Por *Francisco José Barros
Araújo
Responda com sinceridade: “Tudo pode realmente ser mudado
AUTOMATICAMENTE, apenas pela oração?”
Vejo como principal argumento para os
defensores desta "tese" a CONVERSÃO DE SANTO AGOSTINHO pela
intercessão de sua mãe, Santa Mônica. Não quero aqui desvalorizar a eficácia e
necessidade da oração, mas explicar que a coisa não é tão simples assim como
muitos(as) pensam. Na conversão de Santo Agostinho, além da intercessão de sua
mãe, estão presentes outros elementos imprescindíveis tais como: o encontro com
a verdade (e o instrumento que Deus usou para Isto: Santo Ambrósio), o auxílio
da graça de Deus, e em última instância a LIBERDADE HUMANA do próprio
Agostinho. Alguns com certeza estão a olhar atônitos o título do texto e
discordando veementemente a dizer: Como assim? Como orar não resolve? Muitos de
nós Cristãos, estamos envolvido num contexto midiático pentecostal super
apelativo, quase a colocar o pé-no-pescoço de Deus, já nem mais pedindo, mas
determinando, e ordenando a Deus para que Ele nos atenda. Um contexto onde
muitos entendem a oração apenas como um instrumento de realização dos seus
próprios projetos e desejos. Somo bombardeados por apelações do tipo:
"Tudo pode ser mudado pela força da oração, reza que passa, ou, ora que
melhora", são cantados e repetidos continuamente. Campanhas de 7, 14 e não
sei quantos dias mais são feitas apelativamente. Sempre que um novo ano se
inicia se apressam em fazer a seguinte chamada: doze semanas (ou dias) de
oração para doze meses de vitórias, e por ai vai.
O Catecismo da Igreja fala da superstição e "orações supersticiosas" nos seguintes termos:
CIC 2110: "...A superstição representa de certo modo um excesso perverso de religião; a
irreligião é um vício oposto por deficiência à virtude da religião."
CIC 2111: "A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe.
Pode afetar também o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, por exemplo,
quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas,
em si mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclusivamente à
materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as
disposições interiores que elas exigem, é cair na superstição."
Precisamos entender que oramos não para mudar a vontade perfeita de Deus em relação a nós e a tudo, mas para que entendamos, ou mesmo sem entender como Maria, acolhamos a sua santíssima vontade em nossas vidas! Você pode até discordar, mas não tem jeito! Há situações permitidas por Deus que a oração não resolve conforme a nossa vontade, mas sem dúvida alguma, pela oração algo muda! Se não exteriormente, mas interiormente em nós. Estou a escrever isto por que nestes últimos tempos, nunca tive tanto contato com gente frustrada, perdida, sem respostas em suas orações. Gente que sempre ouviu falar em orações que clamam aos Céus, que as lágrimas de Santa Mônica e suas orações por 30 anos, converteram Santo Agostinho, campanhas, desafios, votos, compromisso e promessas com Deus, que passam anos a fio orando pelo pai alcoólatra, por um emprego, pela volta do(a) esposo(a), pelo parente doente, com depressão, ou no mundo dos vícios, e nada acontece. Sei que não é fácil ouvir de alguém já desacreditado de tudo e de todos e que está com câncer, que não quer saber de Deus, pois ele de tanto ouvir falar na igreja que Deus curava, e que se ajoelhando pediu também para que fosse curado, e o que aconteceu? Nada! A morte está cada dia mais perto. E para piorar, quando as coisas falham, não são poucos os que se apressam a colocar a culpa na fé, ou melhor, na falta de fé, na falta de oração fervorosa. Assim fica muito fácil justificar! Pregam que Deus vai curar, libertar, prometem e dizem o que Deus nunca prometeu e nunca disse, e quando nada acontece, a culpa é da falta da fé! Assim, esses “poderosos manipuladores” continuam intactos em suas crenças e reputação, pois afinal, foi você que não fez sua parte. Muita gente já experimentou o “Todo o que pede, nem sempre recebe”, dito por C.S. Lewis (quando fala da morte de sua mulher), mas nem por isto vacilou na fé, muito pelo contrário. Realmente a experiência de oração para muitos é como encontrar a porta bem trancada, e não aberta. É bater, bater e não obter nenhuma resposta do outro lado. Quanta gente sente o que sentiu o personagem Mack do romance “a cabana” de Young, de orar pedindo a intervenção divina pela sua filhinha, e ela não vir, e se revoltar contra Deus porque Ele permitiu que ela fosso estrupada e morta. Tenho buscado um novo horizonte de relacionamento com Deus, pois o que me foi passado até agora sobre a oração, já não me sustenta e não auxilia a quem está vivendo esta batalha espiritual na pele. Ver Deus apenas como uma “força” que está dando sopa e que precisa ser despertada através de minha oração já não satisfaz. A oração não é uma automática resolvedora de problemas, mas de respostas e consolação! Se assim não o fosse, como explicar o Getsêmani de Jesus no “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonastes?”.
Pergunto:
“A oração falhou na vida do Filho de Deus?” Expliquem-me
senhores das orações poderosas!
Expliquem-me Deus dizendo para Paulo:
“Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”, após o grande apóstolo ter orado três vezes suplicando que lhe fosse tirado o seu espinho na carne, teve essa resposta de Deus. E se era espinho, não era algo agradável, era algo tão incômodo,que o fez suplicar por três vezes a Deus, mas não sabemos o que era, só podemos fazer suposições. O que sabemos é que São Paulo aceitou a vontade de Deus, e isto se deu, sem sombra de dúvidas, pela oração.
Vivi muito tempo angustiado pelas taxações que me eram impostas. Gente dizendo que eu não era (e alguns ainda dizem que não sou) uma pessoa espiritual. Que eu sou frio e muito racional. Confesso que fui libertadoramente decepcionado, não por Deus, mas por mim mesmo, deste modelo de fé ilusória. Já rezei muito sim, achando que isso mudaria cenários, e pessoas que nunca mudaram. Já rezei pedindo para Deus tirar a dor que sinto no peito e as dúvidas que carrego na mente, e nada. Todos nós teremos que conviver com algum tipo daquele salvífico e necessário espinho na carne. Espinhos que não serão tirados, ainda que se faça 100 anos de oração e jejuns. Me desculpem a sinceridade e se escandalizo a alguns, mas simplesmente acho que certas posturas orantes, não passam de entorpecentes espirituais, de pessoas que simplesmente não querem encarar a verdade de si mesmo, dos outros e da soberania de Deus. São como drogas que nos deixam em êxtase por um determinado momento, nos fazendo esquecer a realidade vigente. Mas que ao final do efeito... “boom”! Tudo volta, e estaremos sempre atrás de mais doses, e mais doses de ilusões oracionais.
Porém
entendam, e não confundam alhos com bugalhos!
Quando digo que "a oração nem sempre resolve
tudo", estou me referindo a essa visão de oração como algo mágico, que num
estalar de dedos muda pessoas e situações. O grande lance da vida é a certeza
da paternidade divina. É a certeza de que o Pai é nosso, e que rezo para que
seja feita a vontade Dele, e não a minha. Nem sempre orar vai resolver, porque
oração não é um jeito mágico de mudar situações, ela é um jeito pessoal de se
relacionar com Deus como Pai. Não devemos orar para que situações sejam
mudadas, devemos orar porque devo me relacionar com a vontade e plano de Deus
para mim, para os outros e para a humanidade. Comecei a entender a oração nas
vezes em que minha mãe estava desesperada e ficava de joelhos a rezar a sua
novena a N. Sra do Perpétuo Socorro, muitas vezes estas realidades em nada
mudaram instantaneamente, mas ela estava lá. A oração na vida de Jesus nunca
falhou, simplesmente porque Ele não a tinha como um jeito mágico, sobrenatural,
mas como algo simples e pessoal. Orar não é entrar no âmbito espiritual
subjetivista, mas pessoal. Nesse sentido, orar sempre vai mudar sim algo, se
não exterior, mas interior. Se o objetivo de orar for somente resolver
problemas, então ela não irá resolver, será eu falando comigo mesmo. Agora se o
objetivo de orar for relacionar-me verdadeiramente e não ilusoriamente com
Deus, ai sim, algo surpreendente irá acontecer, porque estaremos falando com o
Pai, que é nosso, e sabe o que é melhor para seus filhos, e o tempo certo de
lhe dar o que precisa.
A correta oração não interfere absolutamente no livro arbítrio, pois é escuta e nos ensina como “usar” esse dom. A sua oração pode ajudar o outro a se converter não por que você é capaz de fazer esse milagre, mas por que a graça de Deus age nas pessoas também através de seu exemplo, que pode inspirar a vida de quem convive com você. Deus nos ensinou que devemos pedir sempre. No diálogo com Deus, que é sinal da amizade e da fé nEle, não tem como não inserir nossas preocupações, nossas "questões". Foi Ele mesmo que nos disse para pedir que nos será dado, para procurar que encontraremos (Lc 11,5-13). Mas será que pedimos como se deve? (Tiago 4,3 ).
A oração mais que pedidos, é diálogo!
Por que rezar? Como rezar? Quais são os obstáculos à oração? Se por um lado as comunidades estão cada vez mais descobrindo a importância e valor da oração, parece também que esse fenômeno se coloca dentro de uma religiosidade que não corresponde à verdadeira oração cristã. Existe um movimento de oração, que é muito disseminado na tradição cristã mais recente e pentecostal: eu rezo ou oro para pedir a intervenção divina. Mas, na oração cristã, Deus precede qualquer nosso esforço: antes de procurar a Deus, foi Ele que nos buscou; antes de responder a Ele, fomos chamados; antes da nossa atenção para com Ele,antecipadamente, Ele nos amou de maneira gratuita, sem exigir nada em troca.
O exemplo da oração de Salomão
1Reis 3 descreve a sabedoria de Salomão. Nesse contexto, aparece o terceiro rei de Israel em oração. O texto conta que o rei “amou o Senhor” e, em Babaon, Deus lhe aparece em sonho e lhe diz: "Pede o que te devo dar!?" E Salomão responde: "Dá a teu servo um coração cheio de julgamento para governar o teu povo e para discernir entre o bem e o mal." Salomão não pede a Deus bens ou riqueza, mas discernimento para julgamento. Na verdade, a frase em hebraico é um pouco diferente. De fato, aquilo que Salomão pede é um "lev shomea", isto é, um coração capaz de escutar. Nós precisamos essencialmente disso: escutar a Deus e conhecer a sua vontade de Deus e conformar nossas vidas segundo os seus parâmetros, acolhendo o amor de Deus e dar uma resposta que se manifesta através do nosso amor a Ele a às pessoas com quem vivemos. Hoje em dia, é muito comum uma espiritualidade que visa o bem-estar, a retribuição. Há quem pensa que se não dá o dízimo ou não diz as orações diárias não terá o necessário para viver, não alcançará riqueza. Obviamente a lógica divina não é essa. Basta ver que há pessoas que são exemplo de religiosidade, mas sofrem igualmente muitos dramas pessoais ou familiares. A fé não nos faz imunes às intempéries e desgraças, mas com certeza nos ajuda a superá-las. A oração aumenta nossa fé, nos aproxima de Deus e nos faz entender, como dito acima, a sua vontade. O fruto da oração não é a abundância, o milagre, a distância física do sofrimento, a vida sem problemas. O fruto da oração, como já ensinavam os monges do início do cristianismo, é a paz do coração. Essa paz, é verdade, pode ser percebida. Talvez uma das medidas para conhecer a eficácia da oração seja a caridade, o amor que alguém demonstra por Deus e pelos outros. Portanto, o fruto da oração verdadeira é o crescimento no amor a Deus e ao próximo. Esse amor, no fundo, é o próprio Deus, a proximidade com Ele. E quando Deus mora em nós, quando a nossa fé é sólida, encontramos forças extraordinárias para enfrentar as ameaças da vida, nos tornamos mais fortes nas provas do inimigo. É nesse sentido que uma pessoa que tem a força da oração pode dizer: "quem nos separará do amor de Cristo?" (Romanos 8,35).
Mas afinal, a Intercessão Muda ou não, a Lei do Livre-arbítrio?
Livre-arbítrio é a expressão usada para significar a vontade livre e soberana nossa de escolha, as decisões livres, concientes, e deliberadas. Na Bíblia sagrada podemos notar varias passagens nos provando que somos livres para escolher nosso caminho. E como Deus respeita nossa vontade e livre escolha, nós infelizmente, podemos errar, pois quem estaria absolutamente certo do que faz e diz? Se fosse assim nunca erraríamos! Deus por nos tratar como filhos nos orienta, e mesmo nas nossas escolhas erradas, fora de sua vontade e de seus planos para nós, Ele nos guarda e cuida de decisões que nos levaria até mesmo a morte, assim como nestes dois exemplos bíblicos:
-Em Gênesis 18,23 - 32, nós vemos Abraão interceder por Sodoma e Gomorra, e no seu ultimo pedido Abraão diz ao Senhor: “Não te ires, Senhor, mas permite-me falar só mais uma vez. E se apenas dez forem encontrados? ” Ele respondeu: “Por amor aos dez não a destruirei”. Gênesi 19, 15- 16 está escrito: Ao raiar do dia, os anjos insistiam com Ló, dizendo: “Depressa! Leve daqui sua mulher e suas duas filhas, ou vocês também serão mortos quando a cidade for castigada”. Tendo ele hesitado, os homens o agarraram pela mão, como também a mulher e as duas filhas, e os tiraram dali à força e os deixaram fora da cidade, porque o Senhor teve misericórdia deles. Gênesis 19, 29 está escrito: Quando Deus arrasou as cidades da planície, lembrou-se de Abraão e tirou Ló do meio da catástrofe que destruiu as cidades onde Ló vivia. Abraão vai à presença de Deus (oração) e intercede por Ló, mesmo Ló hesitando em sair os anjos do Senhor tiraram ele e sua família a força porque Deus lembrou da oração de Abraão. Ló usou o livre-arbítrio e escolheu ficar, mas por causa da oração de Abraão Deus o Salvou. Se Ló tivesse intimidade com Deus e orasse a favor da cidade, ele mesmo viria à necessidade de sair.
Jonas 3,1 - 10: "1Então a Palavra de Yahweh , veio a Jonas pela segunda vez com esta orientação: 2“Levanta-te e vai agora mesmo à grande cidade de Nínive. E assim que lá chegar prega contra ela a mensagem que Eu mesmo haverei de te entregar!” 3Jonas, sem demora, obedeceu à Palavra do SENHOR e partiu para Nínive. E Deus tinha um propósito para aquela grande cidade, cuja extensão levava-se três dias para percorrer. 4Jonas entrou na cidade e caminhou por ela por um dia inteiro proclamando: “Eis que daqui a quarenta dias Nínive será destruída!” 5Então os ninivitas creram em Deus. Combinaram um jejum geral, e todo o povo, dos mais importantes e ricos aos mais simples e pobres, se vestiram com uma roupa feita de pano grosseiro a fim de demonstrar publicamente que reconheciam seus pecados e estavam arrependidos. 6Quando o rei de Nínive tomou conhecimento da pregação e de tudo que ocorria na cidade, ele se levantou do trono, tirou o manto real, vestiu-se também de pano de saco e sentou-se sobre cinzas. 7E então proclamou em Nínive: “Eis que por decreto do rei e de seus nobres; fica proibido a todo homem ou animal, bois ou ovelhas, provar de qualquer alimento! Portanto, não havereis de comer nem beber nada! 8Cobri-vos de vestes de arrependimento e lamento, tanto as pessoas como os animais. E todos os cidadãos orem a Deus com todas as suas forças. Cada pessoa abandone seu mau caminho e toda atitude violenta. 9Talvez Deus volte sua face para nós, se arrependa, e acalme o furor da sua ira, de modo que não sejamos destruídos!” 10Deus observou tudo quanto fizeram: como se converteram do seu mau caminho e abandonaram a violência. E atendeu as orações do povo, voltou atrás e não destruiu a cidade como havia ameaçado."
Nas duas passagens bíblicas acima, temos dois casos distintos, mas exemplares!No primeiro caso com Abrão, acontece uma intervenção exterior na vida de Lot e sua família, mas não acontece naquele momento uma conversão, tanto é que a mulher de Lot morre no caminho em desobediência a Deus.No segundo caso com Jonas, acontece uma obra de conversão comunitária, mas não por uma intercessão, mas pela pregação de Jonas, e pela prática penitencial do povo de Nínive. A oração tem poder sim de mudanças, mas como vimos não interfere no livre arbítrio individual. Infelizmente, poucos dedicam parte da vida para interceder por si mesmo e muito menos pelos outros, creio que se não houvesse intercessores nações estariam muito piores, pois Deus ouve os intercessores e trás sim, muitos livramentos, os quais nem conhecimento temos! Satanás a todo tempo interfere para que a oração não faça parte de nossas vidas, Deus não resiste a um coração quebrantado e a um filho pedindo o que é justo, correto e conforme a vontade de Deus.Hoje estamos vivendo tempos onde é pregado por algumas lideranças religiosas somente promessas, fazendo com que o povo não saiba lutar usando as armas espirituais ( Efes. 6), e assim que alguma situação surge, é facilmente derrotado(a) porque não tem instrução.
Não caia em ensinamentos fundamentalistas como em Isaías 1,19: “Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra”
Este texto foi escrito ao povo de Deus lá no passado, nem tudo pode ser aplicado literalmente nos dias de hoje! Como poderíamos aplicar isso hoje em nossas vidas, o que seria "o melhor de hoje?" - Ter uma mansão, varias casas, os melhores carros, aviões e até um apartamento na Faria Lima, a área nobre e mais cara de São Paulo? Mas os que pregam isso, geralmente, não tem nenhum destes frutos materiais! O que são os melhores frutos da terra? Podemos sim, segundo o propósito de Deus, até viver na prosperidade, ou tendo tudo que é necessário, o que passar disso é vaidade. Você comprar um carro do ano, se endividar e comprometer seu equilíbrio financeiro, para andar de carro zero e viver de aparências, e dizer que vive Isaías 19, 1 não é viver na prosperidade, principalmente quando pessoas são prejudicadas com esse falso status. Isso não quer dizer que você esta no centro da vontade de Deus, e pior ainda, não te garante a Salvação, pois podemos enganar com aparências os outros, não a Deus. Existe bons Cristãos que morreram sem conhecer praia, sem ter carro zero, sem ter casa própria, sem nunca ter feito grandes viagens, mas estão na vontade de Deus e no caminho da Salvação. Outro ensinamento equivocado por esperar um imediatismo mágico e superticios é em Atos 16,31: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa” - Muitos pregam este versículo e diz que isso acontecera com você, mas não pregam o versículo seguinte Atos 16, 32: “E pregaram a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa” - Viva Atos 16, 31 mas praticando Atos 16, 32 como Jonas em Ninive, pois assim é a realidade, se você não pregar, cuidar e zelar pelos de sua casa, não espere cumprimentos mágicos e equivocados de interpretação das escrituras. O problema do não cumprimento não está em Deus, mas, no falso entendimento da vontade de Deus. Busque intimidade com Deus, confie Nele, mas tranque a porta de seu carro e de sua casa, pois Deus nos deu sim a fé, mas também, a prudência e a razão. Não se iluda com ensinamentos que basta se determinar, que as coisas vão cair do céu,do contrário vai se iludir e decepcionar-se.Devemos sim desejar tudo que é bom e pedir a Deus, pois o próprio Jesus diz em João 15,7: "Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito." - Mas é claro que não vamos pedir a morte de alguém, tudo tem que se alinhar com a vontade d'Ele, (o criador). Mas também, não esqueça isso: sua intercessão e sua oração, faz sim a diferença, ela tem poder de mudar, se não exteriormente, mas interiormente, acatando o plano de Deus e sua salvação em nossas vidas.
Livre Arbítrio: Até que ponto vai minha
vontade e a vontade de Deus?
Será que sou verdadeiramente livre? Existe
algum “plano perfeito” para a minha vida ou tudo é mero fruto do acaso? Estou
preso a um destino escrito por alguém? Todas essas questões são complexas e
merecem certa reflexão a nível oracional, e não meramente racional. Vamos aqui refletir sete fatos sobre o livre
arbítrio:
1º Fato: O livre arbítrio é um dom e um grande mistério de liberdade!
Embora possamos fazer inúmeros estudos científicos e filosóficos sobre o tema, jamais conseguiremos (nesta vida) chegar a um conhecimento pleno, completo e definitivo sobre essa realidade metafísica. É importante diferenciar o que significa “Mistério” e o que é “Enigma”. Ambos revelam algo que, em princípio, não possui uma solução.Porém, no enigma, a pessoa consegue chegar à verdade através de sua própria força e inteligência. Já no mistério, as qualidades humanas não serão suficientes para se alcançar a verdade, sendo necessário que "Alguém" a revele misticamente! Só que os místicos muitas vezes expertimentam, tocam o mistério, mas não conseguem descrever na linguagem humana. O livre arbítrio não é um enigma. Muito pelo contrário, é uma realidade de difícil compreensão e que só conheceremos através do pouco que nos foi relevado por Deus. Para nos auxiliar, temos os ensinamentos da Santa Igreja, que nos revelam pontos importantes e seguros daquilo que já foi desvendado acerca do Mistério. Portanto, não ache que você encontrará um “manual completo do Livre Arbítrio”, ou um guia prático para tirar todas as dúvidas (apesar de santo Agostinho ter escrito um tratado sobre o livre arbítrio) - Acredite: os pontos mais interessantes estão sendo guardados por Deus, para serem revelados só no céu.
2º Fato: O livre arbítrio é um presente
especial criado e entregue por Deus
Muita gente reclama do livre arbítrio, pelo fato de que ele pode nos levar ao Inferno. Isso, realmente, é um fato. É verdade, também, que o Senhor poderia ter nos criado sem a opção de pecar. Contudo, aqui está a verdade mais importante: Sem liberdade, não existe verdadeiro amor! A liberdade pressupõe renúncias, decisões, prioridades. Ora, se fôssemos meros “robôs”, de fato, não iríamos para o Inferno, mas também não teríamos a chance real de amar nosso Senhor.Nesse sentido, o livre arbítrio é um dom através do qual temos a oportunidade de retribuir (ao menos uma fagulha insignificante) o amor devorador que recebemos do Criador!
3º Fato: Não devemos confundir “destino” com “desígnio” de Deus!
Você já deve ter ouvido uma história de que todos nós temos um destino já escrito, e que não importa o que façamos, não temos uma liberdade real para fugir dele. Pois é, isso tudo é besteira. O nosso livre arbítrio nos permite, sim, escolher nosso próprio “destino”. Mas isso não quer dizer que Deus não tenha qualquer participação na história. Muito pelo contrário, Deus tem um plano maravilhoso para cada um de nós. Ao nos criar, com todas as características que nos são próprias, Deus já escolhe um caminho por onde seremos plenamente felizes. Esse plano de Deus pode ser chamado de “desígnio”. Desígnio significa “desenho”. A grande diferença entre o destino e o desígnio de Deus é que, embora o Senhor nos prepare um caminho perfeito e planejado, Ele não nos obriga (em nenhum momento) a trilhar a Sua Divina Vontade. Deus propõe, não impõe! Em outras palavras, somos livres para desenhar uma história diferente da d’Ele. Um exemplo: o Concílio Vaticano II afirmou que Deus designou todos os homens para a santidade. Porém, infelizmente, muitos são os que rejeitam os planos do Senhor e optam por uma vida nefasta longe d’Ele.
4º Fato: É possível sim, conhecer os desígnios
de Deus para nós
Se seguirmos fielmente os desígnios de Deus, seremos plenamente felizes e realizados (como foram os inúmeros santos festejados pela Igreja). Desse modo, não teria nenhum sentido que Deus nos desse um caminho de felicidade e o mantivesse escondido de nós. Isso não é compatível com o Senhor, que Se revela como o próprio Amor (cf. 1 Jo, 4,8). Entretanto, não pense que esse “plano” chegará a seu e-mail, ou que aparecerá nos storys do seu Instagram. Também não pense que você alcançará as respostas por algum esforço psicológico ou racional (não é um enigma, lembra?). Nós somente encontraremos a vontade pessoal de Deus para nós através de profunda oração e intimidade com Ele. Também não me refiro a 05 minutos de diálogo superficial na porta da igreja. A oração íntima e pessoal deve ser constante, humilde e persistente. Pode-se (na verdade, deve-se) adicionar os Sacramentos a essa fórmula e, quem sabe, um direcionamento espiritual.Com fé, e na intimidade com Deus, conseguiremos ter respostas seguras sobre o nosso estado de vida (se devo casar, ser um sacerdote, um celibatário), sobre nossa vocação na Igreja (se em uma paróquia, uma comunidade consagrada, uma ordem religiosa), sobre o uso dos nossos dons (como pregador, ministro de música, intercessor), dentre tantas outras escolhas pessoais. Seja como for, duas certezas já podemos ter desde o início: somos designados a ser filhos de Deus (através do Batismo) e a ser verdadeiro homem ou mulher (conforme o sexo de cada um).
5º Fato: Não devemos nos desesperar pelas escolhas errdas do passado!
Grande aflição possuem as pessoas que descobrem tarde demais sobre o desígnio pessoal. Muitas passam boa parte da vida se sentindo abandonadas ou esquecidas por Deus. Quando finalmente descobrem que possuem um caminho planejado “sob medida”, se desesperam por já terem escolhido caminhos diversos – muitos dos quais, certamente, não estavam nos planos divinos. Às vezes se casaram sem nenhum discernimento, gastaram os dons em pecados, adquiriram vícios terríveis, e assim por diante. Porém, não há motivos para pânico. Nosso Deus é o Soberano do universo, maior do que todos os problemas é capaz de tudo reordenar. Ao contrário do que muitos pensam, o Senhor não abandona o homem após este recusar seguir o desígnio divino; muito pelo contrário, Deus imediatamente tira um “plano B” da manga! É muito provável que a pessoa não se realize na mesma forma que se realizaria se seguisse o plano originário de Deus, mas nem por isso perde a capacidade de ser feliz e santa! Para aqueles que se desviarem também do “B”, Deus apresenta o “C”, o “D”… E, fique tranquilo, meu irmão, que o alfabeto de Deus possui muito mais do que meras 24 letras, Ele pode refazer o plano e reordenar sua vida.
6º Fato: O papel de Deus não se limita a
“escrever desígnios”
Muitos pensam que Deus já não age mais no mundo ou nas pessoas, sob a alegação de que “Ele já fez tudo na Criação; agora, é com o homem”. Essa ideia é muito mais perigosa e séria do que parece; e pode levar a dois grandes problemas.O primeiro deles é que as pessoas deixam de rezar, pois já não acreditam mais na ação do Senhor; e o segundo problema é que as pessoas passam a acreditar que possuem força suficiente para ser santas sozinhas, sem qualquer ajuda do alto. Deus não apenas planeja nossa história como nos concede os meios e os instrumentos necessários para que possamos aderir a esse desígnio. A essa intervenção divina na nossa alma nós chamamos “graça atual”, que nos é concedida todos os dias. Porém, estarão mais sensíveis a essa graça (e, portanto, serão mais tocados e transformados por ela) aqueles que se encontram em íntima ligação com Deus, através da oração e dos Sacramentos. Sem a graça de Deus, é impossível chegar à santidade. É exatamente por isso que precisamos pedir essa graça e estar preparados para recebê-la. Deus também pode agir de maneira clara e extraordinária em alguma situação visível, cuja explicação seja impossível para as ciências deste mundo. A isso nós damos o nome de “milagre”. Não se deixe enganar por mentiras modernistas: milagres existem, sim, e estão expostos aos montes na história da Igreja. Porém, diferentemente do que acontece no derramamento de graças (que é algo invisível e ocorre abundantemente), os milagres são mistérios extraordinários, ou seja, não se veem em todos os lugares e momentos, mas somente quando Deus quer.
7º Fato: É possível conciliar nossa vontade com a vontade de Deus
É muito difícil a alguns cristãos – especialmente aqueles em fase de conversão – entender que a vontade de Deus é sempre boa. Isso se torna um desafio quando nos é pedido algum sacrifício ou renúncia. Muitas vezes não compreendemos por que nossos planos, que nos parecem tão santos e puros, tantas vezes não se mostram também como planos de Deus. Aqui entra, mais uma vez, a nossa capacidade de amar. Se o livre arbítrio não nos exigisse tanto, não teríamos preciosas oportunidades de provar o nosso amor e a nossa fidelidade a Deus, como ocorreu com Abraão ao entregar seu filho Isaac (cf. Gn 22, 1-18), ou com a Santíssima Virgem, ao dizer “sim” ao plano salvífico de Deus (cf. Lc 1, 28-38). Todavia, a história dos santos nos ensina algo muito valioso e reconfortante. Quanto mais íntimos e apaixonados por Deus nós somos, mais ficamos parecidos com Ele. Ocorre mais ou menos da mesma forma quando passamos muito tempo na companhia de algum amigo próximo. Sem que percebamos, acabamos aderindo a alguns comportamentos desse amigo, como o jeito de falar, a risada, alguma gíria, e assim por diante. Do mesmo modo, quando temos uma vida de oração profunda e uma frequência considerável aos Sacramentos, acabamos (com o auxílio da graça) “pegando o jeito” do Senhor. Santa Teresa D’Ávila nos ensina que, ao chegarmos a determinada “morada” (ou ponto de conversão), nossa vontade estará colada à Vontade de Deus, de modo que não se saberá mais distinguir uma da outra.
Somos livres e criados para amar (mas podemos livremente rejeitar)
Muito mais poderia ser dito a respeito do livre arbítrio, da vontade de Deus, da nossa liberdade ou da intervenção divina. Certamente, é um tema que levanta dúvidas e discussões infindáveis, inclusive entre os teólogos cristãos. Poderia ser falado a respeito do livre arbítrio dos anjos, da estrutura da alma humana, sobre as consequências morais da nossa liberdade, dentre tantas outras minúcias. Entretanto, de tudo isso, somente uma coisa deve ficar clara (e, se tiver ficado, toda essa reflexão terá valido a pena): Nós fomos feitos para o amor e temos a livre opção de aderir ou não a esse mesmo amor. O nosso livre arbítrio é respeitado pelo Senhor e pode nos levar à plenitude da vida eterna, ou ao Inferno angustiante da ausência do Senhor.
Rafael Aguilar Libório - Comunidade Católica Pantokrator
CONCLUSÃO:
Campanhas, novenas e orações fortes, água
ungida e coisas afins, não resolvem, só frustram, porque é nossa vã tentativa de
transformar pedras em pães. Agora se relacionar pessoalmente com Deus, resolve,
ou melhor, conforta e nos dar as respostas que precisamos, e que nem sempre é a
que queremos, mas é o que nos salva de nós mesmos, porque na maioria das vezes
e para alguns, as pedras nunca se transformaram em pães, mas elas
experimentaram a paternidade divina que não falha.Termino esse essa despretenciosa REFLEXÃO TEOLÓGICA dizendo
que essas palavras foram escritas de um coração quebrantado para outros
corações quebrados e confusos, mas que tem lutado para não ser iludido com
tantas falsas promessas no meio daqueles que se dizem cristãos. Quando se tem
certeza da paternidade divina, se sentir sozinho, não tem nada a ver com estar sozinho.
É conseguir olhar para o céus e dizer com toda confiança filial:“Pai, nas tuas
mãos entrego o meu espírito..." após ter experimentado a aridez do deserto
e o vazio da alma expresso pelo “Meu Deus! Meu Deus! Por que me
abandonastes?...” Sei que muitos(as) estão com seus sonhos despedaçados, com o
sentimento de que nada mudou, mas o que importa é a convicção daquilo que foi
dito e ouvido no batismo: "Eis o meu filho bem amado, e aos Tomés de hoje
que somos nós: Bem aventurados(as) são aqueles(as) que nada viram, mas mesmo
assim creram..."e não o que foi dito e exigido de Deus nas tentações de
nossos desertos. O Pai é nosso e em breve nos encontraremos com Ele, pois o Céu
é logo ali. Não transformemos nossas orações num esfregar da lâmpada, mas a
tenhamos como o acesso ao coração amoroso e misericordioso de nosso Pai, com
quem nos relacionamos quer as coisas estejam bem ou não, pois é nosso dever e
salvação darmos graças em todo tempo e lugar!
SOBRE SANTA MÔNICA E A CONVERSÃO DE
AGOSTINHO:
Santa Mônica entendeu qual era a sua missão como mãe: levar o seu filho Agostinho para Deus! Orou, chorou, mas também, agiu facilitando este encontro com Deus para esta conversão que durou mais de 30 anos, mas ao final pode colher o fruto de tantas lágrimas (conf. Salmo 126,5-6). Santa Mônica aproximou Agostinho do bispo Santo Ambrósio, que também, é DOUTOR DA IGREJA. Podemos dizer que Santo Ambrósio é o INSTRUMENTO de Deus, humanamente falando, para a conversão de Santo Agostinho, pois em última instância, Deus nos deu o Livre Arbítrio. Agostinho com efeito, se converteu ouvindo os sermões e o canto litúrgico criado por Santo Ambrósio. Os livros que Santo Ambrósio deixou, que estão preservados, são, na sua maioria, transcrições literais dos sermões de Santo Ambrósio seu bispo. Santo Agostinho conta que a fama dos sermões de Santo Ambrósio era enorme. Dizia que seu tom de voz era marcante e sua eloquência tocava os corações. Por isso, Santo Ambrósio foi apelidado de "o apóstolo da amizade". Quantas mães tem o mesmo desejo de Mônica, porém, só querem o BÔNUS desta mãe, sem querer abraçar o ÔNUS. Santa Mônica é um exemplo a ser seguido por todas as mulheres cristãs que receberam o dom da maternidade. Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecados. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso, envolveu-se em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos; e, antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara bispo e doutor da Igreja, pôde escrever:
“Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à
luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
Em 1Tm 2,15 São Paulo afirma que: "a
mulher é salva pela teknogonia".
Esta palavra grega pode traduzir-se por
geração de(os) filhos ou, simplesmente, "maternidade". Neste caso, o
Apóstolo tem em vista a maternidade como colaboração com a obra do Criador: é,
de certo modo, um sacerdócio, visto que toda mãe é chamada a transmitir não
somente a vida corporal e a educação respectiva, mas também a doutrina da fé,
que estrutura o cristão. Ser mãe era uma das aspirações mais profundas da
mulher judia; é também grande dignidade da mulher moderna, dada a importância
que uma boa mãe tem na sociedade.
Santa Mônica, rogai por nós!
*Francisco José Barros
Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme diploma
Nº 31.636 do Processo Nº 003/17
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Marcilio Ferreira - Araraquara
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