Infelizmente muitas
vezes ao cumprirmos com o nosso dever para o exercício da virtude da justiça,
tão necessária e tão falada nos dias de hoje, o fazemos por vanglória, para parecer
perante os demais como um cidadão bonzinho, que ajuda os pobres e luta por
justiça. Políticos praticam esse ato com intuito de ganhar a atenção e consequentemente
os votos. E ganham! Todavia, Jesus nos ensina que diante de Deus esse tipo de
procedimento contraria a vontade do Pai. Ele está nos céus. De lá nos vê, nos
ouve e sabe as reais intenções de nossas ações, se por gratuidade sem esperar
nada em troca, ou se por outros interesses ideológicos atrelados e estranhos ao
próprio evangelho. Desnecessário
é, portanto, fazer propaganda de um ato de justiça e ou de caridade, com
objetivo de mostrar ao povo seu lado humanitário e “bonzinho”, pois bom só
Deus. Guardemos de fazer as nossas obras de justiça diante dos homens para
aparecer, mas também, isto não significa deixar de fazer obras que ajudem a
mudar a vida de pessoas necessitadas. Mas sim, deixar de se apresentar em
público fazendo comparações por suas obras de justiça dizendo: “Somente eu e
meu grupo fazemos e defendemos a justiça e a caridade aos pobres, os outros não
fazem nada, somente nós é que fazemos...” Uma coisa é certa, pelo alerta do
próprio Cristo, esse tipo de procedimento não agrada a Deus, muito pelo
contrário, é criticado e condenado.
Assim como, decerto,
doar com intuito de descontar o dinheiro do Imposto de Renda, por mais nobre e
justo que seja, não agrada ao governo. Porque o erário deixa de receber o
dinheiro, que seria usado na melhoria da vida de muitas outras pessoas pobres. Jesus
disse que se mostrarmos aos homens que somos bonzinhos porque fazemos justiça e
caridade aos pobres para sermos vistos, não teremos recompensa junto ao nosso
Pai, que está nos céus. Isto, repito, porque Ele vê e sabe as reais intenções
de tudo o que fazemos. O importante, portanto, é guardar bem dentro de nosso
coração as palavras de Jesus. Isto é, façamos nossas obras de justiça e
caridade como a própria Igreja nos ensina, em segredo, sem tocar trombetas, pois
a Igreja Católica, apesar de ser uma das maiores organizações que pratica a
caridade no mundo, não usa isto como marketing para se promover e passar bom
boazinha, pois importa é que a sua mão esquerda, não saiba o que sua mão
direita fez. O exercício da justiça e a caridade também, exigem que nos
abstenhamos de julgar, e interpretemos, o mais favoravelmente possível, as
ações do próximo. Devemos, com todas as forças, abster-nos da maledicência, que
manifesta aos outros as faltas ou defeitos, até então, secretos aos outros de falhas
e pecados que você percebe, e que na caridade você deveria corrigi-lo
pessoalmente e sigilosamente. Pois este pecados por mais graves que sejam, enquanto
não são de domínio público, não os podemos revelar sem o consentimento do(a)
mesmo(a). Ao fazer maledicência, contristamos a Deus e aquele de quem falamos
mal, denegrimos a sua estima perante os demais, e o que é pior, enfraquecemos a
possibilidade da pessoa gerir seus defeitos e limites agora expostos à execração pública. Causamos, com estas atitudes muitas
vezes, prejuízos irreparáveis. Esses(as), cujas faltas foram espalhadas, já terão
sidos usurpados(as) do direito à boa fama, principalmente se seu pecado não foi
público. É fundamental ter sempre diante de si o ensinamento de Jesus: “Quem
dentre vós estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra”. E agir como os
santos que, em tudo, procuravam ser misericordiosos. Evitando portanto, a maledicência,
estaremos mais seguros de não ter praticado a injusta e irreparável calúnia, que seria a divulgação
de fatos acrescidos com seu próprio julgamento.Isso, muitas vezes, é inspirado
pela própria maldade ou inveja.
Apostolado Berakash
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