Se você ainda não tem uma opinião formada sobre o programa Escola Sem
Partido, (que não defende partido único, e nem partido algum), clicou na
matéria certa. O projeto de lei no Senado 193/2016 foi elaborado pelo senador
Magno Malta (PR-ES), e pretende implementar diretrizes da educação escolar,
principalmente na primária, onde as crianças e adolescentes são os alvos
principais destes doutrinadores, priorizando o currículo escolar e não
doutrinação ideológica e político partidária. O programa defende, em suma, a
neutralidade dos professores diante de questões políticas, ideológicas e
religiosas em sala de aula. O texto determina ainda que os docentes não podem
se aproveitar de audiências com alunos para promoverem seus interesses,
opiniões ou preferências ideológicas particulares. Temas polêmicos como
ideologia de gênero também deverão ser evitados. As divergências sobre o
projeto de lei de Malta ultrapassaram os muros das escolas e do Congresso,
chegando às redes sociais. Já houve discussões entre os próprios deputados
favoráveis e contrários à votação do projeto. O PT, o PDT, o PCdoB, o Psol, a
Minoria e a Oposição entraram em obstrução. O PP, o PSDB, o DEM, o PR, o PSD, o Podemos (Pode), o PTB, o Patriota
(Patri), o MDB e o PRB defenderam a votação do projeto. Um substitutivo do
relator, o deputado Flavinho, prevê que em cada sala de aula tenha pelo ao
menos um cartaz com seis deveres básicos
do professor (citados abaixo nesta matéria), entre eles o de não cooptar os
alunos para nenhuma corrente política, ideológica ou partidária; e o de não
incitar os estudantes a participarem de manifestações político partidárias no
ambiente escolar. Na avaliação da deputada Erika Kokay (PT-DF), o projeto
da Escola sem Partido faz parte do processo de ruptura democrática do País.
“Esta proposta é um desrespeito aos educadores e representa a negação do outro,
a lógica fascista de tentar transformar a educação numa expressão de pensamento
único”, argumentou. Para o deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): “O Escola sem Partido vem exatamente no sentido de
abrir o debate à pluralidade de ideias e não doutrinar os nossos alunos a
adotar apenas uma corrente ideológica”.
ARGUMENTOS
CONTRA (OU SEJA, AQUELES "QUEREM A ESCOLA COM DOUTRINAÇÃO PARTIDÁRIA"):
1)- Sobre a Educação
neutra:
O
artigo segundo do projeto de lei disponível no site do Escola sem Partido
define que a “Educação atenderá aos seguintes princípios: neutralidade política, ideológica
e religiosa do estado”. Para o coordenador da Campanha Nacional pelo
Direito a Educação, Daniel Cara, a neutralidade absoluta é impossível de ser
atingida. “Não é possível (ser neutro) porque qualquer tema que se aborde leva
um juízo de valor do professor, o que é importante. O que ele não pode fazer é
limitar a aula a seu juízo de valor. Determinar a neutralidade política numa
lei é um equívoco absoluto”, afirmou. Ele cita como exemplo a forma de abordar
nas aulas de História a redução da jornada de trabalho e a proibição do
trabalho infantil. “Em uma aula de História, quando o professor aborda esses
temas, mostrando-se favorável, já considero a existência de um juízo de valor”,
afirmou.Daniel defende que o professor não pode ser impedido de apresentar sua
visão de mundo, mas mostrar aos estudantes outras referências para que ele
entenda os debates e posições existentes em relação a determinado assunto. “O
Paulo Freire dizia que os professores precisam apresentar suas leituras de
mundo, mas não podem se limitar a elas”, conclui Cara.(Natacha Costa, durante
audiência no Senado / Crédito: Agência Senado)
2)- Estudantes são
folhas em branco
O
movimento liderado por Nagib parte do pressuposto de que os estudantes são
“folhas em branco” e que professores se aproveitam da audiência cativa dos
alunos para incentivar que eles sigam por um determinado caminho ideológico.“O
professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover os
seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas,
religiosas, morais, politicas e partidárias”, define o artigo 5º do projeto de lei.Para
especialistas, o primeiro erro é acreditar que o estudante é uma folha em
branco incapaz de formar seu juízo sobre o mundo a partir de experiências,
referências e saberes que traz consigo.“Cada estudante chega à escola com sua
história, aprendizados, religião, cultura familiar. O que a escola faz é ensinar a
refletir, a duvidar, a perguntar, a querer saber mais. Não existe isso do professor
fazer ‘cabeça do estudante’. À medida que o estudante lê, pesquisa,
escreve e se aprofunda, ele vai dando sentido para história dele. Escola é o
lugar de muitas opiniões. De ouvir a do outro e formar a própria”, afirmou
Pilar Lacerda, diretora da Fundação SM.Na visão dela, o que não pode acontecer
dentro da sala de aula é o professor tentar impor somente sua visão. “É por
meio da escuta de todas as opiniões, leituras, excursões, filmes e exposições,
que o estudante começa a ter seu próprio repertório, fruto de uma ‘mistura’
entre a escola, a família, a comunidade, a igreja e os amigos. Claro que o
professor deve ter sua opinião. Mas o papel dele é mostrar todos os lados e
incentivar que todos os pensamentos, todas as cores, estejam ali, dentro da
sala de aula. Errado é sair ‘catequizando’ o outro, seja na escola, na igreja
ou em uma aldeia”, concluiu Pilar.Natacha Costa, diretora da Associação Cidade
Escola Aprendiz acredita que existe uma assimetria entre estudante e professor,
mas que isso não significa que os estudantes são vazios e absorvam tudo o que o
docente diz. “O aluno não é uma folha em branco, pois é um sujeito social, traz
uma história, concepções e ideias e isso precisa ser reconhecido. A escola
precisa trabalhar para que esse jovem ou essa criança formule hipóteses, interprete
o mundo de diferentes maneiras e desenvolva autonomia sobre seu próprio
processo educativo. O papel da educação é garantir as experiências para que ele
desenvolva uma visão própria sobre o mundo”, afirmou Natacha.
3)- “Meus filhos,
minhas regras”
Os
defensores do Escola sem Partido defendem que o estudante tem que receber uma
educação que esteja de acordo com os princípios da família do aluno. “A escola respeitará
os direitos dos pais dos alunos a que seus filhos recebam educação religiosa e
moral que esteja de acordo com as suas próprias convicções”, estipula o inciso
5º do artigo 5º do projeto de lei.O professor de Filosofia da Universidade de
São Paulo e ex-ministro da educação, Renato Janine Ribeiro, escreveu um texto
nas redes sociais manifestando-se contrariamente a essa ideia.“Um princípio do
Escola sem Partido é que não se poderá ensinar nada que enfrente os valores da
família do aluno. Quer dizer, se o pai ou mãe for machista, racista, de forma
indireta que seja, a escola não poderá ensinar a Declaração dos Direitos do
Homem? A extrema direita o que quer? “, afirmou o ex-ministro da Educação.Ainda
de acordo com Janine, é lamentável que, atualmente, o debate público sobre
educação esteja sendo dominado pelo assunto, em um contexto no qual há inúmeras
prioridades que não estão sendo visibilizadas. “O pior da “escola sem partido”
é que desvia a atenção das questões realmente educacionais, e educativas!
Desvia a atenção de nossas falhas na alfabetização, só para começar. Em 2015
divulguei nossos dados: 22% das crianças não sabem ler direito ao fim do 3º ano
(na rede pública), 35% não sabem escrever, 57% fazer as operações matemáticas.
Em vez de valorizar a alfabetização e tanta coisa mais, querem criminalizar o
ensino”, afirmou Janine.
4)- “Ideologia de gênero”
Nos
últimos anos, o Brasil vem fazendo um intenso debate sobre o papel da escola e
da educação na problematização das desigualdades entre homens e mulheres, e
também no combate à homofobia, à transfobia e à violência contra mulheres, gays,
lésbicas, transgêneros e transexuais.Os defensores do Escola sem Partido também
propõem que todos esses debates sejam excluídos do ambiente escolar. Assim como
integrantes de bancadas religiosas, tais como Marco Feliciano (PSC-SP), esses
debates se inserem dentro do que chamam de “ideologia de gênero” que teria,
como objetivo, entre outras coisas, influenciar a orientação sexual e identidade
de gênero dos estudantes.
“O poder público não se imiscuirá na opção sexual dos alunos nem
permitirá qualquer prática capaz de comprometer, precipitar ou direcionar o
natural amadurecimento e desenvolvimento da sua personalidade em harmonia com a
respectiva identidade biológica de sexo, sendo vedada, especialmente, a
aplicação de postulados da teoria ou ‘ideologia de gênero’”, prevê o Projeto de
Lei 193/2016, sobre a escola sem partido.
“A
escola é um ambiente privilegiado para que crianças e jovens aprendam conceitos
que irão lhes auxiliar a entender o mundo. Uma proposta de discussão de gênero
na escola ambiciona incluir gênero como ferramenta que nos ajuda a entender o
mundo e tomar uma posição a respeito das diversas violências que produzimos,
reproduzimos e sofremos”, afirmou o doutorando em antropologia social da USP, Bernardo
Fonseca, no artigo Por que ideologia de gênero? Precisamos falar sobre isso.
5)- Censura
Outra
proposta do Escola sem Partido é afixar nas escolas do país cartazes com os
deveres do professor com, no mínimo, 70 centímetros de altura por 50
centímetros de largura, e fonte com tamanho compatível com as dimensões
adotadas.
Deveres
básicos do professor:
I
– O Professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover
os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas,
religiosas, morais, políticas e partidárias.
II
- O Professor não favorecerá, não
prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas,
ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas.
III
- O Professor não fará propaganda
político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de
manifestações, atos públicos e passeatas.
IV - Ao tratar de questões
políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de
forma justa, isto é, com a mesma profundidade e seriedade, as principais
versões, teorias, opiniões e perspectivas “concorrentes” a respeito.
V
- O Professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a
educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
VI
- O Professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores
sejam violados pela ação de estudantes ou terceiros, dentro da sala de aula.
Para
Daniel Cara, essa proposta criará uma espécie de tribunal pedagógico e é uma
forma de censura. “Fixar cartazes cria uma espécie de tribunal pedagógico. Se
eu não tiver liberdade para expor honestamente, não serei um bom professor. A
educação precisa ser honesta e a honestidade não pode ser encurralada por um
tribunal pedagógico dos pais”, afirmou.O professor da Universidade Federal
Fluminense (UFF) e membro da redeProfessores Contra o Escola Sem Partido,
Fernando Penna, acredita que a própria concepção prevista no PL cria um
ambiente propício para a perseguição política. Ele questiona, por exemplo, como
um professor faria para respeitar absolutamente todas as convicções de todas as
famílias. “Qualquer
um que tenha um mínimo de experiência em sala de aula nas escolas brasileiras
de hoje sabe que é impossível respeitar essa proibição sem comprometer
completamente o processo de ensino-aprendizagem. Como evitar a realização de
atividades que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais
de pais e responsáveis de todos os alunos? As salas de aula recebem grupos
completamente heterogêneos de alunos advindas das famílias mais diversas.
Evitar contradizer qualquer convicção religiosa e moral iria efetivamente
impedir que o professor realizasse discussões importantíssimas e, até mais do
que isso, destruiria o caráter educativo de escola”, afirmou Penna que,
recentemente, participou de um debate com Miguel Nagib no canal Futura.Essa
proibição é inconstitucional, basta ler o artigo 205 da nossa Constituição
Federal: ‘A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho’”, completou o docente.
6)- CONTRA: Nina
Beatriz Ranieri, especialista em Direito Constitucional pela USP:
A
advogada Nina Beatriz Ranieri, especialista em Direito Constitucional pela Universidade
de São Paulo (USP), afirma ser completamente contra o projeto de lei
apresentado por Magno Malta no Senado. Ela explica que sua rejeição ao programa
Escola sem partido não tem raiz pedagógica, mas razoes jurídicas. “É um projeto
inconstitucional, já que fere o artigo 206 da Constituição, que garante a
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber, além de pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas. Ele limita a
pluralidade de ideias e liberdade de expressão e de pensamento”, diz. Sem
economizar críticas ao sistema de ensino brasileiro, Nina classificou o
programa como desnecessário e oportunista. “O objetivo é colocar uma mordaça no
professor. É uma lei que não vai pegar, fadada ao insucesso. Acho um desserviço
isso tudo”.
7)- CONTRA: Renato
Janine Ribeiro, filósofo, ex-ministro da Educação
Crítico
assumido do “Escola Sem Partido”, Renato Janine Ribeiro, filósofo e ex-ministro
da Educação da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), classificou o programa
como um grande equívoco. “O programa não pode ser levado adiante. Segue a
tendência do Brasil de não se discutir educação. É apenas uma forma de chutar
para escanteio as questões educacionais realmente importantes, subordinando-as
a questões de ideologia ou doutrinação”.Além disso, Janine afirmou que o
programa viola os princípios da Constituição. “À medida que pautas demagógicas
e ideológicas passam a ter espaço, a educação não está sendo debatida com o
devido respeito”, concluiu.
ARGUMENTOS "A FAVOR DA ESCOLA SEM PARTIDO POLÍTICO" (SEM DOUTRINAÇÃO POLITICO-PARTIDARIA):
1)- Redação
do Instituto Liberal: Um dos maiores problemas do Brasil é a doutrinação
ideológica nas escolas e universidades. Em vez de os professores ensinarem
conteúdo que presta, matérias relevantes da forma mais objetiva possível, eles
vestem seus bonés de militantes políticos e saem por aí tentando conquistar
jovens adeptos. É pura lavagem cerebral, e faz com que um exército de soldados troquem
o conhecimento objetivo pela repetição de slogans idiotas. Em suma, trata-se de
uma máquina de formar alienados, aqueles que vão depois defender o PT e o PSOL,
elogiar Cuba e cuspir na Veja, como se a revista fosse o ícone de tudo aquilo
que não presta.
Essa sempre foi a realidade em nosso país, ao menos
desde a década de 1960. Os socialistas perceberam, com Gramsci, que era preciso
dominar a cultura, já que uma revolução armada ficava cada vez menos provável.
Tomaram conta das redações dos jornais, das igrejas, das escolas e
universidades. E houve pouca reação. O outro lado é mais desorganizado e
disperso. Os próprios pais não têm o hábito de participar diretamente do ensino
de seus filhos, e muitos achavam que tal doutrinação seria ineficaz,
pois a tendência seria a garotada amadurecer e acordar para a realidade, eis ai
o resultado: um pais dominado pelos esquerdopatas. Não é tão simples assim. A
multidão de alienados com diplomas por aí atesta o que digo. Gente (de)formada
em universidades, mas endossando o discurso oficial e hipócrita do governo, de
que o PT se preocupa com os mais pobres, de que nunca se investigou tanto por
mérito do governo, de que o PSDB é “neoliberal” e de que a Veja é para
“coxinhas”. Ou seja, gente que se recusa a pensar por conta própria, preferindo
dar uma de papagaio de oportunista. Idiotas úteis, em resumo.Esse é o resultado
de uma estratégia deliberada dos socialistas: Paulo Freire tem tudo a ver com isso. Sua “pedagogia do oprimido” nada
mais é do que transportar Marx para a sala de aula. Os “professores” passaram a
se enxergar não como transmissores de conhecimento objetivo ou como tutores
para instigar o pensamento próprio nos alunos, mas como transformadores
sociais, como salvadores de almas, como libertadores de escravos burgueses.
Tenho
batido muito nessa tecla, pois não subestimo o poder de estrago dessa
ideologização do ensino. Vejo o resultado com meus próprios olhos. E percebo
que cada vez mais gente se dá conta disso. Os brasileiros estão ficando mais
atentos ao tema, incomodados com o que esses “professores” fazem com seus
filhos. Aumentou a sensibilidade ao assunto. Recentemente postei um desabafo em
minha página de Facebook, e ele já conta com mais de 7,4 mil curtidas e vários
comentários de revolta e indignação: “Hoje a professora de geografia da minha filha foi defender o PT em sala
de aula, dizendo que Lula e Dilma fizeram muito pelos pobres do Brasil (sério? aumentando a inflação? gerando
instabilidade política? destruindo a Petrobras?). Não satisfeita, falou mal
de todos os políticos que não são de esquerda, e depois meteu o pau na imprensa
que não defende também a esquerda. Isso
tudo, vale notar, no oitavo ano do ensino fundamental, em uma escola boa
PARTICULAR. É como Gustavo Ioschpe, da Veja, claro, sempre diz: não basta
colocar o filho na boa escola particular e achar que resolveu. Ele terá aulas
com gente (de)formada no ensino público brasileiro. Será vítima de
doutrinação ideológica por alienados. Como construir um país melhor assim? Os
pais precisam agir, precisam entender que não dá mais para deixar isso correr,
encarar como normal esse tipo de coisa. Não é! É proselitismo, doutrinação,
lavagem cerebral. Ainda bem que vou livrar minha filha disso. Ela vai estudar
em escola PÚBLICA nos Estados Unidos, mas duvido que lá “aprenda” que uma
quadrilha bolivariana ajuda os mais pobres…” Sei que
há infiltração ideológica nas escolas americanas também, e sei que o
politicamente correto é uma praga por lá. Mas não se compara com o que acontece
no Brasil.
Lá os pais participam bem mais, como voluntários inclusive, nas escolas dos
filhos. Trocam mais com os professores, cobram mais. Não aceitariam jamais
professores que incutem na cabeça jovem de seus filhos que uma quadrilha
corrupta é o máximo.Mas, como disse, há ventos de mudança por aqui. Iniciativas como a de
Miguel Nagib, com a ONG: Escola Sem Partido, começam a proliferar e obter
resultados. Picuí, município da Paraíba, foi o segundo do país a
aprovar projeto de lei que veta essa doutrinação e exige neutralidade política
nas escolas. O PSOL, como sabemos, tem feito um sistemático trabalho podre de
chegar aos alunos, cada vez mais novos, com suas cartilhas ridículas em prol do
socialismo. Livros aprovados pelo MEC mentem descaradamente, invertem a história,
condenam o capitalismo como se fosse o próprio diabo. Não podemos mais tolerar
isso.É hora de reagir. É hora de dar um basta. Você sabe o que o professor de
geografia ou história de seus filhos diz em sala de aula sobre política?Então
procure saber! É seu direito. É seu dever como pai e cidadão. Não podemos ficar
calados diante desse verdadeiro crime que é a tentativa de seduzir para depois
destruir as mentes jovens desse país, com baboseira e ladainha de esquerda.
Esses militantes disfarçados de professores precisam saber que os pais estão
atentos e não vão permitir isso. E seria ótimo se soubessem, também, que as
leis proíbem essa pouca vergonha. Escola sem partido já!
2)- NEUTRALIDADE mais
pró que contra de Olavo de Carvalho: “Paulo Freire, cujo maravilhoso sistema de
ensino jamais produziu um escritor, um cientista, um filósofo ou mesmo um
executivo competente, limitando-se a transformar milhares de coitadinhos em
igual número de coitadinhos, é o patrono de uma educação nacional que produz
analfabetos funcionais em massa e cujos estudantes obtêm sempre as piores notas
nos testes internacionais. Se 41 universidades acham esse cidadão o máximo, 41
universidades deveriam ser fechadas.Paulo Freire é um sujeito oco, o tipo
acabado do pseudo-intelectual militante. Sua fama baseia-se inteiramente no
lucro político que os comunistas obtêm do seu método. Esse método, aliás, não
passa de uma coleção de truques para reduzir a educação à doutrinação sectária.
Um dia teremos vergonha de ter dado atenção a essa porcaria...”
OPINIÃO
DE OLAVO DE CARVALHO EM SUA PÁGINA:
O problema do “Escola Sem Partido”‘ é que as objeções a ele SÃO sérias.
A simples idéia da neutralidade é irrealista, é uma autocastração burguesa. É
claro que todo movimento que inventarmos encontrará oposição na esquerda, Só
temos de zelar para não fortalecer antecipadamente essa oposição preenchendo-a
de substância real. Só podemos deixar ao inimigo o terreno inócuo do “flatus
vocis”, do verbalismo forçado. Um esquerdista, quando começa a chamar
histericamente o adversário de “fascista”, é porque nada sabe contra ele e já
perdeu a briga. Temos de espremer a mente esquerdista por todos os lados até
que nada mais lhe reste senão o apelo forçado a esse expediente verbal pueril.Mas,
quando o esquerdista fala sobre a impossibilidade de um ensino ideologicamente
neutro, ele tem razão. E fomos nós que, por inexperiência e por apego a um mito
burguês idiota, lhe demos essa arma.O discurso burguês sobre Estado laico e
“neutralidade” nada pode contra o movimento revolucionário, pelo simples fato
de que é a mãe dele.O discurso fascista também nada pode, porque é irmão dele.Nenhum
discurso pronto pode nada contra o movimento revolucionário, porque discurso
pronto é coisa de velho caquético, frágil como papel queimado.Só o que pode contra o movimento
revolucionário é a inteligência criadora que o engole e supera como a serpente
de Moisés engoliu as serpentes dos magos.A esquerda sempre soube distinguir
entre intelectuais autênticos, que existem para fazer análises e diagnósticos,
e os “poster boys” e “poster girls” da academia e do show business. O velho
Partido Comunista jamais desperdiçaria um Caio Prado Jr. ou um Jacob Gorender
usando-os como garotos-propaganda. Para isso sempre existiram as Chauís, os
Chicos Buarques, etc.Já na direita o pessoal só pensa em me exibir no palco ao
lado do Rodrigo Cocô Instantâneo e do Kim Katakokinho, para ostentar a “unidade
da direita”.Os liberais são ótimos na crítica à economia marxista. Só que esse
serviço já está feito, pronto e acabado desde os anos 30 do século XX. Nada a
acrescentar.Quando o Hayek subiu acima das chinelas, saltando das análises
críticas para a teoria ridícula da “ordem social espontânea”, o liberalismo
começou a dar o C... aos comunistas e não parou nunca mais.Lição NÚMERO UM da
retórica política: Todo ideal tem telhado de vidro, ou melhor, É um telhado de
vidro. Não proponham ideal nenhum, modelo nenhum, concentrem-se no “trabalho do
negativo”, como o chamava Hegel.Vocês ainda não perceberam que a grande
vantagem do gramscismo e do frankfurtismo sobre todas as estratégias comunistas
anteriores reside justamente nisso?Na Índia, quando os camponeses desesperados chamavam
o caçador branco para matar um tigre, nunca lhe perguntavam o que ele iria pôr
em lugar do tigre.Sou culpado de “sobrevalorizar “os resultados do COF? Ora
porra, fora deles, e excetuados uns poucos sobreviventes de outras épocas, como
por exemplo o prof. Ernildo Stein na filosofia ou o Alberto Mussa na
literatura, simplesmente não existe mais alta cultura no país. Se existe,
mostrem onde está e provem que nada deve ao COF. O “Escola Sem Partido” está corretíssimo nos ideais que o inspiram, mas,
pela milésima vez: o problema não é a “doutrinação” comunista “nas” escolas,
mas o CONTROLE comunista DAS escolas. Controle total, agressivo e intolerante. Se ao nomear os crimes do inimigo você já começa por usar uma linguagem
eufemística, você não o está combatendo, está apenas provocando. E provocando
com aquele misto de audácia e timidez que atrai inevitavelmente uma reação
devastadora.Nada enfraquece mais a direita do que o complexo burguês da
“neutralidade”. Exigir uma escola ideologicamente “neutra” é admitir que existe o
direito de ser neutro entre o comunismo e o anticomunismo. Isso é pregar um
equivalentismo moral obsceno, que é tudo o de que o comunismo precisa para
ocupar espaço e conquistar a hegemonia. E revela-se um erro ainda mais medonho porque a característica
fundamental da hegemonia comunista consiste justamente parecer tanto mais
neutra e superiormente imparcial quanto mais completamente exerce o controle da
situação.Pregar uma “escola sem partido” é sugerir que existem vários partidos
em disputa, quando o problema é que só existe um e ele já excluiu todos os
outros.O direito moral de ser comunista NÃO EXISTE, como não existe o direito
moral de ser assassino, estuprador ou molestador de crianças.
O Brasil não precisa de uma escola “sem partido”,
precisa de uma escola SEM O ENSINO EXCLUSIVO DO COMUNISMO - PRECISA DE UMA ESCOLA COM TODOS OS PARTIDOS! - SIMPLES ASSIM!
O “Escola Sem Partido” sendo acusado pelos seus inimigos justamente do
mal que ELES fazem; o Marcel van Hattem saindo no meio de um debate em vez de
botar o adversário para correr; a campanha do impeachment quebrando as pernas
da direita em vez de aleijar a esquerda — estes são, entre milhares de outros,
indícios eloqüentes da fraqueza estrutural que a direita deve ao complexo
burguês da neutralidade e da isenção.Só intelectuais, trabalhadores e
religiosos podem se opor eficazmente ao comunismo. Burguês só atrapalha.Toda
vez que um burguês dá dinheiro para uma causa, ele já quer recobri-la de
xilocaína. É mais fácil vencer uma
guerra sem dinheiro do que com o dinheiro dos vacilantes. Os comunistas,
nesse sentido, sempre souberam dar o tratamento adequado ao seu aliado burguês:
aceitam a grana dele e o mandam ficar sentado quietinho num canto.A duras
penas, os burgueses brasileiros estão aprendendo que, quando oferecem ajuda aos
comunistas, têm de oferecer junto os seus anus para ser enrabados antes dos
deles. O Marcelo Odebrecht que o diga.
3)- Magno Malta: “Nenhum aluno tem
que estar à mercê das opiniões EXCLUSIVAS de seu professor” (Agência Brasil).
4)- A FAVOR: Miguel Nagib,
advogado e coordenador que idealizou o programa Escola sem partido em 2004, vê
o projeto como uma iniciativa necessária para assegurar o respeito à
Constituição Federal no âmbito das salas de aula. Para garantir isso, cartazes
com os deveres dos professores são afixados em todas as salas de aula do ensino
fundamental e médio. A EXAME.com, Nagib enviou o conteúdo desses cartazes:
4.1)
não se aproveitar da audiência cativa dos alunos, para promover os seus
próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas,
religiosas, morais, políticas e partidárias.
4.2) não favorecer nem prejudicar ou constranger os alunos em razão
de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas.
4.3)
não fazer propaganda político-partidária em sala de aula nem incitar seus
alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas.
4.4) ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas,
apresentar aos alunos, de forma justa — isto é, com a mesma profundidade e
seriedade —, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas
concorrentes a respeito da matéria.
4.5)
respeitar o direito dos pais dos alunos a que seus filhos recebam a educação
religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
4.6)
não permitir que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados
pela ação de estudantes ou terceiros, dentro da sala de aula.
O
advogado acredita, como também constatamos que o programa não inibe nenhum tipo
de debate.
Para ele, o projeto defende que o professor
apresente aos alunos os diversos lados das questões políticas, socioculturais e
econômicas, abstendo-se de impor a sua própria opinião aos
alunos.“Ao assegurar aos estudantes que eles não poderão ser prejudicados por
possuir um determinado ponto de vista, o projeto os encoraja a manifestá-los”,
destacou Nagib.
5)- A FAVOR: Adolfo
Sachsida, economista do Ipea - O
economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Adolfo Sachsida,
é um dos principais defensores do programa nas redes sociais.Em seu canal no
Youtube, Sachsida, que se classifica como conservador em suas redes sociais, e questiona
o que chama de “doutrinação ideológica” feita por docentes.“A esquerda quer doutrinar os nossos alunos. O professor de português,
em vez de dar aula de português, fica falando que tal partido é bom, e seus
membros são todos santos, e que tal partido é ruim, e que todos os seus membros
são uns demônios. Mas eles não falam que tudo tem ideologia. Como se o aluno
fosse obrigado a ser doutrinado desde pequeno”. Em
sua conta no Twitter, o economista elencou duas funções para o “Escola Sem
Partido”: “Denunciar a doutrinação ocorrida em sala de aula (que pode ocorrer
pelo professor ou pelo livro didático); e propõe solução a doutrinação efetuada
pelo professor. Você pode discordar da solução (ponto 2), mas é
impossível não concordar com o ponto 1”.
ATENÇÃO! O Instituto Liberal
tem um projeto de distribuir milhares de revistinhas da Turma da Mônica com um
conteúdo diferente, em defesa da cidadania, da responsabilidade individual, da
liberdade. Os doutrinadores miram cada vez alvos mais jovens, e precisamos
reagir à altura, mostrar para essas crianças que essa inversão de valores não é
aceitável, que existe uma mensagem alternativa, que não trata o estado como
deus e não enaltece o roubo em nome da “justiça social”.
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