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#Deus todo poderoso, ou Deus apenas todo amoroso?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 20 de fevereiro de 2021 | 09:07

 



 

Infelizmente, por uma má interpretação da letra do Concilio Vaticano II, permutada por um tal subjetivismo dito como espírito do concílio, muitos padres se consideram com direito, o que é bem falso, de mudar as palavras da Liturgia a seu capricho. Essa mudança da expressão "Deus todo poderoso", para "Deus todo amoroso" é simplesmente desnecessária e absurda teologicamente! O padre que faz isso, de duas uma: nada estudou, ou se estudou, nada entendeu sobre a Trindade, e sobre Liturgia nos documentos oficiais da Igreja. Esse absurdo é resultante da ignorância teológica e do sentimentalismo romântico que se difundiu em grande parte do nosso clero. Na Liturgia, sempre que se vai pedir perdão a Deus se faz referência a sua onipotência, já que não existe instância maior que Deus.




Por que isso? Qual a MOTIVAÇÃO PARA TROCAR O PODEROSO PELO AMOROSO?




 






O pecado é algo tão imenso, em seu grau de ofensa a Deus, que só um Deus onipotente e infinitamente misericordioso é capaz de perdoá-lo! Lembra então, a onipotência divina, para que o homem tenha mais confiança na obtenção do perdão divino. É claro que Deus é Amor infinito! Mas Deus não é meramente sentimentalismo. Hoje, fala-se de amor em sentido sempre sentimental, quando não sensual. Esses padres, normalmente, julgam que amar é mero sentimento. Ora, amar pedir perdão. e perdoar, é um ato da vontade. Deus nos ama, porque nos quer dar o céu, a felicidade infinita, que consiste na união santa com Ele, vivendo para sempre em nossas almas. Rezemos para que Deus nos conceda santos e sábios sacerdotes que anunciem o seu Evangelho "digne et competenter", digna e competentemente.



 

 






APROFUNDAMENTO TEOLÓGICO:

 

 

 

Na Profissão de fé, proclamamos: “creio em Deus Pai Todo Poderoso”. Mas existem problemas com o “Todo Poderoso”. Tanto por parte dos que combatem a fé em Deus quanto por parte dos que acreditam em Deus, e pasmem! Até padres e pastores!

 

 


Comecemos pelos que acreditam em Deus

 

 


Alguns padres têm feito uma "sutil substituição na conclusão do ato penitencial da missa"Em vez de dizer “Deus Todo Poderoso tenha compaixão de nós…”; dizem: “Deus Todo Misericordioso tenha compaixão de nós…”. 

 

 



Essa substituição estaria revelando o que?

 



 

Uma dificuldade para lidar com o conceito de poder? Deus é ou não é Todo Poderoso para nós cristãos? Deus é todo misericordioso, todo amoroso etc. Mas a dificuldade para o uso do todo poderoso vale também para misericordioso, amoroso etc. É por isso que compensa refletirmos um pouco sobre o todo poderoso e buscar entendê-lo de uma maneira adequada, sem medo. Se a expressão está no Creio, então ela tem um valor que vai além de qualquer tentativa de substituí-la pelo silêncio. Deus é todo poderoso e se não fosse não seria Deus! Ponto final.

 

 

 

Vamos agora lidar com as objeções dos que não conseguem ou não querem acreditar em Deus

 



 





Eles tentam colocar em contradição a ideia de poder de Deus. Por exemplo: “Deus poderia criar uma pedra tão pesada que nem ele mesmo possa carregar?”. Se respondermos que pode, eles dirão que não é todo poderoso, já não consegue carregar a pedra; se respondermos que não pode, eles também dirão que não é todo poderoso, já não pode criar a pedra. Percebe que se ficarmos fugindo do “todo poderoso”, estaremos dando munição aos adversários da fé? Mas como enfrentar esta armadilha mental? Tem jeito? A questão acima revela uma contradição, um absurdo lógico. Poderíamos acrescentar outras: “Um círculo quadrado”; “um solteiro casado”; “um quente congelado ao mesmo tempo” e assim por diante. Não tem como pensar como real algo que seja contraditório consigo mesmo. Se um solteiro é alguém que não é casado, como seria possível um solteiro casado? Isso quer dizer que não tem como pensar Deus em contradição com a própria realidade das coisas da qual Ele mesmo é o fundamento.  A resposta à objeção acima é que não há resposta, pois a pergunta tem uma contradição lógica. Deus não pode criar algo incriado maior do que Ele mesmo, pois este algo seria "um deus".

 



 







Vamos avançar um pouco mais e apresentar uma objeção bem mais consistente e perigosa:

 

 


É aquela que coloca em contradição a bondade e o poder de Deus. Vejamos: Deus pode ou não pode evitar o mal? Se pode, não é bondoso, pois não evita. Se não pode, não é poderoso, pois não pode. Você teria dificuldade em responder a este dilema do mesmo jeito que responderia os outros, dizendo que é uma contradição lógica? Aparentemente sim, realmente, não! E por isso ficamos com uma solução meia boca, intermediária. Respondemos que Deus pode evitar o mal, mas permite o mal. Ou seja, salvamos o “todo poderoso” à custa da bondade. Não seria melhor dizer que Deus não pode evitar o mal? Mas você poderia me dizer: “eu não consigo imaginar Deus assim”. Então, devo concluir que seu modo de pensar em Deus é igualzinho ao dos adversários da fé e dos padres que mudam o ato penitencial.

 

 

 

Pe. Juvan Celestino: O problema com o Todo Poderoso

 




O problema: Entre Deus e o poder e os poderosos de nosso mundo. Existe um mau entendido com a  justa expressão: “Deus Todo Poderoso”. Comecemos este artigo colocando algumas perguntas: Por que querem negar este atributo de Deus?

 


-Por que, algumas pessoas na Igreja, seguindo a moda da ideologia querem negar a qualidade do Poder atribuído a Deus?

 

-Por que inúmeros padres tem evitado dizer na liturgia da Igreja, “Ó Deus Todo Poderoso”?

 

-Por que, soa-lhes ofensivo o fato de chamar a Deus de Todo Poderoso?

 

-Por que alguns padres e infelizmente, até bispos, durante as orações nas Santas missas não querem mais dizer: “Deus todo Poderoso” e substituem esta expressão por “Deus todo misericordioso”, ou “Deus de Bondade”... de ternura... ou Deus de qualquer coisa?

 

 


substituem “a expressão “Todo Poderoso”, por “Todo Misericordioso”, como se fosse necessário diminuir o poder de Deus para torná-lo aceitável aos fiéis... 











Mas, o Poder e a Misericórdia não são incompatíveis, e ninguém deverá sentir-se oprimido por Deus ser o “Todo Poderoso” achando que Ele não tem misericórdia”. Alguns justificam a mudança afirmando que tal "expressão" é opressora e ofende os pequeninos e oprimidos. Ora, vos perguntamos, por acaso o poder de Deus é opressor? Muito pelo contrário, sabemos por revelação, que Seu Poder, é um Poder que se opõe aos poderosos deste mundo injusto, pois diz a profecia:




 

“Demonstrou o poder de seu braço dispersou os orgulhosos. Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou” (Lc 151-52)

 

 

 

Há quem diga que “Deus despreza o poder”, mas o poder não é mal em si mesmo, tanto se poderá fazer o mal quanto fazer o bem com seu uso. Estão confundindo o poder de Deus com o poder do mundo, o poder do mundo é realmente opressor, mas o Poder de Deus nunca é despótico nem autoritário, ele é amoroso e harmonioso. Essa negação do poder de Deus nem é teológica nem sensata, mas insana e pagã, são os deuses pagãos que não possuem poder algum, pois sequer existem. Negam o Poder de Deus equivocadamente comparando-o aos poderes dos ditadores e dos governantes deste mundo, esta associação é falsa e anti-litúrgica, não se deve nem comparar o Poder de Deus aos poderes humanos dos poderosos deste mundo nem negar o Poder de Deus ao compará-lo aos poderosos deste mundo. Façamos aqui uma observação, pois, esta mudança acontece nas Missas, entretanto, tomem nota de que toda adulteração do texto litúrgico é grave, por mais bem intencionada que seja.Não entendemos a razão exata, pela qual, alguns sacerdotes têm, ultimamente, medo de proclamar uma Verdade tão bela e justa da fé cristã que é o reconhecimento do Poder de Deus que foi definido nos Concílios e que professamos nas Santas Missas dominicais rezando o credo (Símbolo Apostólico): “Creio em Deus Pai Todo Poderoso...”;Negar o Poder de Deus na liturgia é negar disfarçadamente o poder Criador, pois é necessária uma força equivalente ou mais forte do que tudo aquilo que foi criado para se criar algo. Sem o poder nada se cria, sem o poder não se possui a força criadora (veladamente entramos num ateísmo prático). Acreditar em Deus Criador é acreditar em um Deus Todo Poderoso. Negar o Poder de Deus é vê-lo como um mal em si mesmo. Geralmente quase nada é mal em si mesmo, será o uso que torna má as coisas.O poder não é um mal em si mesmo, é o mau uso do poder que poderá torná-lo mal. Nenhum poder é corrupto por si mesmo, ele poderá ser corrompido, todavia, não o é corrupto por natureza.

 

 

 

“Aquilo que não foi assumido, não foi redimido” (Santo Agostinh0)

 



 

Deus assumiu a dimensão do poder e o redimiu, dando-lhe o verdadeiro significado de serviço. É como a riqueza, Deus não é contra a riqueza nem contra o rico, Deus apenas se opõe ao mau uso da riqueza e ao rico avarento que se enriquece a custa do sangue do seu irmão; o mal não está no poder, mas no mau uso dele! Quem nega o Poder de Deus e quem nega o poder a Deus, está vendo neste poder um mal.

 

 


Deus é Amor!

 

 


Deus é Amor, dizem, contrapondo ao poder. Sim, concordamos que Deus é Amor, mas, um Amor Poderoso capaz de criar. Um amor que não tem poder é um amor mole e ineficaz. Quem pretende amar sem o poder do amor será incapaz de amar de verdade.Cremos no Poder do Amor criador de Deus. Um Deus sem Poder será um “deus que não cria”. Cremos no poder do amor e cremos no amor poderoso capaz de criar. O amor é criativo e a força desse amor criativo vem do seu poder de criar. Afirmar o Poder de Deus, não contradiz em nada com a sua natureza divina, muito pelo contrário a reafirma. O Poder de Deus não ofende os oprimidos, o poder de Deus é que liberta os oprimidos dos poderosos deste mundo, porém, não com a sabedoria e ideologias deste mundo.

 

 



Jesus diz ser Aquele mais forte que vence o forte!

 

 

 

Quando Jesus foi acusado de expulsar os demônios se servindo do poder do “príncipe dos demônios, chamado de Beelzebu” (Mt 12,24), Ele se defende dizendo que é “pelo Espírito(dedo) de Deus”, que o faz (Mt 12,28) e em Marcos Jesus acrescenta: “Ninguém poderá entrar  na casa de um homem forte e roubar os seus pertences, se primeiro não amarrar o homem forte; só então poderá roubar sua casa” (Mc 3,27). A presença do Reino de Deus na história da humanidade revela-se no Poder de Jesus de expulsar os demônios, libertando todo ser humano desse poder opressor. Essa libertação significa a retomada do senhorio de Deus na vida de quem era dominado pelo maligno. E ainda, Jesus compara o demônio com um homem forte. Ninguém, a não ser uma pessoa mais forte, poderá roubar a casa de um homem forte. O Senhor é este mais forte que chegou. Por isso, Ele consegue entrar na casa e amarrar o homem forte. Consegue expulsar os demônios. Jesus amarrou o homem forte e agora rouba a casa dele, isto é, liberta as pessoas que estavam no poder do mal. Isto fica claro que a expulsão do mal e de todos os demônios só se realiza pelo poder. Não é à toa que os exorcismos da Igreja se fazem pelo poder concedido pelo Senhor e atribuído ao seu nome:

 

 

“Chamou os doze e deu-lhes autoridade de expulsar os espíritos impuros e de curar toda sorte de males e enfermidades” (Mt 10,14)

 

 

E em ocasião da sua Ascenção disse:

 

 

Todo poder me foi dado no céu  e sobre a terra. Ide, portanto e fazei discípulos...” (Mt 28,18)

 

 


E São Paulo nos faz lembrar:

 

 

“Deus o elevou e lhe conferiu um nome que está acima de todo nome, a fim de que ao nome de Jesus todo joelho se dobre nos céus, sobre a terra e nos infernos, e toda língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Flp. 2,9—11)

 

 

 


A nova teologia da Igreja sem-poder

 


Por Pe. Juvan Celestino da Silva

 




 






Seguindo a essa ideologia, há uma rejeição do poder de Deus dentro da Igreja. "Temos dificuldades em admitir o poder de Deus, por isso, estamos rejeitando o poder dentro da Igreja". Se Deus não tem poder a Igreja, também, não terá! E sendo assim, os seus sacramentos serão ineficazes. E consequentemente, esta falsa ideologia da diminuição do poder de Deus e da Igreja, recairá sobre a autoridade do papa, bispos e sacerdotes. E a rebelião por uma Igreja democrática será sem precedente e ninguém a deterá. O poder da Igreja não é terreno, e sim, espiritual: o meu Reino não é deste mundo! Mas Jesus não deixou a Igreja, sua “esposa” desprovida de poder, ele a ornou com o seu poder sobre os espíritos impuros e sobre as forças infernais.

 





Algumas características do caráter insondável de Deus, revelado nas escrituras e confirmadas pelo magistério da Igreja na economia da Salvação

 



 


 


 

 

Como é Deus realmente? Sabemos que Ele é tão glorioso que nenhum homem pode vê-Lo. (Êxodo 33,20) Deus é acima de tudo compreensivo e entende que não podemos sequer começar a sondar as profundezas de Seu caráter. Ele é ainda maior para nós do que o universo inteiro é para uma formiga insignificante. Tão perfeito que os anjos mais puros e perfeitos que o servem mais próximos analogamente, escondem suas faces envergonhados (Isaias 6,2).Mas Deus se revelou a nós e nos deu um pequeno vislumbre de Sua glória, como a luz que brilha através das rachaduras de uma porta. Ao ler a Bíblia, podemos obter uma pequena amostra da maravilha e da imensidão da glória brilhante que é Deus.

 






 



1)-Deus é amor

 


 

"Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor." 1 João 4,7-8.

 

 

 

Deus ama as pessoas mais do que podemos imaginar com um amor eterno. Ele tem apenas pensamentos de um futuro e uma esperança para todos e cada um de nós. (Jeremias 29,11). Pense dos sete bilhões de pessoas no mundo. Cada um deles vai sobre suas tarefas, caminhando pelo parque, enchendo seus carros com gás, rindo, chorando, sofrendo, amando. O coração e vontade de Deus para todos e cada um desses sete bilhões de pessoas é dar-lhes um futuro e uma esperança, desde o mais devoto e temente a Deus entre eles, até os pecadores mais impenitentes.Não existem seleção de pessoas. Não é apenas os cristãos que Deus ama. É todo o mundo! Por que Ele criou a Terra? Porque Ele me ama. Por que Ele me perdoa o meu pecado? Porque Ele me ama. Por que Ele organiza tudo na minha vida e trabalhar para o meu bem absoluto? Porque Ele me ama.



 

 


 




Eu nunca vou ser capaz de entender as verdadeiras profundezas do amor incrível de Deus e o cuidado de Sua criação. Mas eu acredito nele e experimento um pouco dele. E quanto mais eu penso sobre o quão grande esse amor deve ser, mais sou levado para retornar esse amor, de alguma maneira, com minha própria vida. Para fazer tudo o que eu faço para o meu Deus, porque Ele me ama. E Ele me deu tudo!

 

 

 

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3,16

 



 2)-Deus é plenamente Justo !

 




 




 

 

"Justo és, ó Senhor, e retos são os teus juízos." Salmo 119,137.

 

 


Em tudo o que Deus é, Ele é sempre justo. Cada decisão que ele faz, cada ação que Ele toma é justo e certo. Ele não comete erros. Ele não é injusto. Deus não faz acepção de pessoas. Nem mesmo os cristãos vão sair mais fácil do que outros. Todos serão julgados de acordo com o mesmo padrão; Leis espirituais de Deus.

 

 


"Pois não há acepção de pessoas com Deus." Romanos 2,11

 

 

 

Podemos ver uma e outra vez nos exemplos bíblicos, a justiça de Deus. Quando Ele destruiu Sodoma e Gomorra, Ele prometeu a Abraão que os pouparia da destruição se apenas dez almas justas fossem lá encontrados. (Gênesis 18,22-32) Mas eles não estavam lá, ou seja, até as crianças e adolescentes já tinham perdido a inocência e estavam totalmente corrompidas! Portanto, a destruição desse lugar era justa perante Deus. Quando tudo estiver dito e feito Deus vai sentar-se no seu trono e julgar cada um de acordo com suas ações. (2 Coríntios 5,10) Ninguém será capaz de dizer que o julgamento que eles recebem é injusto. Tudo vai ser recompensado ou punido a um grau exato. Deus julga com retidão.

 

 



3)-Deus é Misericordioso

 

 

 

 

"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis. E se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo " (1 João 2,1).

 

 

 

 

Alguns erros podem manchar a sua vida como o café em uma camisa branca. Não importa o quão duro você tente, você não pode deixar de olhar para ele, se concentrar nele, desejo de todo o coração que você pudesse voltar atrás e desfazer. Mas Deus, em Seu infinito amor, perdoa, perdoa, e perdoa sempre que nos arrependemos.

 



 

Há condições para esse perdão (Mateus 6,15, Atos 3,19), mas eles não são difíceis de alcançar !


 


 




 

Deus tornou tão fácil quanto possível para nós para atingir o perdão e, assim, experimentar a Sua bondade e perfeita vontade. E este perdão é absoluto. Quando somos perdoados, então somos lavados, limpos novamente. Uma total limpeza para começar de novo. Quando você pensa o que o pecado realmente é e como Deus o vê, é realmente surpreendente que Ele nos perdoa tantas vezes.

 

 


“Deus não se cansa de perdoar, nós é que nos cansamos de pedir-lhe perdão” (Papa Francisco)

 

 

 

Quando pecamos, não é apenas prejudicial a nós mesmos e aqueles que nos rodeiam, mas é uma afronta pessoal e fere mais a Deus que nós. Sua criação faz a opção por ir contra o seu plano perfeito para nós.

 

 

"Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? " (Salmo 130, 3-4)

 

 


O perdão é realmente inspirador e ele deve vir com temor a Deus. Deve fazer-nos muito gratos a Deus e Sua bondade que começamos a temer pecando contra Ele. Qualquer pecado que Deus perdoou, não é  razão, ou justificativa, pecar novamente abusando de sua misericórdia, mesmo sabendo que Deus é bom o tempo todo!

 

 



"Ele não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas iniqüidades. Porque, assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com aqueles que o temem; tanto quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões "(Salmos 103, 10-12)

 

 

 

4)-Deus é paciente

 

 

 

"Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda como espírito em direção ao outro, segundo Cristo Jesus." (Romanos 15, 5)

 

 



Deus é também o Deus de paciência. Ele espera por nós. Ele é longânimo. Deus é o professor mais paciente do mundo pois tem a a nossa vida e a eternidade inteira para nos ensinar. Seria totalmente correto e justo para todos nós enviar à morte para o pecado e indo contra Seu plano perfeito para a criação. Mas Deus nos deu um presente, uma forma imerecida de voltar a Ele. Através de Jesus Cristo nós podemos recuperar nossa natureza divinal e viver na eternidade com Ele em harmonia. (2 Pedro 1, 4).Na paciência infinita de Deus, Ele está disposto a perdoar, disposto a caminhar conosco, para nos ensinar, para nos corrigir uma e outra vez para aprendemos o caminho para Ele. Nós, seres humanos somos teimosos, obstinados, fracos e estúpidos por natureza, sem um senso natural de vontade e sabedoria de Deus. Todos nós temos que admitir que nosso progresso é muitas vezes lento, com muitos contratempos, não é linear. Muitas vezes damos um passo pra frente e quatro para trás.Mas Deus nunca desiste, enquanto nós temos a mente e o coração para servi-Lo. A obra que Ele começou em nós será concluída:

 



 

"O Senhor completará o que em meu auxílio começou. Senhor, eterna é a vossa bondade: não abandoneis a obra de vossas mãos."(Salmo 137,8)




2 Pedro 3,9: "O Senhor não se atrasa em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, Ele é extremamente paciente para convosco e não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento".

 

 


Não importa quanto tempo leve:

 


 

“Tendo por certo isto mesmo, que Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Filipenses 1,6)

 

 

 

A paciência de Deus é imensa! O desejo de Deus é que todas as pessoas sejam salvas, e Ele estende a mão, durante todo o dia que devemos tomar posse dela. (Isaías 65,2) Mas a justiça de Deus também significa que Ele nos deu o livre arbítrio, e Ele nunca vai nos forçar a fazer nada. Se nós teimosamente, optarmos por rejeitar Sua bondade, o seu Espírito nos recordará:

 


 

"O Senhor é clemente e cheio de compaixão, lento para a ira e grande em misericórdia." (Salmos 145,8)

 

 

 

5)- A Ira de Deus é reconhecidamente Santa e Verdadeira !

 


 

Salmo 40, 9-11: “Às multidões anunciei os teus atos de justiça, pois meus lábios não se puderam conter, como tu mesmo sabes, ó Eterno. Não oculto em minhas entranhas a tua justiça; falo da tua fidelidade e da tua salvação. Não escondo da grande assembleia a tua lealdade e a tua verdade. Senhor, não mantenhas longe de mim a tua misericórdia: sempre me guardem o teu amor e a tua verdade...”

 

 


"A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens de que detêm a verdade em injustiça." (Romanos 1,18)

 

 


Deus é amor. Ele é paciente. Ele é justo. Nele também, está presente a IRA SANTA contra a injustiça, ou seja, sobre o pecado, pois todo pecado é uma injustiça contra Deus e sua santíssima vontade. Sua ira não é sobre as pessoas, que são alvos de sua misericórdia, mas sobre o pecado. Porque Seu amor para as pessoas é tão profundo, Ele deve, necessariamente, odiar tudo que prejudique a Sua amorosa criação com o ódio santo, os quais são dois lados da mesma moeda.Deus odeia o pecado, pois Ele sabe quão prejudicial é. Ele vê que o pecado dói, corrompe e destrói Sua criação perfeita pelo uso e abuso de nossa liberdade. Ele entende toda a dor e sofrimento que é causado com isto e por causa disso. Deus quer livrar-se do pecado, totalmente e completamente para que possamos gozar eternamente de sua glória:

 

 



Apoc.21,26-27: “A glória e a honra de todas as nações lhe serão trazidas. Nela jamais entrará qualquer coisa impura, tampouco, alguém que pratique ações vergonhosas ou mentirosas...”

 

 

E vejam o porque que Deus assim determinou:

 

 


Isaias 26,10: “Ainda que se tenha compaixão do ímpio, ele não aprenderá a justiça; e ainda que na terra da retidão ele age perversamente e não vê a majestade do Senhor”.

 




Mas agora é o tempo da graça; um tempo em que Deus escolheu para deixar as pessoas escolherem separar-se de seus pecados. Ele deixa as pessoas tomar a decisão de servir a Ele em vez de serem escravas do pecado. É um tempo para fazer o bom uso do imenso poder da ira de Deus e deixar que ela queime todo pecado instalado em nós como um incêndio. Satanás é o ímpio por excelência e o pai da mentira desde o princípio e não se constrange em corromper por inveja a criação perfeita de Deus. Portanto, o demônio leva as pessoas entrarem em brigas e contendas, a impaciência, a mentira, a ansiedade, a imoralidade sexual e todas as outras formas de pecados que causam tantos danos às pessoas e relacionamentos. Incita as guerras, a pestes aos desastres ambientais, a fome, atentados terroristas e as mais nocivas ideologias que nos afastam de Deus e da sadia convivência humana. A ira de Deus não é injusta e não é não é algo a ser temido, muito pelo contrário. Deus é abundantemente paciente e misericordioso para as almas que estão no tempo que se chama hoje e onde é permitido mudanças, ao contrário da eternidade, onde já não existe a relação tempo e espaço para mudanças, mas apenas estado. Não podemos portanto, abusar da misericórdia gratuita de Deus que nos é oferecida e tirar proveito disso. Precisamos usar esse tempo para nos libertar do pecado e não justifica-lo ou nos tornar amigo dele.Chegará um dia em que o tempo de graça será longo e Deus vai estender a mão e acabar com o pecado para sempre. E quem escolhe para se agarrar firmemente a seus pecados serão destruídos junto com ele:

 

 


"Não vos enganeis: Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará " (Gálatas 6, 7)

 

 


"Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por estas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência." (Efésios 5,6)

 

 


6)-Seu poder está além da nossa compreensão que é limitada

 

 

 

Não há pecador que seja tão miserável para Ele não querer salvar e libertar. A graça operante de Deus é muito maior do que o pecado. Simplesmente se entregue completamente a graça e amor de Deus, obedeça-o, e deixe Ele operar livremente, mesmo com suas quedas, fraquezas, incoerências, pois nos assegura sua palavra:

 




Romanos 8, 35-39: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.  Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

 

 

 

7)-Deus é imutável e eterno

 

 

 

Tiago 1,17: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”

 



Hebreus 13,8: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente”

 

 

Mateus 24,35: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão”

 



 

As leis de Deus, Seu amor e Seus princípios propostos a nós hoje, são os mesmos de quando Ele criou os céus e a terra. E como as imutáveis leis da natureza, as quais não mudamos, apenas nos adaptamos, eles vão continuar para sempre, por toda a eternidade! Deus não está sujeito aos caprichos e opiniões de uma sociedade imperfeita, corrompida, degradada e depravada. Suas leis, Seu amor e Seus princípios vão continuar pelos séculos sem fim, porque a verdade não muda! Os "princípios morais" que Deus revelou ao povo Hebreu milhares de anos atrás, e elevados a plenitude em Cristo (conforme Mateus 5,17) - são os mesmos que Ele espera que os sigamos hoje para termos vida plena! Estes também, são e serão os mesmos princípios que Ele espera de nós a vivermos em comunhão com Ele por toda a eternidade!

 











CONCLUSÃO:

 

 


 

"E Deus disse a Moisés: EU SOU O QUE EU SOU" (Êxodo 3,14)





 





Hoje em dia não há palavra mais desgastada que a palavra amor. Hoje, o amor significa simplesmente: "tô afim de..." significa apenas desejo momentâneo. Os membros do Estado Islâmico dizem que "amam" matar os infiéis, os drogados "amam" as drogas, os defensores do casamento gay dizem que os gays podem se casar porque "se amam". Os defensores do adultério consentido e da poligamia também querem se casar e fazer sexo com quem quiser porque se amam. 










Daqui a pouco os defensores do incesto, da pedofilia e Zoofilia dirão o mesmo. A  palavra "amor" deveria sofrer uma moratória, e fosse usada com o mesmo respeito e reverência que os judeus usam a palavra Deus (no tetragrammaton YWHW). Eles têm medo de falar a palavra Deus, por receio de usar a palavra em vão. Deveríamos hoje também reverenciar a palavra AMOR, pois o mundo hoje, infelizmente, "ama" os pecados e odeia as virtudes. Deus é princípio e fim absoluto da perfeição. Sua vontade traz uma paz, alegria e harmonia perfeita para todos os que lhe obedecem, e essa harmonia se estenderá para a eternidade. O amor de Deus, Sua justiça, Sua paciência e Seu poder nunca vai diminuir ou mudar, pois Deus não muda! Ele é perfeito! Ele É e sempre será! que verdade maravilhosa! Você pode mudar livremente com relação a Ele e sua santíssima vontade. Ele, JAMAIS!


 

 








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Anônimo
25 de abril de 2023 às 23:19

As leis de Deus, Seu amor e Seus caminhos são os mesmos hoje como eram quando Ele criou a terra. E eles vão continuar por toda a eternidade para sempre. Deus não está sujeito aos caprichos e opiniões de uma sociedade imperfeita e degradada. Suas leis, Seu amor e Seus caminhos são os mesmos hoje como eram quando Ele criou a terra. E eles vão continuar por toda a eternidade para sempre, porque a verdade não muda. Os mandamentos morais que Deus deu ao povo hebreu milhares de anos atrás são as mesmas leis que Ele espera que sigamos hoje. E são as mesmas leis que Ele espera de nós a vivermos perto dele por toda a eternidade.

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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