1 Coríntios 7,1-17: “Agora, a respeito das coisas que me escrevestes. Penso que seria bom
ao homem não tocar mulher alguma. Todavia, considerando o perigo da
incontinência, cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido. O marido cumpra o seu dever para com a sua
esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. A mulher
não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o
marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa. Não vos recuseis
um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à
oração; e depois retornai novamente um para o outro, para que não vos tente Satanás
por vossa incontinência. Isto digo como concessão, não como ordem. Pois
quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular:
uns este, outros aquele. Aos solteiros e
às viúvas, digo que lhes é bom se permanecerem assim, como eu. Mas, se não
podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se. Aos
casados mando {não eu, mas o Senhor} que a mulher não se separe do marido. E,
se ela estiver separada, que fique sem se casar, ou que se reconcilie com seu
marido. Igualmente, o marido não repudie sua mulher. Aos outros, digo eu, não o
Senhor: se um irmão desposou uma mulher pagã {sem a fé} e esta consente em morar
com ele, não a repudie. Se uma mulher desposou um marido pagão e este consente
em coabitar com ela, não repudie o marido. Porque o marido que não tem a fé é
santificado por sua mulher; assim como a mulher que não tem a fé é santificada
pelo marido que recebeu a fé. Do contrário, os vossos filhos seriam impuros quando,
na realidade, são santos. Mas, se o
pagão quer separar-se, que se separe; em tal caso, nem o irmão nem a irmã estão
ligados. Deus vos chamou a viver em paz. Aliás, como sabes tu, ó mulher, se
salvarás o teu marido? Ou como sabes tu, ó marido, se salvarás a tua mulher? Quanto
ao mais, que cada um viva na condição na qual o Senhor o colocou ou em que o
Senhor o chamou. É o que recomendo a todas as igrejas...”
(Por: Colleen Sheehy Orme)
Uma vida sexual plena e satisfatória
vai muito além do físico.A aliança de noivado já está no dedo, a igreja e o
local da festa já foram escolhidos, é preciso provar vestidos, degustar bolos,
mandar convites, pensar nos membros da família que vão se encontrar e um
looooongo etcétera. Mas…E se nos concentrássemos mais no relacionamento do que
nos detalhes externos? Muitos especialistas em relacionamento matrimonial dizem
que há bons motivos para se ressaltar um “novo” ponto-chave no planejamento do
casamento: a conversa clara sobre a própria visão do matrimônio como união
verdadeiramente sólida, satisfatória e íntima, inclusive sexualmente. “Você não pode ter uma boa sexualidade no
matrimônio sem uma sólida base emotiva”, afirma a terapeuta especializada em
casamento e família Jennine Estes, de San Diego, EUA.
Aqui vão 5 sugestões, de profissionais que trabalham
todos os dias com casais, para assegurar que a intimidade matrimonial seja
plena:
1 – Não tenham medo de recorrer a especialistas
em relacionamento matrimonial
“O casal deve
programar um assessoramento pré-matrimonial”, recomenda o doutor Dale Keeton,
assessor cristão de casais e famílias em Washington. Para ele, aliás, um bom presente
aos noivos poderia ser a assessoria ou um retiro pré-matrimonial. E opina: “É
curioso que um casal gaste dezenas de milhares de reais em aspectos externos do
casamento e não queira gastar 500 ou 1.000 reais numa ajuda para desenvolver um
relacionamento sadio”.A assessora Nancy Piña, também norte-americana,
diz que, antes do casamento, é fundamental encarar os desafios específicos de
experiências pessoais passadas. “Embarcar no casamento com fortes barreiras na
intimidade é injusto para o futuro cônjuge e, no futuro, provocará tensão”. Um
bom conselheiro matrimonial, com testemunho concreto de vida, terá as
ferramentas adequadas para abordar questões capazes de influenciar a vida
matrimonial de um casal, como traumas do passado, complexos ligados à imagem
corporal, dependências… “Algumas questões fundamentais, como o medo da
intimidade e a dependência da pornografia, exigem uma plena compreensão e uma
clara expectativa do quanto isso pode interferir no matrimônio”, observa Mike
Hattabaugh, também especialista em relações matrimoniais, escritor e professor
de comunicação. “Quanto mais abertos forem os noivos antes do sim, mais serão capazes
de resolver os problemas”.
2 – Procurem também os conselhos de um casal mais
experiente e feliz
Durante milênios, os
casais jovens consultaram casais unidos há muito mais tempo a fim de pedir
conselhos para um matrimônio feliz, abrangendo todos os aspectos da vida,
inclusive a intimidade física. Obviamente, é necessário um grau maduro de
abertura e confiança para compartilhar aspectos profundamente pessoais de uma
relação, como a sexualidade e as questões emotivas que influenciam o casal no
curso dos anos. Mas há casais unidos há anos que estão dispostos a compartilhar
como conseguiram o sucesso e a felicidade no seu relacionamento. “A realidade é
que a maior parte dos casais não sabe como funcionará o sexo no seu
relacionamento”, diz Mike Hattabaugh. “Outro casal pode ajudar a enxergar que o
sexo é uma parte belíssima do matrimônio”, indo além dos aspectos meramente
físicos e aprofundando na afetividade e na cumplicidade envolvidas na relação.
3 – Esqueçam o que a sociedade impõe
Nossa sociedade está
saturada de sexo. Ela simplesmente não apoia quase nada daquilo que torna um
casamento realmente sadio e feliz.Os conselhos que encontramos em revistas
dissipam boa parte do “mistério da intimidade física” e promovem ideias fúteis
e superficiais sobre o sexo, focando principalmente em “técnicas físicas” e
“dicas eróticas”, quando, na realidade, “é o aprofundamento da intimidade e da
‘amizade’ do casal o que eleva o nível de satisfação mais que qualquer outra
coisa”, afirma Nancy Piña.Mike Hattabaugh complementa que a mídia impõe
expectativas irreais sobre a intimidade sexual. “A nossa cultura transformou o
ato sexual numa ‘atuação’. Temos expectativas irreais sobre as posições
sexuais, sobre a duração, e muitas ideias falsas sobre o que seria ‘um bom
sexo’. Quanto menos vocês derem bola para essas expectativas exteriores,
melhor”.E isto nos leva ao que os especialistas consideram o mais importante
quando se fala em relacionamento sexualmente satisfatório no matrimônio.
4 – Concentrem-se na sua conexão emotiva e
espiritual
Renunciar ao sexo antes do matrimônio é visto por muitos como coisa antiquado e até absurda. Muitas pessoas pensam que fazer sexo ajuda a conhecer melhor o futuro cônjuge antes de se comprometer para toda a vida, mas há um aspecto do que se fala pouco ou nada: a sabedoria psicológica da espera. E ela não tem nada a ver com convicções religiosas ou valores pessoais e culturais.“Quando nos concentramos muito no sexo, como acontece na maior parte dos novos relacionamentos, o conhecimento recíproco é inferior. E muitos se casam sem conhecer as necessidades e os desejos recíprocos no nível emotivo”, que é muito mais abrangente e profundo que o nível meramente físico, afirma Nancy Piña. “Agora, quando o foco não fica apenas no sexo, os casais podem se beneficiar muito com a descoberta da sua verdadeira compatibilidade além da relação física. E é isso o que determina se a sua relação se baseia no amor ou só no desejo”.Uma intimidade que dure a vida toda tem pouco a ver com o sexo em si. Tem a ver com a vinculação emotiva e espiritual, que deve começar no namoro.“Compreender como o futuro cônjuge processa as informações e chega às conclusões relacionadas com a vida cotidiana é um marco essencial da compatibilidade, já que a incompatibilidade neste aspecto criará frustração”.O período de namoro é crucial para que o casal se concentre no seu desenvolvimento espiritual. Construir uma forte intimidade emocional e espiritual pode levar a uma união sólida e duradoura.Para a doutora Nancy Piña, “explorar a verdadeira profundidade da fé do cônjuge, das suas convicções, é um elemento fundamental para dar solidez ao vínculo matrimonial. Um casamento de sucesso se baseia na preparação e no compromisso para enfrentar as circunstâncias da vida juntos”.Mike Hattabaugh e outros consultores especializados consideram que a abstinência sexual durante o namoro é um modo de reforçar o matrimônio. “Desviar a atenção do sexo permite falar de outros aspectos importantes da relação e da vida futura juntos, o que pode tornar o matrimônio muito sólido”.
5 – Abordem o assunto com atitude adequada
Os recém-casados devem planejar uma relação satisfatória nos níveis emotivo e físico.“É muito fácil cair na rotina, permitindo que as exigências do trabalho, dos filhos e da vida cotidiana coloquem a expressão física do amor no último lugar da lista de prioridades”, observa Nancy Piña.Um modo de manter a intimidade no centro do matrimônio é começar a própria união com um forte sistema de valores e um claro senso de prioridades. “A relação mais importante, depois da relação com Deus, é a relação com o cônjuge. Deus nos criou para expressar o amor no nível físico e emotivo, e é esse o nível de proximidade que os casais atingem para reforçar a sua unidade”.
“Você se casa, é claro, com um ‘marido’ ou com uma ‘esposa’, mas, antes
ainda, com uma pessoa”, recuerda Hattabaugh. “As ideias dessa pessoa serão
diferentes das nossas. Podemos descobrir que os estereótipos do matrimônio não
se aplicam à nossa relação”.
Por isso mesmo, não
existe uma receita passo-a-passo para um matrimônio profundamente satisfatório:
cada pessoa é única e tem uma situação única. Os casais precisam entender esta
realidade e lidar com ela com paciência.“Provavelmente, um dos cônjuges terá um
nível de desejo sexual mais alto que o outro”, observa Hattabaugh. “Poderá
haver limites que não podem ser ultrapassados. Esses limites podem mudar com o
tempo, mas tudo isso exige que se cuide muito bem da relação”.
Em fevereiro de 2014,
o Papa Francisco falou aos noivos presentes na Praça de São Pedro. Um casal lhe
perguntou como amar-se melhor no matrimônio e o pontífice respondeu com
sugestões sobre o respeito mútuo que parecem banais, mas, por isso mesmo, são
esquecidas com enorme frequência – e fazem muita falta: “Digam ‘obrigado’ e ‘me
perdoa’”. Viver juntos é uma arte, um caminho paciente, belo e fascinante. Um
caminho que não termina quando os noivos se transformam em marido e mulher –
mas que recomeça precisamente nessa hora.
Fonte: Aleteia
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