Seguindo a linha de
raciocínio do texto abaixo se poderia perguntar:
“E se o trabalhador cruzar os braços, onde os ricos irão tirar o
dinheiro?”
Resposta: “No extremo, eles próprios teriam de ir trabalhar, utilizando seus bens
de capital, e ou, apelariam para o mercado especulativo. Além de que entraria
em cena a lei da Oferta e procura, ou seja, se você cruzar os braços hoje,
amanhã já tem alguém mais qualificado que você querendo o seu lugar”.
Agora, a pergunta que
não quer calar é:
“Sem os ricos para fornecer empregos, bens de capital e salários, como
os pobres sobreviveriam?”
Para criar pobreza os
governos socialistas desperdiçam com financiamento de entidades e ONG’s que com
raríssimas exceções não sanguessugas e meras recebedoras de fundos que em nada
contribuem para a difusão da riqueza, mas muito pelo contrário, querendo viver
exclusivamente da renda oriunda dos impostos cobrados de quem realmente produz.
Quer
queiramos ou não, e seja duro de admitir para alguns, mas um favelado que hoje mora
em um barraco se beneficia do capitalismo. Porque o capitalismo gerou
tanta abundância de produtos que permite o descarte e até o desperdício. Sem querer justificar esta condição, mas
usando apenas como ilustração, o barraco de um favelado é feito de quê? Tábuas,
latas, telhas, papelão, etc, sim ou não? Nada disso estaria disponível de graça
duzentos anos atrás. Uma tábua serrada exigia um bocado de trabalho manual, ninguém
jogava no lixo uma tábua ou um pedaço de metal. Papelão nem sequer
existia. O capitalismo e o progresso
trouxeram tanta fartura que os mais pobres podem viver apenas com as sobras dos
outros. Estas sobras não existiam antes do capitalismo. É inegável que uma
grande parcela dos favelados de hoje são obesos, tem celulares e moram em barracos
com TV a cabo e luz elétrica, coisas que nem os ricos tinham há dois séculos
atrás.
Os ricos e poderosos nunca precisaram do capitalismo
Responda rápido: quem realmente foi o grande beneficiado pelo
capitalismo?
Se você respondeu "os ricos", você nunca estudou a fundo a
história, mas apenas parcialmente.
A história nos mostra
que todo o progresso industrial, todos os aperfeiçoamentos mecânicos e
elétricos, todas as grandes maravilhas tecnológicas da era moderna, e todas as
grandes conveniências e facilidades que hoje nos são disponíveis teriam
significado relativamente pouco para os ricos e poderosos em qualquer época da
história. Por exemplo:
1)-Um sistema moderno de saneamento básico, com rede de
esgoto e água encanada, teria trazido benefícios adicionais para os ricos da
Grécia Antiga?
Dificilmente, pois
eles tinham servos para lhes garantir todas essas comodidades. Os servos faziam
o papel da água corrente.
2)-Os nobres da Roma Antiga teriam maior qualidade de
vida caso houvesse televisão e rádio?
Improvável, pois eles
podiam ter os principais músicos e atores da época fazendo apresentações
exclusivas em suas mansões, como se fossem seus serventes.
3)-Roupas manufaturadas, máquinas de lavar, microondas e
supermercados?
Os ricos e poderosos nunca precisaram se preocupar com essas coisas.
Roupas e alimentos eram feitos e mantidos por seus serventes, que lhes
entregavam tudo em mãos.
4)-Que tal coisas mais modernas, como máquinas
fotográficas ou mesmo smartphones para fazer selfies?
Isso teria trazido
pouquíssimos benefícios adicionais para os aristocratas da antiga, pois eles
podiam simplesmente ordenar que os melhores e mais talentosos artistas do reino
pintassem quadros com seus retratos e os retratos de outros membros da realeza.
Avancemos as comparações agora para o mundo moderno
Hoje, no smartphone
de cada cidadão comum há inúmeros aplicativos que trazem grandes comodidades.
Irei destacar dois: o GPS e os serviços de transporte, como Uber, Cabify e
Lyft.
Pergunta: como exatamente os ricos e poderosos são
beneficiados por um GPS e pelo Uber?
Eles dificilmente
precisam dessas duas comodidades, pois raramente dirigem por conta própria e
ainda mais raramente pegam um taxi. Além de terem motoristas particulares, eles
andam de limusines próprias e viajam de jatinhos, e possuem toda uma equipe de
funcionários para esquematizar e cuidar de todos os detalhes de suas viagens.
Por outro lado, pense nos enormes benefícios que o GPS, a Uber e o
Cabify trouxeram para o cidadão comum, que agora não apenas pode ir a qualquer
lugar com seu próprio carro como também pode se deslocar de forma barata e
luxuosa em sua própria cidade. E sem precisar de toda uma equipe de
funcionários para fazer os preparativos e arranjos.
Os exemplos são inúmeros e podem ser expandidos
infinitamente:
Desde toda a
enciclopédia de informações trazidas pela internet ao cidadão comum (os ricos e
poderosos nunca tiveram dificuldade de acesso à informação), passando pelas
facilidades de lazer, entretenimento e cultura (hoje, você lê todos os livros
em seu smartphone e assiste a todos os filmes na comodidade de sua casa, sob
demanda; acesso a livros e filmes nunca foi problema para os ricos e
poderosos), e culminando na fartura e na facilidade de acesso à alimentação e
moradia.
Nada disso nunca foi
problema para os ricos e poderosos. Já o capitalismo disponibilizou tudo para o
cidadão comum.Por isso, Ludwig von Mises sempre dizia que:
“O capitalismo não é simplesmente produção em massa, mas sim produção em
massa para satisfazer as necessidades das massas. No capitalismo, os grandes
inovadores não produzem artigos caros, acessíveis apenas às classes mais altas:
produzem bens baratos, que podem satisfazer as necessidades de todos. Ao passo que, séculos atrás, toda
a produção funcionava a serviço da gente abastada das cidades, existindo quase
que exclusivamente para corresponder às demandas dessas classes privilegiadas, o surgimento e a expansão
do capitalismo geraram a produção de artigos acessíveis a toda a população.
Produção em massa para satisfazer às necessidades das massas.Por isso, todas as
grandes conquistas do capitalismo resultaram primordialmente no benefício do
cidadão comum. Essas conquistas disponibilizaram para as massas confortos,
luxos e conveniências que, antes, eram prerrogativa exclusiva dos ricos e
poderosos.Uma porção desproporcional dos benefícios do capitalismo, do livre
mercado, da inovação, da invenção de novos produtos, do comércio e dos avanços
tecnológicos vai para o cidadão comum, e não para os ricos e poderosos”.
Eis o que disse Joseph Schumpeter sobre o poder do
capitalismo em aprimorar o padrão de vida dos comuns:
“O motor do capitalismo é, acima
de tudo, um motor de produção em massa, o que inevitavelmente também significa
produção para as massas...”
Verificar isso é
fácil. Sem dúvidas, há bens e serviços disponíveis hoje ao cidadão comum atual
que o próprio Luis XIV adoraria ter: por exemplo, a odontologia moderna. Por
outro lado, a luz elétrica não representaria um grande conforto ou dádiva para
uma pessoa poderosa o suficiente para comprar um grande número de velas e ter
servos para mantê-las constantemente acesas. Até mesmo a velocidade com que se
viajava à época não deve ter sido objeto de grande consideração para um
cavalheiro tão distinto.Roupas fartas e baratas, fábricas de seda e algodão,
sapatos, automóveis e vários outros bens são as típicas façanhas da produção
capitalista. Por si sós, elas não representam aprimoramentos que mudariam
enormemente a vida do homem rico e poderoso.
A Rainha Elizabeth sempre teve meias de seda. A façanha do capitalismo
não consiste em fornecer mais meias de seda para as rainhas, mas sim em
disponibilizá-las para as mulheres trabalhadoras em troca de quantidades de
esforço continuamente decrescentes.
Apenas leia esse
último parágrafo de novo. Deveríamos estar ensinando isso para as nossas
crianças. No entanto, o que elas estão sendo ensinadas neste exato momento é
que, sob
o capitalismo, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais
pobres. O exato oposto da realidade.
Progressistas que
dizem que todos os ganhos de uma economia de mercado vão para os ricos são
ignorantes da realidade que os cerca. Apenas pense no tanto que essas pessoas
estão erradas da próxima vez que você usar seu laptop, tablet, smartphone, GPS,
Spotify, ou se deslocar utilizando Uber, Lyft ou Cabify. A única entidade que
pode afetar, atrasar e atrapalhar todo esse progresso incrível, dificultando o
acesso do cidadão comum a essas comodidades que melhoram seu padrão de vida, é
um governo intervencionista e suas políticas que destroçam a economia e o poder
de compra das pessoas.
Fonte: https://mises.org.br/Article.aspx?id=2646
Dados
indicam que até 2015, metade dos pobres do mundo estava concentrada em cinco
países: Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, Etiópia e Bangladesh.
"Na última década, mais ou menos, o mundo está
se movendo em duas velocidades", resume Carolina Sánchez-Páramo, diretora
de Prática Global de Pobreza e Equidade do Banco Mundial.
“O aumento da desigualdade é o maior desafio que enfrentamos, em termos
de progresso, contra a pobreza e o progresso social mais amplo. Sánchez-Paramos
destaca que a igualdade não se refere apenas à renda. O mais importante é a
igualdade de oportunidades, o que significa que uma pessoa, seja pobre ou não,
pode tirar proveito de novos empregos e novos investimentos", afirma. Acreditamos
que, na verdade, a desigualdade de oportunidades é o fator mais prejudicial
quando se trata de reduzir a pobreza."
"Quando os países não crescem, é muito difícil
reduzir a pobreza, porque qualquer progresso teria de vir de uma redistribuição
de riqueza bastante dramática, e isso é muito difícil de fazer. O trabalho é a
principal fonte de renda para os pobres. Portanto, se não houver mais
oportunidades para os trabalhadores, é improvável haver uma redução da
pobreza", diz Sánchez-Páramo.
As
economias prosperam quando as pessoas não apenas têm um aumento de renda, mas
também maior acesso a educação, financiamento e boa infraestrutura. Sem essas
condições, diz Sánchez-Páramo:
"O grau de inclusão do crescimento sai
prejudicado. Nos últimos anos, conflitos políticos e violentos eliminaram o
progresso obtido em alguns países. A pobreza está se concentrando em países
afetados por conflitos, enquanto alguns outros países conseguiram
progredir", diz Sánchez-Páramo.
De
1820 a 2015, o número de pessoas em extrema pobreza caiu de mais de 1 bilhão
para 700 milhões, enquanto o número de pessoas em melhor situação do que isso
aumentou de meros 60 milhões para 6,6 bilhões. (Novamente, de acordo com o
Banco Mundial: US $ 1,90 por dia, ajustado pela inflação e diferenças no poder
de compra).
Globalmente, a pobreza é cerca de um
quarto do que era em 1990
Segundo dados no livro de
Johan Norberg, Progress:
Ten Reasons to Look Forward to the Future, mostram como o declínio da pobreza
extrema elevou os padrões de vida e trouxe outras melhorias tangíveis. À medida
que a pobreza diminui, o mesmo ocorre com a mortalidade infantil, o
analfabetismo e até a poluição nos países ricos. Nesse sentido, a fome também
se tornou muito mais rara.
Assim, se o progresso continuar
em sua trajetória atual, segundo estimativas da Brookings Institution de 2013,
a pobreza extrema, – desta vez definida como vivendo com US $ 1,25 por dia -,
desaparecerá até 2030, afetando apenas 5% da população global.
Isso é o que eles consideraram a “linha de base” ou
o cenário mais provável. No melhor caso, eles previram que até 2030 a pobreza
diminuirá para um nível verdadeiramente “insignificante”, afetando apenas 1,4%
da população do planeta. Portanto, os fatos são inequívocos:
Apesar das percepções do
público referirem-se ao contrário, a pobreza extrema diminuiu
significativamente, a ponto de seu fim estar realmente à vista. Portanto, da
próxima vez que ouvir alguém lamentando um suposto aumento da pobreza mundial,
incentive-o a dar uma olhada nas evidências por si mesmo.
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