Esta verdade afirma a plenitude de imortalidade à qual o homem está destinado; constitui, portanto, uma lembrança da dignidade da pessoa, especialmente do seu corpo.No final do Símbolo dos Apóstolos a Igreja proclama: "Creio na ressurreição da carne e na vida eterna". Nesta fórmula, estão contados de uma forma breve os elementos fundamentais da esperança escatológica da Igreja.A Igreja proclamou, em muitas ocasiões, a sua fé na ressurreição de todos os mortos no final dos tempos. Trata-se, de certo modo, da 'extensão' da Ressurreição de Jesus Cristo, "o primogênito entre uma multidão de irmãos" (Rm 8,29) a todos os homens, vivos e mortos, justos e pecadores, que terá lugar quando Ele vier no final dos tempos. Com a morte, a alma separa-se do corpo; com a ressurreição, corpo e alma unem-se de novo entre si, para sempre (cf. Catecismo, 997). O dogma da ressurreição dos mortos, ao mesmo tempo em que fala da plenitude da imortalidade à qual o homem está destinado, é uma viva lembrança da sua dignidade, especialmente na sua vertente corporal. Fala da bondade do mundo, do corpo, do valor da história vivida dia a dia, da vocação eterna da matéria. Por isso, contra os gnósticos do século II, falou-se da ressurreição da carne, ou seja, da vida do homem no seu aspecto mais material, temporal, mutável e, aparentemente, caduco. São Tomás de Aquino considera que a doutrina sobre a ressurreição é natural em relação à causa final (porque a alma está feita para estar unida ao corpo e vice-versa), mas é sobrenatural em relação à causa eficiente (que é Deus). O corpo ressuscitado será real e material, mas não terreno nem mortal. São Paulo opõe-se à ideia de uma ressurreição como transformação que se leva a cabo dentro da história humana e fala do corpo ressuscitado como 'glorioso' (cf. Fl 3,21) e 'espiritual' (cf. 1 Cor 15,44). A ressurreição do homem, como a de Cristo, terá lugar, para todos, depois da morte. A Igreja não promete aos homens, em nome da fé cristã, uma vida de sucesso assegurado nesta terra. Não haverá, assim, uma utopia, pois a nossa vida terrena estará sempre marcada pela Cruz. Ao mesmo tempo, pela recepção do Batismo e da Eucaristia, o processo da ressurreição já começou de algum modo (cf. Catecismo, 1000). Segundo São Tomás, na ressurreição, a alma informará o corpo tão profundamente, que nele ficarão refletidas as suas qualidades morais e espirituais (Cf. São Tomás, Summa Theologiae, III. Suppl., qq. 78-86). Neste sentido, a ressurreição final, que terá lugar com a vinda de Jesus Cristo na glória, tornará possível o juízo definitivo de vivos e defuntos. Com respeito à doutrina da ressurreição, podem ser acrescentadas quatro reflexões: – a doutrina da ressurreição final exclui as teorias da reencarnação, segundo as quais a alma humana, depois da morte, emigra para outro corpo, repetidas vezes se for preciso, até ficar definitivamente purificada. A esse respeito, o Concílio Vaticano II falou do "único curso da nossa vida", pois "está determinado que os homens morram uma só vez" (Heb 9,27).
O QUE NOS DIZ O MAGISTÉRIO DA IGREJA NO CATECISMO DA IGREJA CATOLICA?
§988 O Credo cristão - profissão de
nossa fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e em sua ação criadora, salvadora
e santificadora - culmina na proclamação da ressurreição dos mortos, no fim dos
tempos e na vida eterna.
§989 Cremos firmemente - e assim esperamos
- que, da mesma forma que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos, e vive
para sempre, assim também, depois da morte, os justos viverão para sempre com
Cristo ressuscitado e que Ele os ressuscitará no último dia. Como a
ressurreição de Cristo, também a nossa será obra da Santíssima Trindade:Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos
habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos dar vida
também aos vossos corpos mortais, mediante o seu Espírito que habita em vós (Rm
8,11).
§990 O termo "carne" designa o
homem em sua condição de fraqueza e de mortalidade. A "ressurreição da
carne" significa que após a morte não haverá somente a vida da alma
imortal, mas que mesmo os nossos "corpos mortais" (Rm 8,11) readquirirão
vida.
§991 Crer na ressurreição dos mortos
foi, desde os inícios, um elemento essencial da fé cristã. "Fiducia
christianorum resurrectio mortuorum; ilíam credentes, sumus - A confiança
dos cristãos é a ressurreição dos mortos; crendo nela, somos cristãos":Como podem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição
dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou.
E, se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação é vazia é também a vossa
fé. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram (1Cor
15,12-14-.20).
§992 A ressurreição dos mortos foi revelada
progressivamente por Deus a seu povo. A
esperança na ressurreição c corporal dos mortos foi-se impondo corno uma
conseqüência intrínseca da fé em um Deus criador do homem inteiro, alma e
corpo. O criador do céu e da terra é também aquele que mantém fielmente sua
aliança com Abraão e sua descendência. E nesta dupla perspectiva que começará a
exprimir-se a fé na reação. Nas provações, os mártires Macabeus confessam:O Rei do mundo nos fará ressurgir para uma vida eterna, a
nós que morremos por suas leis (2Mc 7,9). É desejável passar para a outra vida
pelas mãos dos homens, tendo da parte de Deus as esperanças de ser um dia
ressuscitado por Ele (2Mc 7,14).
§993 Os fariseus e muitos outros
contemporâneos do Senhor esperavam a ressurreição. Jesus a ensina com firmeza.
Aos saduceus que a negam, ele responde: "Não é por isto que errais,
desconhecendo tanto as Escrituras como o poder de Deus?" (Mc 12,24). A fé na ressurreição baseia-se
na fé em Deus, que "que não é um Deus dos mortos, mas dos vivos" (Mc
12, 27).
§994 Mais ainda: Jesus liga a fé na
ressurreição à sua própria pessoa: "Eu sou a ressurreição e a vida"
(Jo 11,25). É Jesus mesmo quem, no último dia, há de ressuscitar os que nele
tiveram crido e que tiverem comido seu corpo e bebido seu sangue. Desde já, Ele
fornece um sinal e um penhor disto, restituindo a vida a certos mortos,
anunciando com isso sua própria ressurreição, que no entanto será de outra ordem.
Deste acontecimento único Ele fala como do "sinal de Jonas", do sinal
do templo: anuncia sua ressurreição, que ocorrerá no terceiro dia depois de ser
entregue à morte.
§995 Ser testemunha de Cristo é ser
"testemunha de sua ressurreição" (At 1,22), "ter comido e bebido
com Ele após sua ressurreição dentre os mortos" (At 10,41). A esperança
cristã na ressurreição está toda marcada pelos encontros com Cristo
ressuscitado. Ressuscitaremos como Ele, com Ele, por Ele.
§996 Desde o início, a fé cristã na ressurreição
deparou com incompreensões e oposições. "Em nenhum ponto a fé cristã
depara com mais contradição do que em torno da ressurreição da carne."
Aceita-se muito comumente que depois da morte a vida da pessoa humana prossiga
de um modo espiritual. Mas como crer que este corpo tão manifestamente mortal
possa ressuscitar para a vida eterna?
§997 Que é "ressuscitar"? Na
morte, que é separação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção,
ao passo que sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser
novamente unida a seu corpo glorificado. Deus, em sua onipotência, restituirá
definitivamente a vida incorruptível a nossos corpos, unindo-os às nossas
almas, pela virtude da Ressurreição de Jesus.
§998 Quem ressuscitará ? Todos os homens
que morreram: "Os que tiverem feito o bem (sairão) para uma ressurreição
de vida; os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de
julgamento" (Jo 5,29).
§999 De que maneira? Cristo ressuscitou
com seu próprio corpo: "Vede as minhas mãos e os meus pés: sou eu!"
(Lc 24,39). Mas ele não voltou a uma vida terrestre. Da mesma forma, nele"
ressuscitarão com seu próprio corpo, que têm agora"; porém, este corpo
será "transfigurado em corpo de g1ória", em "corpo
espiritual" (1Cor 15, 44):Mas, dirá alguém, como ressuscitam os mortos? Com que corpo
voltam? Insensato! O que semeias não readquire vida a não ser que morra. E o
que semeias não é o corpo da futura planta que deve nascer, mas um simples grão
de trigo ou de qualquer outra espécie (...) Semeado corruptível, o corpo
ressuscita incorruptível (...) os mortos ressurgirão incorruptíveis. (...) Com
efeito, é necessário que este ser corruptível revista a incorruptibilidade e
que este ser mortal revista a imortalidade (1Cor 15,35-37.42.52-53).
§1000 Este "corno" ultrapassa
nossa imaginação e nosso entendimento, sendo acessível só na fé. Nossa
participação na Eucaristia, no entanto, já nos dá um antegozo da transfiguração
de nosso corpo por Cristo:Assim como o pão que vem da terra, depois de ter recebido a
invocação de Deus, não é mais pão comum, mas Eucaristia, Constituída por duas
realidades, uma terrestre e a outra celeste, da mesma forma os nossos corpos
que participam da Eucaristia não são mais corruptíveis, pois têm a esperança da
ressurreição.
§1001 Quando? Definitivamente "no
último dia" (Jo 6,39-40.44-54); "no fim do mundo". Com efeito, a
ressurreição dos mortos está intimamente associada à Parusia de Cristo:Quando o Senhor, ao sinal dado, à voz do arcanjo e ao som da
trombeta divina, descer do céu, então os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro (1Ts 4,16).
§1002 Se é verdade que Cristo nos
ressuscitará "no último dia", também que, de certo modo, já
ressuscitamos com Cristo. Pois, graças ao Espírito Santo, a vida cristã é, já
agora na terra, uma participação na morte e na ressurreição de Cristo:Fostes sepultados com Ele no Batismo,
também com Ele ressuscitastes, pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos
mortos. (...) Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto,
onde Cristo está sentado à direita de Deus (Cl 2,12;3,1).
§1003 Unidos a Cristo pelo Batismo, os
crentes já participam realmente na vida celeste de Cristo ressuscitado, mas
esta vida permanece "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3,3).
"Com ele nos ressuscitou e fez-nos sentar nos céus, em Cristo Jesus"
(Ef 2,6). Nutridos com seu Corpo na Eucaristia, já pertencemos ao Corpo de
Cristo. Quando ressuscitarmos, no último dia, nós também seremos
"manifestados com Ele cheios de glória" (Cl 3,3).
§1004 Enquanto aguardam esse dia, o corpo
e a alma do crente participam desde já da dignidade de ser "de
Cristo"; daí a exigência do respeito para com seu próprio corpo, mas
também para com o de outrem, particularmente quando este sofre: O corpo é para o Senhor, e o Senhor é para o corpo. Ora,
Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará também a nós por seu poder. Não
sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? (...) Não pertenceis a vós
mesmos. (...) Glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo (1Cor 6,5.19-20).
§1005 Para ressuscitar com Cristo é
preciso morrer com Cristo, é preciso "deixar a mansão deste corpo para ir
morar junto do Senhor" (2 Cor 5,8). Nesta "partida" que é a
morte, a alma é separada do corpo. Ela será reunida a seu corpo no dia da
ressurreição dos mortos.
§1006 "É diante da morte que o
enigma da condição humana atinge seu ponto mais alto." Em certo sentido, a
morte corporal é natural; mas para a fé ela é na realidade "salário do
pecado" (Rm 6,23). E, para os que morrem na graça de Cristo, é uma
participação na morte do Senhor, a fim de poder participar também de sua
Ressurreição.
§1007 A morte é o termo da vida
terrestre. Nossas vidas são medidas pelo tempo, ao longo do qual passamos por
mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a
morte aparece como o fim normal da vida. Este aspecto da morte marca nossas
vidas com um caráter de urgência: a lembrança de nossa mortalidade serve também
para recordar-nos de que temos um tempo limitado para realizar nossa vida: Lembra-te de teu Criador nos dias de tua mocidade (...)
antes que o pó volte à terra donde veio, e o sopro volte a Deus, que o concedeu
(Ecl 12,1.7).
§1008 A morte é conseqüência do pecado.
Intérprete autêntico das afirmações da Sagrada Escritura e da tradição, o
magistério da Igreja ensina que a morte entrou no mundo por causa do pecado do
homem. Embora o homem tivesse uma natureza mortal, Deus o destinava a não
morrer. A morte foi, portanto, contrária aos desígnios de Deus criador e entrou
no mundo como conseqüência do pecado. "A morte corporal, à qual o homem
teria sido subtraído se não tivesse pecado", é assim "o último
inimigo" do homem a ser vencido (1 Cor 15,26).
§1009 A morte é transformada por Cristo.
Jesus, o Filho de Deus sofreu também Ele a morte, própria da condição humana.
Todavia, apesar de seu pavor diante dela, assumiu-a em um ato de submissão
total e livre à vontade de seu Pai. A obediência de Jesus transformou a
maldição da morte em bênção.
§1010 Graças a Cristo, a morte cristã
tem um sentido positivo. "Para mim, a vida é Cristo, e morrer é
lucro" (Fl 1,21). "Fiel é esta palavra: se com Ele morremos, com Ele
viveremos" (2Tm 1,11). A novidade essencial da morte cristã está nisto:
pelo Batismo, o cristão já está sacramentalmente "morto com Cristo",
para Viver de uma vida nova; e, se morrermos na graça de Cristo, a morte física
consuma este "morrer com Cristo" e completa, assim, nossa incorporação
a ele em seu ato redentor: É bom para mim morrer em ("eis") Cristo Jesus,
melhor do que reinar até as extremidades da terra. É a Ele que procuro, Ele que
morreu por nós: é Ele que quero, Ele que ressuscitou por nós. Meu nascimento
aproxima-se. (...) Deixai-me receber a pura luz; quando tiver chegado lá, serei
homem.
§1011 Na morte, Deus chama o homem a si.
É por isso que o cristão pode sentir, em relação à morte, um desejo semelhante
ao de São Paulo: "O meu desejo é partir e ir estar com Cristo" (Fl 1,23);
e pode transformar sua própria morte em um ato de obediência e de amor ao Pai,
a exemplo de Cristo: Meu desejo terrestre foi crucificado; (...) há em mim uma
água viva que murmura e que diz dentro de mim: "Vem para o Pai".Quero
ver a Deus, e para vê-lo é preciso morrer.Eu não morro, entro na vida - (Santa
Teresa).
§1012 A visão cristã da morte é expressa
de forma privilegiada na liturgia da Igreja: Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas
transformada. E, desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo
imperecível.
§1013 A morte é o fim da peregrinação
terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece
para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu
destino último. Quando tiver terminado "o único curso de nossa vida
terrestre", não voltaremos mais a outras vidas terrestres. "Os homens
devem morrer uma só vez" (Hb 9,27). Não existe "reencarnação"
depois da morte.
Alma e corpo na ressurreição final
§366 A Igreja ensina que cada alma
espiritual é diretamente criada por Deus - não é "produzida" pelos
pais - e é imortal: ela não perece quando da separação do corpo na morte e se
unirá novamente ao corpo na ressurreição final.
Cremação e fé na ressurreição dos corpos
§2301 A autópsia de cadáveres pode ser
moralmente admitida por motivos de investigação legal ou de pesquisa
científica. A doação gratuita de órgãos após a morte é legítima e pode ser
meritória.A Igreja permite a cremação,
se esta não manifestar uma posição contrária à fé na ressurreição dos corpos.
Eucaristia força de ressurreição
§1524 O viático, último sacramento do
cristão Aos que estão para deixar esta vida, a Igreja oferece, além da Unção
dos Enfermos, a Eucaristia como viático. Recebida neste momento de passagem
para o Pai, a comunhão do Corpo e Sangue de Cristo tem significado e
importância particulares. E semente de vida eterna e poder de ressurreição,
segundo as palavras do Senhor: "Quem come a minha carne e bebe o meu
sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,54).
Sacramento de Cristo morto e ressuscitado, a Eucaristia é aqui sacramento da
passagem da morte para a vida, deste mundo para o Pai.
Fé na ressurreição dos mortos elemento
essencial na fé cristã
§991 Crer na ressurreição dos mortos
foi, desde os inícios, um elemento essencial da fé cristã. "Fiducia
christianorum resurrectio mortuorum; ilíam credentes, sumus - A confiança dos
cristãos é a ressurreição dos mortos; crendo nela, somos cristãos":Como podem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação é vazia é também a vossa fé. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram (1Cor 15,12-14-.20).
Modos de ressurreição dos mortos
§999 De que maneira? Cristo ressuscitou
com seu próprio corpo: "Vede as minhas mãos e os meus pés: sou eu!"
(Lc 24,39). Mas ele não voltou a uma vida terrestre. Da mesma forma, nele"
ressuscitarão com seu próprio corpo, que têm agora"; porém, este corpo
será "transfigurado em corpo de g1ória", em "corpo
espiritual" (1Cor 15, 44): Mas, dirá alguém, como ressuscitam os mortos? Com que corpo
voltam? Insensato! O que semeias não readquire vida a não ser que morra. E o
que semeias não é o corpo da futura planta que deve nascer, mas um simples grão
de trigo ou de qualquer outra espécie (...) Semeado corruptível, o corpo
ressuscita incorruptível (...) os mortos ressurgirão incorruptíveis. (...) Com
efeito, é necessário que este ser corruptível revista a incorruptibilidade e
que este ser mortal revista a imortalidade (1Cor 15,35-37.42.52-53).
Significação de ressurreição da carne
§990 O termo "carne" designa o
homem em sua condição de fraqueza e de mortalidade. A "ressurreição da
carne" significa que após a morte não haverá somente a vida da alma
imortal, mas que mesmo os nossos "corpos mortais" (Rm 8,11)
readquirirão vida!
Transfiguração de Cristo sinal da
ressurreição do homem
§556 No limiar da vida pública, o
Batismo; no limiar da Páscoa, a Transfiguração. Pelo Batismo de Jesus
"declaratum fuit mysterium primae regenerationis - foi manifestado o
mistério da primeira regeneração": o nosso Batismo; a Transfiguração
"est sacramentum secundae regenerationis - é o sacramento da segunda
regeneração": a nossa própria ressurreição. Desde já participamos da
Ressurreição do Senhor pelo Espírito Santo que age nos sacramentos do Corpo de
Cristo A Transfiguração dá-nos um antegozo da vinda gloriosa do Cristo,
"que transfigurar nosso corpo humilhado, conformando-o ao seu corpo
glorioso" (Fl 3,21). Mas ela nos lembra também "que é preciso passarmos
por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus" (At 14,22): Pedro ainda não tinha compreendido isso
ao desejar viver com Cristo sobre a montanha. Ele reservou-te isto, Pedro, para
depois da morte. Mas agora Ele mesmo diz: Desce para sofrer na terra, para
servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para
fazer-se matar; o Pão desce para ter fome; o Caminho desce para cansar-se da
caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu recusas Sofrer?
Bibliografia básica:
- Catecismo da Igreja Católica
-João Paulo II, Catequese sobre o Credo IV (audiências de 25-05-1999 a 4-08-1999).
-Bento XVI, Enc. Spe Salvi, 30-11-2007.
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