EM RESUMO: "Ser de direita é defender a meritocracia e não o assistencialismo, a diminuição da participação do Estado na
sociedade como forma de reduzir a corrupção, garantir a liberdade individual e
promover o desenvolvimento econômico para todos".
Por Alan Ghani
Em pesquisa Data folha (http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2015/03/1604284-47-foram-a-avenida-paulista-em-15-de-marco-protestar-contra-a-corrupcao.shtml) mostra que a maior parte do brasileiro é de direita. O resultado da enquete é importante no contexto atual ao mostrar que definitivamente a direita “saiu do armário”! Durante anos, as pessoas tinham vergonha em dizer que eram de direita devido à demonização que as esquerdas promoveram do termo na mídia e nas escolas. É comum professores, intelectuais e formadores de opinião, associar “esquerda” à justiça e à bondade, enquanto “direita” a pessoas gananciosas, que obtém lucro por meio de exploração dos mais pobres. Este tipo de “definição” é fruto da lavagem cerebral marxista que nossos estudantes sofrem nas escolas por docentes que não agem como profissionais do ensino, mas como militantes de partidos socialistas ao demonizar, por exemplo, o capitalismo, exaltar o socialismo (comunismo), elogiar Cuba e idolatrar Che Guevara.
É claro que se definirmos “esquerda” como o monopólio das virtudes e “direita” como a demonização do ser humano, todo mundo vai se considerar de esquerda. Acontece que, de um tempo para cá, estes tipos de clichês, os jargões e a desonestidade intelectual começaram a cair, "pois a mentira tem pernas curtas e dizem que só tem 9 dedos nas mãos!"
O pilar central para distinguir a direita da esquerda é "o papel que o
Estado deve exercer sobre a sociedade?"
Enquanto a esquerda acredita que a redução da pobreza e a representatividade dos direitos de cada um ocorrem pela maior participação do Estado na vida social, a direita, ao contrário, defende a redução estatal como forma de tirar pessoas da pobreza, respeitando a liberdade individual dentro das regras estabelecidas pela sociedade. Para a esquerda, o Estado deveria ser forte o suficiente para organizar a sociedade na esfera política, cultural, social e econômica em busca de uma igualdade entre os indivíduos. Em tese, o Estado deveria ditar os valores de uma nação e corrigir as injustiças econômicas, extraindo riqueza dos mais afortunados e distribuindo para os mais pobres. Para as esquerdas mais moderadas, essa distribuição se daria, por exemplo, pela cobrança de altos impostos dos mais ricos e distribuição da renda para os mais pobres. Já para a extrema esquerda, a violência estatal contra seus indivíduos seria um instrumento legítimo tanto na expropriação de riqueza do cidadão, como para qualquer um que se opusesse ao regime.A premissa óbvia para sustentar este argumento é que as pessoas pertencentes ao Estado deveriam ser mais sábias e mais bondosas (“anjos” nas palavras do economista, prêmio Nobel, Milton Friedman) do que todos os outros indivíduos na condução da construção da sociedade ideal. A princípio, para o bom funcionamento do regime é imprescindível que os membros pertencentes ao Estado ajam em nome do coletivo e nunca na busca de seus próprios interesses. Além disso, pressupõe-se que os seres humanos aceitem trocar sua liberdade individual em nome do benefício coletivo – afinal de contas para esquerda o homem é o “bom selvagem de Rousseau” e a sociedade que o corrompe. Não é à toa que geralmente as esquerdas tratam, em maior ou menor grau, o bandido como uma vítima da sociedade, extraindo toda a sua responsabilidade individual (a escolha) no ato criminoso.
Já a direita, ao
contrário, acredita sim de forma positiva na natureza egoísta do ser humano, e assim como faz com as
forças da natureza, trabalha com ela em favor de todos! Entende que a
concentração de poderes na mão do Estado aumentaria ainda mais a pobreza e as
injustiças dado que o homem utilizaria o poder estatal em busca da resolução
dos seus próprios interesses. O livro a “Revolução dos Bichos” retrata
isso muito bem, mostrando que aqueles que antes lutavam contra a
exploração dos mais ricos, ao tomarem o poder, utilizam a máquina estatal ao
seu favor e se distanciam dos mais pobres (qualquer semelhança com o Brasil da ERA PTISTA não é mera coincidência). Já na vida real, Cuba é um
ótimo exemplo: enquanto suas lideranças, familiares desfrutam de privilégios e um
patrimônio bilionário, a sociedade civil comum vive na pobreza e sem liberdade
para acessar a internet , viajar para fora do país ou criticar o governo. Diante
disso, a direita defende a minimização do poder estatal sobre o cidadão e o
livre mercado como forma de redução da pobreza, diminuição da corrupção e
garantia dos direitos individuais (liberdade).
Para a direita, a meritocracia é essencial para tirar pessoas da miséria, uma vez que a premiação do mérito incentiva o ser humano a produzir riquezas para si, mas que consequentemente geram benefícios para toda a sociedade. Steve Jobs ficou milionário vendendo Apples, pensando primeiramente em satisfazer seus objetivos, mas em consequência favoreceu milhares de pessoas direta e indiretamente pela venda de seus produtos e geração de empregos. O mesmo raciocínio vale para indústrias farmacêuticas, as quais só irão produzir medicamentos para câncer, HIV, diabetes , etc… se tiverem um incentivo chamado lucro. Ao buscarem o lucro, pela produção em massa de seus produtos, favorecem milhares de pessoas portadoras dessas doenças, além de gerarem milhares de empregos que se multiplicam por diversos setores. Nesse sentido, a meritocracia é essencial, inclusive para distribuição de renda, – afinal de contas não dá para distribuir aquilo que não existe. O monumental romance “A Revolta de Atlas” de Ayn Rand, mostra de forma muita clara como a destruição da meritocracia e redução das liberdades individuais produzem apenas injustiça e pobreza para toda a sociedade.É evidente que a direita reconhece que o mundo não é perfeito e que ainda tem muita gente na miséria, mas entende que a melhor forma de tirar pessoas da pobreza é incentivando uma economia de mercado nas mãos de empreendedores, e não totalmente controlado pelo estado, até mesmo porque, se derem o deserto do Saara para o estado administrar em menos de 1 ano vai faltar areia. Coincidentemente a humanidade sempre foi muito pobre até a Revolução Industrial, mas a partir do advento do modo de produção capitalista, milhares de pessoas têm saído da pobreza justamente naqueles países onde há mais capitalismo. Já os regimes socialistas, ao contrário, produziram miséria e mais de 100 milhões de morte pelo mundo (por exemplo, URSS, China, Cuba).
Uma mentira recorrente é dizer que a pessoa de direita só busca seus
interesses e não se sensibiliza com os mais pobres. Mesmo entendendo que o
melhor programa social é a geração de empregos pela economia de mercado, a
direita defende em alguns casos ajudas
assistencialistas por meio do Estado. Não é preciso
dizer que o desenho do programa bolsa família foi feito por um economista de
direita, Ricardo Paes de Barros. Já o uso político do programa para
ganhar votos foi utilizado por um partido de esquerda bem conhecido no Brasil.
Outro erro comum é
colocar no mesmo saco “direita” e “extrema direita” como se fossem sinônimos.
Ora, existe uma diferença de essência entre as duas:
a)-Enquanto a direita
busca liberdade pela redução da participação do Estado na sociedade.
b)-A EXTREMA DIREITA é contra a liberdade individual e defende um
Estado totalitário para organização da sociedade.
Assim, tanto a
esquerda como a extrema esquerda e a extrema direita têm um ponto em comum: a
maior participação do Estado na vida do indivíduo. A primeira dentro
dos limites da democracia, enquanto a extrema esquerda e extrema direita pela
utilização da força. Já a direita, ao contrário das demais quer a minimização
da participação do Estado na sociedade como forma de reduzir a corrupção,
garantir liberdade e promover desenvolvimento econômico. Chamar uma pessoa de
direita de fascista é no mínimo uma ignorância intelectual.
Fonte:infomoney.com.br
Os 5 princípios da “verdadeira extrema-direita”
que estÃO revolucionando o mundo!
1º)-EXTREMO RESPEITO pela liberdade: de ir vir, de expressão, de crença, e
não crença!
2º)-EXTREMO APREÇO pelos direitos individuais, pela meritocracia, e
Democracia Plena!
3º)-EXTREMA ESTIMA pela alta-cultura e não pelo "analfabetismo
funcional" (indivíduos que, embora saibam reconhecer letras e números, são
incapazes de compreender textos simples, e realizar operações matemáticas de
forma útil).
4º)-EXTREMO AMOR pela família, pela pátria, e pelas virtudes da
coragem, da verdade, da justiça, e da esperança.
5º)-EXTREMA CONSIDERAÇÃO pelos princípios
morais sólidos, fundamentados na tradição de nossa civilização, uma ordem moral
herdada e já testada na história de nossos antepassados e sobre a qual
construímos o nosso presente, tendo em vista o futuro. Cremos
absolutamente na Conservação, Salvaguarda, e transmissão desta sã tradição,
sobre a qual assentamos nossa opinião política, desejosa sempre da ordem social
e do bem comum.
Está claro? Ainda vai ser preciso desenhar
e explicar o desenho?
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