Há uma verdade incontestável que define nossa
vida: somos filhos de Deus!
Negar ou esquecer esta
verdade acaba por destoar a nossa identidade, a nossa essência mais profunda. No episódio da traição de Judas, por exemplo, o discípulo,
que havia acompanhado o Mestre por tantos lugares, agora o vende por 30 moedas
de prata, o preço de um escravo. É normal que a nossa consciência se questione:
“Como ele teve coragem de fazer isso? Mesmo vendo tantos milagres que
Jesus realizou, mesmo tendo sido escolhido por Ele, mesmo acompanhando sua
bondade tão de perto?”. O fato é que Judas esqueceu
quem era. Esqueceu sua essência mais profunda e, esquecendo quem se é, cometeu
a mais famosa das traições. E é exatamente dessa forma que traímos a Deus.
Quando nos esquecemos dos Seus feitos nas nossas vida, do Seu amor, da Sua
misericórdia, somos capazes de trocá-Lo até mesmo por menos de 30 moedas.
Esquecendo quem é Deus, esquecemos quem somos. Esquecemos que temos um Pai e
aderimos a uma condição de órfãos sem o sermos. Judas e
Pedro passaram por isso. O negaram, esqueceram quem Ele é. Mas Pedro caiu em
si, recordou-se de quem é filho e soube recorrer e suplicar aquilo que é
próprio do Pai: sua misericórdia. Temos a tendência de julgar a Deus segundo as
nossas fraquezas. Esquecemos quem Ele é, O comparamos a nós, igualando-O às
nossa limitações. Julgamos que Ele é o que na verdade nós somos! A crise
dessa verdade rouba a nossa identidade e a identidade de Deus. Assumimos tantas
falsas verdades sobre nós, – criadas por nós, ditas pelos outros ou
apresentadas pelas situações – que ofuscamos o que é real em nós e não buscamos
saber, de Quem realmente nos conhece, quem somos. São
Francisco de Assis tantas vezes em sua oração repetia: “Quem és Tu? Quem sou
eu?”, e assim colocava a si mesmo e a Deus em seus respectivos lugares.
Recordava a sua condição limitada, fraca, pecadora, infiel. Isso tudo a partir
da gratuidade, fidelidade, misericórdia e amor do seu Senhor. E assim, e
somente assim, assumindo e aderindo à verdade, pôde confiar e abraçar a vontade
de Deus. Ele aceitou sua condição limitada, não para justificar as suas
faltas, mas para admitir com humildade a sua imperfeição.
A nossa alma grita pela verdade!
É ela que nos deixa
inteiros, plenos. Quando negamos em nosso coração a identidade de Deus e a
nossa, a consequência é a insatisfação, a dor, o sofrimento. Lembrar-se de quem Deus nos move a Ele, gera louvores mesmo
diante das dores, nos permite clamar por Ele em meio às quedas do pecado,
enche-nos de esperança e confiança. Deus sabe das nossas inconstâncias mais do
que julgamos saber, e mesmo assim nos chama a estar perto do Seu coração. Ele
não nos exige perfeição, Ele nos quer santos. E o que é a santidade a não ser
abraçar, mesmo com nossas imperfeições, a perfeição que é própria somente de
Deus? Que possamos, nesta Quaresma, nos esvaziar de quem supomos ser e
recordarmos a verdade de quem Deus “É”!
Fonte: https://comshalom.org/quaresma-e-tempo-de-reencontrar-a-verdade/
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