Principal
responsabilidade da Igreja é o serviço à Verdade, lembra o Papa Bento XVI
O Papa Bento XVI lembrou tomando palavras de Paulo VI, que a "principal responsabilidade da Igreja é o serviço à Verdade", em seu discurso aos participantes da X Plenária do Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso que teve em Roma no dia 07 de junho de 2008.Ao dirigir-se hoje aos participantes da Plenária cujo tema este ano é "Diálogo na verdade e caridade: Orientações Pastorais", o Santo Padre destacou que o mais amplo propósito do diálogo interreligioso é "descobrir a verdade; e sua motivação, que é a caridade" está em "obediência à divina missão confiada à Igreja por nosso Senhor Jesus Cristo".
"Os seres humanos procuram respostas a algumas das perguntas existenciais fundamentais: Qual é a origem e o destino do ser humano? O que é o bem e o mal? Que espera ao ser humano ao final de sua existência terrena? Todas as pessoas têm o dever e a obrigação moral de procurar a verdade. Uma vez conhecida, estão obrigados a aderir-se a ela e a ordenar toda sua vida de acordo a suas exigências", explicou o Pontífice.
Seguidamente, Bento XVI ressaltou que "é o amor de Cristo que interpela à Igreja para chegar a todo ser humano sem distinção, além das fronteiras da Igreja visível"
"A
fonte da missão da Igreja é o amor divino! Este amor é revelado em Cristo e
feito presente através da ação do Espírito Santo. Todas as atividades da Igreja
estão imbuídas deste amor, portanto, é o amor o que urge aos fiéis a escutar o
outro e procurar áreas de colaboração, alenta aos companheiros cristãos no
diálogo com os seguidores de outras religiões para propor, mas não impor, a fé
em Cristo que é o caminho, a verdade e a vida.”
Depois de
destacar a necessidade da "formação para quem promove o diálogo
interreligioso", o Papa precisou que "para que seja autêntico, este
diálogo deve ser uma jornada de fé"
"É
muito necessário para seus promotores estar bem formados em suas próprias
crenças e nas dos outros. Por isso alento os esforços do Pontifício Conselho
para o Diálogo Interreligioso a organizar cursos de formação e programas sobre
este tema para distintos grupos cristãos, especialmente seminaristas e jovens
em instituições educativas".
"Queridos
amigos, ao chegar ao término de sua Assembléia Plenária, agradeço-lhes o
trabalho que realizaram. Peço-lhes levar a mensagem de boa vontade do Sucessor
do Pedro a sua comunidade cristã e a todos nossos amigos de outras religiões.
Com gosto dou a minha Bênção Apostólica a vocês", concluiu o Santo Padre.
Fonte: ACI digital
O Concílio é acusado de ter incidido em erros ao tratar sobre o ecumenismo e o diálogo interreligioso, o que não é verdade !
Por Dom Estêvão Bettencourt - O.S.B.
Os intérpretes do Concílio é que deturparam os seus documentos, instituindo inovações não fundamentadas, que resultaram em detrimento do Concílio aos olhos do grande público. Quem lê o documentário do Concilio, verifica que intencionou atualizar a doutrina e a praxe da Igreja a fim de as tornar mais significativas para o mundo de hoje, todavia sem trair as verdades da fé e os princípios da Moral católicas. O ponto mais nevrálgico foi a Declaração sobre a Liberdade Religiosa, que alguns entenderam como se significasse que a Religião é algo de indiferente, ficando ao bel-prazer de cada ser humano ter ou não ter Religião, professar este ou aquele Credo. Tal entendimento é falso; o que o Concílio quis dizer é, de um lado, que a procura da verdade em matéria religiosa se impõe a todo homem (pois equivale à procura do sentido da vida), mas, de outro lado, essa procura não pode sofrer coações nem da parte de regimes políticos ateus ou materialistas, nem da parte de alguma instituição religiosa; respeite-se a liberdade de opção que toca a todo homem, contanto que não perturbe a boa ordem da sociedade. A mesma Declaração afirma que somente a Religião católica professada pela Igreja que Jesus confiou a Pedro e seus sucessores, foi revelada por Deus e se impõe como caminho de salvação a quantos a reconhecem como tal. São palavras textuais do documento conciliar Dignitatis Humanae (sobre a Liberdade Religiosa nº 1)."Em primeiro lugar, professa o Santo Sínodo que o próprio Deus manifestou ao gênero humano o caminho pelo qual os homens, servindo a Ele, pudessem salvar-se e tornar-se felizes em Cristo. Cremos que essa única verdadeira Religião subsiste na Igreja Católica e Apostólica, a quem o Senhor Jesus confiou a tarefa de difundi-la aos homens todos, quando disse aos Apóstolos: 'Ide, pois, e ensinai os povos todos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-lhes a guardar tudo quanto vos mandei' (Mt 28, 19s). Por sua vez, estão todos os homens obrigados a procurar a verdade, sobretudo aquela que diz respeito a Deus e à sua Igreja e, depois de conhecê-la, a abraçá-la e a praticá-la". O fato de ter sido o Concílio de índole pastoral, não proferindo definições dogmáticas, não quer dizer que não tenha autoridade; é uma expressão do magistério ordinário da Igreja, que goza da especial assistência do Espírito Santo para não induzir em erro os fiéis católicos.
O Encontro de Assis
Tal assembleia
reuniu, pela primeira vez na história, representantes da Igreja Católica, de
outras comunidades cristãs e das principais religiões do mundo inteiro, a fim
de se dedicarem ao jejum e à oração em prol da paz mundial.
É de notar que o Encontro de Assis não discutiu doutrinas. Não tentou encontrar um mínimo denominador comum de todos os Credos. Mas baseou-se no fato - eloqüentemente comprovado pela história das religiões - de que todo e qualquer homem, além de ser homo faber, homo ludens, homo sapiens, é também homo religiosus, homem que acredita numa Realidade absoluta e que tem por experiência fundamental a experiência do Sagrado. Foi em função desta dimensão comum e fundamental que os homens se reuniram em Assis; a oração é a expressão mais espontânea e universal dos anseios religiosos do ser humano, anseios que a Declaração Nostra Aetate assim escreve:
"Por meio de religiões diversas
procuram os homens uma resposta aos profundos enigmas para a condição humana,
que tanto ontem como hoje afligem intimamente os espíritos dos homens, quais
sejam: o que é o homem, qual o sentido e o fim de nossa vida, o que é bem e o
que é pecado, qual a origem dos sofrimentos e qual sua finalidade, qual o
caminho para obter a verdadeira felicidade, o que é a morte, o julgamento e a
retribuição após a morte e, finalmente, o que é aquele supremo e inefável
mistério que envolve nossa existência, donde nos originamos e para o qual
caminhamos..." (NA nº 1).
Para
evitar toda aparência de ecleticismo e por respeito aos diversos Credos, não
houve uma fórmula única de oração, mas cada grupo rezou a seu modo em presença
dos demais.
No ponto culminante do Encontro de Assis, ou seja, na tarde de 27/10/86, houve especial empenho por evitar todo sincretismo: na praça adjacente à Basílica inferior de São Francisco, foi colocado um estrado, ao qual tiveram acesso sucessivamente os diversos grupos religiosos, a fim de proferir a sua oração; os demais representantes religiosos, dispostos em semicírculo, assistiam em silêncio. Assim foram mantidas as diferenças num clima de aspirações convergentes e expressões similares. Deu-se um passo inédito no sentido de aproximar os homens entre si, salvaguardada a identidade religiosa de cada qual - o que está bem na linha do diálogo religioso preconizado pelo Concílio do Vaticano II. o Concílio reconhece que, fora da Igreja Católica, existem elementos da Igreja (a leitura da Bíblia, a oração, o jejum, o martírio...). Por isto não diz simplesmente que a única Igreja de Cristo é a Católica Romana, como se fora desta, confiada a Pedro e seus sucessores, nada houvesse de eclesial ou como se todas as práticas religiosas e todos os artigos de Credo professados por cristãos não-católicos fossem estranhos à Igreja de Cristo. Ora a fim de respeitar tais valores, os padres conciliares escolheram a expressão: "A Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica". O que quer dizer: a Igreja de Cristo está integralmente presente com todos os elementos da verdade revelada e vivenciada na Igreja Católica. O verbo subsiste, no caso, é novidade, mas novidade sadia, que, sem cair no relativismo, reconhece a verdade: as confissões cristãs não católicas professam heresias, sim (era isto que mais se dizia nos tempos anteriores ao Vaticano II), mas também professam artigos de autêntica fé e praticam as virtudes inspiradas por essa fé (piedade, zelo pela causa de Deus, amor ao próximo).
Por
conseguinte, se também neste ponto a linguagem do Concílio inovou, ela só fez
para melhor, sem trair a Verdade e o Bem
São, pois, infundadas as restrições ao Vaticano II pretensamente baseadas na Lumen Gentium. O “subisistit in” quer não somente re-confirmar o sentido do “est”, isto é, a identidade entre a Igreja de Cristo e a Igreja Católica, mas quer sobretudo recalcar que a Igreja de Cristo, com a plenitude de todos os meios instituídos por Cristo, perdura (continua, permanece) para sempre na Igreja Católica. Infelizmente, durante esses quarenta anos depois do Concílio, um grande número de publicações propôs uma interpretação do “subisistit in” que não corresponde à doutrina no Concílio.
Entre
os muitos motivos que conduziram a isto, parece que o mais relevante tenha sido
um problema deixado aberto pelo Concílio: trata-se de conciliar duas afirmações
que o Concílio fez com a mesma clareza:
1 – A
Igreja de Cristo é a Igreja Católica e permanece nela para sempre em sua
plenitude. Antes, durante e depois do Concílio a doutrina católica foi, e será
essa.
2 – Nas
outras comunidades cristãs existem elementos eclesiais de verdade e de
santificação, que são próprios da Igreja Católica e impelem para a união com
ela”.
O
Concílio ilustra a constituição (interna), a fundamentação e a perpetuidade da
Igreja
Cristo
constituiu a sua Igreja como uma realitas complexa com dois aspectos, um,
visível, e outro espiritual, dotando-a de órgãos hierárquicos. Esta Igreja foi
fundada sobre Pedro e os apóstolos, aos quais foi confiada a difusão e a
guia. É a Igreja que nos confessamos no símbolo dos apóstolos como “una,
santa, católica e apostólica”. Esta Igreja existe perpetuamente, e subsiste na
Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos... se bem que
também fora do conjunto da Igreja existam vários elementos de santificação e de
verdade, os quais como dons próprios da Igreja de Cristo impelem à
unidade católica (Lumen Gentium, 8).
A unidade
de realização expressa nessa descrição da Igreja de Cristo é manifestada pela
homogeneidade das três expressões que falam sempre do mesmo aspecto:
-Organis hierarchicis instructa (em forma genérica);
-Sobre Petro... ac coeteris apostolis (na forma inicial).
-Suvcessor Petri et Episcopis in eius communione gubernata (na forma perpetua).
A unidade de tal realidade emerge também na expressão Haec Ecclesia. É sempre a Igreja que confessamos no símbolo apostólico.Para cada uma das descrições resulta, pois, que se trata da igreja fundada por Cristo, da Igreja governada pelo Papa e pelos Bispos, da Igreja que difunde a garça e a verdade a todos, da única Igreja de Cristo que é a Católica. A frase subordinada que começa com licet. Afirma simplesmente que o fato da presença de elementos de santificação e de verdade fora dos limites visíveis da Igreja Católica não invalida as afirmações feitas até agora. Como se vê, é evidente que para a Lumen Gentium 8 a única Igreja de Cristo é a Igreja Católica. O subsistit in deve encontrar a sua interpretação sempre neste quadro.
DISCURSO
DO PAPA BENTO XVI AOS PARTICIPANTES NA SESSÃO PLENÁRIA DA CONGREGAÇÃO
PARA A DOUTRINA DA FÉ
Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2006
Senhores Cardeais
Venerados Irmãos no Episcopado e no Presbiterado
Queridos irmãos e irmãs
É-me grato encontrar-me, no final da sua
Sessão Plenária, com a Congregação para a Doutrina da Fé, Congregação esta à
qual tive a alegria de presidir durante mais de vinte anos, por mandato do meu
Predecessor, o venerado Papa João Paulo II. Os vossos rostos evocam na minha
mente também os de todos aqueles que, ao longo destes anos, colaboraram com a
Congregação: volto a pensar em todos com gratidão e carinho. Com efeito, não
posso deixar de recordar, com uma certa emoção, este período tão intenso e
profícuo, por mim transcorrido na Congregação, que tem a tarefa de promover e
salvaguardar a doutrina sobre a fé e os costumes em toda a Igreja Católica (cf.
Pastor bonus,48).
Na vida da Igreja, a fé tem uma importância essencial, porque fundamental é o dom que Deus faz de Si mesmo na Revelação, e esta auto-entrega de Deus é recebida na fé. Aqui surge a relevância da vossa Congregação que, no seu serviço a toda a Igreja, e de maneira particular aos Bispos, como mestres da fé e pastores, é chamada em espírito de colegialidade a favorecer e evocar precisamente a centralidade da fé católica, na sua expressão autêntica. Quando a percepção desta centralidade se debilita, até o tecido da vida eclesial perde a sua vivacidade original e chega a deteriorar-se, decaindo num activismo estéril ou reduzindo-se à astúcia política de sabor mundano.Se a verdade da fé é, ao contrário, colocada com simplicidade e determinação no âmago da existência cristã, a vida do homem é imbuída e reanimada por um amor que não conhece interrupções nem confins, como tive a oportunidade de recordar também na minha recente Carta Encíclica Deus caritas est. A caridade, a partir do Coração de Deus, através do Coração de Jesus Cristo, difunde-se mediante o seu Espírito no mundo, como amor que tudo renova. Este amor nasce do encontro com Cristo na fé: "No início do ser cristão não há uma decisão ética, ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo" (Deus caritas est, 1). Jesus Cristo é a Verdade que se fez Pessoa, que atrai a Si o mundo. A luz irradiada por Jesus é esplendor de verdade. Todas as outras verdades são uma centelha da Verdade que é Ele mesmo e que para Ele remete. Jesus é a estrela polar da liberdade humana: sem Ele, ela perde a sua orientação, porque sem o conhecimento da verdade a liberdade se desvirtua, isolando-se e reduzindo-se a um arbítrio estéril. Com ele, a liberdade volta a encontrar-se a si mesma, reconhece que é feita para o bem e expressa-se mediante acções e comportamentos de caridade.
Por este motivo, Jesus oferece ao homem a
plena familiaridade com a verdade e exorta-o continuamente a viver nela.
Trata-se de uma verdade transmitida como realidade que restabelece o homem e,
ao mesmo tempo, que o ultrapassa e domina; como Mistério que acolhe e,
contemporaneamente, excede o impulso da sua inteligência humana rumo a
horizontes inexplorados. Jesus Cristo, que é a plenitude da verdade, atrai a Si
o coração de cada homem, dilata-o e cumula-o de alegria. Com efeito, somente a
verdade é capaz de impregnar a mente e de levá-la a alegrar-se na sua
integridade. É este júbilo que amplia as dimensões da alma humana, aliviando-a
das angústias do egoísmo e tornando-a capaz de amar autenticamente. É a
experiência desta alegria que comove, que atrai o homem a uma livre adoração,
não a uma prostração servil, mas à inclinação do coração diante da Verdade por
ele encontrada.
Por isso o serviço à fé, que é o testemunho
daquele que constitui a Verdade inteira, é também um serviço à alegria, e é
esta alegria que Cristo quer difundir no mundo: é o júbilo da fé nele, da
verdade que por meio dele se comunica, da salvação que dele provém! É esta
alegria que o nosso coração experimenta, quando nos ajoelhamos para adorar
Jesus na fé! Este amor pela verdade inspira e orienta inclusive a abordagem
cristã do mundo contemporâneo e o compromisso evangelizador da Igreja, temas
sobre os quais vos detivestes a debater durante os trabalhos da Sessão
Plenária. A Igreja acolhe com alegria as autênticas conquistas do saber humano
e reconhece que a evangelização exige também uma assunção concreta dos
horizontes e dos desafios que o conhecimento moderno descerra. Na realidade, os
grandes progressos do saber científico, aos quais assistimos no século passado,
ajudaram a compreender melhor o mistério da criação, assinalando profundamente
a consciência de todos os povos.
No entanto, algumas vezes os progressos da
ciência foram tão rápidos, que tornaram bastante complexa a tarefa de
reconhecer como eles podem ser compatíveis com as verdades reveladas por Deus
acerca do homem e do mundo. Por vezes, algumas afirmações do saber científico
chegaram mesmo a opor-se a tais verdades. Isto pode ter suscitado uma certa
confusão nos fiéis, constituindo também uma dificuldade para a proclamação e a
recepção do Evangelho. Por isso, é de importância vital qualquer estudo que se
proponha aprofundar o conhecimento das verdades descobertas pela razão, na
certeza de que não "há motivo para existir concorrência entre a razão e a
fé" (Fides et ratio, 17).
Não devemos ter qualquer temor de enfrentar
este desafio: com efeito, Jesus Cristo é o Senhor de toda a criação e da
história inteira. O crente sabe bem que "tudo foi criado por meio dele e
para Ele... e tudo nele subsiste" (Cl 1, 16-17). Aprofundando continuamente
o conhecimento de Cristo, centro do cosmos e da história, podemos demonstrar
aos homens e às mulheres da nossa época que a fé em Cristo não está desprovida
de relevância para a sorte da humanidade: pelo contrário, ela constitui o
cumprimento de tudo aquilo que é autenticamente humano. Só nesta perspectiva
poderemos oferecer respostas convincentes ao homem em busca. Este compromisso é
de importância determinante para o anúncio e a transmissão da fé no mundo
contemporâneo.
Na realidade, hoje a tarefa de evangelizar
exige, como prioridade urgente, um compromisso análogo. O diálogo entre fé e
razão, entre religião e ciência oferece não somente a possibilidade de
manifestar ao homem de hoje, de maneira mais eficaz e convincente, o bom senso
da fé em Deus, mas inclusive de mostrar que em Jesus Cristo se encontra o
cumprimento definitivo de toda a aspiração autenticamente humana. Neste
sentido, um sério esforço evangelizador não pode ignorar as interrogações
levantadas também pelas hodiernas descobertas científicas e problemáticas
filosóficas.
O desejo da verdade pertence à própria
natureza do homem e toda a criação é um imenso convite a procurar as respostas
que abrem a razão humana à grande resposta que desde sempre ela busca e espera:
"A verdade da Revelação cristã, que se encontra em Jesus de Nazaré,
permite a quem quer que seja perceber o "mistério" da própria vida.
Enquanto verdade suprema, ao mesmo tempo que respeita a autonomia da criatura e
a sua liberdade, obriga-a a abrir-se à transcendência. Aqui, a relação entre
liberdade e verdade atinge o seu máximo grau, podendo-se compreender plenamente
esta palavra do Senhor: "Conhecereis a verdade, e a verdade
libertar-vos-á" (Jo 8, 32)" (Fides et ratio,15).
A Congregação encontra aqui o motivo do seu
compromisso e o horizonte do seu serviço. O vosso serviço à plenitude da fé é
um serviço à verdade e portanto à alegria, uma alegria que provém das
profundidades do coração e brota daqueles abismos de amor que Cristo abriu de
par em par com o seu Coração aberto na Cruz e que o seu Espírito difunde com
generosidade inesgotável no mundo. Sob este ponto de vista, o vosso ministério
doutrinal pode ser apropriadamente definido "pastoral". Com efeito, o
vosso serviço visa a plena difusão da luz de Deus no mundo! Que a luz da fé,
expressa na sua plenitude e integridade, possa iluminar sempre o vosso trabalho
e ser a "estrela" que vos há-de guiar e ajudar a orientar o coração
dos homens rumo a Cristo! Este é o difícil e fascinante compromisso que compete
à missão do Sucessor de Pedro, para a qual sois chamados a colaborar. Obrigado
pelo vosso trabalho e pelo vosso serviço!
Com estes sentimentos, concedo a todos vós
a minha Bênção.
Fonte: Vatican.va
Francisco José Barros
Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme diploma
Nº 31.636 do Processo Nº 003/17
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