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Qual a diferença entre a FOFOCA e a exortação fraterna ?

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 24 de maio de 2015 | 16:20




O QUE É A FOFOCA?

Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os "grandes pecados" como por exemplo: mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo.Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de "ouvi dizer",fontes fidedignas me disseram que, etc, tudo isto  escondidos cuidadosamente por atrás de um sorriso cristão.

O QUE É A EXORTAÇÃO?

A exortação ao contrário da fofoca,edifica e pode salvar o irmão, já a fofoca pode levar ao afastamento definitivo de uma pessoa da presença de Deus.A exortação é divina, já a fofoca é diabólica.Muitas vezes a fofoca chega de fatos já superados, pela vítima e de pecados até já confessados.Antes de falar sobre o que fazer, é importante também considerar as atitudes certas em fazer esse trabalho. As seguintes passagens devem ser consideradas por qualquer pessoa que se envolve na obra de resgate de irmãos perdidos. Observemos alguns princípios essenciais:


1º)- Devemos procurar o pecador e perdoar o irmão arrependido (Lucas 15,1-32). Esta parábola bem conhecida repreende a auto-justiça do irmão mais velho, que não desejava e não agia para incentivar a reconciliação do irmão desviado com seu pai. Quantos “cristãos” de hoje mostram a mesma falta de amor?






2º)- Cada membro do corpo tem sua função para a edificação dos outros (Efésios 4,16). O trabalho de correção dos irmãos que pecam não se limita aos pastores. Cada membro da Igreja ou comunidade Cristã deve cooperar de forma positiva na edificação mútua para o bem do organismo todo, não alimentando fofocas, que não levam a nada, mas no desejo sincero de corrigir para o bem de todos e principalmente para o irmão em falta.



3º)- Os irmãos mais fortes devem restabelecer “as mãos descaídas e os joelhos trôpegos” (Hebreus 12,12-17). Ajudemos os fracos e desanimados para que não caiam nas mãos do Inimigo, pois aquele que está de pé cuide para não cair ( 1 Cor 10,12).



4º)- A Correção do Irmão que Cai no Pecado:


Quando sabemos de pecados na vida de um irmão, devemos agir. Os espirituais devem corrigi-lo com brandura (Gálatas 6,1). Também sofremos com as fraquezas humanas, e devemos ser compreensivos na abordagem do pecador. Mas a nossa compreensão não justifica o pecado, e não deve se tornar tolerância ou aprovação. Ajamos com brandura, mas corrijamos com firmeza e determinação.



5º)- A conversão do irmão de seu pecado é a salvação de sua alma (Tiago 5,19-20; Provérbios 24,11). Igrejas que ensinam a impossibilidade do Cristão perder a salvação (uma doutrina fundamental do calvinismo: Uma vez salvo, salvo para sempre, portanto crê no Sr Jesus e podes pecar a vontade) negam o ensinamento bíblico e oferecem uma falsa segurança às pessoas que caem. Tiago disse que o resgate do irmão que peca é uma conversão que salva a alma dele.



6º)- Há casos em que a correção pública é necessária (1 Timóteo 5,20; Gálatas 2,11-14). Alguns pecados públicos, se não corrigidos diante das outras pessoas, poderão levar outros ao mesmo erro. É desagradável, mas necessário em alguns casos.



7º)- Em questões de ofensas pessoais, Jesus deu instruções específicas sobre como agir:


Quando um irmão peca contra outro, devemos fazer o que Jesus mandou (Mateus 18,15-17):

1. Falar em particular com a pessoa que nos ofendeu.


2. Se ela não aceitar a correção, devemos tentar de novo, levando uma ou duas testemunhas.


3.Se ela ainda não se arrepender, devemos levar o caso à igreja, que também deve repreender o ofensor. Se a pessoa for rebelde até esta última etapa, devemos nos afastar dela. Por outro lado, se o ofensor se arrepender, em qualquer momento, devemos perdoar e nos reconciliar, certos de que Deus, também, perdoa o arrependido.


“Estas instruções de Jesus proíbem a tentação comum de espalhar notícias dos erros particulares dos outros, sem primeiro falar com eles para ajudá-los (Provérbios 20,19; 26,20-22).”






HEBREUS 2,14-18: “Porque, na verdade, ele não veio lidar com os anjos, mas com a descendência de Abraão.Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, se compadeceu, e pode socorrer aos que são tentados.”







8º)- A Expulsão da Comunidade Cristã do Irmão
 Que Anda Desordenadamente, e ou em situação de escândalo (Na maioria destes casos o próprio pecador se auto exclui da vida Comunitária):


O ensinamento de Paulo reforça as instruções de Jesus. Quando um irmão volta ao pecado e recusa se arrepender, os discípulos não devem se associar com o ele (1 Coríntios 5,1-13). A linguagem de Paulo especialmente seu uso da palavra “expulsar”,é tão forte que muitos procuram palavras mais suaves para diminuir o impacto deste ensinamento. Observamos neste capítulo vários pontos importantes:


● O problema: Tolerância do pecado (e do pecador) na congregação (5,1-2).

● A ação exigida: Entregá-lo a Sátanas (5,5). O pecador queria ficar com um pé no reino de Cristo e outro no império das trevas. Paulo mandou colocar os dois pés no reino do diabo, para que o irmão aprendesse a futilidade da vida no pecado.

● Os propósitos: 

1. A salvação do pecador (5,5);

2. A pureza da igreja (5,6-8);

3. A obediência a Deus e manter a igreja sem mácula proposital(5,4-8).


● A aplicação prática: Evitar o envolvimento social com o pecador: “...não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro...; com esse tal, nem ainda comais” (5,11).


Paulo reitera o mesmo princípio nas instruções dadas aos tessalonicenses. Devemos nos apartar de todo irmão que ande desordenadamente (2 Tessalonicenses 3,6;14-15).


9º)- Advertir como irmão, não tratar como inimigo: Tudo que fazemos para corrigir o pecador e manter a pureza da comunidade deve ser motivado pelo amor, não pelo ódio ou desprezo das pessoas que caem. Quando tivermos contato com um irmão que foi expulso, ou se auto excluiu, devemos aproveitar para advertir e encorajá-lo a voltar para Deus.



10º)- O Perdão do Arrependido:Se o pecador se arrepender e voltar, os outros irmãos devem perdoar e aceitá-lo (2 Coríntios 2,3-11). Igrejas que praticam a expulsão sem a possibilidade de reconciliação (no caso de determinados pecados como adultério, por exemplo) erram por não mostrar o espírito de Deus, que “é rico em perdoar” (Isaías 55,7). O irmão arrependido deve ser perdoado e aceito e abraçado, não tratado como um cidadão de segunda classe. Uma vez que ele abandonou o império das trevas,(Farras, adultérios, homossexualismo deliberado,corrupções,fornicações, etc...) precisará do apoio dos fiéis para se firmar novamente no reino de Cristo.


Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um "pequeno pecado", como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: "...a boca perversa, aborreço" (Prov. 8:13). Deus nos ordena: "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo." (Lev. 19:16). Ele também diz: "...aprendam também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem." (I Tim. 5:13). E no Salmo 101:5, Deus diz: "Ao que as ocultas calunias o próximo, a esse destruirei." Deus é de opinião que pessoas tagarelas não o reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a faze-las e até a animar outras a pratica-las (Rom. 1:28-32).

Além disso as fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: "O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos." Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode Ter efeito ainda mais funestos do que falar inverdade. A seguinte definição de "fofoca" deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.



ORIENTAÇÃO NA BÍBLIA

Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e a nenhuma outra! (Mat. 18:15e16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. "Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-lo, com espirito de bradura; e guarda-te para que não sejais também tentado." (Gal. 6,1)


ENVOLVER OUTROS


Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te falar da sua dor, provavelmente ficará ofendido por simpatia por ele. Então também te sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado.

Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, é complemente injustificável envolver outros em tuas mágoas. Não temos o direito de ir a outro, exceto a Deus e aquele que nos ofendeu.

A DIFERENÇA ENTRE ACONSELHAMENTO E FOFOCA ?


Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como "aconselhamento espiritual". Nada existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com conselheiro espiritual, um conselheiro espiritual é um crente maduro, que te exorta numa vida espiritual e à reconciliação, que aponta seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua.

Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o "nosso lado".


"Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre os irmãos." (Prov. 6,16-19)


"MAS ESTOU SOMENTE OUVINDO"

Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalha-las. Mas isso não é verdade! Deus diz: "O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna." (Prov. 17,4).


Na bíblia está escrito: "o amor tudo espera, tudo suporta e tudo perdoa" (I Cor. 13,7). Porque não respondemos educada mas decididamente: "Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria conta-lo ao Senhor e aquele quem se refere, mas a mim não."


Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: "O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios." (Prov. 20,19)


UM SINAL DE MATURIDADE


"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo." (Mat. 12,36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação." (Ef. 4,29).

Freqüentemente não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã." ( Tiago 1,26).



UM PENSAMENTO FINAL



Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se consegui dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar contra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalha-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa Ele ordenar o seu coração! Ele também te dará forças para fazer o restante: (Apoc. 19,7)



LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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