A VERDADEIRA PROFECIA RESERVADA AOS
ROMANOS:
Romanos 16,20: “Em breve o Deus da paz esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês”
Aqui surge aquela pergunta que não quer calar: Me digam como Roma esmagaria Satanás sob seus pés sem a fé em Jesus Cristo? Se Jesus disse que "Satanás não pode expulsar Satanás!" (Mc 3,23), como seria possível essa mirabolante façanha?...
Magistério da Igreja sobre a Revelação de Deus
§51
"Aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e tomar
conhecido o mistério de sua vontade, pelo qual os homens, por intermédio de
Cristo, Verbo feito carne, no Espírito Santo, têm acesso ao Pai e se tomam
participantes da natureza divina".
§52 Deus,
que "habita uma luz inacessível" (1 Tm 6,16), quer comunicar sua
própria vida divina aos homens, criados livremente por ele, para fazer deles,
no seu Filho único, filhos adotivos. Ao revelar-se, Deus quer tornar os homens
capazes de responder-lhe, de conhecê-lo e de amá-lo bem além do que seriam
capazes por si mesmos.
§53 O
projeto divino da Revelação realiza-se ao mesmo tempo "por ações e por
palavras, intimamente ligadas entre si e que se iluminam mutuamente". Este
projeto comporta uma "pedagogia divina" peculiar: Deus comunica-se gradualmente
com o homem, prepara-o por etapas a acolher a Revelação sobrenatural que faz de
si mesmo e que vai culminar na Pessoa e na missão do Verbo encarnado, Jesus
Cristo. São Irineu de Lião fala repetidas vezes desta pedagogia divina sob a
imagem da familiaridade mútua entre Deus e o homem: "O Verbo de Deus
habitou no homem e fez-se Filho do homem para acostumar o homem a apreender a
Deus e acostumar Deus a habitar no homem, segundo o beneplácito do Pai "
§54
"Criando pelo Verbo o universo e conservando-o, Deus proporciona aos
homens, nas coisas criadas, um permanente testemunho de si e, além disso, no
intuito de abrir o caminho de uma salvação superior, manifestou-se a si mesmo,
desde os primórdios, a nossos primeiros pais." Convidou-os a uma comunhão
íntima consigo mesmo, revestindo-os de uma graça e de uma justiça
resplandecentes.
§55 Esta
Revelação não foi interrompida pelo pecado de nossos primeiros pais. Deus, com
efeito, "após a queda destes, com a prometida redenção, alentou-os a
esperar uma salvação e velou permanentemente pelo gênero humano, a fim de dar a
vida eterna a todos aqueles que, pela perseverança na prática do bem, procuram
a salvação" - E quando pela desobediência perderam vossa amizade, não os
abandonastes ao poder da morte. (...) Oferecestes muitas vezes aliança aos
homens e às mulheres.
§56 Desfeita
a unidade do gênero humano pelo pecado, Deus procura antes de tudo salvar a
humanidade passando por cada uma de suas partes. A Aliança com Noé depois do
dilúvio exprime o princípio da Economia divina para com as "nações",
isto é, para com os homens agrupados "segundo seus países, cada um segundo
sua língua, e segundo seus clãs" (Gn 10.5)
§57 Esta
ordem ao mesmo tempo cósmica, social e religiosa da pluralidade das nações
destina-se a limitar o orgulho de uma humanidade decaída que unânime em sua
perversidade, gostaria de construir por si mesma sua unidade à maneira de
Babel. Contudo, devido ao pecado, o politeísmo, assim como a idolatria da nação
e de seu chefe, constitui uma contínua ameaça de perversão pagã para essa
Economia provisória.
§58 A
Aliança com Noé permanece em vigor durante todo o tempo das nações, até a
proclamação universal do Evangelho. A Bíblia venera algumas grandes figuras das
"nações", tais como "Abel, o justo", o rei-sacerdote
Melquisedeque, figura de Cristo, ou os justos "Noé, Daniel e Jó".
Assim, a Escritura exprime que grau elevado de santidade podem atingir os que
vivem segundo a Aliança de Noé, na expectativa de que Cristo "congregue na
unidade todos os filhos de Deus dispersos" (Jo 11,52).
§59 Para
congregar a humanidade dispersa, Deus elegeu Abrão, chamando-o "para fora
de seu país, de sua parentela e de sua casa" (Gn 12,1), para fazer dele
"Abraão", isto é, "o pai de uma multidão de nações" (Gn
17,5): "Em ti serão abençoadas todas as nações da terra" (Gn 12,3).
§60 O povo
originado de Abraão será o depositário da promessa feita aos patriarcas, o povo
da eleição, chamado a preparar o congraçamento, um dia, de todos os filhos de
Deus na unidade da Igreja; será a raiz sobre a qual serão enxertados os pagãos
tornados crentes.
§62 Depois
dos patriarcas, Deus formou Israel como seu povo, salvando-o da escravidão do
Egito. Fez com ele a Aliança do Sinal e deu-lhe, por intermédio de Moisés, a
sua Lei, para que o reconhecesse e o servisse como o único Deus vivo e
verdadeiro, Pai providente e juiz justo, e para que esperasse o Salvador
prometido.
§63 Israel é
o Povo sacerdotal de Deus, aquele que "traz o Nome do Senhor" (Dt
28,10). É o povo daqueles "aos quais Deus falou em primeiro lugar", o
povo dos "irmãos mais velhos" da fé de Abraão.
§64 Por meio
dos profetas, Deus forma seu povo na esperança da salvação, na expectativa de
uma Aliança nova e eterna destinada a todos os homens, e que será impressa nos
corações. Os profetas anunciam uma redenção radical do
Povo de Deus, a purificação de todas as suas infidelidades, uma salvação que
incluirá todas as nações. Serão sobretudo os pobres e os humildes do
Senhor os portadores desta esperança. As mulheres santas como Sara, Rebeca,
Raquel, Míriam, Débora, Ana, Judite e Ester mantiveram viva a esperança da
salvação de Israel. Delas todas, a figura mais pura é a de Maria.
§65
"Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos pais pelos
profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do
Filho" (Hb 1,1-2). Cristo, o Filho de Deus feito homem, é a Palavra única,
perfeita e insuperável do Pai. Nele o Pai disse tudo, e não há outra palavra
senão esta. São João da Cruz, depois de tantos outros, exprime isto de maneira
luminosa, comentando Hb 1,1-2:Porque em dar-nos, como nos deu, seu Filho, que é
sua Palavra única (e outra não há), tudo nos falou de uma só vez nessa única
Palavra, e nada mais tem a falar, (...) pois o que antes falava por partes aos
profetas agora nos revelou inteiramente, dando-nos o Tudo que é seu Filho. Se atualmente,
portanto, alguém quisesse interrogar a Deus, pedindo-lhe alguma visão ou
revelação, não só cairia numa insensatez, mas ofenderia muito a Deus por não
dirigir os olhares unicamente para Cristo sem querer outra coisa ou novidade
alguma.
§66 "A
Economia cristã, portanto, como aliança nova e definitiva, jamais passará, e já
não há que esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa
manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo". Todavia, embora a Revelação
esteja terminada, não está explicitada por completo; caberá à fé cristã captar
gradualmente todo o seu alcance ao longo dos séculos.
SOBRE AS "REVELAÇÕES PRIVADAS"(APARIÇÕES):
§67 No
decurso dos séculos houve revelações denominadas "privadas", e
algumas delas têm sido reconhecidas pela autoridade da Igreja. Elas não pertencem, contudo, ao depósito da fé. A função
delas não é "melhorar" ou "completar" a Revelação
definitiva de Cristo, mas ajudar a viver dela com mais plenitude em determinada
época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o senso dos fiéis
sabe discernir e acolher o que nessas revelações constitui um apelo autêntico
de Cristo ou de seus santos à Igreja. A fé cristã não
pode aceitar "revelações" que pretendam ultrapassar ou corrigir a
Revelação da qual Cristo é a perfeição. Este é o caso de certas
religiões não-cristãs e também de certas seitas recentes que se fundamentam em
tais "revelações".
Antigo e Novo Testamento como verdadeira Revelação
§129 Por
isso os cristãos lêem o Antigo Testamento à luz de Cristo morto e ressuscitado.
Esta leitura tipológica manifesta o conteúdo inesgotável do Antigo Testamento. Ela não deve levar a esquecer que este conserva seu valor
próprio de Revelação, que o próprio Nosso Senhor reafirmou. De resto também o
Novo Testamento exige ser lido à luz do Antigo. A catequese cristã primitiva
recorre constantemente a ele. Segundo um adágio antigo, o Novo Testamento está
escondido no Antigo, ao passo que o Antigo é desvendado no Novo - "Novum
in Vetere latet et in Novo Vetus patet".
Argumentos exteriores da fé na Revelação
§156 O
motivo de crer não é o fato de as verdades reveladas aparecerem como
verdadeiras e inteligíveis à luz de nossa razão natural. Cremos "por causa da autoridade de Deus que revela e que
não pode nem enganar-se nem enganar-nos". "Todavia, para que o
obséquio de nossa fé fosse conforme à razão, Deus quis que os auxílios
interiores do Espírito Santo fossem acompanhados das provas exteriores de sua
Revelação. Por isso, os milagres de Cristo e dos santos, as profecias, a
propagação e a santidade da Igreja, sua fecundidade e estabilidade
"constituem sinais certíssimos da Revelação, adaptados à inteligência de
todos", "motivos de credibilidade" que mostram que o
assentimento da fé não é "de modo algum um movimento cego do
espírito".
Capacidade do homem de acolher a Revelação?
§35 As
faculdades do homem o tomam capaz de conhecer a existência de um Deus pessoal. Mas, para que o homem possa entrar em sua intimidade, Deus
quis revelar-se ao homem e dar-lhe a graça de poder acolher esta revelação na
fé. Contudo, as provas da existência de Deus podem dispor à fé e ajudar
a ver que a fé não se opõe à razão humana.
§36 "A
santa Igreja, nossa mãe, sustenta e ensina que Deus, princípio e fim de todas
as coisas, pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana a
partir das coisas criadas". Sem esta capacidade, o
homem não poderia acolher a revelação de Deus. O homem tem esta
capacidade por ser criado "à imagem de Deus".
Não haverá outra Revelação!
§66 "A Economia cristã, portanto, como aliança nova e definitiva, jamais passará, e já não há que esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo". Todavia, embora a Revelação esteja terminada, não está explicitada por completo; caberá à fé cristã captar gradualmente todo o seu alcance ao longo dos séculos.
“Lembrem do valor da fidelidade ao
Papa!”
Essa foi a mensagem de Bento XVI aos novos
cardeais, eleitos! Bento repetidamente manifesta sua
submissão e confiança no Papa Francisco! Mas quem tem
razão é o Bruninho Roberto e a Carla Sheila, que se recusam a reconhecer a sua
autoridade papal e declararam a Sé vacante! Muitos desses “sedevacantistas”
gostam de compartilhar nas redes sociais a seguinte frase, que supostamente faria parte (como vimos acima), da
mensagem divulgada por Nossa Senhora de La Salette:
“Roma perderá a fé e se tornará sede do
Anticristo”
Essa frase faz mesmo parte da "mensagem ORIGINAL" de La Salette? E o que poderia significar? Vamos explicar agora!
Muito resumidamente, a verdade é:
• A
aparição de La Salette é aprovada pela Igreja? (explicaremos adiante o que isso
quer dizer)
• Há
duas versões aprovadas pela Igreja sobre “segredo” revelado aos videntes de La
Salette – uma versão breve (a mensagem pública) e outra mais detalhada, que foi
enviada ao Papa Pio IX.
• A
mensagem (original) pública e a versão sobre o segredo enviada ao Papa Pio IX NÃO CONTÊM o
texto “Roma perderá a fé...”
• A versão da vidente Mélanie de 1879 foi condenada pela
Igreja, e é a única que diz que
“Roma perderá a fé...”
Portanto, a versão do segredo de La
Salette que profetiza a apostasia de Roma NÃO MERECE O CRÉDITO DOS CATÓLICOS!
Isso é tudo o que precisamos saber sem muitas delongas! Agora, se você quer
entender todo esse rolo em detalhes, senta que lá vem história!
A APARIÇÃO E A 1a VERSÃO
COMPILADA DO SEGREDO
Em 1846, a Mãe de Jesus apareceu a dois
pastores, na pequena cidade francesa de La Salette-Fallavaux. Esses videntes se
chamavam: Mélanie (de 15 anos) e Maximin (de 11 anos). Mélanie
e Maximin diziam que a “bela senhora”, em prantos, havia lhes contado um
segredo, que eles deveriam revelar ao Papa. Não há nenhuma novidade
trazida pelas revelações de La Salette. Tudo o que foi dito já havia sido
previsto na Bíblia – especialmente, no Apocalipse – e nas visões sobrenaturais
reveladas por diversos santos.Em 1847, a diocese local
compilou os relatos dos dois videntes em um texto único sobre o “segredo” que a
Virgem teria lhes contado. E então foi divulgada a "mensagem
pública de La Salette", que é a versão mais breve do segredo.
AS VERSÕES DO SEGREDO APROVADAS POR
ROMA
Além da “mensagem pública”, há uma outra versão do segredo: a que foi enviada ao Papa!Em
1851, os videntes permitiram que suas versões individuais do segredo fossem
redigidas e enviadas a Roma, para a análise do Papa Pio IX.Mélanie e Maximin forneceram, em separado e cada um a seu
modo, mais detalhes do que a “bela senhora” teria lhes revelado. Roma não
divulgou esse conteúdo, que ficou guardado nos arquivos do Vaticano (tão
bem guardado que se perdeu!) - Ainda em 1851, após receber o apoio do prefeito
da Sagrada Congregação dos Ritos, o bispo de Grenoble
publicou um documento garantindo que a aparição de La Salette “possui em si
todas as características da verdade, e que os fiéis têm motivos para crê-la
incontestável e certa". Por muitas décadas, os textos originais de
Mélanie e Maximin (de 1851) foram considerados como perdidos. Isso gerou uma
grande controvérsia, pois era impossível comparar a versão do segredo que Roma
aprovou com a “versão estendida” que seria
muitos anos depois publicada por Mélanie.
Reação de todos os que foram ao
arquivo do Vaticano buscando as cartas originais dos videntes:
Até que, em 1999, o padre Michel Corteville descobriu as versões originais do segredo (de 1851), durante uma pesquisa nos arquivos do antigo Santo Ofício. ATENÇÃO! Nas cartas originais dos videntes que foram entregues ao Papa “NÃO há nenhuma referência à apostasia de Roma!” - Isso pode ser verificado no livro que o padre Corteville publicou, em parceria com René Laurentin: Découverte du secret de la Salette. Portanto, a “profecia” sobre Roma perder a fé seria acrescentada por Mélanie em uma nova versão, que ela publicaria somente em 1879, já sofrendo de "desequilíbrios psicológicos" desde 1851.
A VERSÃO acrescida posteriormente e CONDENADA DO SEGREDO
Com o apoio e o imprimatur de um bispo
italiano, em 1879, Mélanie publicou um panfleto com uma
nova versão do segredo de La Salette, bem mais expandida, com revelações
completamente novas! Desta vez, o texto traz a controversa “profecia”
sobre a apostasia de Roma e diz que “a Igreja será eclipsada”. Segundo o Pe. Jean Jaouen, no livro La grâce de La Salette,
depois de ingressar em um convento em 1851, Mélanie foi se tornando cada vez
mais desequilibrada mentalmente. Seu comportamento se mostrava sempre mais
bizarro. Mélanie começou a contar histórias fantásticas de sua infância
milagrosa, dizendo que brincava com o menino Jesus e que fazia procissão
religiosa com os animais. Ela teve ataques histéricos,
ameaçou morder seu superior e começou a fazer profecias apocalípticas. Como uma
religiosa errante, Mélanie vivia pulando de galho em galho. "Passou por várias
ordens como noviça, e nenhuma aceitou que ela professasse os votos definitivos". Foi nesse cenário caótico que a versão do segredo de 1879 foi acrescida e
publicada. E quais foram os frutos dessa nova versão? Em vez de
edificação espiritual e aumento das virtudes entre os fieis, “espalhou o
anticlericalismo”, as rixas, e incentivou o desacato aos sacerdotes!Multiplicavam-se
nas comunidades católicas cenas como essa: Dona Candoca e Dona Mariquinha,
católicas fervorosas, discutindo se Roma perderá ou não a fé...Roma reagiu, condenando essa versão acrescida posteriormente ao segredo, que Mélanie
dizia ser a "integral". No ano seguinte à sua publicação, a Santa Sé,
por meio do cardeal Caterini, proibiu que esse panfleto de 1879 continuasse a
ser impresso e divulgado. Muitos católicos teimavam em desobedecer essa
ordem, e a confusão só aumentava. Por isso, em 1915, o Santo Ofício publicou um
decreto proibindo o estudo e a divulgação de TODAS as versões do segredo de La
Salette (a não ser que o fiel tivesse a autorização de
seu bispo). O Santo Ofício renovou a condenação em 1922, e o panfleto de
1879 (somente esta versão com acréscimo) entrou para no Index, em 1923. A condenação (de
três papas sucessivos), pode ser acessada no site no Vaticano, em latim. Essa é
uma tradução livre:
Acta Apostolicae Sedis (1923) ANNUS
XV - VOLUMEN XV
Decreto
Quarta-feira, 4 de Maio de 1923
Na assembleia geral da Suprema Sagrada
Congregação do Santo Ofício, os Eminentíssimos e
Reverendíssimos senhores Cardeais, responsáveis por salvaguardar a fé e os
costumes, proscreveram e condenaram o opúsculo: «A aparição da Santíssima
Virgem sobre a montanha de La Salette, no sábado dia 19 de Setembro de 1845 -
Simples reimpressão do texto integral publicado por Melanie, etc. Sociedade de
Santo Agostinho, Paris-Roma_Bruges, 1922»; mandando, no que a isso diz
respeito, que se apressem a retirar das mãos dos fiéis os exemplares do
opúsculo condenado. E no mesmo dia o Santíssimo Padre,
pela divina Providência Papa Pio XI, na costumada audiência dada ao
Reverendíssimo Assessor do Santo Ofício, aprovou a decisão dos Eminentíssimos
Cardeais que lhe foi relatada. Uma nova condenação da versão do segredo de 1879
seria publicada pelo Santo Ofício sob o pontificado de Pio XII, em 1957.Então,
não devemos confundir a mensagem autêntica de Nossa Senhora de La Salette com
os delírios de Mélanie.No passado, papas já foram expulsos de Roma ou se viram
obrigados a fugir da cidade, governando a Igreja de outro lugar (como no tempo
de Avignon). Nesse contexto, pode-se sem problemas encaixar uma profecia sobre
a apostasia de Roma. Porém, se alguém entende que “Roma
perderá a fé” no sentido de que a Igreja sediada em Roma ensinará alguma
doutrina errada, então essa pessoa está crendo em uma heresia.A versão
condenada do segredo (de 1879) não continha nenhuma heresia ou erro moral. Mas
a Santa Sé a condenou pelos seus efeitos nocivos. A sentença de que “Roma
perderá a fé” não é herética, dependendo da interpretação. Mas facilmente pode
estimular a falta de reverência contra o clero e dar origem a teses infames
contra o Papa.Comparando as duas versões do segredo de La Salette, é
importante notar essa grande diferença: bem longe de sugerir qualquer
desconfiança contra a Igreja de Roma (como a versão de 1879), o primeiro texto
do segredo revelado por Mélanie em 1851 profetiza o triunfo do vigário de Deus,
o Papa.Tamanha diferença no tom e na essência das duas versões apresentadas por
Mélanie é algo, no mínimo, suspeito, não?
SITUAÇÃO DO SEGREDO APÓS O CV II
Após o Concílio Vaticano II, a Igreja
aboliu proibição de os católicos acessarem e debaterem os livros do Index. Com isso, a divulgação do texto de Mélanie com a profecia de
que “Roma perderá a fé” não está mais proibida. Agora, observe a esquizofrenia:
os tradicionalistas costumam rejeitar tudo o que veio após o Concílio Vaticano
II... Mas essa rejeição é estranhamente seletiva! Quando se trata da versão
estendida do segredo relatado por Mélanie, os radtrads parecem não se importar
com o fato de que o veto sobre essa “revelação” foi suspenso sob a autoridade
de... um papa do CV II!? Ainda que não esteja mais em vigor a proibição
de se divulgar a versão do segredo que contém a “profecia” sobre a apostasia de
Roma, um pouco de estudo e de bom senso são suficientes para rejeitar a crença
nesse texto.
REVELAÇÕES PRIVADAS NÃO INTEGRAM O
DEPÓSITO DA FÉ! SABIAM DISTO?
E é sempre bom lembrar que revelações
privadas não fazem parte do depósito da fé católica (Catecismo da Igreja, ponto
66). Nem mesmo as revelações que foram consideradas
pela Igreja como livres de erro e dignas de crédito podem ser consideradas como
dogmáticas.Quando a Igreja aprova a devoção a uma aparição mariana, isso quer
dizer que aquela aparição é credível (digna de crédito), ou seja, é bastante
provável (atenção ao "provável") que seja verdadeira.Portanto
trata-se de uma autorização de culto dada pela autoridade da Igreja a uma
aparição, após verificar que ela não contém erros de fé ou moral no conteúdo de
sua revelação e que, muito provavelmente, aconteceu de fato.Como explicou o então cardeal Ratzinger, em seu
"comentário teológico" sobre as aparições de Fátima, os católicos
podem aderir às revelações privadas relacionadas às aparições aprovadas DE
FORMA PRUDENTE. Pru-den-te! Entendeu, ou precisa ainda desenhar e explicar o
desenho? Não há nada melhor exemplo de imprudência do que um bando de
católicos histéricos e desocupados pegarem uma suposta profecia revelada por
uma vidente em sua fase mais louca da vida e tentarem usar isso para
desacreditar o atual papado.
Fonte: O Catequista
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