Claro que dizer: “prefiro
errar com a Igreja" é apenas um mero AFORISMO e não uma sentença infalível, até
mesmo porque o papa quando fala em nome da Igreja de
forma SOLENE e DEFINITIVA, em virtude do auxílio do Espírito Santo, não pode
errar, e nunca errou em nenhum dos dogmas solenemente proclamados! (você
sabe quantos e quais são os dogmas proclamados solene e definitivamente pela
Igreja desde Nicéia até o Vaticano II?) - Algumas pessoas desconhecedoras do
Sagrado Magistério diz que HEREGE é todo aquele(a) que fala e age de forma
contrária ao papa, bispos e padres. Desculpe-me a correção, mas não é assim que
nos diz o Magistério da Igreja! Herege é aquele(a) que
nega de modo consciente e obstinadamente um dogma da Igreja! Simples assim!
A frase "Prefiro errar com o Papa, do que acertar sozinho" é muito
citada. Especialmente por aqueles que, não tendo mais argumentos, se refugiam
no argumento de autoridade. O tema é delicado, e, para evitar falsas
interpretações, serei até um pouco repetitivo! A frase
acima citada pretende demonstrar uma grande devoção ao Papa, e, ao mesmo tempo,
insinua que o oponente está contra o Papa.Na verdade, ela é falsa e demonstra
que quem a usa, de fato, não tem devoção ao Papa, e não tem também boa
doutrina. Senão, vejamos: A pessoa diz: "Prefiro errar com o
Papa...", fingindo devotamento ao Papa e à doutrina de Pedro. Mas o que,
de fato, ela está dizendo é que o Papa pode errar - O Papa é infalível, quando
fala ex-cathedra, ou quando, em seu Magistério Ordinário, ensina o que sempre
os Papas ensinaram num problema universal, dando sempre a mesma solução, sempre
ensinada pelos seus antecessores. Agora quando um Papa,
um bispo, um padre, religioso(a), ou qualquer autoridade da Igreja dá sua
simples opinião pessoal, sobre algum assunto pertinente, eles podem sim errar
como qualquer um de nós, por mais sincero(a) e bem intencionado que esteja,
pois a sinceridade não é o critério da verdade, em virtude de uma poder estar
sinceramente equivocada e fechada em sua própria opinião pessoal. Na realidade,
quem usa desse sofisma e dessas insinuações revela um parco ou NENHUM conhecimento
da doutrina da infalibilidade papal. O Papa só é infalível quando fala EX CATHEDRA, isto é,
quando ensina matéria de Fé ou de moral, a toda a Igreja, com o poder dado por
Cristo a Pedro, e com intenção de definir, ensinando o que é certo, e
condenando o que é errado. Estas são as condições da infalibilidade papal,
segundo o Concílio Vaticano I, que proclamou o dogma da infalibilidade
pontifícia. Os ensinamentos dos Papas, ainda que
pronunciados não de modo ex cathedra, isto é, em seu Magistério Ordinário, por
exemplo nas encíclicas pastorais de seus pontificados, podem ser consideradas
de certo modo infalíveis quando os Papas, continuamente, tratando de uma
questão de importância universal, ensinam continuamente a mesma coisa. Por
isso, a doutrina do Magistério Ordinário também deve ser acatada como
infalível, desde que ensinada desse modo. O Concílio Vaticano I não
declarou que tudo o que a pessoa que exerce o papado diz é infalível. Noutras
palavras, a infalibilidade está ligada à condição de expressar-se do Papa para
a Igreja Universal, e não é uma qualidade pessoal de quem está exercendo o
papado. Há pois que distinguir entre o Papa, infalível nas condições citadas, e
a pessoa pecadora que é Papa, e que pode pessoalmente cair em erro, quando fala
como simples pessoa particular, dando uma opinião puramente pessoal sobre algo (infalibilidade é diferente de impecância, ou seja, o papa é infalível
quando se pronuncia ex cathedra, porém, é pecador como todos nós). Essa
distinção pode ser encontrada no próprio Evangelho. Logo depois de dar a Pedro
o poder das chaves, esse mesmo Apóstolo, falando como Simão, filho de Jonas - e
não como Pedro, cometeu um erro dizendo a Jesus que devia afastar-se de
Jerusalém e não se deixar ser morto e crucificado. Cristo lhe respondeu
chamando-o de satanás! Deve-se seguir sempre a
Pedro como Vigário de Cristo, o que não implica segui-lo quando Simão trai a
Cristo três vezes. Afinal prefeririamos errar com Simão, no pátio da casa de
Caifás, do que ficar fiel, sozinho, junto à Cruz no Calvário ? "Ubi Petrus, ibi Ecclaesia". Essa sim é uma
verdade na qual todo católico deve firmemente crer. Mas ela não pode ser
substituída por outra, que diga erroneamente: "Ubi Simão, ibi
Ecclesia". Não é a pessoa de Simão que tem o cargo que deve ser seguida, e
sim o PAPA como vigário de Cristo! Deve-se sempre,
absolutamente, acatar todo ensinamento ex cathedra, sob pena de deixar de ser
católico, como se deve também respeitar o Magistério Ordinário. Não é lícito
crer que se pode, à vontade, discordar do Papa naquilo que ele ordinariamente
afirma, acreditando ser obrigatório acreditar, apenas, naquilo que ele afirma
em caráter extraordinário.Como princípio, não se pode discordar do Papa,
mesmo quando se pronuncia de modo falível, como se discorda de um jornalista,
por exemplo. É preciso haver fortíssimas razões para isso. E essas fortíssimas
razões são os ensinamentos de outros Papas, e não nossa opinião pessoal.Na
verdade, não se deve querer errar com ninguém, nem mesmo com o Papa, que pode
errar quando dá uma simples opinião pessoal. A
autoridade do Papa não foi instituída por Cristo para que errássemos com ele,
mas para acertarmos com ele!
MUITAS PESSOAS DIZEM: “AHH... MAS A IGREJA
PRECISA SE ATUALIZAR PARA PODER ATÉ CRESCER MAIS”
Muitas dessas pessoas no
fundo, estão a querer dizer:
-A Igreja precisa acabar
com o Celibato sacerdotal e religioso! (ora, ninguém é obrigado a ser padre ou Religioso, é vocação e não profissão).
- A Igreja precisa
tratar a pedofilia de outro modo, até mesmo porque tem muitos padres pedófilos! (já diz o velho ditado: "o abuso não tolhe o uso!" - Tem pedófilos em todos os níveis, inclusive casados e no meio protestante, basta uma rápida pesquisa na internet)
-O adultério consentido
por um casal casado na Igreja, não deveria ser considerado adultério. (bom, me digam onde existe essa orientação nas escrituras? Jesus disse a mulher flagrada em adultério o que? "Vá minha filha e continue a adulterar?...")
-A igreja devia abandonar
o ensino da legítima defesa e da guerra justa, o mundo está muito violento! (pelo visto está decretado o caos e deixar prevalecer a lei do mais forte então?
-A Igreja devia abraçar
o Comunismo Marxista, pois essa ideologia trata do igualitarismo! (a questão do Marxismo é que é contrária ao Cristianismo: No marxismo os fins justificam os meios para sua implantação, ou seja, matar e eliminar quem pensa diferente. No cristianismo, Jesus nos ensinou não a matar, mas a dar a vida).
-O aborto não deveria
ser considerado pecado pela Igreja, pois a mulher deve ser dona de seu corpo e
livre para decidir. (decidir sobre seu corpo e sua vida é uma coisa, agora sobre o corpo e vida de outro, já é difente! Responda com sinceridade: o aborto é a ÚNICA solução para uma gravidez indesejada? O valor da vida uterina diante de Deus é menor do que quem já está fora? Infelizmente o útero materno com esta ideologia assassina se tornou o lugar mais inseguro a vida humana).
-A Igreja deveria não mais considerar a prática homossexual como algo pecaminoso e abençoar os casais homossexuais!(
Romanos 12,2: “E não vos conformeis com este
mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”
A preocupação com o
crescimento da igreja é legítima e necessária. Sempre foi! Ide e fazei
discípulos! Porém, uma igreja que segue o mundo ela não
forma discípulos, mas seguidora do mundanismo pelo qual tantos Cristãos deram
suas vidas no passado e no presente. O desafio dessa expansão envolve
afirmar a prioridade da missão, a centralidade do evangelho, a necessidade de
falar para os de fora, bem como o esforço para ser relevante no contexto social
e cultural, no estabelecimento de alvos objetivos, na importância de
estratégias e no uso correto das ferramentas sociais e tecnológicas. Embora
esta preocupação com o crescimento seja percebida em toda a história cristã, as
mudanças sociais das últimas décadas trouxeram novas realidades, que precisam
ser analisadas criticamente. Há algumas décadas, atrás,
a preocupação da Igreja era quase que exclusivamente com a missão da luta pela transformação
política e social, ou seja pela libertação meramente social, e já não pela
salvação das almas. Lutar por mudanças sociais e políticas não era errado, mas
ao ser tornar a única preocupação os resultados foram catastróficos! A
preocupação hoje é com a igreja local, a paróquia, que deve ser comunidade de
comunidades, com seu crescimento, e sua presença na sociedade. Antes o foco
estava na esfera pública; agora, na esfera privada da vida comunitária. Antes a
palavra de ordem era "revolução", hoje é "relevância". A busca por uma igreja relevante abre portas
para um novo mundo, trazendo novos desafios e possibilidades. Por outro lado,
abre brechas para o risco de a igreja se comprometer, muitas vezes sem perceber,
com o espírito desta libertino, egoista e consumista deste mundo! A modernidade
não são um problema em si. O problema é a ideologia modernista! Porém, é
preciso olhar criticamente para a forma como se faz a busca por relevância e de
que maneira se lança mão dos recursos modernos de crescimento. É necessário
discernir os riscos que tais ações representam para o futuro do cristianismo. A expressão
"crescimento e desenvolvimento da Igreja” pode ser compreendida em termos
quantitativos (número de membros, orçamentos, projetos) e qualitativo
(maturidade, caráter, profundidade). Ambos são importantes, e um não exclui,
necessariamente, o outro. No entanto, o crescimento quantitativo nem
sempre promove um crescimento qualitativo, mas sempre desperta um fascínio em
função da visibilidade e do prestígio que uma paróquia local proporciona para
seus lideranças pastorais. É aqui que enfrentamos um grave risco: o de se
construir a casa (igreja) sobre a areia e não sobre a rocha, segundo a parábola
de Jesus. Os riscos do crescimento são invisíveis, mas
muito grandes. Construir uma casa sobre a areia sempre foi uma opção atraente e
sedutora desde o princípio, não é à toa que Jesus nos alertou deste risco!
Mas formar discípulos fiéis e obedientes de Jesus Cristo e a Sã doutrina da
Salvação e libertação muito bem formulada na nossa DSI, ensiná-los a guardarem,
viverem e multiplicar estas santas diretrizes, e integrá-los em uma comunidade
de louvor, oração, adoração e serviço sacrificial sem a busca de aplausos,
sempre foi uma tarefa difícil, lenta e trabalhosa. Porém, quando vierem
as tempestades e os vendavais testando o valor da fé, esta igreja, edificada
sobre a rocha, testemunhará a glória da verdade redentora de Jesus Cristo. O
Decreto papal Lamentabili condenou os seguintes erros da ideologia Modernista:
“53—“A constituição
orgânica da Igreja não é imutável, senão que a sociedade cristã, da mesma forma
que a sociedade humana, está sujeita a perpétua evolução”
“64- O progresso das
ciências exige que se reformem os conceitos da doutrina cristã sobre Deus, a
criação, a revelação, a pessoa do Verbo Encarnado e a Redenção”
“65 –O Catolicismo atual
não pode conciliar-se com a verdadeira ciência, se não se transforma em um
cristianismo não dogmático, isto é, em um protestantismo amplo e liberal”.
“Censura: Sua Santidade
aprovou e confirmou o decreto dos Eminentíssimos Padres e mandou que todas e
cada uma das proposições acima enumeradas fossem por todos tidas como
reprovadas e proscritas” - (São Pio X, Decreto Lamentabili, de 3 de Julho de
1907, in Denzinger, 2.053- 2.064- 2.065- 2.065 a).
Não é a Ciência a única fonte exclusiva da Verdade,
mas Jesus Cristo e seu evangelho!
E o Divino Mestre nos ensinou: “Passarão os céus e a terra, mas minhas palavras não passarão” (Mateus 24, 35) - E o Salmo 116, 2 afirma contra o que lhe ensinaram: “Veritas Domini manet in aeternum” – “A Verdade de Deus permanece eternamente” – Porém, para muitos falsos mestres da verdade, “as ciências são as únicas verdades”. São Paulo já prevendo este erro crasso escreveu: “Cientia inflat”?- “A ciência incha” (ICor. 8, 1).Incha de orgulho. Muito defensores da Ideologia modernista ficam ofendidos, quando são tachados de Modernistas ou Progressias, porque teve sua tese de doutorado chancelada pelo Papa, e que vários professores ditos modernistas, defenderam suas teses de mestrado e doutorado nas Pontificias em Roma (Itália),e tem seus diplomas chancelados pelo Vaticano, professores doutores em Bíblia, considerados por muitos membros da igreja como entre os maiores exegetas e hermenêutas do mundo, que são chamados para ensinar até bispos no Vaticano! Ora, alguém pode ter se diplomado em Roma, e ter tido seu diploma chancelado pelo Papa, e, entretanto, ele pode ser um ideólogo modernista. O Papa não é infalível quando chancela um diploma, pois ele não faz isso de forma solene e para toda Igreja. E se um padre ou Cardeal é modernista, nem por isso a Igreja fica Modernista. A exemplo disso temos o Cardeal Kasper que é Doutor em Teologia e é herege modernista, pois nega a Ressurreição de Cristo e seus milagres, e nem por isso a Igreja aderiu a ideologia Modernista! O Cardeal Carlo Maria Martini, também é Doutor em Sagrada Escritura, e defendeu teses sobre o aborto e outros horrores, como todo herege modernista que quer atualizar a moral de acordo com a Ciência moderna. E, contudo, ele não é a Igreja. O Cardeal Martini é um apenas um ideólogo modernista. A Igreja, não! Um Cardeal ou um teólogo não são a Igreja. E as Faculdades de Roma não são a Igreja infalível, são apenas faculdades de Roma. Alguns no alto de seu modernismo declaram:
“Não se moderniza a Palavra
de Deus, mas a atualiza, contextualizando o ensinamento passado, primeiro via
oral, e depois escrito, nos dias de hoje. É necessário
se fazer a atualização da revelação, não sua modernização”
Que diferença há entre
modernização e atualização da revelação? Peçam que um ideólogo modernista Explique
essa diferença sutil entre atualizar e modernizar, e verá o malabarismo
achológico em que se engalfinham levando do nada ao coisa alguma suas teses, porque
as duas no frigir dos ovos, significam uma mudança no entendimento da
revelação. São Pio X, outro papa profeta, na encíclica Pascendi, se antecipou e
condenou a tese herética da evolução ou adaptação dos dogmas ao tempo:
”Logo também as fórmulas
que chamamos dogmas tem que estar sujeitas às mesmas vicissitudes e,
conseqüentemente, sujeitas a variação. E assim, em verdade, fica aberto o
caminho para a íntima evolução do dogma. Por certo este
é um amontoado infinito de sofismas que arruínam e aniquilam a religião” (São
Pio X, Pascendi, in Denzinger, 2.079. Os destaques são meus)
Ainda não se dando por convencidos dizem: “Mas
também não podemos continuar vivendo como se vivia na idade média. Temos que enxergar
a palavra de Deus como falada hoje, na linguagem de hoje, senão cairemos no
fanatismo, no fundamentalismo”
Ora, o Cardeal
Ratzinger, hoje Papa emérito Bento XVI, afirmou no discurso de abertura do
Conclave que o elegeu Papa, que os hereges logo lançam a pecha de
fundamentalista sobre aqueles que defendem a Fé (só faltam agora considerar
Bento XVI um dos maiores Teólogos do Sec. XXI como fundamentalista):
"Quantos ventos de
doutrina conhecemos nestes últimos decênios, quantas correntes ideológicas,
quantas modas do pensamento... A pequena barca do pensamento
de muitos cristãos foi muitas vezes agitada por estas ondas lançadas de um
extremo ao outro: do marxismo ao liberalismo, até à libertinagem, ao
coletivismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo
ao sincretismo e por aí adiante. Cada dia surgem novas seitas e realiza-se
quanto diz São Paulo acerca do engano dos homens, da astúcia que tende a levar
ao erro (cf. Ef 4, 14). Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, muitas
vezes é classificado como fundamentalismo. Enquanto o relativismo, isto é,
deixar-se levar "aqui e além por qualquer vento de doutrina", aparece
como a única atitude à altura dos tempos hodiernos. Vai-se constituindo
uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como
última medida apenas o próprio eu e as suas vontades...” (Cardeal Joseph
Ratzinger, Decano do Colégio Cardinalício, Homilia na Missa Pro Eligendo Romano
Pontifice, no Vaticano antes de começar o conclave. Cidade do Vaticano, segunda-feira,
18 de abril de 2005 - http://www.vatican.va/gpII/documents/homily-pro-eligendo-pontifice_20050418_po.html).
O Cardeal Ratzinger afirmou então que as heresias dos últimos decênios – 4 decênios desde o Concílio Vaticano II — agitaram a barca da Igreja, e que os hereges logo chamam de fundamentalistas quem defende a Fé contra o relativismo da evolução doutrinária.Foi um discurso profético e nada agradável a trupe da ideologia modernista! E os modernista quando dizem: “não podemos continuar vivendo como se vivia na idade média” - frase de efeito muita usada neste meio, carente de verdade e carregada de sofismo. Claro que não podemos mais andar de armadura, e nem morar em castelos. Mas os católicos de hoje tem que viver seguindo a mesma doutrina católica e obedecendo os mesmos mandamentos que seguiam e obedeciam os católicos medievais e inclusive os Cristãos anteriores a eles! Veritas Domini Manet in aeternum.A verdade é que uma doutrina e religião mutante e moderninha, sempre adaptada aos tempos, estará fadada ao desaparecimento. É a religião do “Para que seguir, hoje, o que amanhã não valerá mais?”
Jesus nos fala hoje, sobre os problemas atuais,
sobre nossa realidade e não sobre a realidade de Israel de 2.000 anos atrás ou
da idade média!
Ora, Nosso Senhor Jesus
Cristo, nos deu a solução dos problemas do homem. E os problemas
trazidos pela natureza humana são os mesmos em todos os tempos. Cristo
não veio trazer a solução para o problema do trânsito nas avenidas marginais, nem
de esgoto a céu aberto (que existiam na sua época). Ele
veio trazer a solução dos problemas religiosos e morais, que são sempre os
mesmos, pois a natureza humana não muda. O orgulho dos falsos teólogos
atuais é o mesmo que o dos teólogos do farisaísmo.
CONCLUSÃO
Graças a Deus o Concílio
Vaticano II como obra do Espírito Santo, frutificou em seu meio clérigos fieis
a Sã Doutrina da Salvação, um exemplo disse é o padre Juan Manuel Góngora, da diocese
espanhola de Almería, o qual respondeu às pessoas que
dizem que a Igreja Católica precisa se atualizar. Em uma reflexão
divulgada em suas redes sociais, padre Góngora disse que:
“Quando alguém lhe diz
que tem ‘uma fé adulta’ e que a Igreja ‘precisa se atualizar’, pergunte se busca cristianizar o mundo ou mundanizar os
cristãos”. O padre espanhol, que tem mais de 42 mil seguidores no
Twitter, escreveu: “atualmente alguns porta-vozes
midiáticos, que se dizem católicos, pensam que dissolver a fé católica em um
espiritualismo filantrópico, no contexto da aberrante Agenda 2030 da ONU fará a
Igreja crescer” (Agenda 2030 é um plano de desenvolvimento sustentável adotado
pela Organização das Nações Unidas) - Meus senhores, a história nos
ensinou o contrário, disse. Para o
padre Góngora, esses gnósticos iluminados, com uma
certa teologia e muita ideologia, usam a figura do papa Francisco de forma
distorcida e interesseira, quando em seu magistério nos ensina e adverte todo o
contrário. Por isso devemos estar atentos, educar-nos, pedir aos nossos
pastores que o depósito da fé, que é a fé revelada aos simples, seja valorizado
frente aos interesses daqueles que pretendem nos
‘domar’, externa e internamente, e nos converter em uma ONG, disse. Lembremos
que a chamada batalha cultural nada mais é do que a rejeição da transmutação
antropológica, bem financiada e politicamente apoiada, que eles querem nos
impor: destruição da família, ideologia de gênero, cultura da morte, economia
utilitária, consumismo”, acrescentou. O padre espanhol nos aconselhou a buscar compreender
os sinais dos tempos. E abramos a casa da nossa alma aos que estão à porta e
batem para jantar conosco (Ap 3, 19-22). Animo!”, concluiu.
“No dia em que eu achar que sei mais que a
Igreja, seus apóstolos e o próprio Espírito Santo que a conduz, eu não preciso
mais dela! Se já não a obedeço, não me esforço em entendê-la, de ama-la
e defende-la, é porque há muito tempo já deixei de ser católico...” (Pe. Leo)
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