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Qual a imagem de Jesus como verdadeiro bom pastor?

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 25 de abril de 2021 | 16:11

 




João 10,1-14: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora.E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido”.

 

 

O evangelho do quarto domingo da páscoa é geralmente tirado do capítulo décimo do Evangelho de São João, no qual Jesus se revela como o verdadeiro bom pastor das ovelhas a Ele confiadas pelo Pai. Esse domingo foi mui oportunamente intitulado de “Domingo do Bom Pastor”, e o Santo Papa Paulo VI o instituiu também como o “dia mundial de oração pelas vocações”, pois a messe é grande e os bons pastores são poucos. Desde o início do cristianismo, a imagem de Jesus como bom pastor é muito propagada. Logo nos primeiros séculos, começou-se a representá-lo como um pastor carregando uma ovelha nos ombros, uma imagem até romântica e sentimentalmente bela, mas que não corresponde exatamente às intenções da narrativa do evangelista João à sua comunidade Joanina. Ressalte-se que aquela bela imagem do pastor com a ovelha nos ombros corresponde na verdade ao personagem de Lucas na chamada “parábola da ovelha perdida” (Luc 15,1-7). 







A imagem de pastor presente no Evangelho de João nos apresenta uma perspectiva diferente, ou seja, o evangelista João não quer apresentar um pastor que simplesmente carrega as ovelhas nos ombros, até mesmo porque, não se deve carregar nos ombros quem pode andar. O pastor autêntico, conforme a perspectiva Joanina, é aquele que aponta o caminho, defende as suas ovelhas dos lobos e falsos pastores, levando-as às pastagens verdejantes, e por passar esta confiança ao rebanho, Ele é seguido porque conhece suas ovelhas e se deixa conhecer por elas.

 

 

 

Os Ladrões e Salteadores da narrativa Joanina

 

 

João 10,1: Embora sejam semelhantes no ato de tomar para si as ovelhas que não lhes pertence, são distintos em si. Um furta sem agir com violência o outro furta utilizando-se do uso de violência. Mas tanto um quanto o outro não usam o acesso normal de entrada do aprisco. É claro que quando o Senhor Jesus fala que, “Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores” (Jo 10,8), Ele não está falando de roubar ou seqüestrar as pessoas, e sim usar de sua influência religiosa para desvirtuá-las do verdadeiro caminho e do Supremo pastor profetizado, Mq 5,2-4.Noutras palavras, era roubar-lhes o coração do VERDADEIRO PASTOR para si mesmos como Absalão (II Sm 15,6), mas as verdadeiras ovelhas conhecem a voz do seu pastor e fogem dos estranhos, Jo 10,5.

 

 

 

Os Mercenários (trabalham tão somente por salários e recompensas)!

 

 

Jo 10,12-13: Esse indivíduo trabalha por salário, apesar dele entrar pela porta não tem maiores vínculos com o rebanho. Logo quando vem o perigo esse empregado foge tentando preservar a sua vida. Um aprisco antigamente costumava ter uma única entrada, esse curral era construído num lugar em que dificultava os predadores naturais entrar, pois o mesmo era cercado com espinhos impedindo a entrada de lobos, todavia grandes predadores famintos como os leões ou leopardos pulavam os obstáculos despedaçando algumas ovelhas enquanto outras fugiam e ficavam dispersas. Nessas horas de elevado perigo o empregado fugia por não ser deles as ovelhas. Mas o dono costumava a enfrentar tais feras, dando a sua vida pelas ovelhas. mercenário é aquele que cuida de rebanhos só por interesses, usa a lã, come a carne, se utiliza das ovelhas gordas, vende o couro e não se preocupa com as doentes e magrinhas porque não trás lucros, não produz mais, ele não lhes tira os carrapicho, não leva as ovelhas às águas tranqüilas e ás águas limpas. O mercenário age assim porque não é pastor, sua visão está no lucro, no que a ovelha pode lhe oferecer,o mercenário não tem cheiro de ovelhas, mas o tem de um bom comerciante. Ele ainda diz: "tudo é meu, Deus me entregou, tenho direito de usar como achar por bem!" Os lobos e falsos pastores são também, uma analogia às falsas doutrinas, tais como, a da Teologia da prosperidade, do relativismo, do hedonismo, do consumismo, dos vícios, das ideologias escravizantes e alienantes, onde se procura tirar a culpa do pecado no lugar da misericórdia, para que se possa conviver sem culpas com seus pecados.

 

 

 

O rebanho de Jesus Cristo

 

 

É composto de seres humanos que figurativamente são representados nas ovelhas, para esse rebanho Jesus constituiu pastores para cuidá-lo, (Ef. 4,11) O pastor deve saber que ele não é dono do rebanho, mas foi constituído para cuidar do mesmo de acordo com as ordens Bíblicas sem querer dominar-lo veja o que diz em 1 Pedro 5,3: “Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”. Nunca lemos na Bíblia que Jesus tenha constituído mercenários para cuidar de Seu rebanho, porém, mercenários aparecem na área como se fossem pastores, eles agem conforme está escrito acima e só prejudicam o rebanho, esses um dia acertarão contas com o Sumo Pastor. Vejamos o que nos diz a Palavra de Deus em Ezequiel 34,2-4:“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza”. Quando estes falsos pastores, ou mercenários são questionados eles dizem; isso é do antigo Testamento! Esse é o verdadeiro mercenário ele foge ao notar perigo, ele não cuida do rebanho, (João 10,13) Quantos tem se infiltrados na Obra de Deus, são manchas eles banqueteiam com as ovelhas apascentando a si mesmos, (Judas 12) encontrarão por certo seu fim no juízo final quando o rebanho estará nas Mãos do verdadeiro Pastor que não foi constituído, mas é o dono do mesmo. Pastor esse, que deu Sua vida para formar esse grande rebanho, (João 10,11).As ovelhas que sofreram, gemeram e que foram exploradas, sugadas pelos mercenários, mas permaneceram fiéis receberão a incorruptível coroa de glória: I Pedro 5,4: “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória”.

 

 

 

Quem são os lobos na bíblia?

 

 

 

A Bíblia cita alguns animais que eram uma verdadeira ameaça tanto para o rebanho quanto para os pastores: leões, ursos, etc., mas a escritura tanto no antigo como Novo Testamento, dá uma atenção especial aos lobos. Os lobos eram um risco muito grande porque covardemente costumam a atacar em matilha ovelhas feridas e desgarradas, embora um lobo apenas pudesse atacar uma ovelha desgarrada, e dada a sua indefensibilidade devoraria a mesma sem dificuldade. Os lobos são animais de bonita pelagem, de uma visão privilegiada, de olfatos agudos e audição excelente, tendo também uma potente arcada dentária própria para o abatimento de suas vítimas. Além do mais são muito inteligentes e estratégicos podendo abater tanto animais grandes estando em conjunto, como também para o próprio ser humano. Por isso eram muito temidos.  Os lobos são metáforas daqueles que falam em nome de Deus, mas interiormente tem segundas intenções com a ovelha, são falsos profetas (Mt 7,15); são extremamente espertos, de visão ampla e de privilegiada audição sendo, portanto, inicialmente difíceis de serem identificados, a não ser pelos frutos, Mt 7,16; 10,16-17.

 

 


E por que Deus sacrificou o seu próprio Filho para salvar suas criaturas, as suas ovelhas ?

 

 

O próprio Cristo nos responde a essa pergunta, ao nos dizer, no Evangelho: "Por isso meu Pai me ama, porque dou a minha vida para outra vez a assumir. Ninguém me a tira, mas eu por mim mesmo a dou e tenho o poder de a dar, e de a reassumir. Este é o mandamento que recebi de meu Pai" (João 10,18). O mandamento que Cristo recebeu do Pai é o do amor. O Pai ama o Filho, e o Filho ama o Pai, e esse mútuo Amor é o Espírito Santo que procede do Pai e do Filho (Ex Patre Filioque procedit). Esse Amor Infinito é que leva o Filho de Deus encarnado, Cristo, a dar a sua vida por suas ovelhas.Amar, hoje, é uma palavra gasta, e até certo ponto prostituída pelo abuso que se faz dela. Amar não é gostar. Gostar é egoísta. Amar é querer bem ao outro. Amar é sempre altruísta. Ama-se de verdade, quando se quer o bem do outro, até com prejuízo de si mesmos. E o máximo amor consiste em querer para o outro o Bem absoluto, Deus. Cristo nos amou, porque quis nos dar Deus, e dando-nos Deus, dar-nos a Vida, pois Deus é a Vida.Note-se, ainda, como Cristo afirma ser a sua morte inteiramente voluntária: ninguém poderia tirar-lhe a vida. Ele a dá, porque quer dá-la. E anuncia a sua ressurreição, ao dizer que reassumirá a vida, quando Ele quiser, mostrando a sua onipotência.

 



Como distinguir o bom pastor do mau pastor e do falso pastor?







 

 

Santo Agostinho, comentando essa passagem do Evangelho de São João, pergunta porque Jesus se diz "o bom pastor", e responde ele mesmo a sua pergunta, dizendo: "Não teria acrescentado à palavra pastor a qualidade bom, se não houvesse pastores maus" (Cfr. São Tomás, Catena Áurea, comentários ao Evangelho de São João, x, 11-13).

 

 






Mais ainda. Se Cristo deixa implícito de que há maus pastores, afirma explicitamente que há pastores que só trabalham por salário, isto é, falsos pastores, pessoas que se apresentam como pastores e não o são. Autêntico pastor é o Apóstolo escolhido por Cristo, e seus legítimos sucessores apostólicos, os Bispos da Igreja Católica, que tem a colaboração de seus vigários, canonicamente designados. Entretanto, principalmente nos dias de hoje, mesmo entre os legítimos pastores, há que distinguir, os bons, que imitam a Cristo, dos maus que exercem o seu mandato, não por amor a Deus, mas por interesses pessoais, mesquinhos.

 


 



Bons pastores são aqueles que, como Cristo, dão a vida pelas ovelhas que Deus lhes colocou sob sua guarda, repetindo-lhes, como um eco a voz de Cristo, isto é, a sua palavra, a sua doutrina, e o seu exemplo. Bons pastores são aqueles que se deixam guiar docilmente pelo supremo pastor, o Santo Padre, o Papa, ensinando o que o Papa ensina, e obedecendo a tudo o que ele ordena.

 

 


 



Mau pastor, é o Bispo que, em vez de ensinar o que o Papa ensina, em seu ofício de Pastor supremo da Igreja, ou segue teologias espúrias, ou corre atrás do prestígio mundano, aderindo a filosofias em moda. Mau pastor é aquele que busca apenas usufruir as comodidades, riquezas e prestígio de seu cargo, pouco se importando com a defesa das ovelhas, agindo como mercenário, e não como pai.

 





 



Distintos do bom pastor e dos pastores mercenários, Cristo aponta ainda alguns que se dirão pastores sem o ser: "o mercenário e o que não é pastor, de quem não são próprias as ovelhas". Parece, então, que Cristo profetiza que, no futuro, haveria alguns, que sem serem sucessores de seus Apóstolos, se arrogariam o título de pastores sem o serem. E hoje, no Brasil, além de falsos pastores, há até quem se arrogue o título de Bispo sem jamais ter sido sagrado, sequer ilegitimamente.

 

 


 



Comenta São Gregório Magno que os bons e os maus pastores não se distinguem, quase, nos tempos de tranqüilidade, mas somente quando vem o lobo. Porque o bom pastor enfrenta o lobo, enquanto o mau o deixa agir livremente, ou foge dele. Característica dos maus pastores e dos falsos pastores é que eles, não sendo realmente responsáveis ou senhores das ovelhas, que não são deles, pouco se importam de que venha o lobo e as devore. Em vez de imitar a Cristo, dando a vida por suas ovelhas, eles, buscam salvar-se egoisticamente, pouco se importando com a ação do lobo.O mau pastor "vê vir o lobo, deixa as ovelhas, foge, e o lobo arrebata e faz desgarrar as ovelhas, porque é mercenário, e porque não se importa com as ovelhas".Segundo São João Crisóstomo, Cristo distingue, pois, duas classes de maus pastores:"um que rouba, mata e saqueia, e outro que não impede o mal, dando a conhecer no primeiro os sediciosos, e confundindo com o outro [tipo] os mestres dos judeus, que não tinham zelo algum pelas ovelhas que lhes estavam confiadas" (Cfr São Tomás, Catena Áurea, Comentário ao Evangelho de São João, cap. X, 14-21). Evidentemente, por lobo, Cristo designa por excelência o demônio que, busca nos devorar pela heresia e pelo pecado. E o mal maior é o da heresia do que o pecado contra a caridade, porque quem cai em heresia, não se manterá estavelmente na prática completa da lei de Deus, pois que toda heresia é sempre um pecado de orgulho do qual nascerão muitos outros.E, no Brasil de hoje, quantas ovelhas se desgarraram nas últimas ecumênicas décadas, enquanto muitos maus pastores dialogam com os falsos pastores, que, de certa forma, fazem as vezes do lobo, confundindo os uivos deles com a voz do Bom Pastor por excelência, Cristo !

 

 

 

Por isso Cristo anuncia:

 

 

"Eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas, e as minhas ovelhas me conhecem. Como o Pai me conhece, assim eu conheço o Pai"

 

 

 

Como Cristo conhece cada uma de suas ovelhas?

 

 

Cristo é Senhor de suas ovelhas, em primeiro lugar como Criador, e, em segundo lugar, por tê-las redimido com o seu Sangue preciosíssimo. Ele as conhece-as por ser o Verbo de Deus, "pelo qual foram feitas todas as coisas" (Jo 1,3), e a quem nada há de oculto. Ele as conhece pela sua Providência sapientíssima, que não se descuida de um só cabelo de nossas cabeças, como não se descuida sequer de sustentar um pássaro do céu. Assim como um pastor zeloso está atento às suas ovelhas, e cuida delas com diligência, assim a Sabedoria infinita de Deus nos tem constantemente sob seu olhar, vigiando incessantemente pelo nosso bem, conhecendo-nos por nosso nome, e vigiando sobre nossos perigos e necessidades."Como te tratarei Eu, ó Efraim? Tomar-te-ei debaixo de minha proteção, ó Israel ?Como hei de te abandonar como a Adama, ou exterminar-te-ei como a Seboim ? O meu coração está comovido dentro de mim mesmo, sinto-me como que arrependido"( Os. 11, 8). E como se revela doce esse amor de Deus por nós, quando Ele mesmo demonstra que Lhe é impossível esquecer-se de cada um de nós, como que nos chamando pelo nome, ao dizer-nos: "Como me esquecerei de ti ó Efraim? Como me esquecerei de ti, ó Judá? .Eu sou o teu Deus que te tomo pela mão."

 



Como as ovelhas de Cristo conhecem a voz do Bom Pastor?

 



 


 

 

 

Evidentemente, nenhuma ovelha de Cristo, que não foi sua contemporânea, conhece materialmente a sua voz. Ninguém, posterior a Cristo ouviu jamais a sua voz. Então, como diz Nosso Senhor que suas ovelhas "conhecem a sua voz "? Por voz de Jesus Cristo, deve se entender a sua palavra, isto é, a sua doutrina. Todos os fiéis, no Batismo, além do perdão do pecado original e dos pecados atuais, se os houver, recebem ainda os dons do Espírito Santo e as virtudes teologais infusas. Por esses dons e virtudes, a alma cristã, filha adotiva de Deus, percebe sempre, ainda que seja ignorante e sem estudo, quando uma doutrina ou um ensinamento é contrário à Fé católica. Percebe que ela não é a voz de Cristo.

 


 




Conta-se que São Clemente Hoffbauer, quando ainda era um simples padeirinho, ouvindo um ilustre professor ensinar uma doutrina estranha, levantou-se e acusou o mestre de se ensinar coisa que não era católica. Mais tarde, ficou provado que o padeirinho ignorante tinha razão contra o professor ilustre: este, secretamente, era jansenista (O Jansenismo foi uma heresia que surgiu na França e Bélgica, no século XVII e se desenvolveu no século XVIII. Ela tem esse nome porque a seita seguia as ideias do Bispo de Yprès, Jansênio. O Jansenismo era uma versão disfarçada da heresia do calvinismo, uma das seitas do protestantismo. Para o Jansenismo, os homens já nasciam predestinados ao céu ou ao inferno, nada podendo mudar esse destino. Deus então era cruel e injusto, pois que já criava alguns para irem ao inferno. Para o jansenismo, no fundo, o homem não teria livre arbítrio, não teria liberdade: estava destinado a fazer o que lhe acontecia na vida.Os jansenistas, como os protestantes, detestavam a devoção a Nossa Senhora, e eram contra a comunhão freqüente. Também eram contra a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Como os protestantes também eles eram contra o Papa). E Santa Joana d'Arc que "não sabia nem a nem b" - isto é, era analfabeta - não se deixou enganar pelos teólogos e pelo mau Bispo que a interrogava capciosamente, no tribunal. E Santa Catarina de Siena, analfabeta também, ensinava doutores. Por isso, disse Nosso Senhor: 'Graças vos dou, meu Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultastes estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelastes aos pequeninos" (Mt. 11, 25).

 



CONCLUSÃO:




 



 

 

Portanto, toda ovelha de Cristo conhece a voz de Cristo, e se guarda dos maus pastores que ensinam uma doutrina diferente daquela que está no Evangelho, ou que contraria o que o Papa sempre ensinou. Só se deixa enganar por uma falsa doutrina aquele que, pelos seus pecados, perdeu a sabedoria e já não distingue a voz de Cristo da voz do mercenário.

 

 





 

"Não poupem os lobos, pois quem poupa um lobo no seu aprisco sacrifica o rebanho."

 







 

 

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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