Argumentos de quem considera Lula
inocente:
*Por: Guilherme Melo
O
ex-presidente Lula tem sido alvo de uma série de acusações,
amplamente difundidas na imprensa e
oriundas de autoridades do Judiciário. Em
todos os casos, há um questionamento acerca das relações que Lula manteve com
as grandes empreiteiras brasileiras após sua saída da Presidência da República.
As acusações visam a demonstrar que Lula recebe propina sob diversas formas com
o objetivo de beneficiar as empreiteiras, se tornando um homem rico ao praticar
atos de corrupção. Tirando aqueles que, por qualquer motivo, já têm sua opinião
formada previamente, a questão que fica na cabeça de muitas pessoas é: será
Lula inocente ou culpado das acusações? Para tentar responder esta questão, em
primeiro lugar vale listar as principais acusações feitas até hoje contra o ex-presidente:
1)-
A primeira diz respeito à suposta compra de um apartamento no Guarujá, que teria
sido reformado pela OAS com o intuito de beneficiar Lula e sua família.
Os acusadores suspeitam que Lula é de fato o dono do apartamento e que a
reforma foi uma forma de pagamento de propina.
2)-
A segunda acusação diz respeito a um sítio em Atibaia, que pertence a amigos da
família de Lula e foi reformado pelo pecuarista Bumlai (inicialmente), tendo as
obras sido assumidas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht posteriormente.
Neste caso, as duas acusações se repetem: os acusadores acreditam que Lula é de
fato o dono do sítio e que a reforma foi uma maneira de pagar suborno que as
empreiteiras encontraram.
3)- Por fim, a
terceira acusação diz respeito à atuação do Instituto Lula e da empresa de
Palestras do ex-presidente, a LILS, que teria recebido cifras milionárias das
empresas investigadas na Lava-Jato. Os acusadores acreditam que as
doações e pagamentos de palestras feitas as empresas de Lula são fruto de
propinas, derivadas de contratos fraudados das empreiteiras com a Petrobras,
conseguidos graças ao apoio do ex-presidente.
Em todas estas
acusações, existe uma questão moral e uma questão legal. Moralmente, pode ser
argumentado que um ex-presidente não deveria aceitar nenhum tipo de benefício
de empresas, uma vez que é uma figura pública e que isso poderia levantar
suspeitas de favorecimento. Porém, do ponto de vista legal, as acusações
precisam demonstrar de forma concreta que os eventuais benefícios recebidos por
Lula teriam origem em uma “troca de favores”. É preciso comprovar que o
ex-presidente teria irregularmente beneficiado as empreiteiras através de seu
poder e influência.Esta questão, diferentemente da discussão moral, não abre
muito espaço para interpretações: ou as evidências existem e são cabais, ou
não existem e não há provas, apenas ilações. Pois então vejamos se, nas
três acusações, há algo de comprovadamente ilegal relacionado ao ex-presidente. No primeiro caso, do
apartamento no Guarujá, a primeira grande dificuldade da acusação é provar que
Lula seria, de fato, dono do apartamento. Isso porque ele nunca pagou nem assinou contrato
de compra deste apartamento, sendo apenas um “cotista” da construção original
da Bancoop (que foi devidamente declarado em seu imposto de renda). Como
poderia Lula ser dono de algo que não comprou e não pagou? A hipótese da utilização de
terceiros ou empresas para adquirir o bem está longe de ser comprovada,
não havendo nenhuma evidência até o momento de que isso teria de fato ocorrido.
Mas
o fato de a empreiteira OAS ter reformado o apartamento para a família de Lula,
sob orientação da esposa de Lula, não comprovaria a posse do apartamento?
Legalmente, não. A reforma do apartamento foi realizada pela OAS como
proprietária do imóvel, na esperança de vendê-lo para um ex-presidente da
República, fato que certamente valorizaria o edifício.Os custos da reforma
poderiam ser acrescidos no ato da eventual venda do apartamento, que, no
entanto, não ocorreu. Sendo assim, do ponto de vista legal, parece frágil a
acusação de que Lula seria dono e beneficiário do apartamento do Guarujá, que,
além disso, nunca frequentou.O segundo caso é
similar ao primeiro, mas com duas agravantes: Lula e sua família frequentam o
sítio de Atibaia e as obras foram realizadas pelas empreiteiras de maneira injustificada
(diferente da primeira acusação, em que a reforma pode se justificar pela
expectativa de venda e valorização do imóvel).Do ponto de vista legal,
no entanto, parece claro novamente que a posse do sítio não é de Lula. O
contrato de compra do sítio e as verbas para tal transação estão devidamente
registradas em cartório, declaradas nos impostos de renda e assinadas pelos
empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna. O número dos cheques e a origem do
dinheiro podem ser devidamente comprovados, fragilizando em demasia o argumento
de que Lula seria o real dono da propriedade. Resta a agravante das reformas de
ampliação do sítio, que teriam sido supostamente financiadas e realizadas pelas
empreiteiras OAS e Odebrecht. Neste caso, há de se admitir que existem indícios
fortes de benefício injustificado para os proprietários do sítio e,
indiretamente, para Lula e sua família. O que cabe questionar, no
entanto, é se tais benefícios podem ser diretamente ligados a algum ato
criminoso de Lula, ou se foram apenas “agrados” dos grandes empresários ao
ex-presidente. Cabe recordar que Lula é uma figura com trânsito internacional e
que promove sobremaneira o Brasil e suas empresas no exterior, fato de grande
interesse destes empresários. Um “agrado” pode ser moralmente indevido, mas não
é necessariamente um crime. “Agrados” são corriqueiros no mundo dos
negócios, como uma forma de manter o cliente satisfeito, de cair nas boas
graças de uma personalidade importante, ou mesmo de manter as boas relações com
uma pessoa ou grupo desejado. O policial que ganha o café fiado na
padaria, o cliente fiel que recebe um desconto especial pela preferência ou o
parceiro comercial que oferta um vinho ou um jantar especial ao final de um
grande projeto: Todos “agrados”, alguns talvez moralmente condenáveis, mas
nenhum deles ilegal.Sendo assim, é fundamental aos acusadores estabelecer o
nexo criminoso, ou seja, estabelecer qual benefício ilícito direto Lula teria
feito para receber os “agrados” das empreiteiras. Apenas desta forma seria
possível caracterizar o “agrado” como uma atitude de fato ilegal, passando-se
da ilação para a comprovação do crime.Falar abstratamente em “contratos” é
insuficiente como prova para condenar Lula, sendo necessário apontar (com
provas) exatamente quais contratos e de que maneira o ex-presidente teria
operado para beneficiar ilegalmente as empresas. Esta comprovação, no entanto,
ainda não deu o ar da graça nos processos, segundo as informações disponíveis
sobre eles. Até o fechamento desta matéria, não há evidência material ou
testemunhal de que Lula teria agido irregularmente para beneficiar as
empreiteiras investigadas na Lava-Jato.Por fim, a acusação
de que as verbas para o Instituto Lula e a LILS teriam origem em propina
claramente são fruto de ilação, ao menos até o momento. Na prática, é praxe no
mundo todo que ex-presidentes tenham suas atividades financiadas por grandes
empresas. Para ficarmos no exemplo brasileiro, o Instituto Fernando Henrique
Cardoso (iFHC), muito antes do surgimento do Instituto Lula, já dependia
pesadamente do financiamento das grandes empreiteiras nacionais, seja por meio
de doações, seja por meio do pagamento de palestras. Da mesma forma, os
presidentes americanos e de vários outros países do mundo têm suas fundações
financiadas por grandes empresários nacionais e internacionais, sendo esta uma
prática usual do mundo político e corporativo. Apesar desta observação de ordem
prática, o fato pode ser considerado por muitos imoral, o que não
necessariamente afeta a legalidade destas relações. Aparentemente,
nenhuma acusação possui (até o momento) elementos probatórios que transformem
Lula em um insuspeito criminoso. Ilações sempre podem ser feitas, mas são
insuficientes para fundamentar juridicamente acusações tão graves quanto as que
estão sendo feitas.Com os elementos atuais, Lula pode ser considerado por
alguns “moralmente” culpado de se relacionar estreitamente com empreiteiras,
mas parece ser “legalmente” inocente das acusações de crime que lhe
imputam.Para além da falta de provas, o que assusta nas ilações feitas pelos
acusadores de Lula é a falta de lógica. Parece que a razão se perdeu em meio ao
embate político, fazendo com que o ódio abrisse os olhos de justiça:
lamentavelmente, os olhos que deveriam estar devidamente vendados só enxergam
Lula.
*Guilherme
Melo é professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de
Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON-UNICAMP). O texto foi
originalmente publicado no site BrasilDebate
LULA LIVRE "PORQUE NÃO HÁ PROVAS?" COMO ASSIM? VEREMOS AGORA
PORQUE O CONSIDERAM CULPADO DE CRIMES A NAÇÃO, EM BENEFICIO PRÓPRIO, E DO
PARTIDO!
(foto reprodução)
A esquerda fechou
fileiras ao redor de Lula, afirmando sua inocência, com o argumento da
falta de provas, já que o juiz Sérgio Moro o processou por
declarações de um executivo da construtora OAS que, ao delatá-lo, obteve um
tratamento privilegiado (delação premiada) e legal por parte da justiça. Se os
argumentos de Moro,
e por trás de si da direita brasileira, soam questionáveis, os
daqueles que o defendem têm também seus pontos fracos. Com efeito,
entre Lula e
as grandes construtoras brasileiras houve sim relações carnais, com cruzamento
de favores que podem até supostamente não ser ilegais, mas são questionáveis e no mínimo
imorais para um governo que queria fazer diferente dos anteriores. Durante
anos, o ex-presidente se dedicou a oferecer seu prestígio e o de seu governo
para azeitar negócios das multinacionais brasileiras. Nos dois primeiros anos
após deixar a presidência (em janeiro de 2011), a metade das viagens realizadas
por Lula foram
pagas pelas construtoras, todas na América
Latina e África,
onde essas empresas concentram seus maiores interesses. Durante este
tempo, Lula visitou
30 países, dos quais 20 estão na África e América Latina. As
construtoras pagaram 13 dessas viagens, a quase totalidade pela Odebrecht, OAS e Camargo Correa (Folha de São Paulo,
22-03-13).Um telegrama enviado pela embaixada do Brasil em Moçambique, após uma
das visitas de Lula,
destaca
o papel do ex-presidente como verdadeiro embaixador das multinacionais.
“Ao associar seu prestígio às empresas que operam aqui, o ex-presidente Lula desenvolveu,
aos olhos dos moçambicanos, seu compromisso com os resultados da atividade
empresarial brasileira”, escreveu a embaixadora Lígia Scherer.Em agosto de
2011, Lula começou
um giro latino-americano pela Bolívia,
onde chegou
com sua comitiva em um avião particular da OAS, a empresa que pretendia construir
uma estrada para atravessar o Território
Indígena e Parque Nacional Isibiro Sécure (TIPNIS), o que
provocou massivas mobilizações das comunidades indígenas, apoiadas pela
população urbana. Daí, seguiu viagem no mesmo avião a Costa Rica, onde a
empresa disputava uma licitação para construir uma estrada que, finalmente, foi
aprovada por 500 milhões de dólares.Trata-se de empresas muito poderosas, que
contam com centenas de milhares de empregados e negócios em dezenas de países.
A quase totalidade das obras de infraestrutura contempladas no projeto Integração da Infraestrutura Regional
Sul-Americana (IIRSA),
no total mais de quinhentas obras por 100 bilhões de dólares, foi ou está sendo
construída pelas construtoras brasileiras. O estatal Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES)
é o principal financiador destas obras, mas realiza isto na condição de que o país
que recebe o empréstimo contrate empresas brasileiras. O papel de Lula era
o de promover “suas” empresas, contribuindo para aplanar dificuldades graças a
seu enorme prestígio e ao caixa milionário do BNDES, que chegou a
ser um dos bancos de fomento mais importante do mundo, com mais fundos para investir na
região que a soma do FMI e
o Banco Mundial.
Algumas dessas obras geraram conflitos graves, como o que levou o
governo de Rafael
Correa a expulsar a Odebrecht do Equador por
graves falhas na represa sobre o rio São Francisco, ainda antes de ser
inaugurada. O poder das grandes empresas brasileiras se faz sentir de modo
particular nos pequenos países da região. Na Bolívia, a Petrobras controla
metade dos hidrocarbonetos, é responsável por 20% do PIB boliviano e por 24%
das arrecadações tributárias do Estado. Como embaixador das multinacionais brasileiras, Lula não
comete nenhum crime. No entanto, essas mesmas empresas financiam as campanhas
eleitorais do Partido dos Trabalhadores, embora
também financiem a maior parte dos partidos. Não são doações, mas
investimentos: para cada dólar ou real que colocam na campanha, recebem sete em
obras aprovadas pelos mesmos funcionários municipais, estatais ou federais que
ajudaram a ascender. O assunto da
corrupção tem uma face legal e outra ética. É possível não se cometer nenhum
crime, mas ser corrupto. Ao menos a partir da ética que a esquerda em todo o
mundo sempre professou. Quando os funcionários dos partidos tradicionais
importavam carros livres de impostos, no Uruguai das vacas gordas, se atinham
estritamente às leis que eles próprios haviam aprovado. A esquerda, façamos memória, já
ali apontava corrupção ainda que não existisse crime!!! Tá portanto, colhendo o
que plantou, pois não se pode tirar cisco dos olhos dos outros com uma trave
atravessada nos nossos.No
caso de Lula,
para além do juiz Moro, a esquerda deve se fazer perguntas. É
legítimo manter relações carnais com empresas multinacionais que deram sobejas
demonstrações de sobre-explorar a seus trabalhadores? Poderia Lula ignorar a
corrupção que saltou em seu primeiro governo consistente em comprar dezenas de
deputados, e que recebeu o nome de mensalão? Poderia ignorar os
tremendos casos de corrupção da estatal Petrobras e das construtoras? A
legitimidade não tem nada a ver com a justiça. Ninguém pode preso por cometer
atos incompatíveis com a ética da esquerda, que sempre proclamou rigor nesse
sentido, mas pode-se cobrar coerência entre discurso e prática. Olhar
para o outro lado porque não nos convém ou porque são os “nossos”, é de um
pragmatismo suicida (a famigerada indignação seletiva). As pessoas
comuns acabam percebendo as mentiras. Depois saem de lado e provavelmente para
sempre. Para
complicar, Lula no seu hipócrita MANIFESTO A NAÇÃO diz não ter cometido nenhum
crime, o que é reforçado por aqueles
que o idolatram de forma irracional, já beirando ao fanatismo, incluindo a sua
adoradora mor: Gleisi Lula
Hoffmann da Silva.Para
refrescar a MEMÓRIA deste povo de “memória RAM” (Arquivos temporários), seguem
a sequência de provas incontestáveis, no entender de juristas renomados,
que mina o discurso de que não há provas contra o meliante petista. Eis
aqui não só UMA, mas VÁRIAS provas que levaram TRF 4 a condenar Lula a 12 anos de prisão e
agora mais recentemente, A juíza Gabriela Hardt, da 13ª
Vara Federal de Curitiba, que condenou o ex-presidente Lula a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva, que foram publicadas
pela Folha (justamente aquela que persegue o atual presidente Jair Bolsonaro: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/01/1953488-veja-as-provas-que-foram-consideradas-na-condenacao-de-lula.shtml
Prova 1: Termo de
adesão de Marisa à Bancoop rasurado. Segundo perícia da PF, o número 174
(triplex) foi trocado para 141.O documento estava na casa do próprio Lula, que
não soube explicar a Sérgio Moro “como é que foi parar lá”.
*CONTRA PROVA
apresentada pelo advogado do
ex-presidente Lula,
Cristiano Zanin: “Meu Cliente é
inocente, e tudo isto não passa de perseguição política...” (E ainda ficou com
raiva porque a justiça não aceitou estas suas palavras, como CONTRA PROVAS
incontestáveis...)
Prova 2: Executivo destacado
para cuidar das reformas do triplex e do sítio de Atibaia, Gordilho avisa que
“o projeto da cozinha do chefe tá pronto” e que o empreiteiro poderia marcar
com a “madame”. Em outra mensagem (registrada) posterior, Léo Pinheiro diz que
Fábio (Lulinha) ligou para remarcar a visita. Dias depois, ele pergunta se deu
tudo certo. Há ainda mensagens (registradas) com orientações sobre o projeto da
cozinha e outra em que o executivo afirma categoricamente: “Dr Leo, o Fernando
Bittar aprovou junto a Dama os projetos, tanto do Guarujá como do Sítio.”
Fernando é o laranja do sítio de Atibaia que também atuou como laranja na
reforma do triplex do Guarujá. Há, inclusive, emails de Gordilho para Bittar
tratando do assunto.
*CONTRA PROVA
apresentada pelo advogado do
ex-presidente Lula,
Cristiano Zanin: “Meu Cliente é
inocente, e tudo isto não passa de perseguição política...” (E ainda ficou com
raiva porque a justiça não aceitou estas suas palavras, como CONTRA PROVAS
incontestáveis...)
Prova 3: Visita (registrada
com fotos), que foi agendada, não a pedido do empreiteiro como disse Lula a
Sérgio Moro, mas pelo próprio ex-presidente. “Nosso amigo queria visitar”,
escreveu Paulo Okamotto a Léo Pinheiro. Assim como na visita de Marisa para
conferir as cozinhas, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, ajudou a acertar a
agenda.
*CONTRA PROVA
apresentada pelo advogado do
ex-presidente Lula,
Cristiano Zanin: “Meu Cliente é
inocente, e tudo isto não passa de perseguição política...” (E ainda ficou com
raiva porque a justiça não aceitou estas suas palavras, como CONTRA PROVAS
incontestáveis...)
Prova 4: Um dos elos
encontrados foi o executivo Paulo Gordilho, que acompanhou os projetos como uma
espécie de “engenheiro” particular de Léo Pinheiro. Gordilho chegou a tomar
cachaça com Lula (registrado em foto) em Atibaia, esteve na visita do
ex-presidente ao triplex e comentou detalhes de sua “missão” com os filhos.
Para prestar contas dos gastos com o triplex e o sítio, Gordilho abriu dois
centros de custos: Zeca Pagodinho 1 e 2. As mensagens apreendidas em seu
celular fazem parte do conjunto de evidências
usadas para condenar o ex-presidente, que disse a Moro (apesar
de fotos bebendo no interior do imóvel e com ele na piscina),não lembrar de
Gordilho.
*CONTRA PROVA
apresentada pelo advogado do
ex-presidente Lula,
Cristiano Zanin: “Meu Cliente é
inocente, e tudo isto não passa de perseguição política...” (E ainda ficou com
raiva porque a justiça não aceitou estas suas palavras, como CONTRA PROVAS
incontestáveis...)
Prova 5: Nas caixas da ‘mudança presidencial’ de
Lula de Brasília para São Paulo, (registrada com fotos),havia
indicações do destino dos materiais. A caixa 8, com cerâmicas, deveria seguir
para a “praia”.(Será que seria uma oferenda para Iemanjá colocar cerâmica no
fundo do mar Lula?).
*CONTRA PROVA
apresentada pelo advogado do
ex-presidente Lula,
Cristiano Zanin: “Meu Cliente é
inocente, e tudo isto não passa de perseguição política...” (E ainda ficou com
raiva porque a justiça não aceitou estas suas palavras, como CONTRA PROVAS
incontestáveis...)
Mas vocês não
disseram que são contra a sujeira na política e que não tem corruptos de
estimação? Sim, e reafirmamos. Porém, é preciso ter inteligência para saber que
quando elegemos Bolsonaro, os vícios políticos até o momento não estariam
resolvidos simplesmente porque ele venceu. Diante disso, você tem DUAS
escolhas:
1)- Compreender que Jair
Bolsonaro tem o compromisso de campanha de trabalhar para nocautear a corrupção
endêmica no Brasil, e está trabalhando para isso como já demonstrou até agora
neste seu início de governo, mas também,
compreender que o fato de ele ter sido eleito, não significa que o Brasil
automaticamente virou um país de santos prontos a serem canonizados da noite
para o dia. Para vencermos esta batalha, será com a união de todas as
forças contrárias a corrupção seja de direita, ou esquerda, sem indignações
seletivas.
2)- Derrubar Bolsonaro, e devolver o país para a esquerda onde estas
práticas já existiam, com o agravante de que ganharam força de forma
justificada, e submeter o país a um continuo roubo de trilhões como
fizeram. Sacia-se então a sua sede de
vingança, ódio e revanchismo contra o Bolsonaro, e aguardar o país quebrar e ir
à bancarrota semelhante a Venezuela, devido à continua corrupção, e
assistencialismo populista para o aparelhamento do partido junto aos
“cumpãeiros”.
(obs.: os que foram "trancados", não foi julgado o mérito)
Se sua opção for a
número 2, lembre-se que como no mensalão, o STF vai livrar TODOS os condenados,
bem como no Petrolão, de suas penas, eles então, voltarão ao governo para desviar mais
alguns bilhões. Você então ficará orgulhoso por ter lutado contra o
repasse ao Flavio Bolsonaro de 1,2 milhão (DETALHE: de dinheiro privado e não público)
e agora está certo que fez o seu papel de cidadão, “trocando 6 por “UMA”
dúzia...” Se ainda for possível, me diga qual o nome para presidente
“incorruptível” que você vê ocupando a vaga de Jair Bolsonaro. Mas lembre-se:
Se tiver a mínima e qualquer coisa suspeita contra este nome, nós devemos
derrubá-lo também, ok ?
Simples
assim! Faça sua escolha ! Eu fico com a primeira...
Se Lula é
completamente inocente, como se explica a devolução de dinheiro aos cofres
públicos via Lava Jato?
(foto reprodução)
Por Hugo
Marques - Veja
A conta da corrupção: R$ 25 bilhões já retornaram
aos cofres públicos. Balanço do Ministério Público do Paraná dá uma ideia do
volume de dinheiro desviado durante os governos petistas. Um levantamento do Ministério Público Federal no
Paraná mostra que nos últimos sete anos já foram homologados acordos de
leniência, de delação premiada e de repatriação, que garantem a devolução de 25
bilhões de reais desviados dos cofres públicos. O maior volume de recursos foi recuperado pela
equipe de procuradores da Operação Lava-Jato, que investigou o esquema do petrolão
durante os governos do PT. A Petrobras, até
agora, é uma das maiores beneficiárias da devolução de recursos. A estatal já
recebeu em seu caixa 6,28 bilhões de reais, a partir de acordos da Lava-Jato
firmados com empresas, empresários e diretores que participaram do esquema de
corrupção na estatal. Somente no ano
passado, a Petrobras recuperou 1,2 bilhão de reais. Segundo o levantamento do
MPF, foram fechados 43 acordos de leniência com empresas envolvidas em esquemas
de corrupção. Estes acordos
representam a recuperação de 24,5 bilhões de reais, valores não corrigidos. O
acordo de leniência é uma espécie de delação premiada da empresa, que assume os
crimes dos quais é acusada e aceita devolver dinheiro.
O MPF também computa o fechamento de 156 acordos de
colaboração premiada, nos quais os réus assumem os crimes, colaboram com a
Justiça para desvendar os esquemas de corrupção e muitas vezes devolvem
dinheiro. Parte do dinheiro
recuperado vai para a Petrobras, parte para a União. Uma parcela dos recursos
de um acordo com a Odebrecht foi devolvida ao Departamento de Estado dos
Estados Unidos e para a Procuradoria-Geral da Suíça, que participaram das
investigações no exterior. Esta semana, o FBI ofereceu 5 milhões de dólares
para quem der informações que ajudem a desvendar outros esquemas de suborno na
Petrobras.A Petrobras
informou a VEJA que parte dos acordos que estão sendo realizados para a
devolução de recursos está sob sigilo e que ainda não pode divulgar os nomes
das pessoas físicas e empresas envolvidas nesses processos. “Quanto aos
prejuízos, eles são calculados de acordo com diferentes metodologias e será
definido de acordo com o final das ações de ressarcimento”, diz a Petrobras.
Fonte:
https://veja.abril.com.br/politica/a-conta-da-corrupcao-r-25-bilhoes-ja-retornaram-aos-cofres-publicos/
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