Jerusalém é uma cidade sagrada para as três maiores religiões do planeta:
judaísmo, cristianismo e islamismo! Entenda
os motivos:
1)-Para os judeus,
Jerusalém é considerada divina porque foi a capital do Reino de Davi. Esse
também foi o local onde o Rei Salomão construiu o templo para guardar a Arca da
Aliança – aquela que continha os restos das tábuas sagradas nas quais foram
escritos os 10 mandamentos. O templo foi destruído pelos romanos em 70 d.C.,
mas uma das paredes dele ainda está de pé e é conhecida hoje como Muro das
Lamentações – o lugar mais sagrado para o judaísmo.
2)-Por sua vez, os
cristãos Jerusalém foi onde Jesus realizou diversos milagres e
também foi traído, preso, crucificado e voltou dos mortos. No local onde
acredita-se que Jesus foi sepultado e ressuscitou, foi construída a Igreja do
Santo Sepulcro. Os cristãos tem em grande conta e testemunho a fé de Abraão, conforme
3)-Já para os
muçulmanos, Jerusalém foi a cidade para onde o profeta Maomé peregrinou depois
de passar por Meca e Medina. No início do Islã, os seguidores rezavam virados
para Jerusalém, pois foi onde Maomé subiu aos céus e encontrou-se com os outros
profetas, inclusive Jesus. Isso teria acontecido no mesmo local onde estava o
Templo de Salomão e a Arca da Aliança, e ali foi construída uma mesquita.
Com relação a importância, um fato pouco divulgado é que: Para os Muçulmanos Jerusalém não é a primeira, mas a TERCEIRA cidade sagrada. Para o Cristianismo Católico, ela também, não é a mais importante, e sim a Santa Sé, o Vaticano. Já para o Judeu Jerusalém não é só a primeira como a única cidade Sagrada! O primeiro plano sobre a posse de Jerusalém foi estabelecido no Plano da ONU para a partilha da Palestina, que criava o Estado de Israel e o Estado da Palestina em 1947. Segundo esse acordo, a cidade seria um caso especial – um “corpus separatum” – que deveria ter uma administração internacional. Isso devido à sua importância histórica e religiosa, que a impediria de “pertencer” a apenas um povo, mas que seria de toda a humanidade. Entretanto, isso nunca chegou a entrar em vigor (em nem poderia, pois é uma questão de soberania do povo Judeu).
Um evento marcante na história das disputas entre árabes e judeus foi a Guerra dos Seis Dias, em 1967!
Com a justificativa de que estava se antecipando a um inevitável ataque dos vizinhos árabes, Israel iniciou um conflito surpresa e derrotou Egito, Jordânia e Síria. Com essa vitória, Israel anexou vários territórios – entre eles a Faixa de Gaza, ocupada por palestinos, e as Colinas de Golã, que pertenciam à Síria. Foi nessa guerra também que os judeus assumiram o controle da cidade de Jerusalém inteira. Ao longo dos anos, na tentativa de legitimar a posse de Jerusalém Oriental, os israelenses construíram diversos assentamentos para judeus nesse território. Entretanto, a comunidade internacional ainda não reconhece a área como território de Israel. Em 1980, Israel criou uma lei anexando oficialmente Jerusalém Oriental ao seu território. A Organização das Nações Unidas e vários países consideraram a medida ilegal – status que permanece até hoje – e, por essa razão, transferiram suas embaixadas para Tel Aviv. O entendimento era o seguinte: se mantivessem suas representações diplomáticas em Jerusalém, esses países estariam concordando que Jerusalém seria a capital de Israel, ou seja, de que a cidade pertencia apenas aos judeus. Em 1993, israelenses e palestinos assinaram os Acordos de paz de Oslo, com o objetivo de resolver o conflito. Nesse acordo, entre outras coisas, palestinos e israelenses se reconhecem mutuamente como povos e, portanto, com direito a ter seus respectivos Estados. No entanto, ficou estabelecido que a situação de Jerusalém seria discutida no futuro, quando os entendimentos entre os dois povos já estivessem mais consolidados. Ou seja, dada a complexidade e a sensibilidade do assunto, ele foi deixado “em aberto”.
A situação atual de Jerusalém?
É fato que os Judeus receberam territórios e terras devastados e inapropriados a agricultura e pecuária. Com trabalho e tecnologia fizeram a profecia de Isaias 40,3 acontecer. Entregar tudo isto de mão beijada aos Palestinos, convenhamos, não é muito justo! Dentro de Jerusalém, nos bairros onde moram judeus, muçulmanos e cristãos, vive-se em relativa paz e harmonia, com todos os moradores exercendo seu direito de devoção religiosa. A posse de Jerusalém é um assunto complexo, motivado por parte de uma história ainda mais antiga e complexa que é o confronto entre judeus e palestinos, o qual dura há mais de um século. A única certeza que podemos ter é que ainda estamos longe de ver uma solução!
UMA TEOLOGIA DA PROMESSA!
BÊNÇÃOS PARA UM REVOLUCIONÁRIO GENTIO!
BÊNÇÃOS
PARA UM BENFEITOR GENTIO POR SUA BENEVOLÊNCIA AO POVO DE ISRAEL!
OUTRAS
PROMESSAS BÍBLICAS DE DEUS AO POVO DE ISRAEL:
O plano de Deus para Israel: "LUZ das nações"
“Nos
últimos dias a montanha do templo do Senhor será estabelecida como a mais alta
das montanhas; será exaltado acima dos montes, e todas as nações correrão para
ele!” (Isa 2,2).
Quando Deus escolheu o povo judeu por meio de Abraão (Gen 12,2–3), Ele disse que faria de Abraão uma grande nação! Parte dessa promessa era abençoar aqueles que o abençoavam e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoavam ou à sua descendência. Essa promessa tem funcionado ao longo dos tempos, e certamente temos evidências disso ao longo da história.Somente no último século, vimos a queda do Império Britânico, um império tão vasto que o sol nunca se pôs. E embora tenha sido fundamental para iniciar a Declaração Balfour de 1917, que iniciou o processo de Israel se tornar uma nação, foi também fundamental para afastar os judeus e dividir a terra quando o povo judeu precisava mais da ajuda da Grã-Bretanha, após a libertação dos nazistas dos campos da morte em 1945.Um império que durou 300 anos, se desintegrou em 30 anos! (Palestra de John Somerville em 27 de maio de 2015, Temecula, Califórnia)
As áreas vermelhas revelam a extensão do Império Britânico
em 1921:
Hoje, as nações árabes que se dedicaram a destruir a nação judaica estão sendo destruídas. Por exemplo, a vizinha de Israel, Síria, que tentou destruir Israel em várias guerras, inclusive atacando Israel em 1948, quando declarou sua independência, agora está sendo destruída por facções internas e fora das forças islâmicas jihadistas, como o Hezbollah e o Estado Islâmico. De fato, o “estado de guerra” com Israel nunca foi oficialmente cancelado.Em todos os lugares em que as forças do EI se movem, elas liberam destruição e destruição. Essa destruição é indiscriminada – do estupro, escravidão, tortura e assassinato de yazidis e cristãos à aniquilação de muçulmanos xiitas.Enquanto os países que buscam obliterar Israel estão experimentando a própria ruína, os países que abençoam o Estado judeu estão sendo abençoados. Por exemplo, a Jordânia assinou um tratado de paz com Israel em 1994 e é capaz de evitar as forças jihadistas do EI. Outro vizinho de Israel, o Egito, vem trabalhando de perto com Israel em questões de segurança contra o EI e o Hamas, desde a derrubada do governo da Irmandade Muçulmana. Embora o EI tenha se infiltrado na Península do Sinai, o Egito também conseguiu suportar seus avanços. O Irã ameaça aniquilar Israel quase diariamente, e esse país coincidentemente, vem passando por grandes dificuldades econômicas, além de níveis anormalmente altos de terremotos. Embora as nações ocidentais possam diferir em grau na medida em que apoiam Israel, até agora elas, como um todo, foram capazes de sustentar seu crescimento econômico e estabilidade social. À medida que as forças anti-semitas aumentam e se tornam mais poderosas nesses países, essas nações se arriscam! Um grande número de facções nas nações ocidentais procura cada vez mais deslocar o povo judeu de suas terras, dividindo Jerusalém. Professores universitários e ativistas progressistas frequentemente apoiam o Movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), e os estudantes que se sentam sob sua orientação. Esses mesmos grupos reconhecem o “Estado da Palestina” como uma entidade soberana, embora ainda não tenha feito nenhum acordo de negociação pacífica com Israel, nem reconheceu seu direito de existir como uma nação soberana. De fato, alguns argumentam que as atuais flutuações na economia e nos padrões climáticos dos Estados Unidos estão ligadas ao tratamento dado à nação judaica.
A administração dos EUA nos últimos seis anos tem sido altamente crítica das políticas israelenses em relação às questões bíblicas, como não dividir Jerusalém. Israel também exige segurança nacional condenando as mais recentes propostas nucleares iranianas e insistindo em fronteiras defensáveis. Esta nação outrora temente a Deus está sofrendo de mudanças climáticas excessivas. Por exemplo, quando uma área está sendo atacada por terríveis tempestades, a porção ocidental do país sofre uma seca prolongada. Após a Segunda Guerra Mundial, quando a não dos EUA apoiaram fortemente a formação de um Estado judeu, ela desfrutou de pelo menos uma década ou mais de crescimento econômico e bem-estar. Todos os presidentes dos EUA desde Harry Truman apoiaram a existência e defesa de Israel de alguma forma inequívoca, até hoje.
Enquanto muitos no
Congresso e no Senado tentam negar essas políticas no Executivo, o tempo dirá
quais serão as reais consequências da atitude do Presidente Trump em relação a
Israel! Deus quer abençoar aqueles que abençoam o povo
judeu porque Ele tem um plano maior para toda a humanidade que começa com eles. Portanto, é do melhor interesse de todas as nações
estarem alinhadas com o plano de Deus e não contra Ele!
O Plano de Deus para as nações!
“Eu,
IHVH, te chamei em justiça; eu a
tomarei! Eu te guardarei e te farei uma aliança entre o povo e uma luz para os
gentios” (Isa 42,6).
O plano de Deus para as nações não pode ser cumprido sem o povo judeu! Deus escolheu os judeus para serem uma luz para as nações – isto é, para brilhar a luz do amor e da verdade de Deus nas trevas deste mundo! Embora alguns pensem que Deus somente ama e favorece os judeus, a verdade é que Deus “deseja que todas as pessoas sejam salvas e cheguem ao conhecimento da verdade” (I Tim 2,4). A ideia de Um Novo Homem – Judeus adorando o Deus de Israel junto com os gentios, sendo nutridos pela Sua Palavra juntos, para sempre – sempre foi desejo revelado por Deus nas escrituras. Essa Palavra, tanto o Tanakh (Antigo Testamento) quanto a Brit Chadashah (Novo Testamento), é um presente dado às nações através dos judeus. Revela os desejos de Deus, natureza, promessas, alianças, leis, sabedoria e também, profecias sobre a salvação do mundo através do Messias, que nasceria de uma mãe judia virgem!
Ieshua
HaNozri nasceu em Belém como profetizado e trouxe o Evangelho do amor de Deus,
salvação e perdão ao primeiramente ao povo judeu, mas também aos gentios (Isa 9,6; Mq 5,2;
Mt 2,4–7; Rm 1,16).Em sua parábola do Bom Pastor, Ieshua assegurou aos líderes
judeus (fariseus) que a salvação é através dEle: “Eu sou a porta; quem entrar
por mim será salvo” (João 10,9).
Este "portão" já foi revelado por Cristo que "não é aberto exclusivamente aos judeus e nem apenas para os Cristãos!"
“Eu
tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. Eu devo trazê-los também! Eles
também ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (João 10,16).
Ieshua nunca recusou um
gentio que estava agindo de acordo com sua fé Nele como o profetizado Messias
judeu. Aqueles que ouvem Sua voz e O seguem como seu Pastor, são justificados
pela fé, tornando-se filhos de Abraão, descendentes espirituais e participantes
do pacto abraâmico, no qual Deus fez várias promessas incondicionais:
Atos
10, 34-36:
“Diante disto, Pedro começou a compartilhar:Agora sim, percebo
verdadeiramente que Deus não trata as
pessoas com qualquer tipo de parcialidade, antes, porém, de todas as
nacionalidades, recebe todo aquele que o teme e pratica a justiça! Esta é a
Palavra que Deus mandou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da
paz, por intermédio de Jesus Cristo. Este, portanto, é o Senhor de todos”
“Eu
farei de você uma grande nação, e te abençoarei e tornarei seu nome grande,
para que você seja uma bênção. Abençoarei os que te abençoarem, e o que te
desonra amaldiçoar e em ti todas as famílias da terra serão abençoadas” (Gn 12,2–3).
Através da semente de
Abraão, que inclui os crentes em Ieshua, todas as famílias da terra serão
abençoadas!
Israel a bênção das
nações!
As nações foram abençoadas através de Israel em avanços agrícolas, médicos, legais, políticos, econômicos, culturais e técnicos.Embora cerca de 2% da população e sem dúvida o grupo de pessoas mais perseguidos do mundo, o povo judeu recebeu 23% de todos os prêmios Nobel individuais de 1901 a 2014.Da mesma forma, um alto nível de realização foi alcançado em grande parte da população judaica, resultando em avanços e invenções que beneficiam igualmente judeus e gentios.A bênção mais profunda, no entanto, veio através do judeu mais perseguido e mais justo de todos, Ieshua HaMashiach. O que Ele realizou foi primeiro profetizar Gênesis 3 quando o pecado de Adão e Eva separou-os do amor perfeito de Deus e condenou seus descendentes à mesma separação espiritual e a uma existência amaldiçoada. Deus amou tanto a Sua criação que Ele colocou a bênção das nações em movimento em Gênesis 3 quando Ele disse à serpente enganadora: “Eu porei inimizade entre você e a mulher, e entre sua semente e sua semente; Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15). O inimigo de Deus feriu com sucesso o calcanhar de Ieshua na estaca de execução. Mas Ieshua feriu com sucesso a cabeça do inimigo quando Ele derrotou a morte, ressurgindo da sepultura, tornando-se as primícias de todos os que um dia ressuscitariam para a eternidade com Ele. A grande bênção e boas novas é que todas as pessoas – judeus ou gentios – que confiam em Ieshua para sua salvação, participarão de sua vitória sobre o inimigo que tentou mantê-los separados do amor de Deus e da eternidade com Ele. E aqueles cujas vidas foram transformadas através do Messias Judeu concordarão que nenhuma bênção física pode se comparar com um relacionamento íntimo e pessoal com o Criador do Universo. Embora a promessa da fé transformadora tenha origem na promessa de Deus no Jardim do Éden, ela foi ativada por meio de Israel e da promessa de Deus de torná-la uma luz para o mundo.De fato, a salvação vem aos gentios através dos judeus como guardiões da Palavra e através do Messias judeu que é um descendente do rei David.
Jesus disse: "A salvação vem dos judeus!"
O plano de Deus era que Seu Povo Escolhido fosse o primeiro a reconhecer seu Messias e espalhar Sua mensagem de salvação para as nações! E embora Israel não tenha sido salvo nacionalmente naquela época, os primeiros Cristãos eram judeus em sua maioria! Deus até usou o fato de que Israel não aceitou Ieshua nacionalmente para levar a mensagem de Ieshua às nações, inicialmente através daqueles judeus que foram os primeiros a vir para a fé. As escrituras são claras, no entanto, que eventualmente todo o Israel será salvo uma vez que a plenitude dos gentios tenha entrado:“Eu não quero que você seja ignorante deste mistério, irmãos e irmãs, para que você não seja convencido: Israel experimentou um endurecimento em parte até que o número total dos gentios tenha entrado, e assim todo o Israel ser salvos” (Rm 11,25-26).Sempre houve um remanescente de crentes judeus em Ieshua como o Messias, mas não tanto quanto o mundo verá quando a plenitude dos gentios entrar e os judeus começarem a abrandar seus corações para Ieshua.Estes são momentos excitantes, pois o plano de Deus para Israel e as nações está sendo cumprido em nossos dias. Quando a plenitude dos gentios entra (ou talvez tenha entrado), mais abertura o povo judeu expressará em busca da verdade de quem é o Messias. Como Paulo diz aos até hoje, perseverantes Cristãos da exemplar Igreja de Roma:
“… alguns dos ramos foram quebrados, e tu, apesar de um broto de oliveira brava, foste enxertado entre os outros e agora partilha na seiva nutritiva da raiz da oliveira” (Rm 11,17).
No fim todo Israel será salvo!
“Muitas nações se unirão ao IHVH
naquele dia e se tornarão meu povo. Viverei entre vós e sabereis que o El
Todo-Poderoso me enviou a vós. O IHVH herdará a Judá como sua porção na terra
santa e novamente escolherá a Jerusalém” (Zac
2,11–12).
A união de gentios e judeus em uma única oliveira é o plano final de Deus tanto para o povo judeu quanto para as nações. Além disso, quando o Messias reina de Jerusalém, e as nações vão subir a Jerusalém para adorar o Senhor. Muitas das promessas de Deus a Israel foram cumpridas, mas na era messiânica, muitas outras serão cumpridas! Por exemplo, em Gênesis 15,18, Deus fez um pacto com Abraão e prometeu a seus descendentes toda a terra “desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates”. É claro que essa promessa ainda não foi cumprida. Pelo contrário, o mundo parece estar em um programa para minimizar a extensão da promessa de Deus a Israel em termos de geografia, enquanto outros elaboram planos para tirá-la da face da Terra.Mas enquanto Israel vive hoje em constante ameaça de ser devorado, o Profeta Isaías diz que quando o Justo vier novamente, “o IHVH herdará Judá como sua porção na terra santa e novamente escolherá Jerusalém” (Zac 2,12). Deus salvará o Seu povo de tal maneira que todas as nações perceberão que o Deus de Israel é o Deus do Universo. E enquanto a salvação é para o judeu em primeiro lugar, é também para os gentios – em última análise, o amor e salvação de Deus é para todos os povos em toda parte como Deus predisse no Jardim! Deus tem um plano para Israel e as nações, e isso é bom! “Pois conheço os planos que tenho para você, declara o IHVH, planeja prosperar e não lhe fazer mal, planos para lhe dar esperança e um futuro” (Jer 29,11). Por favor, faça parte do plano final do Senhor Deus para a completa restauração de Israel, ajudando-nos a levar o amor de Deus à Terra Santa e às nações. Ore por Israel, pelos judeus que estão na diáspora e também para que a Restauração alcance a Igreja a fim de ser um com o povo de Israel.
“Nos últimos dias, Deus diz: derramarei
o meu Espírito sobre todas as pessoas. Vossos filhos e filhas profetizarão. Mesmo
em Meus servos, homens e mulheres, derramarei o meu Espírito naqueles dias, e
eles profetizarão. Eu mostrarei prodígios no céu e sinais sobre a terra abaixo
dela, e todos os
que invocam o nome do Senhor serão salvos” (At 2,17–21).
“A colheita é abundante, mas os
trabalhadores são poucos. Peça ao Senhor da colheita, portanto, que mande
trabalhadores para o seu campo de colheita” (Luc 10,2).
Tradução e Adaptação:
Mário Moreno.
Fonte:https://shemaysrael.com/o-plano-de-d-us-para-israel-e-as-nacoes/
Perguntas mais frequentes sobre o Conflito: Israel x Palestinos +
Islãmicos
*Respostas de Aron Moss - Sydney, Australia
O objetivo principal dele é proteger o território de mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro, foguetes e outras ameaças aéreas! Ele foi desenvolvido pela empresa Rafael Advanced Defense System LTD, uma empresa particular com vínculos fortes com as forças armadas israelenses e que constrói sistemas de defesa aérea, marítima e terrestre. O Domo de Ferro também contou com financiamento de mais de US$ 200 milhões dos Estados Unidos. O fabricante assegura que esse escudo antimísseis é eficaz em mais de 90% dos casos. As baterias são feitas de mísseis interceptores, radares e sistemas de comando que analisam onde os foguetes inimigos podem pousar. A tecnologia de radar diferencia entre mísseis que podem atingir áreas urbanas e aqueles que devem errar o alvo. O sistema então decide quais devem ser interceptados. Os interceptores são lançados verticalmente a partir de unidades móveis ou estacionárias. Eles então detonam os mísseis no ar.Em épocas como esta, cada um de nós torna-se um embaixador de Israel. Mesmo que você não concorde com tudo que Israel faz, qualquer pessoa decente deve frisar o direito de Israel de agir em auto-defesa de seus cidadãos, incluindo até Palestinos! Podemos deixar as questões militares e políticas para os especialistas, mas devemos estar todos muito bem informados sobre questões morais levantadas nesta Guerra. Vejamos algumas das questões mais comuns neste conflito:
1)-
Como Israel pode justificar a matança de civis se o alvo é atingir o Hamas?
R: A morte de inocentes é uma tragédia
inevitável em uma Guerra. Nossos corações lamentam todos inocentes mortos dos
dois lados, em meio a esta batalha. O fato mais triste e lamentável é
que o povo palestino está sendo feito refém pelo Hamas. Da mesma forma que está
claro que qualquer dano e agressão que for infringido ao soldado Gilad Shalit o
Hamas será o único responsável por isto, também são culpados pela morte de
palestinos inocentes por trás dos quais tentam se esconder. Membros de
uma nação que está sendo feita refém ao ser usada por terroristas como escudo
humano é vítima dos terroristas, e não do exército israelense, que não busca
como alvo pessoas inocentes.
2)-
Israel não estaria dando uma resposta desproporcional?
R: Se Israel estivesse buscando
uma revanche, então talvez a questão “desproporcional” se aplicasse neste caso.
Mas Israel está promovendo uma guerra defensiva. Em uma guerra, você
não mede a resposta ao inimigo pelo que fizeram a você no passado, mas pelo o
que é necessário fazer para que parem de atacá-lo. Israel precisa
destruir o arsenal que fornece capacidade ao Hamas de continuar atacando,
jogando seus foguetes constantemente sobre cidades israelenses, contra alvos
civis. A ofensiva de Israel é uma resposta proporcional hoje e no
futuro a todos que o atacarem.
3)- Israel não entende que estará apenas incitando a criação de mais terroristas? O ódio e fúria a Israel como resultado do bombardeio sobre Gaza somente fará com que mais pessoas desejem associar-se ao Hamas?
R: Sentimentos de frustração, ódio, medo e fúria não fazem de você um terrorista. Uma cultura de morte e uma educação de ódio sim, o tornarão um. Israel não precisa fazer nada para criar mais terroristas; os extremistas islâmicos já o fazem, mas Israel precisa agir a fim de destruir aqueles que ameaçam seu povo!
4)-
O Hamas possui um braço militar, mas também pratica boas ações; promovem
programas sociais, projetos educativos e trabalho humanitário em Gaza.
Destruindo o Hamas, Israel também destruirá o bem que ele faz. Não estaremos
demonizando um grupo que não é de todo mal?
R: Um assassino em série que por acaso também é um voluntário em um hospital local, doa dinheiro a um orfanato, e cuida de sua avó doente, continua sendo um assassino em série, e ele e a ameaça que representa devem ser combatidos. O perigo que representa é muito superior a qualquer “bem” que possa praticar!
5)-
Ao usar de violência como Israel, eles podem ser melhores que seus inimigos
terroristas?
R: Isto é tão ridículo quanto dizer que uma mulher que luta contra seu atacante não é melhor que seu atacante. Israel não tocaria no Hamas se o Hamas parasse de atirar seus foguetes e de enviar homens bombas a Israel! Israel deseja viver em paz com seus vizinhos; enquanto o Hamas e seus aliados desejam destruir Israel, não importa o que Israel faça.Há um mundo de diferenças entre os terroristas do Hamas e os soldados de Israel. Os terroristas do Hamas procuram a violência como meio de vida; seu objetivo é disseminar a guerra e morte. Para os soldados de Israel, a guerra é necessária e um dever moral, quando cidadãos israelenses estão sendo atacados e vidas inocentes estão sendo ameaçadas. O Hamas deseja maximizar as perdas civis; os soldados israelenses fazem tudo que estiver ao seu alcance para minimizá-las.Os terroristas do Hamas temem tempos de paz, pois com a paz perderão o sentido da própria existência. O soldado isralense sonha com uma época em que reinará a paz. Quando a IDF se encherá de júbilo, assim como “uma nação não levantará a espada contra outra nação, e não aprenderão mais a travar guerras. E verdade seja dita aqui: Israel para os palestinos e muçulmanos é apenas a terceira cidade sagrada, não é portanto a principal. Para os Judeus Israel é a primeira...e a única!
*Bernard-Henri Lévy: Filósofo e escritor francês
Bernard-Henri Lévy é o autor dos livros "American Vertigo" e "Ce
Grand Cadavre à la Renverse"
DE QUE LADO FICAR?
*Por: Luis Milman
Não sendo um especialista militar, vou me abster de julgar se os
bombardeios israelenses sobre Gaza poderiam ter sido mais bem mirados, menos
intensos. Não tendo, há décadas, jamais me decidido a distinguir entre os bons e
os maus mortos, ou como dizia Camus, entre "vítimas suspeitas" - "carrascos privilegiados"... Dito isso, e levando em conta o
vento de loucura que parece, mais uma vez, como sempre quando se trata de
Israel, tomar conta de certas mídias tendenciosas, eu gostaria de relembrar alguns fatos:
1. Nenhum governo do mundo, nenhum outro país fora esse Israel
vilipendiado, arrastado na lama, endemoniado, tolera ver milhares de mísseis
caírem, durante anos, sobre suas cidades: o mais notável na questão, o
verdadeiro motivo de espanto, não é a "brutalidade" de Israel, é,
literalmente, seu longo castigo.
2. O fato de que os Qassam do Hamas e agora seus mísseis Grad tenham
feito tão poucos mortos não prova que eles sejam artesanais, inofensivos etc.,
mas que os israelenses se protegem, que eles vivem isolados nos porões de seus
prédios, abrigados: uma existência de pesadelo, em condicional, ao som de
sirenes e de explosões - eu estive em Sderot, eu sei.
3. O fato de que os mísseis israelenses fazem, por outro lado, o mesmo
tanto de vítimas, não significa, como bradariam os manifestantes de plantão,
que Israel se entrega a um "massacre" deliberado, mas que
os dirigentes de Gaza escolheram a atitude inversa e expõem suas populações:
velha tática do "escudo humano" que faz com que o Hamas, assim como o
Hezbollah há dois anos, instale seus centros de comando, seus
estoques de armas, seus bunkers, nos subsolos de prédios, de hospitais, de
escolas, de mesquitas - eficaz, mas repugnante.
4. Entre a atitude de uns e de outros existe, qualquer que seja, uma
diferença importante e que não pode ser ignorada por aqueles que se consideram
justos, e a tragédia, e os meios de terminá-la: os palestinos atiram
sobre cidades, ou seja, sobre civis (o que em direito internacional se chama
"crime de guerra"); os israelenses apontam para alvos militares e
fazem, sem mirar, terríveis estragos civis (o que em jargão de guerra leva um
nome - "estrago colateral" - que, mesmo que seja horrível, remete a
uma verdadeira assimetria estratégica e moral).
5. É preciso colocar os pingos nos "is": lembremos ainda um
fato que estranhamente a imprensa francesa pouco repetiu, e sobre o qual não
conheço, no entanto, nenhum precedente, em nenhuma outra guerra, da
parte de nenhum outro exército: as unidades de Tsahal telefonaram de forma
sistemática (a imprensa anglo-saxã fala de 100 mil chamadas), durante a
ofensiva aérea, aos habitantes de Gaza que vivem perto de um alvo militar para
convidá-los a evacuarem o local; é claro que isso não muda em nada o desespero
das famílias, suas vidas destruídas, o massacre; mas que as coisas se passem
assim não é, entretanto, um detalhe totalmente sem sentido, mas é uma coisa que
os palestinos covardemente não fazem.
6. E quanto ao famoso bloqueio integral, enfim, imposto a um povo
esfomeado, desprovido de tudo e lançado a uma crise humanitária sem precedentes
(sic), ele também não é factualmente exato: os comboios humanitários nunca
deixaram de passar, até o início da ofensiva terrestre, no ponto de passagem
Kerem Shalom; só para a jornada do 31 de dezembro, foram 100 caminhões de
mantimentos e remédios que puderam, segundo o New York Times, entrar no
território; e só estou puxando pela memória (pois é desnecessário dizer - ainda
que, lendo e ouvindo alguns, talvez isso fique melhor dito...) o fato de que os
hospitais israelenses continuam, neste momento em que escrevo, a receber e
cuidar, todos os dias, dos feridos palestinos.
Desproporcional?
E Desde Quando Guerra Virou Prova De Aritmética?
*Por: Alan Morton Dershowitz
Desde o início da ofensiva de Israel contra o Hamas, na Faixa de Gaza, a mídia ocidental vem relatando as operações israelenses com base em pressupostos flagrantemente aparvalhados. Coincidentemente, estes pressupostos são os mesmos que pautaram as primeiras manifestações oficiais de condenação moderada lançadas contra Israel, por governos de nações importantes, logo no primeiro dia ofensiva, quando pouca ou quase nenhuma informação sobre a real dimensão das operações israelenses eram conhecidas. As manifestações da França, Rússia, Japão e China, logo exortavam Israel a interromper suas ações em Gaza. Ao invés de condenarem os ataques do Hamas, que iniciaram ainda em novembro e quebraram o cessar-fogo, a retórica destes países partia de duas premissas equivocadas: Israel estava respondendo aos ataques de forma desproporcional e, por isso, elevando o número de vítimas civis. Assim, a linguagem protocolar criava o mantra da desproporcionalidade, adotado também pelo Secretário Geral da ONU, o senhor Ban Ki-moon, na última segunda-feira, dia 29. Ki-moon convocou a imprensa mundial para expressar seu repúdio ao uso da “força excessiva” por parte de Israel em seus ataques à Faixa de Gaza. O secretário-geral da ONU foi mais longe: ele apelou “às partes” para que interrompessem as hostilidades e reiniciassem negociações para um novo cessar-fogo.O coro foi reforçado pelo primeiro-ministro inglês Gordon Brown: “Estou horrorizado (ênfase aqui) com a violência dos bombardeios”, disse. “Reiteramos nosso apelo a Israel e ao Hamas (ênfase aqui) para que declarem o imediato cessar-fogo e prevenir a perda de mais vidas inocentes. Não há uma solução militar para esta situação. É preciso redobrar os esforços internacionais para assegurar que tanto Israel quanto a Palestina tenham terra, direitos e segurança para viverem em paz”, finalizou Brown. Ao mesmo tempo, seguiram-se manifestações de repúdio previsivelmente mais radicais, vindas de países muçulmanos e grupos extremistas, como o Hezbollah, que passaram a percorrer o planeta: massacre, genocídio, holocausto, crimes de guerra, crimes contra a humanidade. Enfim, surradas acusações disputavam espaço na mídia internacional com cenas de passeatas e aglomerações de rua pipocando na Europa e no mundo islâmico, em protesto contra a nova “barbárie” cometida por Israel. Enquanto isto, a quantidade de vítimas dos bombardeios parecia dar a impressão de amparar a fórmula da desproporcionalidade: já passam de 150 mortos, muitos deles civis, já ultrapassam os duzentos, entre eles mulheres e crianças; agora são mais de 300, entre os quais inúmeros inocentes. Agora, quando escrevo (terça-feira, 30 de dezembro), os mortos chegavam a 360. Horrível! A mídia apropriou-se do mantra protocolar, tomando-o como axioma para sua cobertura. E, por mídia, não estou nomeando nenhuma abstração. Refiro-me à CNN, à BBC, à Sky News, à France 24, para não mencionar a Al-Jazirah em Inglês e os diários New York Times, The Guardian e Le Figaro, que podem ser todos acessados on-line. Também não estou me referindo aos analistas de prontidão, sempre rápidos no gatilho quando se trata de comparar o “desproporcional” confronto entre a potência militar israelense e a pobre capacidade de resistência dos palestinos. Restrinjo-me ao que se chama de “noticiário”, aquele texto informativo que, recomenda-se, deve ser feito com imparcialidade e um mínimo de cautela e caldo de galinha. Pois é nele que constato a desproposital incursão, em nome do imediatismo, no domínio da estupidez e da má fé.
Ora,
o que se espera de um noticiário é que ele informe e não desinforme ou "deforme
os fatos!" E quais são os fatos?
1)- No primeiro dia da ofensiva, Israel apenas reiterou publicamente uma decisão que vinha sendo anunciada desde o final do frágil cessar-fogo de seis meses, mediado pelos egípcios, que entrara em vigor em junho último e se encerrara em 19 de dezembro. Por que frágil? Porque o Hamas, há oito anos, vinha despejando diariamente seus foguetes contra Israel. Os ataques diários haviam matado nove pessoas, ferido outras tantas, danificado prédios e vinham configurando uma situação de permanente insegurança nas cidades que se encontram num raio de 20 quilometro da fronteira com Gaza.Durante oito anos, Israel tentou tratar do problema de modo restrito: Incursões rápidas de comandos no norte de Gaza para destruir bases de lançamentos de foguetes instaladas no norte do território, bloqueio marítimo para evitar a entrada de armamento enviado pelo Irã e pela Síria ao Hamas e Jihad Islâmica, bloqueio terrestre, para impedir a infiltração de terroristas suicidas nas grandes cidades israelenses, cortes esporádicos no suprimento de energia elétrica para a Faixa de Gaza (70 por cento desta energia é fornecida por Israel até hoje) com a finalidade de retardar a fabricação dos tais foguetes “caseiros” (na verdade, são foguetes produzidos em fábricas erguidas em meio a bairros densamente povoados da Cidade de Gaza, Dayir al Balah, Khan Yunis e Rafah).De qualquer modo, findo o cessar-fogo - e diante das saraivadas diárias dos foguetes contra o Sul de Israel-, o governo israelense anunciou que terminaria definitivamente com os ataques que ameaçavam seus cidadãos. Esta decisão foi, inclusive, comunicada, no dia 23 de dezembro, pela ministra do exterior israelense, Tzipi Livni, no Cairo, após um encontro com o presidente Hosni Mubarak. Livni, ainda no Cairo, não deixou dúvidas: Israel desencadearia a operação militar necessária para destruir a capacidade do Hamas de atingir Israel.Nos últimos dez anos, o Hamas construiu, com o apoio logístico e financeiro do Hesbollah, da Irmandade Muçulmana (baseada no Egito), da Síria e, sobretudo do Irã, uma estrutura policial e militar na Faixa de Gaza, a tal ponto organizada, que lhe permitiu, no primeiro semestre de 2007, dizimar completamente as forças do Fatah (o braço armado da AP) que ainda restavam no território palestino. Com isso, ele consolidou suas instalações militares, estocagem de armas e munição, seus campos de treinamento e suas bases de ataque contra Israel em toda a Faixa de Gaza. Hoje, o Hamas (que é sunita) conta com 15 mil homens no seu “exército regular”, e ainda com cinco mil membros armados da milícia xiita Jihad Islâmica. Esse pequeno exército dispõe, além de armamento pessoal pesado, de mísseis antiaéreos, mísseis antitanques, mísseis de médio alcance do tipo Katiusha e minas espalhadas por toda a fronteira com Israel. Tudo isto é do conhecimento dos chefes de governo que emitiram o mantra protocolar da desproporcionalidade. Os senhores Gordon Brown e Nicholas Sarkozy sabem disto, certamente. Mas a mídia faz de conta que não sabe.Ora, o panorama é bem nítido: Israel desencadeou a ofensiva para defender a integridade de seus habitantes, ameaçados constantemente pelo movimento fundamentalista militarmente organizado que controla toda a Faixa de Gaza desde junho de 2007. Mais ainda, o Hamas e seus associados menores, como a Jihad Islâmica e outros grupelhos, não representam a Autoridade Nacional Palestina (AP). Eles são terroristas, não aceitam a existência do Estado de Israel e estão comprometidos explicitamente com a sua extinção total. Como então podem os líderes da Inglaterra e da França, ou o Secretário-geral da ONU, apelarem para que “as partes” retornem a um cessar fogo. Que partes? Israel, um estado nacional soberano e membro da ONU, por um lado, e o Hamas, um movimento terrorista que usurpou à força, da AP, o controle sobre a Faixa de Gaza, por outro? Se a China não conversa sequer com o Dalai Lama, líder político e espiritual do Tibet ocupado (exilado, obviamente), por que Israel deve dialogar com o Hamas? Pelo que se sabe, o Dalai Lama defende apenas uma autonomia para o Tibet e jamais pregou a extinção da China. Por que Israel deveria “dialogar” com um movimento que objetiva abertamente a sua destruição? Ou por que o senhor Ban Ki-moon não apela para que a Espanha dialogue com o ETA, a Colômbia dialogue com as FARC, a Turquia dialogue com o PKK curdo, que quer criar um estado independente no Curdistão? Ou para que os Estados Unidos da América deixem o Afeganistão e dialoguem com o Talibã? Ou para que os senhores muçulmanos da guerra que governam o Sudão interrompam imediatamente a carnificina que já matou 300 mil cristãos e animistas e deslocou quase três milhões de refugiados para a zona de Darfour? Onde estão as passeatas na Europa contra esse massacre? Ou os protestos contra a tirania assassina de Ruanda. Onde estão os apelos para o diálogo entre as trezentas tribos que se entredevoram na muçulmana Somália? O termo médio de comparação é suficiente, para quem possui mais de dois neurônios. Talvez, dois neurônios e meio. Por isso paro por aqui.
2)- Israel não está, como apregoa aos berros Hassan Nasrallah (em vídeo e de seu bunker em Beirute), cometendo um “genocídio” em Gaza. Ao contrário, é o líder do Hesbollah, hoje quase um segundo exército dentro do Líbano, abastecido e financiado pelo Irã, que repete incansavelmente o objetivo político de seu partido: destruir, sem deixar pedra sobre pedra, Israel. A voz de Nasrallah é amplificada nas ruas de todo mundo árabe e encontra acolhida em alguns analistas ocidentais procurados pela mídia para que “possamos (nós, o público) entender o trágico cenário da Faixa de Gaza”.Pensemos:Se desejasse destruir a população de Gaza (isto é um despropósito descomunal naturalmente, mas só assim teríamos base para falarmos em genocídio) - e estou admitindo essa possibilidade apenas (ênfase aqui) para argumentar-, Israel o teria feito durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, (lembram, ela ocorreu!), ou durante a Guerra do Yom Kypur, em 1973 (lembram, ela também ocorreu), ou durante a ocupação israelense de Gaza, que se estendeu de 1967 a 2000, ano em que unilateralmente (ou seja, sem qualquer pré-condição) Israel deixou a Faixa de Gaza na sua totalidade.O que é fato:A ofensiva israelense tem objetivos militares e políticos definidos. Os militares estão sendo plenamente atingidos, até agora. E com um baixíssimo custo em termos de vidas humanas. É isso mesmo. Baixíssimo! Afinal, depois de quatro dias de centenas de incursões aéreas e marítimas, depois de ter despejado sobre Gaza mais de 500 toneladas de explosivos, apenas, repito, apenas, 360 pessoas morreram! E destas, cerca de 60, segundo as informações do próprio Hamas e da ONU, são civis. Ora, isto quer dizer que o restante fazia parte do exército terrorista, logo um alvo militar.A operação israelense impressiona, mas não pelas razões do senhor Nasrallah ou dos desavisados apedeutas de boa fé (admitamos), que usam a palavra “genocídio” sem saber o que ela significa. O conceito se aplica quando um governo deliberadamente promove o extermínio de povos ou populações inteiras, encontrem-se elas em seu próprio país ou em outros. Os turcos foram genocidas com relação aos armênios, os nazistas, com relação aos judeus, os comunistas stalinistas com relação aos russos, os maoístas com relação aos chineses, os japoneses com relação aos chineses e, hoje, os sudaneses muçulmanos com relação aos sudaneses não muçulmanos. Nem os cubanos castristas, que nos primeiros cinco anos após a revolução de 59, exterminaram 95 mil pessoas, praticaram um genocídio. Eles cometeram assassinatos em massa, uma ação sem dúvida abjeta e execrável, um crime contra a humanidade. Mas não cometeram genocídio. E atentarmos para as diferenças ainda é fundamental.
Por que a operação israelense impressiona? Por duas constatações que
saltam aos olhos:
a)- A primeira: a ofensiva está se processando em uma das áreas mais
densamente povoada do planeta (1,5 milhão de habitantes em 360 quilômetros
quadrados);
b)- A segunda: o Hamas ergueu intencionalmente toda a sua infra-estrutura policial e militar nos centros urbanos, justamente os locais mais densamente povoados deste território já muito densamente povoado (a hipérbole é proposital e não inocentemente acidental)!
Ora, se é para destruir alvos militares, é preciso atingi-los onde se encontram! E Israel está fazendo isto, de forma quase milimétrica, cirúrgica, mesmo correndo o risco, inevitável nesta situação, de atingir civis. Repito: e o faz de forma impressionante, pois as baixas civis, nesse contexto, são aquém de mínimas. Como a aviação e a marinha israelenses conseguem fazer isto? Empregando altíssima tecnologia, mísseis inteligentes e alvos previamente selecionados. Caso contrário, estaríamos diante de um massacre. E. É necessário que se reafirme: não estamos sequer a milhões de milhas próximos disto. O Secretário-geral da ONU, que jamais reuniu uma conferência de imprensa para falar sobre a situação no Sudão, deveria saber disto. Ele, desta forma, ficaria calado. Obviamente, eu não esperaria que o senhor Ki-moon aplaudisse a operação de Israel. O Secretário-geral da ONU deve, por princípio, lamentar todas as guerras. Mas ele deveria, também por obrigação, calar-se, porque esta é uma guerra legítima, sobretudo defensiva, com objetivos militares e políticos claros, de um país soberano contra um grupo terrorista que prega o seu aniquilamento e contra os governos que apoiam este grupo.
3)- Falei que a guerra possui objetivos políticos claros. Ei-los:Israel quer expulsar o Irã da Faixa de Gaza. O Irã? Isso mesmo, o Irã. O Hamas e a Jihad Islâmica nada mais são do que uma extensão do governo de Teerã e de seu potencial bélico virtualmente no interior de Israel.E todos sabem o que mais almejam os aiatolás iranianos:Destruir o que eles chamam de entidade sionista. Assim, ao eliminar a capacidade do Hamas de atacar seu território, Israel, além de retomar o controle sobre sua segurança imediata, desfere também um golpe mortal nas pretensões iranianas de penetrar em sua fronteira sul. Com isso ainda pretende isolar política e militarmente o Irã, travestido de Hezbollah, na sua fronteira norte. Ao mesmo tempo, forja uma situação mais favorável para negociar com a Síria, também enfraquecida com a derrota do Hamas, um tratado de paz entre os dois paises. Esta é uma meta de médio prazo. Por essa razão o senhor Nasrallah esbraveja contra o Egito de Mubarak e a AP, de Machmud Abas, chamando-os de traidores do Islã. Nasrallah sabe que, sem o Hamas e a Jihad Islâmica em Gaza, o Hezbollah, ou seja, o Irã, se enfraquece, enquanto o Egito, a AP e a Jordânia se fortalecem e, pior (para o Irã), Israel recupera a posição geopolítica decisiva para sua existência na região.A ofensiva ainda torna explicita a disposição de Israel de não tolerar que o iranianos consigam obter armamento nuclear. Ou seja, Israel está preparando o terreno para uma intervenção direta no Irã. Israel envia uma mensagem inequívoca para Washington: não há diálogo com o Hamas, nem com Teerã. Os Estados Unidos devem se preparar para apoiar irrestritamente a ação militar direta de Israel contra os iranianos. E essa ação não deve tardar, pelo que se depreende do palco desenhado por Jerusalém. Quer dizer: trata-se de uma ação já planejada e montada pela inteligência militar israelense, que deve ser deflagrada em breve.Pergunta oportuna: o que é “breve”?Resposta: Israel certamente sabe.No fim das contas, Israel não está fazendo mais do que colocar seu destino em suas próprias mãos. E isto ele sempre fez, sob o preço de simplesmente deixar de existir. Dúvidas? Consultem a História.Finalizando: e a mídia com relação a esse quadro?Nada informa, nada analisa, nada investiga. Pelo contrário, submete-se ao superficialismo, mistifica, embrulha-se toda no mantra da desproporcionalidade e mergulha de cabeça no noticiarismo demagógico e pretensamente humanitário. É um crime contra a lucidez e a razão. Mas, que diabos, isso lá importa?
*Luis Milman, Jornalista e Doutor em Filosofia
A reação
Militar Israelense é Necessária e Legítima!
A ação militar israelense em Gaza é totalmente justificada de acordo com o direito internacional, e Israel deveria ser elogiado por seus atos de defesa contra o terrorismo internacional!
ATENÇÃO! O Artigo 51 da Carta da ONU reserva às nações o direito de agir em defesa própria contra ataques armados!
A única limitação é a obediência ao princípio de proporcionalidade, porém, já está provado e comprovado que as ações de Israel certamente atendem a esse princípio. Quando Barack Obama visitou a cidade de Sderot na sua gestão presidencial, viu as mesmas coisas que eu vi em minha visita. Nos últimos quatro anos, terroristas palestinos dispararam mais de 2 mil foguetes contra essa área civil, na qual moram, na maior parte, pessoas pobres e trabalhadores. Os foguetes destinam-se a fazer o máximo de vítimas civis. Alguns por pouco não acertaram pátios de escolas, creches e hospitais, mas outros atingiram seus alvos, matando mais de uma dúzia de civis desde 2001. Esses foguetes lançados contra alvos civis também feriram e traumatizaram inúmeras crianças.Os habitantes de Sderot têm 15 segundos, desde o lançamento de um foguete, para correrem até um abrigo. A regra é que todo mundo esteja sempre a 15 segundos de um abrigo. Os abrigos estão em toda parte, mas idosos e pessoas com deficiências muitas vezes têm dificuldade para se proteger. Além disso, o sistema de alarme nem sempre funciona. Disparar foguetes contra áreas densamente povoadas é a tática mais recente na guerra entre os terroristas que gostam da morte e odeiam as democracias que amam a vida. Os terroristas aprenderam a explorar a moralidade das democracias contra os que não querem matar civis, até mesmo civis inimigos.Em um incidente recente, a inteligência israelense soube que uma casa particular estava sendo usada para a produção de foguetes. Tratava-se evidentemente de alvo militar. Mas na casa morava também uma família. Os militares israelenses telefonaram, então, para o proprietário da casa para informá-lo de que ela constituía um alvo militar e deram-lhe 30 minutos para que a família saísse. O proprietário chamou o Hamas, que imediatamente mandou dezenas de mães com crianças no colo ocupar o telhado da casa.Nos últimos tempos, vigorou um frágil cessar-fogo mediado pelo Egito. O Hamas concordou em parar com os foguetes e Israel aceitou suspender as ações militares contra os terroristas. Era um cessar-fogo dúbio e legalmente assimétrico.
Na realidade, era como se Israel dissesse ao Hamas:
“Se vocês pararem com
seus crimes de guerra matando civis inocentes, nós suspenderemos todas as ações
militares legítimas e deixaremos de matar seus terroristas.”
Durante o cessar-fogo, Israel reservou-se o direito de empreender ações de autodefesa, como atacar terroristas que disparassem foguetes.Pouco antes do início das hostilidades, Israel apresentou ao Hamas um incentivo e uma punição. Israel reabriu os postos de controle que haviam sido fechados depois que Gaza começou a lançar os foguetes, para permitir a entrada da ajuda humanitária. Mas o primeiro-ministro de Israel também fez uma última e dura advertência ao Hamas: se não parasse com os foguetes, haveria uma resposta militar em escala total. Os foguetes do Hamas não pararam, e Israel manteve sua palavra, deflagrando um ataque aéreo cuidadosamente preparado contra alvos do Hamas. Houve duas reações internacionais diferentes e equivocadas à ação militar israelense. Como era previsível, Irã, Hamas e outros que costumam atacar Israel argumentaram que os ataques do Hamas contra civis israelenses são totalmente legítimos e os contra-ataques israelenses são crimes de guerra. Igualmente prevista foi a resposta da ONU, da União Européia, da Rússia e de outros países que, quando se trata de Israel, veem uma equivalência moral e legítima entre os terroristas que atingem civis e uma democracia que responde alvejando terroristas.A mais perigosa dessas duas respostas não é o absurdo alegado por Irã e Hamas, em grande parte ignorado pelas pessoas racionais, e sim a resposta da ONU e da União Europeia, que coloca em pé de igualdade o assassinato premeditado de civis e a legítima defesa. Essa falsa equivalência moral só encoraja os terroristas a persistir em suas ações ilegítimas contra a população civil.
Proporcionalidade
Alguns afirmam que Israel violou o princípio da proporcionalidade
matando um número muito maior de terroristas do Hamas do que o de civis
israelenses vitimados. Mas esse é um emprego equivocado do conceito de
proporcionalidade, pelo menos por duas razões:
1)- Em primeiro lugar, não há equivalência legal entre a matança
deliberada de civis inocentes e a matança deliberada de combatentes do Hamas.
Segundo as leis da guerra, para impedir a morte de um único civil , é permitido
eliminar qualquer número de combatentes.
2)- Em segundo lugar, a proporcionalidade não pode ser medida pelo
número de civis mortos, mas pelo risco de morte de civis e pelas intenções dos
que têm em sua mira esses civis. O Hamas procura matar o maior número possível
de civis e aponta seus foguetes na direção de escolas, hospitais,
playgrounds. O fato de que não tenha eliminado tantos quanto
gostaria deve-se à enorme quantidade de recursos que Israel destinou para
construir abrigos e sistemas de alarme. O Hamas recusa-se a
construir abrigos, exatamente porque quer que Israel mate o maior número
possível de civis palestinos, ainda que inadvertidamente.
Enquanto ONU e o restante da comunidade internacional não reconhecerem
que o Hamas está cometendo três crimes de guerra - disparando contra civis
israelenses, usando civis como escudos e buscando a destruição de um país
membro da ONU - e Israel age em legítima defesa e por necessidade militar, o
conflito continuará. Se Israel conseguir destruir a organização terrorista
Hamas, poderá lançar os alicerces de uma verdadeira paz com a Autoridade
Palestina. Mas se o Hamas se obstinar a tomar como alvo cidadãos israelenses,
Israel não terá outra opção senão persistir em suas operações de defesa.
Nenhuma outra democracia do mundo agiria de maneira diferente.
*Alan Morton Dershowitz é advogado, jurista e
professor da Universidade Harvard
Sim ou
Não à Existência de Israel? Essa é a Primeira Questão!
A questão é mais Freudiana que Política. O Hamas rompeu a trégua com Israel, a rigor, nunca integralmente respeitada, e aqueles que ora clamam pelo fim da reação da vítima,e a vítima é Israel, fizeram um silêncio literalmente mortal. Hipócritas, censuram agora o que consideram a reação desproporcional dos israelenses, mas não apontam nenhuma saída que não seja o conformismo da vítima.É desnecessário indagar como reagiria a França, por exemplo, se seu território fosse alvo de centenas de foguetes. É desnecessário indagar como responderia o próprio Brasil com ataques de foguetes de algum pais vizinho de forma deliberada.Lula no passado já afirmou que o Brasil precisa ser uma potência militar se quiser ser respeitado no mundo. É dever de todo governo defender o seu território e a sua gente. Mas, curiosamente (ou nem tanto), pretende-se cassar de Israel o direito à reação. Por quê?O que grita na censura aos israelenses é a voz tenebrosa de um silêncio: essa gente é contra a existência do estado de Israel e acredita que só se obteria a paz no Oriente Médio com a sua extinção.Mas falta a essa canalhada coragem para dizer claramente o que pretendem. Nesse estrito sentido, um expoente do fascismo islâmico como Mahamoud Ahmadinejad, presidente do Irã, é mais honesto do que boa parte dos hipócritas europeus ou brasileiros. Ele não esconde o que pretende. Aliás, o Hamas também não: o fim da Israel é o segundo item do seu programa, sem o qual o grupo terrorista julga não cumprir adequadamente o primeiro: a defesa do que entende por fé islâmica.
Será que exagero?
Que outra consideração estaria na origem da suposição de que um país deve se quedar inerme diante de uma chuva de foguetes em seu território? “Não, Reinaldo, o que se censura é o exagero, a reação desproporcional”. Neste artigo, penso questões mais profundas, que estão na raiz do ódio a Israel. Como se considera que aquele estado é essencialmente ilegítimo, cobra-se dele, então, uma tolerância especial. Aliás, exigem-se dos judeus duas reações particulares, de que estariam dispensados outros povos. Como os hipócritas do silêncio consideram que a criação de Israel foi uma violência, cobram que esse estado viva a pedir desculpas por existir e jamais reaja. Seria uma espécie de suicídio. Israel faria por conta própria o que várias nações islâmicas, em grupo, em par ou isoladamente, tentaram sem sucesso em 1956, em 1967 e em 1973: eliminar o país do mapa. Dói na consciência e no orgulho dos inimigos do país a constatação de que ele adquiriu o direito de existir na lei e na marra, na diplomacia e no campo de batalha. A segunda reação particular guarda relação com o nazismo. Porque os judeus conheceram o horror, estariam moralmente proibidos de se comportar como senhores: teriam de ser eternamente vítimas. Ao povo judeu seria facultado despertar ódio ou piedade, mas jamais temor. Franceses, alemães, espanhóis, chineses, japoneses e até brasileiros cometeram ou cometem suas injustiças e violências — e todos esses povos souberam ou sabem ser impressionantemente cruéis em determinadas ocasiões e circunstâncias. Mas os judeus?! Eles não! Esperam-se passividade e mansidão pouco importa se são tomados como usurpadores ou vítimas. O anti-semitismo ainda pulsa, eis a verdade insofismável.Tudo seria mais fácil se as posições fossem aclaradas. Acatar ou não a legitimidade do estado de Israel ajudaria muitas nações e muitas correntes político-ideológicas a se posicionar e a se pronunciar com clareza: “Sim, admito a existência de Israel e penso que aquele estado, quando atacado, tem o direito de se defender”. É o que pensa este escriba. Ou: “Não! Fez-se uma grande bobagem em 1948, e os valentes do Hamas formam, na verdade, uma frente de resistência ao invasor; assim, quando eles explodem uma pizzaria ou um ônibus escolar ou quando jogam foguetes, estão apenas defendendo um direito”. Mas os hipócritas não seriam o que são se não cobrissem o vício com o manto da virtude. Como não conseguem imaginar uma solução para alguns milhões de israelenses que não o mar — e, desta feita, sem Moisés para abri-lo —, então disfarçam o ódio a Israel com um conjunto pastoso de retóricas vagabundas: “pacifismo”, “antimilitarismo”, “reação proporcional”, “direito à resistência”, etc. Na imprensa brasileira, um jornalista como Janio de Freitas chegou a chamar o ataque aéreo a Gaza de “genocídio”, dando alguma altitude teórica à militância política anti-Israel — embora o próprio Hamas admita que a maioria das vítimas seja mesmo composta de militantes do grupo. Trata-se, claro, de uma provocação: sempre que Israel é acusado de “genocida”, pretende-se evocar a memória do Holocausto. Em uma única linha, sustenta-se, então, uma farsa gigantesca:
A)- Maximiza-se a tragédia presente dos palestinos.
B)- Minimiza-se a tragédia passada dos judeus.
C) apaga-se da história o fato de que o Hamas é a força agressora, e
Israel, o país agredido.
D) equiparam-se os judeus aos nazistas que tentaram
exterminá-los, o que, por razões que dispensam a exposição, diminui a culpa dos
algozes.
E) cria-se uma equivalência que aponta para uma indagação monstruosa:
não seria o povo vítima do Holocausto um tanto merecedor daquele destino já que
incapaz de aprender com a história?
E pouco importa se os que falam em genocídio têm ou não consciência
dessas implicações: o mal que sai da boca dos cínicos não vira virtude! Em
junho de 2007, esse mesmo Hamas foi à guerra contra o Fatah na Faixa de Gaza. E
venceu. O grupo preferiu não fazer prisioneiros. Os que eram rendidos ou se
rendiam eram executados com tiros na cabeça — muitas vezes, as mulheres e
filhos das vítimas eram chamados para presenciar a cena. “O que
ocorreu no centro de segurança [as execuções] foi a segunda liberação da Faixa
de Gaza; a primeira delas foi a retirada das tropas e dos colonos de Israel da
região, em setembro de 2005", disse então Sami Abu Zuhri, um membro do
Hamas. “Estamos dizendo ao nosso povo que a era do passado acabou e não irá
volta. A era da Justiça e da lei islâmica chegou", afirmou Islam Shahawan,
porta-voz do grupo. Nezar Rayyan, também falando em nome dos terroristas, não
teve dúvida: “Não haverá diálogo com o Fatah, apenas a espada e as armas".
Desde 2006, quase 700 palestinos foram assassinados por rivais, pasmem,
Palestinos.
Ódio e anti-semitismo invejoso a Israel ainda pulsa! Essa é que é a verdade!
O ódio a Israel espalhado em várias correntes de opinião no Ocidente é caudatário da chamada “luta contra o Império”. O apoio ao país nunca foi tão modesto — em muitos casos, envergonhado. Não é coincidência que assim seja no exato momento em que se vislumbra o que se convencionou chamar de “declínio americano”. Israel é visto como uma espécie de enclave dos EUA no Oriente Médio.As esquerdas do mundo caíram de amores pelos vários sectarismos islâmicos, tomados como forças antiimperialistas, de resistência.Eu era ainda um quase adolescente (18 anos) e de esquerda, quando se deu a revolução no Irã, em 1979, e me perguntava por que os meus supostos parceiros de ideologia se encantavam tanto com o tal aiatolá Khomeini, que me parecia, e era, a negação, vejam só!, de alguns dos pressupostos que deveriam nos orientar — e o estado laico era um deles. Mas A “luta antiimperialista” justificava tudo. O que era ruim para os EUA só poderia ser bom para o mundo e para as esquerdas. No poder, a primeira medida de Khomeini foi fuzilar os esquerdistas que haviam ajudado a fazer a revolução.É ainda o ódio ao “Império” que leva os ditos “progressistas” do mundo a recorrer à vigarice intelectual a mais escancarada para censurar Israel e se alinhar com as “vítimas” palestinas. Abaixo, aponto alguns dos pilares da estupidez:
Mas o que é terrorismo?
Pergunte a qualquer “progressista” da imprensa ou de seu círculo de amizades se ele considera o Hamas um grupo “terrorista”. A resposta do meliante moral virá na forma de uma outra indagação: “Mas o que é terrorismo?” A luta “antiimperialista” torna esses humanistas uns relativistas. Eles dirão que a definição do que é ou não terrorismo decorre de uma visão ideológica, ditada por Washington, pela Otan, pelo Ocidente, pelo capitalismo, etc, e coisa e tal. Esses canalhas são capazes de defender o “direito” que os ditadores islâmicos têm de definir os seus homens viciosos e virtuosos — “democracia não se impõe”, gritam —, mas, por qualquer razão que não saberiam explicar, acreditam, então, que Washington, a Otan, o Ocidente e o capitalismo não podem fazer as suas escolhas.E essas escolhas, vejam que coisa, costumam ser justamente aquelas que garantem as liberdades democráticas. Se você disser que explodir bombas num ônibus escolar ou num supermercado, por exemplo, é terrorismo, logo responderão que isso não é diferente da ação de Israel na Faixa de Gaza, confundido a guerra declarada (e reativa) Com a ação insidiosa contra civis.Para esses humanistas, a ação contra Dresden certamente igualou os Aliados aos nazistas. Falei em nazistas? Ah, sim: os antiisraelenses gostam de comparar as ações do Hamas, do Hezbollah ou das Farc aos atos heróicos dos que lutaram contra o nazismo. Ao fazê-lo, não só igualam, então, os vários “terrorismos” como também os vários “estados da ordem”. No caso, o nazismo não se distinguiria dos governo de Israel, da Colômbia ou de qualquer outro estado que sofra com a ação terrorista.
Ainn..."só queremos a paz"...sei...
Aqui e ali, leio textos indignados em nome da “paz”. E penso que o
pacifismo pode ser uma coisa muito perigosa. Chamberlain e Daladier, que
assinaram com Hitler o Acordo de Munique, que o digam. Como observou Churchill,
entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra e tiveram a guerra. Argumentos
que remetem ao nazismo, sei disto, costumam desmoralizar um tanto o debate
porque apelam sempre a uma situação extrema, que se considera única,
irreproduzível.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR É:
“Me respondam: Como Israel pode fazer a paz com quem escolheu o caminho da guerra e só aceita a linguagem das armas e da morte, e sua total aniquilação, colocando em risco a vida dos cidadãos Israelenses?..."
O Hamas é o inimigo que mora ao lado — e, com freqüência, dentro de Israel! Mas há os que estão um pouco mais distantes, como o Irã por exemplo. O que vocês acham que acontecerá quando (e se) os aiatolás estiverem prestes a ter uma bomba nuclear? Em nome da paz, senhores pacifistas, espero que Israel escolha a guerra de defesa do seu povo. E ele escolherá, fiquem certos, concordem ou não!
A ação de Israel só fortalece o Hamas...
Israel deixou o Sul do Líbano, e o Líbano foi entregue — sejamos claros — aos xiitas do Hezbollah. Israel deixou a Faixa de Gaza, e o Hamas expulsou de lá os corruptos moderados da Fatah, não sem antes fuzilar todos os que foram feitos prisioneiros na guerra civil palestina. Isso indica um padrão, pouco importa a vertente religiosa dos sectários. A guerra desastrada contra a facção xiita no Líbano, muito mais poderosa do que o inimigo de agora, significou, de fato, uma lição amarga aos israelenses: se a ação militar não cumpre o propósito a que se destina, ela, com efeito, só fortalece o inimigo. Na prática, é o que pedem os que clamam pela suspensão dos ataques à Faixa de Gaza: querem que Israel dispare contra a sua própria segurança.Fato curioso é que o argumento de que os ataques só fortalecem o Hamas porque fazem do grupo heróis de uma luta de resistência saem, não por acaso, da boca de intelectuais palestinos ou de esquerda.Cumpre perguntar se, no status anterior, havia algum sinal de que os palestinos de Gaza estavam descontentes com os terroristas que os governam. Mais uma vez, está-se diante de uma leitura curiosa:A única maneiras de Israel não fortalecer o Hamas seria suportar passivamente os foguetes disparados pelo Hamas. Como se vê, os argumentos passam pelos mais estranhos caminhos e todos eles cobram que os israelenses se conforme com os ataques e a morte de seus cidadãos.
A volta de Israel a condição de 1948
Aqui e ali, leio que o estado de Israel só é defensável se devolvido à demarcação definida pela ONU em 1948. Digamos, só para raciocinar, que se possa anular a história da região dos últimos 60 anos.Os inimigos do país considerariam essa condição suficiente para admitir a existência do estado judeu? A resposta, mesmo diante de uma hipótese improvável, é “NÃO”! Mesmo as facções ditas moderadas reivindicam a volta do que chamam “os refugiados”, que teriam sido “expulsos” de suas terras. Terras que, na maioria das vezes, foram compradas, é bom que se lembre! Tal reivindicação é só uma maneira oblíqua de se defender que Israel deixe de ser um estado judeu — e, pois, que deixe de ser Israel. E isso nos devolve ao começo deste texto.
Aceita-se ou não a existência de um estado judeu?
Israel está muito longe, no curtíssimo prazo, dos perigos que, com
efeito, viveu em 1967 e em 1973. Não obstante, sustento que nunca correu tanto
risco como agora. Desde a sua criação, jamais se viu tamanha conspiração de
fatores que concorrem contra a sua existência:
1)- A chamada “causa palestina” foi adotada pela imprensa ocidental —
mesmo a americana, tradicionalmente pró-Israel, mostra-se um tanto tímida.
2)- O antiamericanismo, exacerbado pela reação contra a guerra no Iraque, conseguiu transformar o terrorismo em ação de resistência!?
3)- Os desastres da era Bush transferem para os aliados dos EUA, como
Israel, parte da reação negativa ao governo americano.
4)- os palestinos dominam todo o ciclo do marketing da morte e se
tornaram os “excluídos” de estimação do pensamento politicamente correto: o que
são 300 mil mortos no Sudão e 3 milhões de refugiados perto de 500 mortos na
Faixa da Gaza, a maioria deles terroristas do Hamas? A morte de qualquer homem
nos diminui, claro, claro, mas a de alguns homens excita mais a fúria
justiceira: a dos sudaneses não excita ninguém.
5)- Um estado delinqüente, como é o Irã — que tem em sua pauta a
destruição de Israel —, busca romper o isolamento internacional aliando-se a
inimigos estratégicos dos EUA.
6)- A Europa ensaia dividir a cena da hegemonia ocidental com os EUA sem
ter a mesma clareza sobre o que é e o que não é aceitável no que concerne à
segurança de Israel.
7)- Atribui-se ao próprio estado de Israel o fortalecimento dos seus
inimigos, num paradoxo curioso: considera-se que o combate a seus
agressores só os fortalece, ignorando-se o motivo por que, afinal, ele decidiu
combatê-los.
Sim ou não à existência de Israel? Sem essa primeira resposta, não se
pode começar um diálogo. Ou romper de vez o diálogo. Sem essa resposta, o resto
é conversa mole.
Sobre a dita reação desproporcional
De todas as coisas estúpidas que se podem dizer na censura a Israel, a
maior é a que aponta a chamada falácia da “reação desproporcional”.
Então, é preciso ou não, definir o que é “proporcionalidade”?
O que deveria fazer um estado organizado? Jogar alguns foguetes em Gaza? Dada a densidade demográfica da região, um único mataria certamente mais palestinos do que todos aqueles disparados pelo Hamas contra Israel, fazendo quatro vítimas. A guerra viraria uma espécie de jogo de salão. E Israel seria sempre um caudatário das escolhas dos terroristas. E o mundo, incluindo o Brasil, ficaria em silêncio. Quatro mortos aqui? Quatro lá. Cinco aqui? Cinco lá...O estado agredido ficaria sempre à espera do recrudescimento da ação do adversário. Bem, há uma lógica implícita aí, não? Adivinhem quem morreria primeiro? Não fosse o veto dos EUA, a ONU teria emitido uma resolução cobrando de Israel a imediata suspensão da ação militar. O texto, acreditem, não fazia menção aos foguetes disparados cotidianamente pelo Hamas! Nessas circunstâncias, parece que os críticos da chamada “reação desproporcional” censuram menos os quase 500 mortos da Faixa de Gaza do que os poucos mortos do lado Israelense. Para essa gente, incluindo a esquerda brasileira, uma guerra justa precisa ter mais judeus mortos do que os havidos até agora.Mais ainda: censuráveis parecem ser a competência de Israel para se defender e a incompetência do Hamas para atacar.Na prática, pedem que Israel permita primeiro que seu inimigo cresça o bastante para poder matar com mais eficiência. E tudo seria ético e justo.
O "antissionismo" não passa de um “antissemitismo incubado” contra os Judeus!
O sionismo é a ideologia que tem como objetivo legitimar as aspirações do povo judeu como nação, ou seja, a autoemancipar-se nacionalmente através da criação e desenvolvimento de um Estado próprio. O antissionismo nega aos judeus o direito de considerar-se uma nação! Na prática, ser antissionista é ser contra a existência de Israel! Se há judeus que não se vêem como um povo, ou como uma nação? Sim, mas são minorias! E não podemos dizer que estão certos, pois alguns bascos não querem a separação espanhola, alguns irlandeses também, bem como vários países não quiseram e ainda não querem se separar da Rússia! Mas nas democracias, sempre prevalece a vontade da maioria e não das minorias!
Os judeus são ou não um povo?
Claro que sim! Por quê? Porque a própria história os reconhecem como um povo, e a sua grande maioria assim se vêem. Este é o princípio básico da autodeterminação dos povos. Da mesma forma que os palestinos são um povo, e reivindicam justamente o seu Estado nacional, os judeus também têm o direito de fazê-lo! Negar aos judeus o direito de autodeterminar-se nacionalmente é antissemitismo. Este Antissemitismo incubado, nega sómente aos judeus este direito. Israel é um dos raros países que tem seu direito à existência questionado todos os dias. Nunca na história vimos um movimento anti-Portugal, anti-Síria ou anti-Canadá. No entanto, pasmem! há movimentos antissionistas pleiteando participação no parlamento europeu. Quando o antissionismo passa a ser uma ideologia, devemos acionar o sinal de alerta! Outro fator que me faz associar antissionismo a antissemitismo são as comparações entre a política de ocupação israelense nos territórios conquistados em 1967, e a Shoa (Holocausto). É preciso ser muito ignorante ou ter muita má fé para associar os casos.Outra forma de antissionismo que me causa grande desconfiança é a supervalorização dos erros de Israel em detrimento aos de outros países. Atacar Israel consequentemente e simplesmente “esquecer” o que acontece em outros lados é no mínimo estranho.
De
modo algum está errado em criticar os erros de Israel ou Palestina! Pedimos no
entanto, coerência, e não indignação seletiva!
O regime de Assad na Síria já assassinou a mais de 80 mil pessoas, desde 2011, um número mais de oito vezes maior do que o de todos os palestinos mortos desde 1948 em operações militares e guerras contra Israel. O número de sudaneses mortos desde 1983 já ultrapassou os dois milhões. Nunca vimos no entanto,uma passeata contra estes massacres. Nunca vimos alguem queimando bandeiras Sírias ou sudanesas depois de um ataque. Nunca vimos um país sendo chamado de nazi-fascista dos anos 1990 para cá que não seja Israel.A pergunta, então, é: por que os crimes cometidos por Israel são suficientes para que sua bandeira seja desenhada com uma suástica, ou queimada em manifestações, enquanto não se vê gritos pedindo o fim do Estado Sírio, ou o uso da terminologia “nazi-fascista” para referir-se a Estados (ou até mesmo a governos) em conflito com grande contingente de mortos? Sem sombra de dúvidas, o exército israelense matou menos da metade dos civis que a Polícia Militar do Rio de Janeiro desde 1948, e nem por isso há manifestações contra a existência do Brasil, ou do estado do Rio de Janeiro. Há, sim, contra a violência policial, esta deve ser a crítica correta e prudente! Contra os governos que favorecem e que cometem crimes, não contra todo o Estado de forma geral.Se os crimes de um governo são suficientes para que todo o país seja atacado e negada a sua existência,neste caso, dificilmente alguém me convencerá que este antissionismo não é antissemita!
ALGUMAS PERGUNTINHAS BÁSICAS QUE OS HIPÓCRITAS DA CAUSA SE RECUSAM A RESPONDER:
1)- Quando Hitler estava em seu bunker em Berlim, quando a Alemanha já
estava devastada e derrotada, quando os russos já estavam na Polônia e os
aliados na fronteira sul da Alemanha, a máquina genocida nazista continuava, em
ritmo mais do que acelerado, a matar judeus (milhares por dias) em vários
campos de extermínio. Por quê? Quem pode responder?
2)- Quando a ONU anunciou, em 1948, a partilha em dois estados - um
árabe e outro judeu - no que restara da antiga (antiga nos tempos modernos, sob
o mandato dos ingleses) Palestina (a maior parte, a Transjordânia, havia sido
entregue ao rei hashemita Abdalah, pela Inglaterra, em 1922), por que cinco
países árabes, além dos árabes da Cisjordânia, não aceitaram a partilha e
invadiram o recém criado Estado de Israel? Por quê?
3)- Por que Israel, depois de vencer a Guerra de 1973 contra o Egito, a
Síria, a Jordânia e o Líbano, com a apoio de todo mundo árabe, devolveu toda a
Península do Sinai, que ele conquistara na Guerra de 1967, (assim novamente
estreitando sua profundidade estratégica), em troca apenas de um tratado de paz
com o Egito?
4)- Que outro país do mundo faria isto? Que outro país do mundo devolve
território conquistado depois de uma guerra defensiva?
5)- Por que, em 1990, quando os Estados Unidos invadiram o Iraque de
Sadam Hussein pela primeira vez, o então tirano iraquiano lançou dezenas e
dezenas de mísses de longo alcance, os scuds, contra Israel?
6)- Por que, depois de 7 anos decorridos da assinatura dos acordos de
Oslo em Camp David (em 1993), ou seja, já em 2000, Arafat - o líder de uma
organização que até 1992 era totalmente terrorista - não aceitou a oferta
oficial de Ehud Barak, então primeiro-ministro israelense, em troca tão somente
de paz, oferta que consistia no seguinte:
a) a criação de um estado palestino (que jamais existiu antes na
História) em 98% da Cisjordânia e 100% da Faixa de Gaza;
b) a entrega de 55% da cidade de Jerusalém para os palestinos instalarem sua capital (os Palestinos querem toda Jerusalém).
c) a admissão de retorno de milhares de refugiados palestinos para
Israel e uma indenização financeira para aqueles que não poderiam retornar e,
d) o desmantelamento de todas colônias judaicas na Cisjordânia.
PERGUNTAS QUE AGUARDAM RESPOSTA:
1)- Por que Arafat não aceitou?
2) Por que, desde a assinatura dos acordos de Oslo, o Fatah (que em
teoria passou a aceitar a existência de Israel), o Hamas, a Jihad Islâmica, e
outra dezena de pequenos grupos terroristas, mataram mais de mil civis
israelenses em Israel, em toda sorte de atentados alucinados?
3) Por que Israel deixou totalmente a Faixa de Gaza em 2005, de forma
unilateral?
4)- Por que o Hamas, depois da retirada total israelense de Gaza, transformou aquele pedaço de terra numa frente de batalha contínua contra Israel, treinando e equipando um pequeno exército de 20 mil homens, preparando homens, mulheres e jovens-bomba e fixando bases de lançamento de mísseis de pequeno alcançe para atingir Israel, justamente nos centros urbanos densamente povoados e nas fazendas judaicas desocupadas no norte da faixa de Gaza? (ISSO É UMA "RESISTÊNCIA JUSTA E HUMANITÁRIA?).
5) Por que, finalmente, o Mundo Ocidental sempre se calou diante disto
tudo e agora, mais uma vez, em voz uníssona (menos os Estados Unidos e a
Austrália) condenam uma operação que visa liquidar o Hamas de uma vez por todas
e com isso impedir que o Irã, que subsidia financeiramente e fornece armamento
para aqueles terroristas assassinos, se instale a 30 km do maior porto de
Israel, Ashdod?
6) Por que o Mundo Ocidental não condena, com veemência, os aiatolás
iranianos e seu manda-chuva Ajmadinejad, o presidente daquele país de
delirantes anti-semitas, quando este afirma, todos os dias, que o Holocausto
não existiu e que a decisiva, maior e definitiva meta do Irã e do Islam é
destruir Israel e os yahud (os judeus)?
7) Por que o Mundo Ocidental observa complacentemente estes mesmos
tarados construírem usinas nucleares para fabricarem bombas atômicas?
8) Por que o ex-presidente francês Nicolas Sarkozi se dá o trabalho de
afirmar que a reação de Israel aos ataques dos terroristas do Hamas é
"desproporcional"?
9) Está falando a França de Vichy que enviava judeus aos campos de
extermínio? E a Alemanha, que ousou condenar a ofensiva israelense contra o
Hamas? A Alemanha!? Ou a Rússia de Putin (ela também pediu o fim imediato da
operação de Israel), que promove, quando lhe dá na telha, massacres
indiscriminados de civis em "sua área de influência", arrancando
apenas um módico "Oh!, que feio" do Mundo Ocidental?
10) E o Conselho de Segurança da ONU, que já se reuniu a pedido da
Líbia, aquele exemplo de democracia e respeito aos direitos humanos, para
comunicar que exige o fim da violência de ambas as partes no conflito? Mas
como? Que partes? O Hamas é membro da ONU? Quando mandava seus assassinos ou
remete seus foguetes contra Israel, não há "partes para serem
chamadas"? Ou o Conselho de Segurança pediu à China para que parasse com o
recente massacre no Tibet? Claro que não! Afinal, Um protesto da "Comunidade
Internacional" poderia atrapalhar aquela majestosa Olimpíada. Como, de
resto, foram também majestosas as Olimpíadas de 1936, promovidas pela Alemanha
Nazista, e a de 1980, pelos soviéticos.
11) A Comunidade Internacional não gosta de comprometer competições esportivas
com questões menores! Mas, enfim, por que Israel?
Ficam as perguntas, e aguardamos as respostas...
CONCLUSÃO
A discussão sobre as motivações do conflito entre Hamas e Israel pode nos levar décadas, séculos, ou até milênios para trás! Há quem diga que tenha a ver com a criação do Estado Moderno de Israel em 1948, há quem diga que tenha a ver com o movimento sionista iniciado em 1897, e há quem diga que tudo teve início quando Abraão preferiu seu filho Isaque (que teria dado origem à linhagem dos judeus) em detrimento do seu filho Ismael (que teria dado origem à linhagem dos árabes). Ou seja, há quem aponte motivações geopolíticas, há quem aponte motivações ideológicas, e há quem aponte motivações religiosas. No fim das contas, é tudo isto e mais um pouco. Elementos religiosos misturados a ideologias revolucionárias deram origem ao radicalismo que testemunhamos hoje. Mas para escolher o lado certo não é necessário estar a parte de milênios de História, basta ver o que está diante dos seus olhos:"Pelos frutos os conhecereis" Qual dos dois lados age com humanidade? Qual lado age com correção? Quem respeita as Leis internacionais e — sobretudo e mais importante — quem dá valor à VIDA e defende a de seus cidadãos?
Peguemos este último conflito, por exemplo: O Hamas nunca ataca postos militares (o que seria "razoável" numa guerra), ele simplesmente lança foguetes sem alvo determinado sobre áreas densamente povoadas, visando causar prejuízos aleatórios e eventualmente atingir civis — gente inocente que nada tem a ver com a guerra!
E nesta aleatoriedade covarde, não morrem apenas judeus, morrem também, Árabes que trabalham e moram em Israel e acabam se tornando vítimas (morreriam muitos mais se Israel não tivesse um moderníssimo sistema de defesa chamado “Iron Dome”). Além do ataque contra civis inocentes no lado judaico da fronteira, o Hamas usa civis inocentes do lado Palestino como “escudos humanos”. Colocam sua bateria de mísseis em escolas, hospitais, conjuntos habitacionais, para dissuadir Israel de contra-atacar.
O método da carnificina terrorista é muito simples:O Hamas faz uma provocação lançando mísseis sobre Israel. Se Israel não contra-ataca para poupar vidas inocentes palestinas, o Hamas pode continuar atacando sem ser incomodado. Se Israel contra-ataca para se defender e acaba vitimando algum inocente (mesmo com todos os cuidados e tecnologias que permitem alvos cada vez mais precisos) aí o Hamas usa as vítimas como material de propaganda na mídia internacional para demonizar Israel. É um jogo de ganha-ganha para o terror, que não dando nenhum valor à vida dos habitantes do seu próprio território, ou passa impune, ou incrimina o adversário. O nome disso é "guerra assimétrica", onde um lado pode tudo, e o outro, preocupado com vidas e sendo responsabilizado por todas as baixas, sofre todo o ônus do combate, que aliás, não foi ele que provocou. "Pelos frutos os conhecereis", dizia o Jesus Cristo!Enquanto Israel protege a sua população (composta 20% por árabes!), o Hamas expõe a população a todo tipo de risco, seja usando-a como escudo humano, como material de propaganda midiática, ou como arma de ataque, insuflando o ódio contra Israel em jovens e promovendo insurreições.
Bom, não sei você, mas eu prefiro estar ao lado de quem protege a vida de inocentes, e não de quem os ataca e mata! (coincidências à parte, olha só o destino de pessoas que ameaçaram e amaldiçoaram o presidente Bolsonaro) Veja o vídeo copiando e colocado o link abaixo, ou clicando no play, e tire suas próprias conclusões:
https://www.youtube.com/watch?v=irX12zHYh3k
BIBLIOGRAFIA:
- “Israel e a Paz Mundial” - Norbert Lieth -
Actual Edições, 2002
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Para os Islâmicos e palestinos Jerusalém é apenas a 3ª cidade sagrada do islamismo. Para os Judeus Jerusalém é a primeira é única. Jamais o povo Judeu vai abrir mão disso...Os palestinos devem buscar a solução junto aos seus irmãos islãmicos e em seus território. Jerusalém não mais o que dividir.A solução do conflito para os palestinos é a extinção do povo Judeu...
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