Como muitas pessoas e quase todos os
militantes não sabem muito bem que diabos é isso de: DIREITA, ESQUERDA E
EXTREMA ESQUERDA, de que todo mundo fala, convém esclarecer afinal esses conceitos
básicos tão presentes no dia a dia do debate público no Brasil e no mundo! Normalidade democrática é a
concorrência efetiva, livre, aberta, legal e ordenada de duas ideologias que
pretendem representar os melhores interesses da população. de um lado, a
“esquerda”, que: favorece o controle estatal da
economia e a interferência ativa do governo em todos os setores da vida social,
colocando o ideal igualitário acima de outras considerações de ordem
moral, cultural, patriótica ou religiosa.
De outro, a “direita”, que
favorece a liberdade de mercado, defende os direitos individuais e os poderes
sociais intermediários contra a intervenção do Estado e coloca o patriotismo e os valores religiosos e culturais tradicionais
acima de quaisquer projetos de reforma da sociedade. Representadas por dois ou mais partidos
e amparadas
nos seus respectivos mentores intelectuais e órgãos de mídia, essas
forças se alternam no governo conforme as favoreça o resultado de eleições
livres e periódicas, de modo que os sucessos e fracassos de cada uma
durante sua passagem pelo poder sejam mutuamente compensados e tudo concorra,
no fim das contas, para o benefício da população.Entre a esquerda e a direita
estende-se toda uma zona indecisa de mesclagens e transigências, que podem
assumir a forma de partidos menores independentes ou consolidar-se como
política permanente de concessões mútuas entre as duas facções maiores. É o “centro”, que se define precisamente por não ser nada além da
própria forma geral do sistema indevidamente transmutada às vezes em arremedo
de facção política, como se numa partida de futebol o manual de instruções
pretendesse ser um terceiro time em campo.
Nas beiradas do
quadro legítimo, florescendo em zonas fronteiriças entre a política e o crime,
há os “extremismos” de parte a parte:
1)- A extrema esquerda prega a submissão
integral da sociedade a uma ideologia revolucionária personificada num só Partido-Estado,
a extinção completa dos valores morais e religiosos tradicionais, o
igualitarismo forçado por meio da intervenção fiscal, judiciária e policial.
2)- A extrema direita propõe a
criminalização de toda a esquerda, a imposição da uniformidade moral e
religiosa sob a bandeira de valores tradicionais, a transmutação de toda a
sociedade numa militância patriótica obediente e disciplinada.
Não é o apelo à violência que
define, ostensivamente e em primeira instância, os dois extremismos: tanto um
quanto o outro admitem alternar os meios violentos e pacíficos de luta conforme
as exigências do momento, submetendo a frias considerações de mera oportunidade, com notável amoralismo e não sem uma ponta
de orgulho maquiavélico, a escolha entre o morticínio e a sedução. Isso permite
que forjem alianças, alternadamente ou ao mesmo tempo, com gangues de
delinqüentes e com os partidos legítimos, às vezes
desfrutando gostosamente de uma espécie de direito ao crime. Não é uma coincidência que, quando
sobem ao poder ou se apropriam de uma parte dele, os dois favoreçam igualmente uma
economia de intervenção estatista. Isto não se deve ao slogan de que “os
extremos se tocam”, mas à simples razão de que nenhuma política de
transformação forçada da sociedade se pode realizar sem o controle estatal da
atividade econômica, pouco importando que seja imposto em nome do igualitarismo
ou do nacionalismo, do futurismo utópico ou do tradicionalismo mais obstinado.
Por essa razão, ambos os extremismos são sempre inimigos da direita, mas, da
esquerda, só de vez em quando.
A extrema esquerda só se
distingue da esquerda por uma questão de grau (ou de pressa relativa), pois
ambas visam em última instância ao mesmo objetivo. Já a extrema direita e a
direita, mesmo quando seus discursos convergem no tópico dos valores morais ou
do anti-esquerdismo programático, acabam sempre se revelando incompatíveis em
essência: é materialmente impossível praticar ao mesmo tempo a liberdade de
mercado e o controle estatal da economia, a preservação dos direitos
individuais e a militarização da sociedade.
Isso é uma vantagem
permanente a favor da esquerda!
Alianças transnacionais da esquerda com
a extrema esquerda sempre existiram, como a Internacional Comunista, o Front
Popular da França e, hoje, o Foro de São Paulo. Uma “internacional de direita” é uma
impossibilidade pura e simples. Essa desvantagem da direita é
compensada no campo econômico, em parte, pela inviabilidade intrínseca do
estatismo integral, que obriga a esquerda a fazer periódicas
concessões ao capitalismo. Embora essas noções sejam óbvias e facilmente
comprováveis pela observação do que se passa no mundo, você infelizmente,
jamais vai poder adquiri-las em nenhuma universidade brasileira.
A "Extrema-esquerda" ou Ultra-esquerda
Considerando-se o espectro político, é um
termo empregado em muitos países da Europa e da América para designar correntes
situadas à esquerda dos partidos socialistas e dos partidos comunistas
tradicionais. Extrema-esquerda é um termo utilizado com
frequência no ocidente para designar correntes políticas que estejam mais à esquerda da orientação
socialista tradicional de esquerda. O emprego desta classificação pode
então ser estendido de modo genérico a todo partido de ideologia de esquerda,
abrangendo várias escolas do movimento operário, anarquista,
anarco-sindicalista e socialista de esquerda, variando também conforme a
mudança dos períodos históricos. Uma definição precisa é muitas vezes
dificultosa pela diversidade deste movimento e da ausência de estruturas
organizacionais sólidas, sendo na maioria das vezes efêmera.A tradição do pensamento de extrema-esquerda
remonta ao Socialismo Libertário, e ao anarquismo da Federação
de Jura, integrante da Primeira Internacional.As correntes políticas que se
auto-intitulam como sendo de ideologia extrema-esquerda procuram muitas vezes
evitar tal classificação, que muitas vezes podem associá-las indesejavelmente
para seus afiliados, com atividades extremistas. Com as manifestações de
estudantes em maio de 1968, na França, temos o ressurgimento de movimentos de
extrema-esquerda, atuando principalmente na Europa. Suas plataformas
anti-autoritárias, projetadas para treinar militantes, inspirados pelo modelo
leninista de revoluções, se utilizaria largamente da violência, definhando,
porém, com o passar do tempo e a evolução do cenário internacional. O movimento
anarquista experimenta também um breve ressurgimento quase na mesma época, e as
organizações de ideologia leninista irão disputar espaço ainda com organizações
de nova orientação, a maoísta.Mas, de qualquer modo, o colapso
do regime soviético, reconhecidamente um divisor de águas em todo o movimento
de esquerda, de certo modo "liberou" os partidos de esquerda para
assumirem posições mais próximas ou mais distantes da ideologia de esquerda
clássica, sendo que em alguns países como Itália e França, os partidos
comunistas e socialistas de certo modo foram "absorvidos" pelo
sistema democrático dessas duas nações. O partido
comunista suíço é, por assim dizer, o "outro lado da moeda", podendo
ser considerado legítimo representantes da extrema-esquerda atual.A extrema-esquerda se concentra nos
dias de hoje especialmente em organizar uma oposição de caráter
internacionalista, às políticas de globalização financeira e ideológica. Assim, pode
aplicar-se genericamente a qualquer partido de esquerda mais radical do que os
partidos comunistas criados a partir da III Internacional, ou aos movimentos
revolucionários anticapitalistas. As vertentes de extrema-esquerda são mais
favoráveis a Ditadura do Proletariado, defendendo um Estado provisório porém
centralizador, de caráter marxista-leninista. Embora geralmente defendam
reformas radicais do sistema social, político e econômico, distribuição
equitativa da riqueza e descentralização do controle dos meios de produção, não
são necessariamente marxistas, ainda que frequentemente sejam relacionadas ao
marxismo. Para certos setores da extrema-esquerda, os partidos
comunistas expressam a degeneração do regime soviético em capitalismo
ditatorial de Estado ou se converteram em partidos burgueses, ao aceitar a
participação no modelo parlamentar usual.Radicalmente oposta à extrema direita no
espectro ideológico, atualmente uma das linhas de atuação da
extrema-esquerda é a oposição, de caráter internacionalista, às políticas de
globalização financeira e ideológica. A extrema-esquerda visa a igualdade
social e ao desmantelamento de todas as formas de estratificação social.
Esquerdistas mais extremistas procuram abolir todas as formas de hierarquia,
nomeadamente a distribuição desigual de riqueza e poder. A
extrema-esquerda procura uma sociedade em que todos têm oportunidades
econômicas e sociais iguais e ninguém tem mais riqueza ou poder do que qualquer
outra pessoa. A extrema-esquerda tipicamente acredita que os
sistemas desiguais devem ser derrubados pela revolução, a fim de estabelecer
sociedades igualitárias, enquanto a centro-esquerda busca alcançar o
igualitarismo dentro do próprio sistema democrático.Nas
sociedades que toleram dissidências, grupos de extrema-esquerda costuma
participar no processo democrático para avançar seus objetivos.As demandas
da extrema-esquerda são de mudanças radicais para desmantelar sociedades
desiguais, incluindo o confisco da riqueza que está concentrada em uma pequena
elite e a redistribuição da riqueza de maneira igualitária.Os críticos da extrema-esquerda
consideram que muitos meios que têm sido utilizados, historicamente, para
atingir estes objetivos não foram mais que crimes contra a humanidade. Por exemplo, em O
Livro Negro do Comunismo, de Stéphane Courtois, há um levantamento estatístico
das atrocidades realizadas por regimes conotados com a extrema-esquerda na execução
de suas políticas de governo.O terror revolucionário (conhecido também
como terrorismo revolucionário ou "O Terror"),refere-se à aplicação
institucionalizada da força para com contrarrevolucionários, especialmente
durante a Revolução Francesa, entre os anos de 1793 e 1794.O termo
terrorismo comunista também tem sido usado para distinguir o terror
revolucionário, do Terror Vermelho na União Soviética e do Khmer Vermelho no
Camboja, entre outros.
O terror revolucionário de esquerda e o Marxismo
Em seu artigo, A Vitória da Contrarrevolução
em Viena, na Neue Rheinische Zeitung, nº 136, de 7 de novembro de 1848, Karl
Marx escreve: "Não é apenas um meio de
reduzir, simplificar e concentrar a agonia dos assassinos da antiga sociedade e
as dores do parto sangrentas da nova, existe apenas um meio — o terrorismo
revolucionário.” O termo "terrorismo", aqui, não
deve ser confundido com o sentido moderno do termo, mas sim por possuir o mesmo
significado que a palavra terror no sentido em que é usado neste artigo. Edvard
Radzinsky, um escritor russo de livros populares de História, em sua biografia
de Josef Stalin observou que Stalin escreveu uma nota: "O Terror é a maneira mais
rápida de se criar uma nova sociedade" - Ao lado da passagem acima em um livro de Karl
Kautsky, Lenin, Leon Trotsky e outros líderes ideólogos bolcheviques
reconheceram o terror em massa como uma arma necessária durante a ditadura do
proletariado e a consequente luta de classes. Assim, em seu, A Revolução
Proletária e o Renegado K. Kautsky (1918), Lenin escreve: "Não se pode esconder o fato
de que a ditadura implica "uma condição", tão desagradável para
renegados [como Kautsky], da violência revolucionária de uma classe contra
outra... o recurso "fundamental" do conceito de ditadura do
proletariado é a violência revolucionária." Da mesma forma, em seu livro Defesa do
terrorismo (Terrorismo e Comunismo, 1920) Trotsky enfatiza que:"A tenacidade histórica da
burguesia é colossal. Somos forçados a arrancar esta classe e cortá-la. O Terror Vermelho é uma arma usada contra uma classe que,
apesar de ter sido condenada à destruição, não quer morrer."Por outro lado, eles se opuseram ao terror
individual, que tem sido usado anteriormente pela organização Narodnaya Volya.
De acordo com Trotsky:"A sabotagem de máquinas
pelos trabalhadores, por exemplo, é terrorismo neste sentido estrito da
palavra. O assassinato de um empregado, uma ameaça de atear fogo a uma fábrica
ou uma ameaça de morte ao seu proprietário, uma tentativa de assassinato, com o
revólver na mão, contra um ministro do governo, todos estes são atos
terroristas no sentido pleno e autêntico. No entanto, qualquer pessoa que
tenha uma idéia da verdadeira natureza da social-democracia internacional deve
saber que sempre se opôs a este tipo de terrorismo e fá-lo da maneira mais
irreconciliável".
Muitos
marxistas-leninistas posteriores, em particular, Karl Kautsky, criticaram
líderes bolcheviques pelas táticas de terrorismo!
Ele afirmou que: "Entre os fenômenos para os quais o bolchevismo tem sido
responsável, o
terrorismo, que começa com a abolição de todas as formas de liberdade de
imprensa, termina em um sistema de completa execução, que é
certamente o mais impressionante e o mais repelente de tudo".
Origens,
evolução e história do Terrorismo de Esquerda
O alemão social-democrata Karl
Kautsky traça as origens do terror revolucionário no Terror da Revolução
Francesa. Lenin considerou o uso jacobino do terror como uma virtude necessária
e aceitou o rótulo jacobino para seus bolcheviques. Isto, porém, distingue-o de Marx. A visão
determinista da História foi usada por regimes marxistas para justificar o uso
do terror (a pergunta que não quer calar é: Se como afirma Marx, ser o Comunismo
a última etapa de evolução das Sociedades e o fim da história, porque este
imediatismo de implanta-lo pelo terror e pelas armas?). O terrorismo
passou a ser usado pelos marxistas, o Estado e pelos grupos dissidentes, tanto
em revolução e na consolidação do poder.
As doutrinas do marxismo, do
marxismo-leninismo, maoísmo e anarquismo tem todos os dissidentes que
estimularam a tomada de lado ao terrorismo. Marx, com exceção de um breve
período em 1848 e dentro do meio czarista, não defendia o terror revolucionário,
sentindo que seria contraproducente. Os líderes comunistas usaram a ideia de que
o terror poderia servir como a força que Marx disse que era a "parteira da
revolução", e após a Primeira Guerra Mundial, grupos comunistas
continuaram a usá-lo na tentativa de derrubar governos.Para Mao Tse
Tung, o terrorismo era um instrumento completamente aceitável e justificável.
Após a Segunda Guerra
Mundial, os grupos marxistas-leninistas que procuravam a independência, como
nacionalistas, concentraram-se em guerras de guerrilha juntamente com o
terrorismo. Na década de 1950 e início dos anos 1960, houve uma mudança nas
guerras de libertação nacional ao terrorismo contemporâneo.Por décadas, grupos
terroristas tendem a estar intimamente ligados à ideologia comunista, sendo a
categoria predominante dos terroristas nas décadas de 1970 e 1980, mas hoje
eles são a minoria,porém, não extintas, o seu declínio foi atribuído ao fim da
Guerra Fria e da dissolução da União Soviética.
A União Soviética na prática do Terrorismo Revolucionário
Lenin, Leon Trotsky e
outros líderes ideólogos bolcheviques promulgaram o terror em massa como uma
arma necessária durante a ditadura do proletariado e a consequente luta de
classes. Em seu livro "Defesa do
Terrorismo", Trotsky corroborava que:"...O Terror Vermelho é uma arma
usada contra uma classe que, apesar de ter sido condenada à destruição, não
quer morrer." Muitos marxistas
posteriores, em especial, Karl Kautsky, criticou os líderes bolcheviques por
usarem táticas de terrorismo. Kautsky
reconheceu que o Terror Vermelho representou uma variedade de terrorismo porque
era indiscriminado, destinado a assustar a população civil, e incluiu a tomar e
executar reféns. Pessoas foram executadas apenas por quem elas eram, e não por
seus atos. Este e outros tipos similares de pronunciamentos de líderes
comunistas levaram muitos historiadores a concluirem que o despotismo, a
perseguição violenta, a repressão e a intolerância eram unidades intrínsecas em
regimes comunistas.
O terror Soviético
interno: coletivização forçada!
Coletivização forçada na União Soviética,
Grande Expurgo e Transferências populacionais na União Soviética. A
coletivização da agricultura soviética foi realizada pelo terror contra os
camponeses que resistiram. O Grande Expurgo refere-se coletivamente
pelas várias campanhas relacionadas a repressão política e perseguição na União
Soviética orquestradas por Josef Stalin na década de 1930, que removeu toda a
sua oposição remanescente do poder. Tratava-se do expurgo do Partido
Comunista da União Soviética e a perseguição de pessoas não filiadas, tanto dos
que ocorrem dentro de um período caracterizado pela vigilância onipresente da
polícia, e a suspeita generalizada de "sabotadores", prisão e
assassinatos. No mundo ocidental , este era conhecido como o "Grande
Terror".
A origem do Tribunal
Revolucionário ou (não-oficialmente) o terrível e sanguinário: "Tribunal Popular"
Foi uma corte que foi instituída
em Paris pela Convenção Nacional durante a Revolução Francesa para os
julgamentos de políticos infratores. Se tornou um dos mais potentes motores do
Terror!
Por vezes chamado de terrorismo
marxista-leninista ou terrorismo revolucionário, é uma forma de
terrorismo que almeja derrubar sistemas capitalistas e substituí-los por
sistemas de sociedades marxistas-leninistas ou socialistas. O mesmo também
ocorre quando estados socialistas já existentes sofrem ativismo contra o
governo em questão. O terrorismo de esquerda ganhou manifestações vívidas por
todo o mundo, apresentando dinâmicas e relações divergentes com governos
nacionais e economias políticas.
Ideologia e motivações
do Terrorismo de Esquerda
Terroristas de esquerda tem sido
influenciados por inúmeras correntes comunistas e socialistas, incluindo o
marxismo. Naródnaia vólia, um grupo terrorista do século
19 que matou o czar Alexandre II da Rússia em 1881 e desenvolveu
o conceito de propaganda pelo ato é de influência notável.De acordo com Sarah
Brockhoff, Tim Krieger e Daniel Meierrieks, enquanto o terrorismo de esquerda é
motivado ideologicamente, o terrorismo nacional-separatista é motivado etnicamente.Eles
argumentam que a meta revolucionária da esquerda é não-negociável, enquanto
terroristas de direita estão dispostos a fazer concessões. Eles também
sugerem que a rigidez das demandas de tais terroristas podem explicar a falta
de apoio em relação a grupos nacionalistas.Entretanto, muitos dos
revolucionários de esquerda mostraram solidariedade por grupos de liberação
nacional que fazem uso de terrorismo, como os Nacionalistas Irlandeses, a
Organização para a Libertação da Palestina e os Tupamaros, vendo eles como
membros em comum de uma luta global contra o capitalismo.Uma vez que o
sentimento nacionalista é alimentado por condições socioeconômicas, alguns
movimentos separatistas como o ETA Basco, o Exército Republicano Irlandês
Provisório e o Exército de Libertação Nacional Irlandês incorporaram ideologias
de esquerda (como a comunista e socialista) em suas políticas.
História do Terrorismo de Esquerda
O terrorismo de
esquerda tem suas raízes no terrorismo anarquista do século XIX e início do
século XX e tomou forma durante a Guerra Fria. O terrorismo moderno de esquerda desenvolveu-se no contexto da agitação
política de 1968. Na Europa Ocidental, grupos notáveis incluíam a Fração do
Exército Vermelho da Alemanha Ocidental (RAF), as Brigadas Vermelhas Italianas,
o Action Directe Francês (AD) e o Cellules Communistes Combattantes (CCC).
Grupos asiáticos incluíram o Exército Vermelho Japonês e os Tigres da
Libertação do Tâmil Eelam, embora a organização posterior tenha adotado o
terrorismo nacionalista.Na América Latina, grupos que se
envolveram ativamente no terrorismo nas décadas de 1970 e 1980 incluíram os
sandinistas nicaraguenses, o Sendero Luminoso Peruano e o Movimento Colombiano
de 19 de abril. Especificamente no Brasil, o Movimento de
Libertação Popular (Molipo), de inspiração cubana, ganhou notoriedade por atos
terroristas cometidos durante a ditadura militar.O pior de tudo isto, é vermos lideranças da Igreja como Pedro
Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT), em seu a princípio, justo e evangélico compromisso na
opção preferencial pelos pobres, extrapolar este mesmo compromisso evangélico,
já não mais partindo de Cristo e seu evangelho, mas de ideologias sanguinárias e
extremistas de esquerda, como o vimos em 1994, dom Pedro apoiar a revolta armada
de Chiapas, no México, afirmando que “quando o povo
pega em armas (para matar), deve ser respeitado e compreendido.” Em 1999, publicou a Declaração de Amor à
Revolução Total de Cuba. Quando sabemos que conforme a proposta de Cristo, “o
Cristão não mata, mas dar a vida em favor dos outros.” (conf. João 15,13).Até
mesmo porque o maior mandamento que Ele nos deixou não foi MATAI-VOS UNS AOS
OUTROS, mas amai-vos uns aos outros.
Terrorismo de Esquerda na América latina
Stefan M. Aubrey
descreve os Sandinistas, o Sendero Luminoso, o Movimento 19 de Abril e as
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) como as principais
organizações envolvidas no terrorismo de esquerda na América Latina durante as
décadas de 1970 e 1980. Essas organizações se opuseram ao governo dos Estados
Unidos e atraíram apoio local, além de receber apoio da União Soviética e de
Cuba.
FARC e Terrorismo de Esquerda
As Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (FARC) são uma organização marxista-leninista na
Colômbia que se envolveu em explosões de
veículos, bombas de botijão de gás, assassinatos, minas terrestres, sequestros,
extorsão e espoliação(sequestro de aeronaves), bem como guerrilha e
formações militares convencionais. O Departamento de Estado dos Estados Unidos
inclui as FARC-EP em sua lista de organizações terroristas estrangeiras, assim
como a União Europeia. A organização financia-se
principalmente através de extorsão, sequestro e sua participação no comércio
ilegal de drogas. Muitas de suas frentes recrutam
recrutas menores de idade à força, distribuem propaganda e roubam
bancos. As empresas próximas aos
domínios das organizações e que operavam em áreas rurais, incluindo as de
interesses agrícolas, petrolíferos e de mineração, eram obrigadas a pagar
"vacinas" (mensalidades em dinheiro) que "protegiam" eles
de ataques e sequestros subsequentes. Uma fonte de receita adicional,
embora menos lucrativa, foram os bloqueios de rodovias nos quais os
guerrilheiros paravam motoristas e ônibus para confiscar joias e dinheiro. Estima-se que 20 a 30 por cento dos
combatentes das FARC tenham menos de 18 anos de idade, e muitos têm apenas 12
anos de idade, totalizando cerca de 5 mil crianças. Crianças que tentam escapar
das fileiras da guerrilha são punidas com ameaças a suas famílias, tortura e
morte.
Organização Comunista 19 de maio e o Terrorismo de Esquerda
A
Organização Comunista 19 de maio, também conhecida como a Coalizão Comunista de
19 de maio, era uma auto-intitulada organização revolucionária de base nos
Estados Unidos, formada por membros oriundos do Weather Underground e do Black
Liberation Army.O nome M19CO
foi derivado dos aniversários de Ho Chi Minh e Malcolm X. A organização esteve ativa de 1978 a 1985. Também incluiu membros dos
Panteras Negras e da República da Nova Áfrika (RNA).Segundo um relatório do governo dos EUA de 2001, a aliança
entre os membros do Exército de Libertação Negra e do Weather Underground tinha
três objetivos:
1)-
Libertar ativistas políticos prisioneiros das penitenciárias dos EUA;
2)-
Apropriar a riqueza capitalista (através de roubos à mão armada) para financiar
suas operações;
3)-
Iniciar uma série de bombardeios e ataques terroristas contra os Estados
Unidos.
A prática do Terrorismo pelo grupo de Extrema Esquerda Sendero Luminoso do PERU
O
Partido Comunista do Peru, mais comumente conhecido como Sendero Luminoso, é uma organização guerrilheira maoísta que
iniciou um conflito interno no Peru em 1980. Amplamente condenado por sua brutalidade,
incluindo a violência contra camponeses, sindicalistas, autoridades
popularmente eleitas e população civil geral. Sendero Luminoso está na lista "Organizações
Terroristas Estrangeiras Designadas" do Departamento de Estado dos Estados
Unidos. O Peru, a União Europeia, e o Canadá, também consideram o Sendero
Luminoso como um grupo terrorista e proíbem o seu financiamento ou qualquer outro
tipo de apoio financeiro.
O Terrorismo comunista
É o terrorismo praticado por grupos que
aderem ao comunismo ou a ideologias relacionadas como o leninismo, o maoísmo ou
o marxismo-leninismo durante o avanço dos mesmos. Ao longo da história, o
terrorismo comunista tomou a forma de terrorismo de Estado, apoiado por Estados
comunistas como a União Soviética,
China, Coreia do Norte e Camboja.Além
disso, atores não-estatais, como as Brigadas Vermelhas, a Prima Linea e a
Fração do Exército Vermelho, também se engajaram no terrorismo comunista.Esses
grupos esperam inspirar as massas a se levantarem e iniciarem revoluções para
derrubar os sistemas políticos e econômicos existentes. Essa
forma de terrorismo pode às vezes ser chamada de terrorismo vermelho ou terrorismo
de esquerda.Nos anos 1930, o termo "terrorismo comunista" foi usado
pelo NSDAP (Partido Nazista Alemão) como parte de uma campanha de propaganda
para espalhar o medo do comunismo. Os nazistas culparam o terrorismo comunista
pelo incêndio do Reichstag, usado como pretexto para aprovar legislações que
abolissem as liberdades individuais dos cidadãos alemães.Nos
anos 1940 e 1950, vários países do sudeste asiático, como as Filipinas e o
Vietnã testemunharam o surgimento de grupos comunistas engajados no terrorismo.
John Slocum escreveu que os comunistas na atual Malásia usavam o terrorismo
para chamar a atenção para suas crenças ideológicas. Na década de 1960, a
ruptura China-URSS levou a um aumento acentuado da atividade terrorista na
região. Naquela década, também vários grupos terroristas começaram a operar na
Europa, no Japão e nas Américas.Yonah Alexander definiu estes grupos como
FCO's (Fighting Communist Organizations - "organizações comunistas de
luta"),e declara que o movimento estudantil sindical, protestando contra a
Guerra do Vietnã, foi a origem destes.Na
Europa Ocidental, as ações desses grupos eram conhecidas como Euroterrorismo.Os
fundadores das FCO's argumentavam que a violência era necessária para alcançar
seus objetivos, e que o protesto pacífico era ineficaz e insuficiente para
alcançá-los. Nos anos 1970, havia cerca de 50 grupos marxistas ou leninistas
operando na Turquia, e estimados 225 grupos operando na Itália. Grupos também iniciaram operações na Irlanda e
no Reino Unido. Esses grupos foram considerados uma grande ameaça pela OTAN e
pelos governos italiano, alemão e britânico.O terrorismo comunista não gozava de total
apoio de todos os grupos ideologicamente alinhados. O PCI (Partido Comunista
Italiano), por exemplo, condenou tal atividade.Enquanto Vladimir Lenin denunciava
sistematicamente o terrorismo praticado pelos SR's (socialistas revolucionários
e se opunha ao regicídio, ele também apoiava o terror como uma
ferramenta, e considerava o terror em massa como um método estratégico e
eficiente para o avanço dos objetivos revolucionários.De acordo com
Leon Trótski, Lenin enfatizou a absoluta necessidade do terror e já em 1904,
disse:"Sem a coerção jacobina,
ditadura do proletariado é uma expressão absolutamente sem sentido."Em 1905, Lenin orientou membros do
"Comitê de Combate" de São Petersburgo a cometerem atos de roubo,
incêndio criminoso e outros atos terroristas. Nem todos os estudiosos concordam
com a posição de Lenin em relação ao terrorismo. Joan Witte afirma que ele se
opunha à prática, exceto quando foi exercida PCUS (Partido Comunista da União
Soviética) e pelo Exército Vermelho depois de 1917.Ela também sugere que ele se
opunha ao uso do terrorismo como um ato irracional, mas endossou seu uso para
promover a revolução comunista. Chaliand e Blin afirmam que Lenin defendia o
terror em massa, mas se opunha a atos desordeiros, desorganizados ou
insignificantes de terrorismo. De acordo com Richard Drake, Lenin
abandonara qualquer relutância em usar táticas terroristas em 1917, acreditando
que toda a resistência à revolução comunista deveria ser atingida com força
máxima.Drake afirma que a intenção terrorista no
programa de Lenin foi inconfundível, como reconhecido por Trótski em seu livro
Terrorismo e Comunismo, publicado em 1918.No livro, Trótski forneceu uma
justificativa elaborada para o uso do terror, afirmando que:"O homem que repudia o
terrorismo em princípio, isto é, repudia medidas de supressão e intimidação
contra uma contrarrevolução determinada e armada, deve rejeitar todas as ideias
da supremacia política da classe trabalhadora e sua ditadura
revolucionária".A justificativa de Trótski baseia-se em uma
crítica ao uso do termo "terrorismo" para descrever toda a violência
política em nome da esquerda, mas não da violência política igualmente perversa
realizada por facções liberais ou reacionárias.Um fenômeno semelhante é também visível no
que diz respeito ao terrorismo islâmico, bem como na África do Sul. Durante a
era do Apartheid na África do Sul, o governo do NP (Nasionale Party - Partido
Nacional africânder) considerou o CNA (Congresso Nacional
Africano) e seu braço militar Umkhonto we Sizwe, como terroristas comunistas.
Como resultado, uma série de leis foram introduzidas pelo governo, como o
Suppression of Communism Act, (lei de supressão do comunismo), que definiu e
proibiu organizações e pessoas que o governo considerava comunistas. Em
1967, o governo promulgou a lei antiterrorismo, conferindo aos atos terroristas
status de crime e estabelecendo a detenção por tempo indeterminado, sem
julgamento, contra aqueles que fossem capturados.NO BRASIL o regime militar assim como a atual
Constituição Federal do Brasil, classifica os grupos de resistência armada ao
governo como terroristas. Nações comunistas ofereceram apoio à luta armada
brasileira, tanto militar quanto financeira. China e Cuba davam treinamento em
guerrilha, para militantes da esquerda política brasileira, desde o início dos
anos 1960. O ex ministro da Casa Civil, José Dirceu e a ex presidente da república,
Dilma Roussef, receberam este treinamento (ele declara ter sido treinado por
cubanos e ela não revela o país onde realizou seu curso de guerrilha). A Coreia
do Norte financiou e treinou brasileiros para a luta armada. Por meio da Rádio
Tirana, a Albânia forneceu apoio propagandístico, enquanto a União Soviética,
através da Liga Comunista Leninista da Juventude de Toda a União (Komsomol),
fazia doutrinação ideológica.Segundo Luiz Felipe Pondé e Fernando Gabeira,
o movimento guerrilheiro na realidade, não lutava por democracia e sim, para
implantar uma ditadura comunista no Brasil.Militante ativo da luta armada
durante o regime militar, Gabeira afirmou que:"No caso da Dilma, existem
diferenças na apreciação do que foi a nossa atuação. Queríamos uma ditadura do
proletariado. A luta armada não estava visando a democracia."Estima-se que em torno de 120 pessoas foram
assassinadas pela resistência armada de esquerda no Brasil.
Atentado Terrorista
da Extrema Esquerda na Bulgária:
O atentado contra a Catedral de Sveta-Nedelya
(Sófia, 16 de Abril de 1925) foi cometido por integrantes do БКП - (PCB -
Partido Comunista Búlgaro). Os terroristas explodiram o telhado da catedral,
durante o funeral do general Konstantin Georgiev, assassinado em 14 daquele mesmo
mês pelos comunistas.150 pessoas foram mortas e cerca de 500 ficaram feridas.
Extrema Esquerda no Camboja
(Kampuchea Democrático)
O genocídio cometido pelo Khmer Vermelho no
Camboja (rebatizado Kampuchea Democrático pelo regime) que levou à morte de
cerca de 1,7 milhão a 2,5 milhões de pessoas, foi descrito como um ato de
terrorismo esquerdista por Joseph S. Tuman.
Extremismo de Esquerda
na China!
Benjamin A. Valentino estimou que as
atrocidades cometidas tanto pelo governo nacionalista (Kuomintang) quanto pelos
comunistas (Partido Comunista da China) durante a Guerra Civil Chinesa
resultaram na morte de entre 1,8 milhão e 3,5 milhões de pessoas entre 1927 e
1949.No final da década de 1940, o Departamento de Estado dos Estados Unidos
informou que, após a Segunda Guerra Mundial, o terrorismo comunista - incluindo
pilhagem, massacres e conscrição (alistamento forçado) em milícias - na China
superou os crimes de guerra do Japão Imperial.
Extremismo de
Esquerda nas Filipinas
Novo Exército Popular O NPA (New People's
Army - Novo Exército Popular), fundado em 1969, foi descrito como o terceiro
maior grupo terrorista operando nas Filipinas. O grupo realizou ataques entre
1987 e 1992 antes de suspender temporariamente suas atividades. Entre 2000 e
2006, realizaram mais 42 ataques.
Extremismo de
Esquerda na Rodésia
Operação Eland e Selous Scouts Na década de
1970, durante a Guerra Civil da Rodésia (rebatizada Zimbabwe em 1980), os
grupos guerrilheiros que atuavam no país eram considerados terroristas
comunistas pelo governo. Estes grupos receberam armamento e apoio
financeiro de numerosos países comunistas, e treinamento em vários destes,
incluindo a União Soviética, a China e Cuba. Ambos os exércitos de guerrilha
envolvidos na guerra - o ZIPRA (Exército Revolucionário do Povo do Zimbabwe) da
ZAPU (União do Povo Africano do Zimbabwe) e o ZANLA (Exército de Libertação
Nacional Africano do Zimbabwe), ligado à ZANU (União Nacional Africana do
Zimbabwe) - basearam-se inicialmente na área de Lusaka, na Zâmbia, de modo a
estar a pouca distância da Rodésia. A ZANU e a ZANLA mudaram as suas bases para
a Tete, em Moçambique, por volta de 1972, e lá se instalaram até ao final da
guerra, em 1979. A ZIPRA permaneceu baseada na Zâmbia. De acordo com a
ideologia maoísta professada por sua organização matriz, a ZANU e a ZANLA usaram
táticas maoístas chinesas com grande efeito, politizando a população rural e
escondendo-se entre os habitantes locais durante greves. Enquanto a
ZIPRA conduziu operações similares em menor grau, a maioria de seus homens
formava um exército de estilo convencional na Zâmbia, que foi treinado por
oficiais cubanos e soviéticos para eventualmente invadir a Rodésia e se
envolver abertamente em combate contra as Rhodesian Security Forces (forças
armadas do país). Isso no final nunca aconteceu.
Terrorismo de Extrema
Esquerda na União Soviética
Depois da Revolução Russa de 1917, o uso do
terrorismo para subjugar a sociedade caracterizou o novo regime comunista.A
historiadora Anna Geifman afirmou que isso era "evidente nas próprias
origens do regime". Estima-se que 17.000 pessoas morreram como
resultado da campanha inicial de violência conhecida como o Terror Vermelho. Lenin
afirmou que seu "Partido jacobinista nunca rejeitaria o terror, nem poderia
fazê-lo", referindo-se ao reino de Terror Jacobinista de 1793-1794 como um
modelo para o Terror Vermelho Bolchevique. Félix Dzerjinsky, fundador
da Tcheka (a polícia secreta soviética), empregava amplamente táticas
terroristas, especialmente contra camponeses que se recusavam a entregar seus
grãos ao governo.Ao iniciar a NEP (Nova Política Econômica), Lenin declarou:"É um erro pensar que a NEP
pôs fim ao terrorismo. Voltaremos ao terrorismo, e será um terrorismo
econômico".
Terrorismo de Extrema
Esquerda no VIETNÃ
Durante a Segunda Guerra Mundial, o comunista
Việt Minh travou uma campanha de guerrilha liderada por Ho Chi Minh contra as
forças de ocupação japonesas e, após a rendição do Japão, contra as forças do
colonialismo francês. Essa insurreição continuou até 1954, quando o Việt Minh
converteu-se em VC (Vietcongue), que lutou contra o governo do Vietnã do Sul e
as forças estadounidenses. Essas campanhas envolveram o terrorismo, resultando
na morte de milhares de pessoas.Embora um armistício tenha sido assinado entre
o Việt Minh e a França em 1954, as ações terroristas continuaram.Carol
Winkler escreveu que, na década de 1950, o terrorismo vietcongue era abundante
no Vietnã do Sul, com líderes políticos, chefes de província, professores,
enfermeiros, médicos e membros das forças armadas sendo alvos. Entre
1965 e 1972, os terroristas vietcongues mataram mais de 33.000 pessoas e sequestraram
outros 57.000. As ações terroristas em Saigon foram descritas por Nghia M. Vo
como "longas e assassinas". Nessas campanhas, o primeiro-ministro do
Vietnã do Sul, Trần Văn Hương, foi alvo de uma tentativa de assassinato; só em
1964, os vietcongues realizaram 19.000 ataques a alvos civis.O historiador e
ex-analista do Departamento de Estado dos EUA, Douglas Pike, chamou o Massacre
de Huế de uma das piores ações terroristas comunistas da Guerra do Vietnã. As
estimativas das perdas no massacre foram citadas em até 6.000 mortos.O Exército
dos Estados Unidos registrou "3.800 mortos em Huế e arredores, 2786 civis
confirmados massacrados, 2226 civis encontrados em valas comuns e 16 civis
não-vietnamitas mortos." Enquanto alguns historiadores afirmam que a
maioria dessas mortes ocorreu como como resultado do bombardeio americano na
luta pela retomada da cidade, a grande maioria dos mortos foi encontrada em valas
comuns fora da cidade.Benjamin A. Valentino estimou que, entre 45.000 e 80.000
pessoas foram mortas pelo terrorismo do VC, entre 1954 e 1975. Douglas Pike
também definiu o massacre de Đắk Sơn, no qual os vietcongues usaram lança-chamas
contra civis na aldeia de Đắk Sơn, matando 252, como um ato terrorista.Em Maio
de 1967, o Dr. Tran Van-Luy relatou à Organização Mundial da Saúde "que
nos últimos 10 anos, terroristas comunistas haviam destruído 174 dispensários,
maternidades e hospitais". Ami Pedahzur escreveu que "o volume total
e a letalidade do terrorismo vietcongue rivaliza ou supera tudo menos umas
poucas campanhas terroristas (por exemplo, Argélia, Sri Lanka) travadas no último
terço do século XX",e que o VC empregava o terrorismo suicida como uma forma
de propaganda pelo ato. Arthur J. Dommen escreveu que a maioria dos mortos
devido ao terrorismo do VC eram civis, presos em emboscadas enquanto viajavam
de ônibus, e que o grupo incendiou vilarejos e recrutou membros à força.
Extrema-esquerda em
Portugal
Exemplo de grupos ou partidos supostamente
pertencentes à extrema-esquerda em Portugal foram:
-Partido Comunista de
Portugal (marxista-leninista) (PCP(m-l)),
-Comité Marxista-Leninista Português
(CM-LP),
-Partido Trabalhista (PT),
-Partido Comunista (Reconstruído) (PC-R),
-Partido Comunista Português (PCP)
-União Democrática Popular (UDP).
Extrema-esquerda no
Brasil
Exemplo de grupos ou partidos supostamente
pertencentes à extrema-esquerda no Brasil, mas que participam de eleições, são:
-Partido Comunista Brasileiro (PCB),
-Partido Comunista do Brasil (PCdoB),
-Partido Comunista Revolucionário (PCR),
-Partido Socialismo e Liberdade
(PSOL), a Insurgência,
-Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU)
-Partido da Causa Operária (PCO).
-Partido do Trabalhadores (PT).
-Grupos políticos como o Movimento Estudantil
Popular Revolucionário, que são antirrevisionistas ou organizações e
grupos de orientação libertária e anarquista também são exemplos da esquerda
radical, que rejeitam o capitalismo e o poder representativo do Estado burguês
na sua visão política.
-Sindicatos como a Central Sindical e Popular
(CSP Conlutas),
-A Intersindical e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras
do Brasil (CTB) são comumente identificados com a extrema-esquerda.
-A Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST)
é outra organização de extrema-esquerda forte no Brasil,
-Assim como a Liberdade,
Socialismo e Revolução (LSR), uma seção do Comitê por uma Internacional dos
Trabalhadores (CIT); ambos grupos fazem parte do PSol, como correntes internas.
Outros movimentos de
extrema-esquerda muito atuantes no Brasil são:
-Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST),
-Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
-Coordenação Anarquista
Brasileira (CAB).
Em abril de 2018, Cristina Tardáguila da
Revista Época, disse que:
"Há ao menos um ponto que
aproxima [os manifestantes da] extrema-esquerda e a extrema direita do Brasil:
o repúdio aos fatos e aos jornalistas que tentam relatá-los."
As críticas direcionadas à imprensa por
radicais de esquerda intensificaram-se após a prisão de Luiz Inácio Lula da
Silva pela Polícia Federal de São Paulo, e pela direita após a eleição do
presidente Bolsonaro, que desde essa época, polarizou o Brasil entre coxinhas e
mortadelas.
BIBLIOGRAFIA
-«Por
que a ultraesquerda brasileira é residual?». Brasil247. 14 de setembro de
2014.
-«Análise:
O que une a extrema-esquerda e a extrema-direita?». Revista Época.
-«Terrorist Organization Profile:May 19
Communist Order». National Consortium for the Study of Terrorism and the
Responses to Terrorism, DHS. 1 de março de 2018. 1.
-«Coreia
do Norte treinou guerrilha brasileira». Estadão. Consultado em 21 de julho
de 2019
-Sociedade Militar (10 de agosto de
2014). «Ex-membro do PCdoB admite que
membros da guerrilha foram treinados na China antes de 1964». The Epoch
Times.
- «Ancelmo Gois, União Soviética e a ditadura militar brasileira».
Estadão.
-«Dilma
treinou com armas fora do Brasil». Folha de São Paulo.
-«Aqui
fala Rádio Tirana...». Hiroshibogea.
-«Vamos
para a Albânia!». Vermelho.org.
-«Entrevista
— Ancelmo Gois». ABI.
-«Gabeira
diz que nem ele nem Dilma queriam a democracia pela luta armada». UOL
Eleições.
-«Um
adendo modesto à verdade.» Artigo de Luiz Felipe Pondé, publicado na
revista da Livraria Cultura em 15 de abril de 2014.
-Encyclopædia Britannica (2011).
«revolutionary terrorism». Encyclopædia Britannica Online.
-BRASSEL-MOSER, Ruedi. Extrême-gauche (em francês). Disponível
em: <http://www.hls-dhs-dss.ch/textes/f/F27494.php>
-Artigo “Democracia
normal e patológica – 1“, de Olavo de Carvalho,
publicado no dia 5 de outubro de 2011 no Diário do Comércio
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