Existe apenas um só
tipo de pecado nos dez mandamentos, um só. E esse pecado é roubar, os 9 demais
são suas variações! “Quando você mata um homem, está
roubando uma vida. Está roubando da esposa o direito de ter um marido, roubando
dos filhos um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a
verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça. Quando não se ama a Deus acima de todas as coisas, está
roubando de Deus este direito, e dando indevidamente a outros, ou outras
coisas. Não há ato mais infame do que roubar! Um homem que se apropria do que
não é seu, seja uma vida ou qualquer outra coisa, é um ladrão...Repudio pessoas
assim...” (Do livro: O Caçador de Pipas)
Em menos de 24 horas
um casal de catadores de material reciclável que vive debaixo de um viaduto no
Tatuapé, zona leste de São Paulo, viu sua vida virar do avesso. Eles acharam R$
20 mil furtados de um restaurante, entregaram o valor para a polícia e
apareceram em emissoras de TV como exemplo de honestidade. A reviravolta na
vida de Rejaniel de Jesus Silva Santos, 36, e de Sandra Regina Domingues, que
não sabe a própria idade, começou por volta das 3h30 de ontem, quando acordaram
com o alarme de um restaurante tocando. Levantaram-se e foram ver o que estava
acontecendo. Enquanto caminhavam, Santos achou, debaixo de uma árvore próxima a
um ponto de ônibus, duas sacolas e uma bolsa preta com cédulas, moedas e
comprovantes de pagamentos de cartões de crédito. Por meio dos comprovantes de
pagamento, os policiais chegaram ao restaurante Hokkai Sushi. Lá, constataram
que uma janela tinha sido arrombada e o dinheiro do caixa levado. A polícia
acredita que os bandidos deixaram o dinheiro embaixo da árvore pois havia
policiais por perto e voltariam mais tarde...“A minha mãe me ensinou que não devo roubar e se vir alguém roubando
devo avisar a polícia. Se ela me assistir pela TV lá no Maranhão vai ver que o
filho dela ainda é uma das pessoas honestas deste mundo...”afirmou.
A líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua propugnou:
"...ir buscar dinheiro a quem está a acumular dinheiro..." Partidos de esquerda à
frente dos sucessivos Governos e tomando o Estado Português como seu domínio
feudal, realizam-no por meio dos saques fiscais, o abuso e o peculato do erário
público, as fraudes bancárias, as parcerias público-privadas, etc dizendo
ser tudo isto por uma boa causa e em
favor do povo. Numa democracia o
Povo é servido pelo poder político em ordem à sua exclusiva felicidade, em Paises
ditos Socialiastas na América Latina, temos a ditadura e legitimação do roubo
em que a política mercenária, servindo-se do Estado parasita, aumentando os
proventos e o património dos Partidos Políticos e dos seus chefes e acólitos
sob a crescente e generalizada miséria e pobreza populares. Concebido com
profundas ligações ao congénere alemão, o nosso Direito Penal está
profundamente desatualizado. Gizado no pós-guerra, e após a Contra Revolução
Comunista dos militares.Com uma Alemanha
em fase de expiar todas as culpas do nazismo, e os abusos da Contra Revolução
no Brasil, o nosso ordenamento penal faz os criminosos passarem por bons
rapazes, repletos de direitos de defesa, mesmo durante a prática dos crimes, e
com benefício pleno da esperança de ressocialização.Já o cidadão comum e cumpridor dos seus deveres vê coartados e
escrutinados em excesso os seus naturais direitos à legítima defesa, própria ou
em benefício de terceiros. É urgente revisitar a figura da legítima defesa, de
forma a que as vítimas de crimes violentos (assaltos, tentativas de homicídio,
violações) sintam que a lei está do seu lado e não protege os bandidos que
passam pela vida em sociedade como por uma selva, onde os outros indivíduos e
os seus bens estão aqui para serem usados e abusados.Também a medida da
pena máxima cheira ainda a ventos de pós-guerra mundial. Se, como muito bem foi
definido, ainda no século XIX, a sociedade não tem o direito a vingar-se, com a
imposição da pena de morte, tem porém todo o direito a proteger-se, com a
previsão de prisão perpétua para os casos mais graves, como atentados ou
homicídios com contornos especialmente perversos. Ou ainda em casos de
reincidência em crimes como a violação ou pedofilia. Não tenhamos medo das
palavras, o nosso edifício penal brasileiro está em ruínas, gera alarme e
generalizado sentimento de não justiça e impunidade alarmante que favorece a
criminalidade reincidente. Foi criado para uma sociedade que já não existe!
Percebemos que pelo menos desde o século XVIII a esquerda vem se
esforçando para não lidar com o simples fato de que a maldade existe , e que
algumas pessoas simplesmente optam por fazer coisas que elas sabem de antemão
serem erradas. Todo o tipo de desculpa,
desde pobreza até adolescência infeliz, é utilizada pela esquerda para
explicar, justificar e isentar a maldade, levando a um estado de impunidade que
só pioram a violência e insegurança do cidadão de bem, cumpridor de seus
deveres, palavra por sinal proibida neste estado absoluto de direito.Todas as pessoas que
saíram da pobreza ou que tiveram uma infância infeliz, ou ambas, e que se
tornaram seres humanos decentes e produtivos, sem jamais praticarem atos
violentos, são ignoradas pela esquerda, que também ignora o fato de que a
maldade independe da renda e das origens, uma vez que ela também é cometida por
gente criada na riqueza e no privilégio, como reis, conquistadores,
fazendeiros, empresários, enfim pessoas nascidas em berço de ouro.O objetivo básico da esquerda sempre foi o de mudar as condições
externas da humanidade. Mas e se o
problema for interno? E se o verdadeiro
problema for a perversidade dos seres humanos? Rousseau negou esta hipótese no
século XVIII e a esquerda a vem negando desde então. Por quê?
Autopreservação. Afinal, se as
coisas que a esquerda quer controlar: instituições e políticas governamentais, não
são os fatores definidores dos problemas do mundo, então qual função restaria à
esquerda?E se fatores como a
família, a cultura e as tradições exercerem mais influência positiva do que as
novas e iluminadas "soluções" governamentais que a esquerda está constantemente
inventando? E se a busca pelas
"raízes da criminalidade" não for nem minimamente tão eficaz quanto
retirar criminosos de circulação? As
estatísticas ao redor do mundo mostram que as taxas de homicídio estavam em
declínio durante as décadas em que vigoravam as velhas e tradicionais práticas
tão desdenhadas pela intelligentsia esquerdista. Já quando as novas e brilhantes ideias da
esquerda ganharam influência, no final da década de 1960, a criminalidade e
violência urbana dispararam.O que houve quando ideias antiquadas sobre sexo foram substituídas,
ainda na década de 1960, pelas novas e brilhantes ideias da esquerda, as quais
foram introduzidas nas escolas sob a alcunha de "educação sexual" e
que supostamente deveriam reduzir a gravidez na adolescência e as doenças
sexualmente transmissíveis? Tanto a
gravidez na adolescência quanto as doenças sexualmente transmissíveis vinham
caindo havia anos. No entanto, esta tendência
foi subitamente revertida na década de 1960 e atingiu recordes históricos.
Contra a direita e por mais direitos sem deveres?
Em qualquer manifestação, protesto, site, assembleia ou convenção de
esquerda a pauta será sempre a mesma: “lutamos por direitos”.
Mas que direitos?
Para os liberais,
direitos são aquelas coisas (e somente elas) com as quais todos nós nascemos, e
independem de reconhecimento por qualquer poder constituído. Assim, você tem
direito à vida. Tem direito à liberdade. Tem direito à propriedade. Tem direito
ao fruto do seu trabalho. Tem direito de se expressar, de cultuar o deus que
quiser, ou de não cultuar deus nenhum. O não pode negar esses direitos ao próximo.
E eles implicam um comportamento negativo de uns em relação a outros: não
matar, não cercear, não roubar, não censurar.Dentro da ciência política, esses
direitos passaram a ser denominados “direitos de primeira dimensão”. Mas há uns
150 anos começaram a falar em direitos de “segunda dimensão”, ou “direitos
sociais”, e a coisa começou a complicar. Porque esses direitos de segunda geração
(ou terceira, quarta e já há quem afirme a existência da quinta geração) não
pressupõem comportamento negativo dos outros, e sim um positivo: eles não
defluem da sua condição de pessoa humana, mas existem apenas e desde que alguém
os anote num pedaço de papel e confira a eles o elemento da coerção (já que
esses “direitos” dependem, para sua existência, de se obrigar alguém a fazer
algo contra sua vontade – ou seja, não livremente, mediante coação).Você tem direito a um emprego, independentemente de suas habilidades?
Tem direito a um aumento de salário, independentemente de sua produtividade?
Tem direito a confiscar uma parte do trabalho de outrem para garantir o seu
atendimento médico? Tem direito a gozar de ensino superior pago pelo
contribuinte (mesmo que você seja mais rico que a grande maioria dos
contribuintes que o financiam)? Tem direito a se aposentar sem ter poupado? Tem
direito a usar transporte público sem pagar pela tarifa?Esses “direitos”, que
a esquerda defende, são na verdade privilégios, que nada mais são que vantagens
atribuídas a uma pessoa ou grupo de pessoas em detrimento dos demais. O meu
direito à vida não tolhe o direito à vida de mais ninguém (ao contrário, o
reforça).Prova de que tais direitos são na verdade privilégios de grupos,
categorias ou classes é que não existem associações para defender o direito
universal à vida, à liberdade ou à propriedade (porque seriam desnecessárias)
como existe um Movimento Passe Livre, uma Associação Brasileira dos Aposentados
e Pensionistas, um Movimento dos Sem Terra ou Movimento dos Trabalhadores Sem
Teto, uma União Nacional dos Estudantes, o Femen ou qualquer Central Sindical.
Pessoas se agrupam não para defender direitos universais (dos quais elas já se
sabem detentoras), mas para obrigar outras pessoas a fazer algo que elas não
fariam livremente.É a minoria ruidosa (e altamente organizada) prevalecendo em
face da maioria silenciosa (e que está ocupada demais cuidando da própria vida
pra se organizar em torno de qualquer causa ou pauta). No terreno das liberdades, não se pode transigir com nenhum espaço. A ninguém é dado o direito de se apropriar das liberdades do outro. Por outro lado, não é com o descompromisso e desprezo a seus deveres que os cidadãos brasileiros conhecerão um país melhor. Muito ao contrário, pois é com o respeito aos deveres que se assenta solo firme para a efetiva e segura realização de direitos. Uma sociedade de direitos, sem deveres, é a sociedade do caos. Pode ser o intelectual, o formador de opinião, o jurista, o político, o artista, o cientista social, o cidadão comum, qualquer um do povo, mas não admitir deveres é praticar mera demagogia, é jogar pra platéia. É discurso fácil e populista. E a se manter o país nesse rumo do apelo interminável a direitos, só a direitos, do culto à dimensão do eu em detrimento à dimensão do nós, com as pessoas e instituições fragilizadas em cumprir deveres, é falar de um Estado Demagógico de Direitos ou República Federativa da Demagogia.
É por isso que as esquerdas são ontologicamente
incompatíveis com os conceitos de liberdade e democracia!
É impossível defender
privilégios reafirmando a força do estado contra o indivíduo em nome de uma
coletividade que sequer é a maioria, mas apenas uma minoria politicamente organizada,
e ao mesmo tempo achar que esse indivíduo é livre. A minoria organizada, para
impor seus pretensos direitos de segunda ou terceira dimensão, revoga os
direitos de primeira dimensão de uma gigantesca coletividade indeterminada
(porque tanto aqui no Brasil quanto em qualquer lugar do planeta, quem paga
mais imposto é o pobre, não o rico). No fim, não existe nada mais elitizado e
reacionário que um progressista.
Como parar com vícios por Roubos?
Os furtos são
problemas comuns em todas as sociedades. Enquanto algumas pessoas roubam uma ou
duas vezes, outros não resistem à tentação de praticar furtos pelas mais
variadas razões: por não poderem comprar o que querem, por gostarem da adrenalina que
isto causa e alguns até acham que é direito deles ter alguma coisa sem precisar
pagar. Roubar leva a um amplo leque de consequências negativas, como
encarceramento e ficha criminal. Os furtos não são classificados como vícios,
mas a cleptomania é um transtorno no controle de impulsos envolvendo roubos e
que deixam a pessoa com uma sensação de culpa e constrangimento. Para
solucionar este problema, é importante identificar o que há de errado ao
praticar tais crimes, procurar ajuda externa, mudar o que o indivíduo pensa
sobre o conceito de roubo, criar um plano para evitar recaídas, encontrar
alternativas e educá-lo sobre a cleptomania.
1)- Identificando o problema que a pessoa tem
em relação a roubos
Entenda que se você rouba
compulsivamente, precisa de ajuda. É importante saber que um indivíduo que
sofre com este vício merece ajuda, já que muitos sentem culpa (incluindo
vergonha em roubar) e podem não acreditar que devem ser auxiliados.[1] Isto
acaba fazendo com que não procurem ajuda, mas eles merecem receber tratamento e
serem compreendidos, porque não estão sozinhos.Defina os
comportamentos ao roubar. Primeiro, é importante identificar as razões
específicas que o levam a furtar algo para iniciar a mudança de comportamento.A
vontade de roubar é desencadeada pela procura por adrenalina? No começo, há
tensão e depois, entusiasmo crescente até a hora do furto, seguido por um
grande alívio? E após alguns minutos você se sente culpado, com vergonha e
remorso? Estes são alguns dos sinais que indicam que há algum problema que leva
à urgência em roubar.Os furtos são uma forma de escape? Ao roubar, surge o
sentimento de que você está diferente, como se não fosse si próprio ou que
perdeu a noção da realidade? São todos sintomas comuns para indivíduos que
roubam.Escreva o que sente.
Após descobrir o que impulsiona o comportamento de assaltar, escreva o que vier
à cabeça sobre essa necessidade. Não reprima os sentimentos; é importante anotar
tudo que pensar ou sentir.Identifique os sentimentos, como raiva, medo,
tristeza, solidão, ficar assustado, exposto, vulnerável e tudo que surgir com a
urgência em furtar.Determine as consequências. Pensar sobre as consequências de
seus comportamentos poderá ajudar a reduzir a impulsividade.[4] Se houve alguma
oportunidade em que quase foi flagrado ou já foi pego (ou pego várias vezes),
escreva tudo. Anote também os sentimentos subsequentes, como culpa e
constrangimento, e as ações adotadas para tentar lidar com tais sensações, com
o remorso ou nojo pelo que fez. Alguns exemplos são: beber muito, se
automutilar, destruir as coisas que roubou e outras ações destrutivas.Caso já
tenha sido pego, os sentimentos que surgiram foram fortes? Por que acha que até
mesmo já ter sido flagrado roubando não é o suficiente para superar esta
necessidade que possui em furtar coisas? Escreva tudo isto.
2)- Procurando apoio de fora
Analise a
possibilidade de fazer terapia. Apesar de ser possível superar o vício sozinho
com muita determinação, procurar tratamento também ajuda bastante. A melhor
forma é através de sessões com um bom psicólogo ou psiquiatra. O tratamento da
cleptomania e comportamentos compulsivos através da combinação de
aconselhamento e medicação pode ser eficaz.Saiba que a terapia para cleptomania
ajuda bastante o indivíduo a superar o transtorno, mas é importante lembrar que
o resultado depende da vontade e determinação do paciente em melhorar.Entenda
as opções de tratamento. As formas mais comuns para combater o vício por roubos
são: através da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), da Terapia
Comportamental Dialética (TCD), do Tratamento Psicodinâmico e da Terapia em Grupo.A
TCC auxilia as pessoas a mudarem a forma de pensar para que se comportem de
maneira diferente, levando a outros sentimentos, enquanto a TCD se concentra em
ensinar ao indivíduos como tolerar a aflição, a regular a emoção, a melhorar o
relacionamento interpessoal e a ter consciência plena. As intervenções
psicodinâmicas analisam o passado e a criação do indivíduo para identificar as
causas dos problemas e chegar a soluções para os transtornos atuais, enquanto
as terapias em grupo são feitas principalmente para tratar vícios em
substâncias, mas existem grupos voltados ao combate a comportamentos
cleptomaníacos em particular. Você pode discutir tais opções com um médico que
trata da saúde mental. Existem ainda maneiras de explorar tais tipos de terapia
através de medidas de autoajuda. A Terapia Cognitivo-Comportamental, por
exemplo, trabalha na alteração dos pensamentos do indivíduo para alterar o
comportamento e os sentimentos dele.Saiba as opções de medicações. Existem
vários remédios indicados para tratamento da cleptomania, como naltrexona e
fluoxetina.Consulte um psiquiatra para obter mais informações ou discutir
opções psicotrópicas.
3)- Mudando a ideia do indivíduo em relação aos
roubos
Identifique e
“desafie” seus pensamentos. Mudar a maneira de pensar para ter outros
sentimentos é um componente fundamental da Terapia Cognitivo-Comportamental, o
tipo de terapia mais comum para tratar a cleptomania.Fique atento aos
pensamentos que surgem de forma automática e será possível se comportar de
forma diferente.Pense no que vem à cabeça quando surge a vontade de roubar
algo. Por exemplo: “eu quero muito roubar isto” ou “vou furtar e não serei
pego.” Pense nos benefícios. É apenas a pessoa que comete o crime que se dá
bem? Ou a família, amigos e um cônjuge dela também tiram benefícios? E de qual
maneira? Ao sentir que parte da compulsão em furtar vem da capacidade de
validar sua posição ou em ter mais segurança dentro do grupo de amigos ou
família, “comprando” a simpatia deles ou recompensando a atenção com itens, é
preciso tratar os “gatilhos” que representam e causam a insegurança interior.Treine
a si próprio para pensar diferentemente. Assim que identificar os padrões de
sua maneira de pensar, analise formas diferentes de ações e ideias. Tenha
atenção aos pensamentos negativos que reforçam a compulsão por furtar e a mudar
ativamente a linha de pensamento no momento.Por exemplo: ao perceber que está
pensando “quero muito aquele anel. Vou roubá-lo.”, tente mudar de ideia e pense
“quero aquele anel, mas é errado roubá-lo. Em vez disto, vou economizar
dinheiro.”Reflita de maneira mais ampla sobre a situação. Ao sentir que é mais
forte que a vontade de roubar, reflita sobre o que está fazendo e as
consequências de tudo isto. É importante pensar sobre isso, já que
provavelmente a pessoa sente que a própria vida não tem propósito ou que não
tem controle sobre os aspectos dela.Para alguns, roubar é uma forma de se
rebelar contra situações que fazem com que se sintam sem poder. Refletir em
relação a tais preocupações o ajudará a desenvolver seus próprios objetivos para
a sua vida, ajudando-o a definir limites para evitar comportamentos que não o
auxiliam a alcançar tais objetivos.Esteja preparado para afirmar a si próprio e
suas necessidades. Ao sentir que não é forte o suficiente para se sustentar por
conta própria, sentir que é ignorado, provocado ou decepcionado a todo momento,
é fácil considerar o comportamento cleptomaníaco como uma forma de “vingança”
sobre pessoas que considera que o machucaram ou ignoraram. Às vezes, é uma
maneira de “bloquear” todos os seus sentimentos no geral. Infelizmente, ao não
afirmar a si próprio e não enxergar o valor que possui, preferindo roubar, o
futuro é colocado em risco, permitindo que as ações de outras pessoas façam com
que você se magoe ainda mais. Lembre-se de que o único que realmente foi
machucado é você mesmo; os entes queridos ficarão irritados, mas a punição é
apenas a si próprio, não a eles.Leia os seguintes artigos: Como se defender,
Como afirmar a si próprio e Como se comunicar de maneira assertiva para saber
mais.
4)- Criando um plano para evitar recaídas!
Analise seu
“histórico” de roubos. Criar uma estratégia para não haver recaída é um
componente crucial para ter controle sobre a vontade de roubar, além de evitar
furtos futuros.O primeiro passo é identificar os problemas que teve em relação
ao impulso em realizar tais crimes.Use as informações anotadas de acordo como
foi sugerido acima para colocar em prática o plano para evitar recaídas.Escreva
o “histórico” de roubos. Faça uma lista de todos os episódios em que cometeu
furtos, desde quando era criança. Lembre-se das circunstâncias, de como estava
a vida ou o que o influenciou a roubar.Dê uma nota para avaliar a “necessidade”
de roubar em cada episódio. Em uma escala de 1 a 10, dê uma nota de acordo com
a vontade de assaltar em cada ocasião que relembrou e listou.Entenda e lide com
os “gatilhos” que o levam a furtar. Os “gatilhos” são os pensamentos e
sentimentos em relação à situação, que podem ter levado a este tipo de comportamento.
Anote as ideias e as sensações associadas ao roubo.Aprenda a identificar as
situações de alto risco. O ponto principal ao controlar os impulsos é entender
as circunstâncias de risco e evitá-las.O que você sentiu durante o roubo? Verifique
se há como identificar o que desencadeia esta urgência, como uma briga com
alguém, ser provocado, não se sentir amado ou ser rejeitado e mais.Note a
correlação entre o que “ativou” a vontade de roubar e a nota que deu a esta
ocasião na lista redigida.Guarde a lista, diário ou caderno em um local seguro.Não
se envolva em situações que possam levá-lo a roubar ou facilitar que cometa o
crime. Um exemplo é sair com amigos que roubam ou entrar em lojas com pouca
segurança. Evite tais circunstâncias a qualquer custo para não ficar tentado.Faça
um plano para controlar o impulso. Fale com você mesmo, por exemplo, antes de
continuar. Experimente as seguintes técnicas:Pare. Em vez de agir por impulso,
impeça a si próprio imediatamente.Respire fundo. Fique em pé e respire fundo.Observe.
Pense no que está acontecendo. O que está sentindo? O que está pensando e ao
que está reagindo?Tenha um olhar mais amplo. Observe a situação de forma
objetiva e pense: há outra maneira de resolvê-la? Pense nas circunstâncias após
o roubo, com o objeto em mãos, pensando no que fazer com ele e como superar a
culpa.Treine métodos que funcionem. Analise coisas que prefere fazer em vez de
roubar algo. Tente mudar o comportamento sempre que a vontade de furtar surgir.
Alguns exemplos úteis são: dizer a si próprio quem você é e quais são seus
valores, lembrar que você é uma boa pessoa e valorizada pelos outros, utilizar
técnicas para se acalmar e imaginar cenários pacíficos para tranquilizar o
coração e diminuir a tensão.Continue atento aos seus comportamentos. Após
aperfeiçoar a arte de controlar impulsos e parar de roubar, é importante
monitorar a maneira com que está se comportando de acordo com a estratégia para
evitar recaídas e realizar ajustes pontuais.Volte-se ao presente. Anote todos
os impulsos em roubar que surgirem, se surgirem. Como antes, continue anotando
tudo que sente e a nota de 1 a 10 em relação ao desejo de assaltar.Escreva
também sobre os objetivos alcançados. Também é fundamental anotar as conquistas
que alcançar, as coisas das quais se orgulha e a tudo que é grato. Tudo isto
deve se tornar o foco principal do diário com o passar do tempo para que você
consiga construir a autoestima.
5)- Encontrando alternativas aos roubos
Distraia-se. Encontre
outra coisa – que também o deixe com uma boa sensação – para fazer em vez de
roubar, mas que não o prejudique na vida.Várias coisas são válidas, desde
hobbies, atividades, voluntariado, ajudar outras pessoas, criar objetos,
cultivar plantas, cuidar de animais, pintar, escrever, estudar, se tornar um
ativista de uma causa na qual acredita e muitas outras alternativas muito mais
apropriadas do que praticar furtos. Independentemente da escolha, ela deve ser
benéfica para você e que não “troque” um transtorno por outro (consumir álcool
excessivamente, por exemplo).Seja ativo. Se os assaltos preenchiam um vazio da
sua vida, escolha outra atividade para preenchê-lo.Pratique um esporte,
faça exercícios, escolha um hobby ou comece a fazer voluntariado. Em vez de se
voltar ao crime para preencher seu tempo, utilize-o de maneira muito mais
produtiva e benéfica para aumentar a autoestima, renovar as energias e acabar
com o tédio. Isto evita que a pessoa roube por não ter nada melhor a fazer ou
por não sentir nenhum propósito. Basta manter-se ocupado e as coisas melhorarão
aos poucos.Encontre um emprego, peça um aumento de salário (ou mesada) e reveja
os gastos. Se os roubos foram feitos para sobreviver ou pelo senso de privação,
além dos “gatilhos” emocionais, ter uma fonte de lucro constante e garantida
pode diminuir o desejo ou a “necessidade” de roubar. Além disto, a segurança e
a rotina de ter um emprego – caso não tenha um – pode ajudar a restaurar um
senso de responsabilidade que não havia em sua vida. Indivíduos que roubam
porque gostam e tem dinheiro poderão achar este passo desnecessário, mas quando
o dinheiro é utilizado sem moderação, obter a própria grana poderá auxiliá-lo a
mudar.Encontre formas de liberar as emoções. Use o conhecimento que ganhou ao
escrever e listar os assaltos para combater as emoções e sentimentos que estão
levando à necessidade de roubar.Acabe com a raiva, a confusão, a
tristeza, a aflição e assim por diante. Entenda os sentimentos originais e
encontre maneiras de lidar com eles no lugar dos furtos.Tome nota das novas
maneiras que encontrou para se distrair e se divertir. Quais as novas ações e
pensamentos que descobriu e que podem ser utilizadas para o próprio bem-estar?
6)- Educando-se em relação ao hábito de roubar
Diferencie o hábito
de roubar e a cleptomania. Para tratar o transtorno de roubar, é útil
identificar se você possui algum problema ou rouba por
necessidade.[20]Recomenda-se que você consulte um profissional em saúde mental.Cerca
de 0,3 a 0,6% da população apresenta cleptomania.Em outras palavras, mais ou
menos uma a cada 200 pessoas se encaixam nos critérios de diagnóstico de
cleptomania.11% das pessoas furtam ao menos uma vez em suas vidas.Isto é, mais
de uma em cada 10 pessoas já furtaram algo ao menos uma vez na vida. No
entanto, um ou dois furtos não constituem um transtorno.A cleptomania é um
distúrbio que afeta o controle de impulsos, sendo associada com a adrenalina
causada pelo roubo, seguida pelo aparecimento de culpa após o crime. Ela também
é caracterizada pela incapacidade de controlar ou parar com os furtos mesmo
após adotar medidas e tentar interromper o hábito.Roubar não é um vício, de
acordo com o “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM-5),
que é uma referência para psiquiatras e psicólogos para realizar diagnósticos
de transtornos mentais.Identifique outras causas. Roubar pode ser um sintoma
que faz parte de um outro transtorno, como transtorno bipolar, de conduta, de
personalidade antissocial e transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Em todos
estes problemas, o indivíduo poderá apresentar comportamentos relacionados a
roubos.Além disto, é necessário avaliar outros problemas que podem levar aos
hábitos cleptomaníacos, como estados dissociativos, estresse, ansiedade e
alterações de humor.Faça pesquisas sobre o comportamento e o vício em roubar.
Vá a uma biblioteca ou livraria para saber quais obras que tratam sobre saúde
mental e bem-estar. A internet também é uma excelente fonte para o assunto, mas
informe-se apenas em sites confiáveis, como em endereços do governo e que forem
de médicos ou psicólogos conhecidos e renomados. Leia postagens em fóruns onde
pessoas com o mesmo transtorno compartilham ideias, sentimentos, preocupações e
muito mais, já que isto o ajudará a perceber que não está sozinho.
Dicas finais:
1)- Quando não puder
comprar algo que deseja muito, investigue se não há a possibilidade de obtê-lo
através de uma troca. Às vezes, até mesmo pegar o objeto emprestado durante um
tempo diminuirá a vontade de comprar aquilo.
2)- Conte ao melhor
amigo ou aos pais sobre o transtorno em roubar coisas. Eles poderão dar bons
conselhos e ajudarem bastante. Compartilhar o problema com uma pessoa amada
também é muito útil.
3)- Caso sinta que
não pode contar este segredo a ninguém desconhecido, converse com um parente de
sua confiança.
4)- Devolver os itens
roubados pode causar problemas legais. Se houver alguma maneira de devolvê-los
sem se incriminar, faça isto. Uma ideia é deixar os objetos na frente do
estabelecimento antes que ela abra ou enviá-los pelo correio, com um bilhete de
desculpas. Após a devolução faça uma boa confissão diante de Deus e de seus
ministros ordenados.
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APOSTOLADO BERAKASH: Como você pode ver, ao contrário de outros meios midiáticos, decidimos por manter a nossa página livre de anúncios, porque geralmente, estes querem determinar os conteúdos a serem publicados. Infelizmente, os algoritmos definem quem vai ler o quê. Não buscamos aplausos, queremos é que nossos leitores estejam bem informados, vendo sempre os TRÊS LADOS da moeda para emitir seu juízo. Acreditamos que cada um de nós no Brasil, e nos demais países que nos leem, merece o acesso a conteúdo verdadeiro e com profundidade. É o que praticamos desde o início deste blog a mais de 20 anos atrás. Isso nos dá essa credibilidade que orgulhosamente a preservamos, inclusive nestes tempos tumultuados, de narrativas polarizadas e de muita Fake News. O apoio e a propaganda de vocês nossos leitores é o que garante nossa linha de conduta. Sempre nos preocupamos com as questões de direito autoral e de dar o crédito a quem lhe é devido. Se por acaso alguém se sentir ferido(a) em seus direitos autorais quanto a textos completos, ou parciais, publicados ou traduzidos aqui (já que não consegui identificar e contatar alguns autores(as), embora tenha tentado), por favor, não hesite em nos escrever para que possamos fazer o devido registro de seus créditos, sejam de textos, fontes, ou imagens. Para alguns, erros de ortografia e de digitação valem mais que o conteúdo, e já invalida “todes” o texto? A falta de um “a”, de alguma vírgula, ou alguns trocadilhos, já são suficientes para não se ater a essência do conteúdo? Esclareço que levo mais tempo para escrever, ou repostar um conteúdo do que corrigi-lo, em virtude do tempo e falta de assessoria para isto. A maioria aqui de nossos(as) leitores(as) preferem focar no conteúdo e não na superficialidade da forma (não quero com isto menosprezar as regras gramaticais, mas aqui, não é o essencial). Agradeço as correções pontuais, não aquelas genéricas, tipo: “seu texto está cheio de erros de português” - Nas próximas pontuem esses erros (se puderem e souberem) para que eu faça as devidas correções. Semanalmente faço postagens sobre os mais diversos assuntos: política, religião, família, filosofia, sociologia, moral Cristã, etc. Há quem goste e quem não gosta de minhas postagens! Faz parte do processo, pois nem todos pensamos igual. Isso também aconteceu com Jesus e com os apóstolos e com a maioria daqueles(as) que assim se expõem. Jesus não disse que só devemos pregar o que agrada aos outros, mas o que precisamos para nossa salvação! Paulo disse o mesmo ao jovem bispo Timóteo (2Tm 4,1-4). Padre, seminarista, leigo católico e catequista não devem ter medo de serem contestados! Seja fiel ao Magistério Integral da igreja! Quem disse que seria fácil anunciar Jesus e seus valores? A mera veiculação, ou reprodução de matérias e entrevistas deste blog não significa, necessariamente, adesão às ideias neles contidas. Tal material deve ser considerado à luz do objetivo informativo deste blog. Os comentários devem ser respeitosos e relacionados estritamente ao assunto do post. Toda polêmica desnecessária será prontamente banida. Todos as postagens e comentários são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente, a posição do blog. A edição deste blog se reserva o direito de excluir qualquer artigo ou comentário que julgar oportuno, sem demais explicações. Todo material produzido por este blog é de livre difusão, contanto que se remeta nossa fonte. Não somos bancados por nenhum tipo de recurso ou patrocinadores internos, ou externo ao Brasil. Este blog é independente e representamos uma alternativa concreta de comunicação. Se você gosta de nossas publicações, junte-se a nós com sua propaganda, ou doação, para que possamos crescer e fazer a comunicação dos fatos, doa a quem doer. Entre em contato conosco pelo nosso e-mail abaixo, caso queira colaborar:
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