Alguns aspectos a levar em
consideração antes de responder a essa pergunta:
É preciso entender que o papa não governa com interesse de agradar a grupos, mas pensando no bem de toda a Igreja a qual é chamado a pastorear. Desde que
George Bush propôs, durante uma entrevista, uma distinção entre “unificadores”
e “divisores”, a mídia norte-americana vem se perguntando continuamente sobre
cada presidente dos Estados Unidos: "Será que ele é um unificador ou um
divisor?". Francisco é um papa
impossível de enquadra-lo em nossos estereótipos pré concebidos, e que pode desagradar conservadores e progressistas
ao mesmo tempo.Muitos católicos que se identificam como conservadores ou como
progressistas vão se decepcionar com o Papa Francisco, cujo programa de
renovação espiritual, continuidade doutrinal e ênfase nos pobres não se encaixa
em nenhum dos moldes tradicionais, disse o eminente cardeal alemão Walter
Kasper, teólogo e presidente emérito do Pontifício Conselho para a Promoção da
Unidade dos Cristãos, disse que o Papa Francisco também vai enfrentar
resistência dentro da Cúria, que precisa tanto de uma renovação organizacional
quanto de uma mudança de mentalidade. As tentativas de reforma irão trazer
resistências e dificuldades, "assim como com todas as grandes
instituições", disse ele em uma entrevista ao jornal italiano Il Foglio:"No
entanto, esse papa é muito determinado: ele sabe o que quer", disse. O
cardeal de 80 anos, que era elegível por apenas cinco dias para ser parte do
conclave que elegeu o novo papa, é muito apreciado pelo Papa Francisco, que
chamou o cardeal de um "teólogo em forma". Durante o seu primeiro
discurso público, no Ângelus, o papa se referiu a uma das obras publicadas
recentemente pelo cardeal que "me fez muito bem".Kasper disse ao jornal italiano
que "não é possível enquadrar (o papa) no clássico debate europeu
conservadores-progressistas", que já é um esquema esgotado. Muitas
pessoas estão entusiasmadas com ele: ele é um pastor de verdade, tem um grande
charme e uma abordagem imediata com as pessoas" e fala de uma forma direta
e compreensível, disse Kasper. Há aqueles "que o acusam de fazer um show,
mas, a meu ver, ele está dando um testemunho autêntico: ele vive o que
diz".O fato de o papa tentar viver simplesmente "lhe dá
credibilidade. Ele não vive como um príncipe. Bento XVI também era uma pessoa
simples, mas havia se adequado um pouco com certas formas que Francisco
rejeita", disse o cardeal alemão."Muitos vão se decepcionar com
Francisco", disse ele, presumindo que o chamado ramo conservador já se
sente decepcionado "porque ele não tem a estatura intelectual de Bento XVI
e, depois, porque ele aboliu a corte pontifícia – algo pelo qual eu lhe sou
grato, era um barroquismo anacrônico". O cardeal prevê também, que
a chamada ala progressista não ficará feliz, até porque, mesmo que o papa tenha dado
início a uma mudança de estilo, "ele não vai mudar o conteúdo". Entre
ele e Bento XVI, há continuidade na doutrina, disse. O Papa Francisco não vai mudar
nada no celibato dos padres e não vai abrir às ordenações das mulheres,nem
promover outras questões "progressistas" que não fazem parte do
ensino da Igreja.O Papa Francisco "não é um conservador nem um
progressista. Ele quer uma Igreja pobre e dos pobres", e está ciente de
que uma grande parte do mundo vive na extrema pobreza, disse o cardeal.Dado o
nível de miséria no mundo, "eu acredito que ele vai mudar a agenda da
Igreja" de modo ela "leve mais a sério os problemas" do mundo em
desenvolvimento."O modelo de civilização ocidental não funciona
mais", e "o liberalismo não responde aos problemas da miséria difusa
no mundo", afirmou.O cristianismo é a única força espiritual e
intelectual no mundo de hoje que tem uma alternativa para o futuro", disse
o cardeal. O seu sucesso não depende da força nos números, mas sim na
determinação dos católicos de serem, como chamou o Papa Bento XVI, uma
"minoria criativa", influenciando o mundo secularizado e conturbado.O
chamado do Papa Bento XVI a combater o secularismo está sendo posto em prática
com o seu sucessor, disse Kasper. "Hoje, com Francisco, abre-se uma
temporada de renovação espiritual".A renovação envolve a própria Igreja,
afirmou Kasper, começando pela Cúria. O Papa Francisco já começou a trabalhar
na forma como as autoridades da Cúria pensam em si mesmas, insistindo que a
mentalidade da Cúria "não deve ser de poder e burocracia, mas sim de
serviço".A reforma da Cúria era um "desejo quase unânime dos
cardeais" presentes no conclave que elegeu o Papa Francisco em março.O
maior problema da Cúria, segundo ele, é a falta de comunicação entre os
presidentes de todos os escritórios vaticanos. "A mão direita não sabe o
que faz a mão esquerda"."Os chefes de dicastério devem se ver
frequentemente, ao menos uma vez por mês", e devem ser capazes de
"ter acesso diretamente ao papa, sem passar pela Secretaria de Estado, que
ultimamente funcionava como órgão de governo intermediário", disse o
cardeal.
É interessante perguntarmos o
mesmo sobre o papa Francisco.
Ele une ou divide?
Há quem considere que ele chegou ao papado para salvar a Igreja católica, com a
sua abertura e com o seu amor. Há quem ache, porém, que ele veio para miná-la,
mexendo rápido e perigosamente demais nas suas regras. Outros pensam que ele
está irremediavelmente preso à doutrina; outros, ainda, opinam que ele não vê a
hora de deixar para trás os ensinamentos tradicionais da Igreja.Eu acho, em
última análise, que Francisco veio para unir,mas de uma forma particular.Todo papa é um "reunidor de
sonhos": nós projetamos nele os nossos sonhos de unidade ou divisão.A
reputação de um papa não se constrói estritamente em cima do que ele diz e faz;
a sua batina branca funciona como uma tela sobre a qual nós projetamos as
nossas próprias expectativas e desejos.
O papa São João XXIII é um bom exemplo. Ele é
citado como uma inspiração pelos dissidentes, mas foi ele o papa que disse:
"Assim como os fiéis estão sujeitos aos
seus sacerdotes, assim os sacerdotes estão sujeitos aos seus bispos... E cada
bispo, também, está sujeito ao Romano Pontífice".
Quando João XXIII disse "Eu
quero abrir as janelas da Igreja", aquilo significava:
"Eu quero que a Igreja mude mais as pessoas".
Mas houve quem pensasse que ele pretendia dizer "Eu quero que mais pessoas
mudem a Igreja".
Consideremos, também, o papa Bento XVI:
Ele é pintado como um tradicionalista radical
porque favoreceu trajes e liturgia tradicionais. Mas ele foi o papa cuja
primeira encíclica mencionou os "eros" de Deus e cuja última
encíclica fez uma crítica mordaz à economia do Ocidente. Ele foi o papa que
estendeu a mão às vítimas de abusos sexuais cometidos por clérigos: em seus
sinceros encontros com eles, o papa ia às lágrimas. Ele foi o papa cujos modos
gentis conquistaram a sinagoga de Colônia. Ele foi o papa que renunciou ao
próprio cargo, uma das maiores rupturas da tradição já protagonizadas por um
papa em toda a história. O papa Francisco também está sendo julgado com base em suas roupas e em
seu estilo, o que alimenta os desejos de algumas pessoas de que ele ceda em
todas as “antiquadas” doutrinas da Igreja. Mas, se você prestar atenção às suas
reais palavras, perceberá um homem muito diferente disso.Sobre o problema da comunhão para os divorciados que se casaram novamente sem
passar pela anulação matrimonial, ele declarou com toda a clareza:"Não existe problema nenhum. Se eles
estão numa segunda união, eles não podem".Sobre o motivo de pregar o
evangelho, ele explica:"Não sejam ingênuos. Temos que aprender
com o evangelho a lutar contra Satanás".
Então, por que tanta gente cultiva uma
compreensão tão diferente dele?
O papa
“divide” e une ao mesmo tempo porque ele é, acima de tudo, pastor. Desde o
início, a mensagem do papa Francisco foi clara. Jesus nos disse que um
bom pastor dedicaria o seu tempo a ir atrás das ovelhas perdidas, não a ir
atrás das que nunca se desgarraram. Como
observou o cardeal Raymond Burke, "o Santo Padre, parece-me, quer remover
todo obstáculo concebível que as pessoas possam ter inventado para não
responder ao chamado universal de Jesus Cristo à santidade". É por
isso que muitos críticos estão inquietos quanto a alguns dos movimentos de
Francisco no tocante ao casamento. Antes da citação referida acima sobre a comunhão,
Francisco falou longamente de estender a mão a quem precisa de um caminho para
voltar para a Igreja. E ele está ocupado abrindo esses caminhos: não por meio
da alteração da doutrina, mas da ajuda para que mais pessoas acatem as demandas
da doutrina.
Há também outra forma de se ver nele um
unificador:
O papa Francisco é
aquele homem que desafia as nossas suposições e amplia a nossa compreensão.Eu
já vi esta cena várias vezes. Um católico "conservador" e um católico
"liberal" se encontram num evento em que têm de ser educados e
conversar um com o outro. Passa-se um pouco de tempo e os dois se veem
surpresos com o que descobrem.O católico de espírito tradicionalista, para grande choque do outro, não é um
obcecado em arremessar anátemas para todos os lados. Ao contrário: ele é uma
pessoa pensante e cuidadosa. E o católico "progressista", para grande
espanto do outro, não é um sujeito que só se preocupa com as últimas modas
intelectuais em vez de se interessar honestamente pela verdade. Se os dois forem
humanos e tiverem a mente aberta, vão aprender alguma coisa um sobre o outro e
sobre si mesmos, além de crescerem no amor e no cuidado pelas almas.
O papa Francisco tem os dois lados:
Ele dá um rosto
amoroso à doutrina, diante daqueles que desejariam mudá-la, e um rosto de fé à
sensibilidade humana, diante de quem enfatiza apenas a doutrina.Um lado corre o
risco de nunca ouvir o outro. Um pode não suportar o outro que denuncia
apaixonadamente os males econômicos e sociais, porque está habituado a tachar
aquela pessoa de marxista mal-disfarçado. O outro pode estar habituado a
ridicularizar quem alerta contra o diabo, quem promove uma forte devoção
mariana e quem cita o catecismo; ele chama essas pessoas de “pietistas”, na
melhor das hipóteses, ou de “fanáticas”, na pior.Mas quando essas duas pessoas são a mesma pessoa, e essa pessoa veste uma
batina branca, então o desafio que o papa Francisco representa para todos nós é
o de crescermos muito mais, apesar de nós mesmos.
"Alergia" ao Papa Francisco? o sintoma da incoerência
de alguns círculos católicos
Alguns católicos não suportam que o Papa lhes recorde que Jesus Cristo
não exige defensores, mas testemunhas. Quando o Papa
Francisco declarou que a maioria dos matrimônios católicos não é válida, ele
fez um diagnóstico que em nada modifica uma vírgula que seja da doutrina
católica. No entanto, o comentário se tornou mais um dos vários que provocaram
reações histéricas entre certo número de fiéis.O fenômeno é no mínimo curioso. Quem se der ao trabalho de ler a
declaração completa – em vez de citações tiradas de contexto ou francamente
truncadas – constatará que a afirmação do pontífice está em consonância com a
doutrina da Igreja sobre o sacramento do matrimônio: o matrimônio é
indissolúvel desde que seja válido sacramentalmente, o que exige condições
bastante claras.É por isso, aliás,
que, em alguns casos, a Igreja reconhece a posteriori que certos casamentos que
se supunham válidos não o eram na realidade. Trata-se do reconhecimento de
nulidade do matrimônio – e não da “anulação do matrimônio”, coisa que não
existe na Igreja.A declaração do papa sobre o estado de imaturidade afetiva,
psicológica e espiritual de numerosos católicos não é, infelizmente, nem um
pouco surpreendente para quem abre os olhos à realidade. E se isto não fosse
verdade, não teríamos tantos debates sobre a situação dos divorciados em
segunda união.No entanto, quando o papa diz em alto e bom som aquilo que todo o
mundo já sabia (e que poucos se atreviam a manifestar com clareza), certos
católicos se ofendem e outros expressam desaprovação com expedita “surpresa”.Mas será que não é ainda mais surpreendente essa “alergia” que certo
número de católicos tem à sinceridade do Papa Francisco?Quando ele declara
que “a Igreja tem que pedir perdão às pessoas gays a quem ofendeu”, ele não
está fazendo nada além de recordar o Evangelho: está convidando à conversão
aqueles que não se comportaram de forma caridosa para com as pessoas
homossexuais – e ele mesmo se inclui no lote.Por outro lado, nada muda na
posição da Igreja a propósito das práticas homossexuais. Mesmo assim, certos
católicos se dizem “desestabilizados”. Ora, mas não é precisamente a reação
deles o que desestabiliza?O que há de “desestabilizador” em pregar aos católicos a conversão do
coração? O que há de “desestabilizador” em dizer a eles que, se ofenderam um
irmão ou irmã, devem pedir-les perdão?As palavras do papa
Francisco correspondem ao espírito e ao sentido do Evangelho. Recriminá-lo,
quando se é supostamente adepto da religião do amor, é uma contradição patente
e grotesca – mas, acima disso, é indício de que algo que não anda bem, pelo
menos em certos ambientes, já que o ceticismo contra o Papa Francisco está longe
de ser generalizado.
As reações histéricas de alguns setores católicos:
Certos círculos
católicos se empenham em criticar o papa em nome de uma suposta identidade
católica que eles confundem com a soma de maus hábitos, visões parciais e
preconceitos herdados da família ou do entorno. Esta herança eles confundem com
o depósito da fé – e acusam o papa de querer liquidá-la.Não lhe perdoam o fato
de nos recordar que a única identidade do cristão é a de seguir a Cristo e que
isto exige, com muita frequência, mudar muita coisa em si mesmo e ao redor de
si mesmo, rompendo, inclusive, com a “lealdade” a certos entornos.Há católicos
que se recusam, “por herança”, a transformar-se em cristãos por escolha.
Insistem em fazer sua rigidez e dureza de coração se passar por fidelidade ao
magistério da Igreja.Daí o fenômeno de que tais católicos se remetam mais ao pensamento de
Charles Maurras e Pierre Gattaz, por exemplo, do que ao pensamento dos Padres
da Igreja. Daí o absurdo de que tais católicos se achem mais católicos que o
próprio Papa, a ponto de pretenderem dar ao Papa lições de catolicismo.Com o pretexto de
denunciar erros bem reais da parcela do clero e do episcopado que usou o
Vaticano II para justificar suas próprias fantasias pastorais, teológicas,
litúrgicas e morais – em suma, sua própria apostasia –, certos círculos
católicos querem jogar responsabilidades sobre os ombros de um Papa que de nada
disso tem culpa. Salta aos olhos de todos, menos deles mesmos, a contradição
patente entre o que dizem ser e o seu real comportamento de protestantes que
negam a autoridade intelectual, espiritual e moral do Papa. Mas o mais absurdo
desse tipo de comportamento é que eles são deliberadamente ferinos e não se
abstêm sequer de procedimentos desonestos e maliciosos como insultos, calúnias,
insinuações, citações tergiversadas ou descontextualizadas, acusações sem
provas e toda a gama de recursos típicos do manipulador criminoso. Todos esses
comportamentos são o contrário do que Cristo nos pediu: amar o próximo como a nós
mesmos.Quem se serve desses meios desonestos não rejeita apenas a pressuposição
de inocência do Papa Francisco, mas, acima de tudo, a própria pressuposição da
sua bondade. São o perfeito contratestemunho para os não cristãos: desalentam
os bem intencionados e afugentam todo o resto.Essa atitude traduz
naqueles que a adotam uma profunda malícia, indissociável de uma forma de
orgulho que consiste em considerar-se uma espécie de “conselho de
administração” da Igreja – e ao Papa Francisco uma espécie de “diretor de
empresa”, que deve não só prestar contas regularmente diante deles como,
principalmente, satisfazê-los em tudo.Acontece que a Igreja é fruto da vontade
e do desígnio expresso de Cristo e que o Papa é escolhido pelo Espírito Santo.Como
não podem destituí-lo, tentam consolar-se questionando-o, como o fez o político
francês conservador Alain Juppé ao dizer, de Bento XVI, que ele “começava a ser
um verdadeiro problema” e que vivia “em situação de autismo total”.
A oposição ao Papa e o desprezo pelo Evangelho
O que o Papa pede aos
católicos é que sejam fiéis ao Evangelho. Francisco nos põe em guarda contra o
risco, ou contra a tentação, de preferir defender o continente (a cultura cristã)
a viver o conteúdo (Cristo).O que alguns católicos não suportam é que o Papa
lhes recorde que Jesus Cristo não exige defensores, mas testemunhas, e não é a
mesma coisa.O que esses “ateus piedosos” não suportam é que o Papa diga em voz alta
que a missão dos católicos não é recordar às massas ignorantes as belezas da arte
romana, mas anunciar-lhes a Boa Nova da Redenção por Jesus Cristo, começando
por viver eles mesmos em consonância com essa Boa Nova.Outros o detestam porque
ele recorda que a sua missão é dar testemunho através da vida e da palavra de
que Deus é o Deus do amor e que só Ele pode satisfazer a aspiração do ser
humano a ser amado.E o que detestam acima de tudo é que o Papa Francisco lhes
recorde que esta responsabilidade cabe também a eles como batizados: eles têm o
dever da exemplaridade porque a santidade não é uma alternativa que possam
optar por não seguir; a santidade é a sua única vocação, a sua única razão de
ser e a condição para a sua salvação.Há quem o odeie
porque não querem entender que a fé cristã é a fé em um Deus onipotente que
decidiu operar a salvação da humanidade tornando-se homem junto conosco.
Prefeririam um Deus muçulmano, que lhes ordenasse usar a força.Aliás, a sua
obsessão com o islã é o reflexo da sua inveja e a expressão do seu pesar por
não poderem exaltar a própria vontade de poder, tal como aqueles muçulmanos que
justificam a própria vontade de dominar invocando a jihad.Do mesmo modo que o
amor nos torna inteligentes, a maldade nos torna cegos. De tanto atribuir ao
Papa o que ele nunca disse, os inimigos do Papa Francisco se condenam a não
entender nada.Ao fazer um diagnóstico sem complacências sobre a realidade de
certos matrimônios celebrados meramente na forma, o Papa destacou as
consequências da apostasia e da frouxidão dos responsáveis do clero que
renunciaram a iluminar consciências quando as condições de validade para um
matrimônio sacramental não eram cumpridas.Negando-se a escutar
o que o Papa realmente diz e dando preferência à calúnia, os católicos que
desfrutam do próprio ódio ao Papa se condenam a uma cegueira voluntária.A
histeria que o Papa Francisco desencadeia em alguns não nos diz nada sobre o
que o Papa de fato pensa e fala, mas nos ensina muito sobre o estado interior
dos seus detratores.Deste ponto de vista,
a alergia ao Papa Francisco é um sintoma revelador de incoerências e infâmias
em alguns círculos católicos e, por isso mesmo, é uma boa notícia: as máscaras
caem.
Fonte: Aleteia
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