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O que significa realmente ser de direita? Quais os seus valores?

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 1 de dezembro de 2020 | 11:09

 


 




EM RESUMO: "Ser de direita é defender a meritocracia e não o assistencialismo, a  diminuição da participação do Estado na sociedade como forma de reduzir a corrupção, garantir a liberdade individual e promover o desenvolvimento econômico para todos".

 

 




Por Alan Ghani

 




Em pesquisa Data folha (http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2015/03/1604284-47-foram-a-avenida-paulista-em-15-de-marco-protestar-contra-a-corrupcao.shtml) mostra que a maior parte do brasileiro é de direita. O resultado da enquete é importante no contexto atual ao mostrar que definitivamente a direita “saiu do armário”! Durante anos, as pessoas tinham vergonha em dizer que eram de direita devido à demonização que as esquerdas promoveram do termo na mídia e nas escolas. É comum professores, intelectuais e formadores de opinião, associar “esquerda” à justiça e à bondade, enquanto “direita” a pessoas gananciosas, que obtém lucro por meio de exploração dos mais pobres. Este tipo de “definição” é fruto da lavagem cerebral marxista que nossos estudantes sofrem nas escolas por docentes que não agem como profissionais do ensino, mas como militantes de partidos socialistas ao demonizar, por exemplo, o capitalismo, exaltar o socialismo (comunismo), elogiar Cuba e idolatrar Che Guevara.

 




 





É claro que se definirmos “esquerda” como o monopólio das virtudes e “direita” como a demonização do ser humano, todo mundo vai se considerar de esquerda. Acontece que, de um tempo para cá, estes tipos de clichês, os jargões e a desonestidade intelectual começaram a cair, "pois a mentira tem pernas curtas e dizem que só tem 9 dedos nas mãos!"

 






 




O pilar central para distinguir a direita da esquerda é "o papel que o Estado deve exercer sobre a sociedade?"




 

 






Enquanto a esquerda acredita que a redução da pobreza e a representatividade dos direitos de cada um ocorrem pela maior participação do Estado na vida social, a direita, ao contrário, defende a redução estatal como forma de tirar pessoas da pobreza, respeitando a liberdade individual dentro das regras estabelecidas pela sociedade. Para a esquerda, o Estado deveria ser forte o suficiente para organizar a sociedade na esfera política, cultural, social e econômica em busca de uma igualdade entre os indivíduos. Em tese, o Estado deveria ditar os valores de uma nação e corrigir as injustiças econômicas, extraindo riqueza dos mais afortunados e distribuindo para os mais pobres. Para as esquerdas mais moderadas, essa distribuição se daria, por exemplo, pela cobrança de altos impostos dos mais ricos e distribuição da renda para os mais pobres. Já para a extrema esquerda, a violência estatal contra seus indivíduos seria um instrumento legítimo tanto na expropriação de riqueza do cidadão, como para qualquer um que se opusesse ao regime.A premissa óbvia para sustentar este argumento é que as pessoas pertencentes ao Estado deveriam ser mais sábias e mais bondosas (“anjos” nas palavras do economista, prêmio Nobel, Milton Friedman) do que todos os outros indivíduos na condução da construção da sociedade ideal. A princípio, para o bom funcionamento do regime é imprescindível que os membros pertencentes ao Estado ajam em nome do coletivo e nunca na busca de seus próprios interesses. Além disso, pressupõe-se que os seres humanos aceitem trocar sua liberdade individual em nome do benefício coletivo – afinal de contas para esquerda o homem é o “bom selvagem de Rousseau” e a sociedade que o corrompe. Não é à toa que geralmente as esquerdas tratam, em maior ou menor grau, o bandido como uma vítima da sociedade, extraindo toda a sua responsabilidade individual (a escolha) no ato criminoso.

 




 


 

Já a direita, ao contrário, acredita sim de forma positiva na natureza egoísta do ser humano, e assim como faz com as forças da natureza, trabalha com ela em favor de todos! Entende que a concentração de poderes na mão do Estado aumentaria ainda mais a pobreza e as injustiças dado que o homem utilizaria o poder estatal em busca da resolução dos seus próprios interesses. O livro a “Revolução dos Bichos” retrata isso muito bem, mostrando que aqueles que antes lutavam contra a exploração dos mais ricos, ao tomarem o poder, utilizam a máquina estatal ao seu favor e se distanciam dos mais pobres (qualquer semelhança com o Brasil da ERA PTISTA não é mera coincidência). Já na vida real, Cuba é um ótimo exemplo: enquanto suas lideranças, familiares desfrutam de privilégios e um patrimônio bilionário, a sociedade civil comum vive na pobreza e sem liberdade para acessar a internet , viajar para fora do país ou criticar o governo. Diante disso, a direita defende a minimização do poder estatal sobre o cidadão e o livre mercado como forma de redução da pobreza, diminuição da corrupção e garantia dos direitos individuais (liberdade).

 


 






Para a direita, a meritocracia é essencial para tirar pessoas da miséria, uma vez que a premiação do mérito incentiva o ser humano a produzir riquezas para si, mas que consequentemente geram benefícios para toda a sociedade. Steve Jobs ficou milionário vendendo Apples, pensando primeiramente em satisfazer seus objetivos, mas em consequência favoreceu milhares de pessoas direta e indiretamente pela venda de seus produtos e geração de empregos. O mesmo raciocínio vale para indústrias farmacêuticas, as quais só irão produzir medicamentos para câncer, HIV, diabetes , etc… se tiverem um incentivo chamado lucro. Ao buscarem o lucro, pela produção em massa de seus produtos, favorecem milhares de pessoas portadoras dessas doenças, além de gerarem milhares de empregos que se multiplicam por diversos setores. Nesse sentido, a meritocracia é essencial, inclusive para distribuição de renda, – afinal de contas não dá para distribuir aquilo que não existe. O monumental romance “A Revolta de Atlas” de  Ayn Rand, mostra de forma muita clara como a destruição da meritocracia e redução das liberdades individuais produzem apenas injustiça e pobreza para toda a sociedade.É evidente que a direita reconhece que o mundo não é perfeito e que ainda tem muita gente na miséria, mas entende que a melhor forma de tirar pessoas da pobreza é incentivando uma economia de mercado nas mãos de empreendedores, e não totalmente controlado pelo estado, até mesmo porque, se derem o deserto do Saara para o estado administrar em menos de 1 ano vai faltar areia. Coincidentemente a humanidade sempre foi muito pobre até a Revolução Industrial, mas a partir do advento do modo de produção capitalista, milhares de pessoas têm saído da pobreza justamente naqueles países onde há mais capitalismo. Já os regimes socialistas, ao contrário, produziram miséria e mais de 100 milhões de morte pelo mundo (por exemplo, URSS, China, Cuba).

 



 


 




Uma mentira recorrente é dizer que a pessoa de direita só busca seus interesses e não se sensibiliza com os mais pobres. Mesmo entendendo que o melhor programa social é a geração de empregos pela economia de mercado, a direita defende em alguns casos  ajudas assistencialistas por meio do Estado. Não é preciso dizer que o desenho do programa bolsa família foi feito por um economista de direita, Ricardo Paes de Barros. Já o uso político do programa para ganhar votos foi utilizado por um partido de esquerda bem conhecido no Brasil.

 

 



Outro erro comum é colocar no mesmo saco “direita” e “extrema direita” como se fossem sinônimos. Ora, existe uma diferença de essência entre as duas:

 



a)-Enquanto a direita busca liberdade pela redução da participação do Estado na sociedade.

 




b)-A EXTREMA DIREITA é contra a liberdade individual e defende um  Estado totalitário para organização da sociedade.

 




 

Assim, tanto a esquerda como a extrema esquerda e a extrema direita têm um ponto em comum: a maior participação do Estado na vida do indivíduo. A primeira dentro dos limites da democracia, enquanto a extrema esquerda e extrema direita pela utilização da força. Já a direita, ao contrário das demais quer a minimização da participação do Estado na sociedade como forma de reduzir a corrupção, garantir liberdade e promover desenvolvimento econômico. Chamar uma pessoa de direita de fascista é no mínimo uma ignorância intelectual.

 




Fonte:infomoney.com.br

 






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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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