os seus métodos cruéis, o Comunismo surgiu como um produto contra as injustiças e indignidades infligidas sobre os desprivilegiados.O Comunismo, na teoria, insiste numa sociedade sem classes. Embora o mundo saiba através de tristes experiências que o Comunismo criou classes novas (os dirigentes e seus asseclas) pior e mais cruel do que a classe que a revolução derrubou, e um novo Código de injustiça, na sua formulação teórica prevê uma sociedade mundial que transcenda as futilidades da raça ou da cor, da classe ou da casta.
CONCLUSÃO
Teoricamente,
para pertencer ao partido comunista não é exigida a cor de pele dum homem nem o
tipo do sangue que lhe corre nas veias, mas exige sua adesão inquestionável à
ideologia e ao governo sob esta doutrina ideológica. Os Cristãos são
obrigados a reconhecer todo ou qualquer interesse apaixonado pela justiça
social. Esse interesse é fundamental na doutrina cristã da Paternidade de Deus
e da fraternidade dos homens. Nunca nenhum doutrinador comunista expressou
uma tal paixão pelos pobres e pelos oprimidos, como a que encontramos no
Manifesto de Jesus quando afirma: “O Espírito do Senhor está sobre
Mim pelo que Me ungiu; e enviou-Me para anunciar a boa-nova aos pobres, para
sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos
cegos a restauração da vista; para pôr em liberdade os cativos, para publicar o
ano da graça do Senhor” (Lucas 4, 18-19). Os cristãos também são
intimados a reconhecer esse ideal de unidade, num mundo onde sejam abolidas
todas as barreiras da casta ou de cor. O Cristianismo em sua essência
repudia o racismo. O amplo universalismo centrado no evangelho torna moralmente
injustificável a injustiça racial tanto na teoria como na prática. O
preconceito rácico é a negação flagrante da nossa unidade em Cristo, porque em
Cristo não há judeu ou gentio, cativo ou livre, preto ou branco. Apesar da
nobreza das afirmações cristãs, nem sempre a Igreja tem demonstrado um grande
interesse pela justiça social de forma mais concreta e eficaz. Tão preocupada
tem estado com a felicidade futura “do além”, que se tem, por vezes, esquecido
dos males presentes “cá da terra”. Mas a Igreja é também desafiada a mostrar
toda a importância do Evangelho de Cristo dentro da situação social. É
tempo já de perceber que existem dois rumos no Evangelho Cristão. Um, onde se
procura transformar a alma dos homens e promover assim a sua união com Deus;
outro, em que se tenta modificar as suas condições de vida a fim de que as suas
almas tenham possibilidades de salvação. Toda a religião que manifeste preocupação
pelas almas sem se preocupar com as condições econômicas e sociais que as
destroem ou abafam, é apenas, como dizem os marxistas, uma espécie de “ópio do
povo”. Também a honestidade nos obriga a admitir que nem sempre a Igreja
foi fiel à sua missão na questão da justiça racial; nesse campo, falhou perante
Cristo. A Igreja Holandesa da Reforma Protestante é ainda hoje uma das
principais defensoras do vicioso sistema do apartheid na África do Sul. Perante
o desafio comunista, devemos examinar honestamente a fraqueza do capitalismo
tradicional, e forçoso admitir sinceramente que o capitalismo cria, na maioria
dos casos, um abismo entre a riqueza supérflua e a miséria abjeta assim como as
condições que permitem ir tirar a muitos o que lhes é indispensável para dar a
alguns o luxo de que usufruem, e que cultiva a mesquinhez dos homens,
tornando-os frios e inconscientes, a ponto de ficarem, como o homem rico diante
de Lázaro, indiferentes perante a humanidade sofredora e necessitada. Apesar
das reformas sociais permitidas pelo capitalismo a fim de se
reduzirem tais tendências, ainda falta realizar muita coisa. Deus quer que
todos os seus filhos gozem de condições básicas para uma vida sã e
significativa. É, com certeza, pouco cristão e pouco ético, refastelarmo-nos em
camas fofas e luxuosas, enquanto outros se afundam na mais negra miséria.O
lucro, quando é a base única dum sistema econômico, estimula a competição
brutal e a ambição egoísta, e instiga os homens a procurar viver bem, de
preferência a realizarem uma vida. De tal maneira lhes desenvolve o seu
"eu" que deixam de se interessar pelos outros. Não haverá em nós
uma grande propensão para avaliarmos o êxito pelo índice dos vencimentos ou
pela potência do motor dos carros, em vez de o avaliarmos pela qualidade do
nosso serviço ou da nossa solidariedade em relação aos outros? O
Capitalismo pode levar a um materialismo prático tão prejudicial como o
materialismo teórico dos comunistas. Admitamos honestamente que, nem o
capitalismo tradicional, nem o marxismo contêm a verdade; ambos representam
apenas uma verdade parcial. Historicamente,
o capitalismo falhou no discernimento da verdade no empreendimento coletivo,
assim como ao Marxismo faltou o discernimento da verdade no empreendimento
individual. O Capitalismo do século dezenove não soube perceber que a vida
é social, e o marxismo não soube ver, nem ainda o sabe que a vida é individual
e social. O Reino de Deus não é a tese do empreendimento individual nem a
antítese do empreendimento coletivo; é a síntese que reconcilia a verdade de
ambos. Somos ainda desafiados a dedicar as nossas vidas à causa de Cristo,
pelo menos, tanto como os comunistas dedicam as deles ao Comunismo. Nós,
que não podemos aceitar nem o credo e nem a práxis dos comunistas,
mas temos de reconhecer neles o zelo e a dedicação a uma causa que consideram
capaz de criar um mundo melhor.Possuem determinação e propósito, e trabalham
apaixonada e assiduamente na conquista de adeptos para a sua
causa. Quantos Cristãos estarão empenhados em conseguir novos adeptos para
Cristo? Nem o zelo por Cristo nem o interesse pelo seu Reino são muito
correntes.Para muitos cristãos, o Cristianismo é uma atividade dominical que à
segunda-feira deixa de interessar, e a Igreja pouco mais do que um local de
reuniões sociais, com um certo tom religioso. Jesus representa para nós um
símbolo antigo ao qual nos dignamos chamar Cristo, e nas nossas vidas
inconsistentes não o manifestamos nem o reconhecemos. Se ao menos a chama
dos corações de todos os cristãos ardesse com a mesma intensidade daquela que
arde nos corações comunistas! Não será pelo nosso zelo cristão que o Comunismo
ainda se mantém tão vivo no mundo?
Entreguemo-nos
de novo à causa de Cristo com Parresia! E procuremos readquirir o espírito da
Igreja primitiva!
Por toda a parte por onde
andaram, os cristãos eram as testemunhas triunfantes de Cristo; ou
nas ruas das aldeias, ou nas cadeias das cidades, proclamavam sempre
abertamente a boa-nova do Evangelho.E a recompensa que geralmente recebiam por
esse audacioso testemunho era a cruciante agonia num covil de feras ou o
sofrimento pungente do martírio. Mas, mesmo assim, consideravam a sua causa tão
grande, e tão divina a transformação operada pelo Salvador, que o sacrifício
lhes parecia pequeno. Quando chegavam a uma cidade, a estrutura do poder
ficava abalada; o Novo Evangelho que anunciavam trazia um novo calor primaveril
a homens cuja vida até então se endurecera ao longo inverno do tradicionalismo.
Incitavam os homens a revoltar-se contra os antigos regimes de injustiça e
contra as velhas estruturas da imoralidade. Quando as autoridades se
opunham, esse povo extraordinário, embriagado pelo vinho da graça de Deus,
prosseguia na proclamação do Evangelho até convencer a própria gente da casa de
César, até que os carcereiros atirassem fora as chaves, até que os reis
vacilassem nos seus tronos. Onde existe atualmente um tal fervor? Onde
haverá hoje essa entrega audaz e revolucionária à causa de Cristo?Estará oculta
atrás de cortinas de fumo ou dos altares? Estará enterrada no túmulo a que
chamamos respeitabilidade? Estará inextricavelmente ligada a um inaudito
statu quo, ou prisioneira nas celas rígidas dos hábitos e das
regras? Temos de despertar de novo essa devoção; temos de entronizar
Cristo outra vez nas nossas vidas.Esta será a nossa melhor defesa contra o
Comunismo. A guerra não é solução; nunca o Comunismo será destruído por bombas
atômicas ou armas nucleares. Não nos aliemos aos que reclamam a guerra e
procuram, com desenfreada paixão, forçar os Estados Unidos a abandonarem as
Nações Unidas. Vivemos numa época em que os cristãos têm de demonstrar uma
sensatez prudente e um raciocínio calmo. Não devemos apelidar de comunista
ou de pacifista todo aquele que reconhece não serem o histerismo e o ódio a
resolução para os problemas dos nossos dias. Não nos empenhemos num anticomunismo negativo, e procuremos
antes afirmar uma confiança positiva na democracia, compreendendo
que a nossa maior defesa contra o Comunismo será a de tomar uma ofensiva
entusiástica a favor da verdadeira justiça e do direito integral (ou seja,
o perfeito equilíbrio entre direitos e deveres). Depois de bem
expressa a condenação da filosofia comunista, devemos
empreender ainda uma ação positiva, tentando remover as condições da pobreza,
da insegurança, da injustiça e da descriminação racial, que são o terreno
propício para o crescimento e desenvolvimento da semente do Comunismo; esta só medra quando as portas das oportunidades se fecham, ou as
aspirações humanas são abafadas. Como
os primeiros cristãos, temos de caminhar, num mundo muita vez hostil, armados
com o revolucionário evangelho de Jesus Cristo. Com ele, podemos desafiar
audaciosamente o status quo e as práticas injustas, abreviando o tempo em
que: “todo o vale seja entulhado toda a montanha e colina sejam
abaixadas os cimos sejam aplainados e as escarpas sejam niveladas e então a
glória de Deus manifestar-se-á”. (Isaías 40,4-5). A dificuldade da nossa resposta ao incitamento e a
nossa sublime oportunidade será a de criarmos um autêntico mundo cristão que
testemunhe o espírito de Cristo!
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