JESUS DISSE: “POBRES SEMPRE TEREIS CONVOSCO!”
Marcos 14,3-7: “E, estando Ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o
leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de
nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça. E
alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este
desperdício de ungüento? Porque podia vender-se por mais de trezentos
dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela. Jesus, porém, disse:
Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. Porque sempre tendes os
pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem
sempre me tereis...”
Poucas palavras bíblicas têm sido tão mal evocadas
e com tanta frequência. Diante da realidade da pobreza avassaladora que nos
cerca, acabamos justificando o quadro, quando não a nossa própria indiferença.
Nesse versículo Jesus diz não apenas que os pobres sempre estarão conosco, mas
acrescenta: “Quando
quiserdes, podeis fazer-lhes bem” (Mc 14,7). Não é preciso contrapor um trecho ao outro, nem se pode “usar” esta palavra de Jesus para justificar a
pobreza nem a injustiça que a gera. Esta
afirmação de Jesus não é uma profecia, mas uma constatação da realidade que
marca nossa história há muito tempo. É como aquela que Ele diz do divórcio: É pela
“dureza do vosso coração” que ele existe. É por causa dessa dureza que os
pobres estão sempre conosco. Por mais tempo do que o necessário, em mais
lugares que o desejável e em número maior do que o admissível. Como Jesus
gostaria que disséssemos: “Olha, Mestre, já não há mais menina descalça entre
nós!” Ele iria sorrir e com o olhar dizer: “Já não era sem tempo!” - A Bíblia fala claramente da relação entre o pecado
da exploração e da opressão e a existência do pobre e da pobreza. A injustiça,
além de denunciada, deve ser ultrapassada pela justiça, com a qual Deus está
visceralmente comprometido; e nisso ele quer ver o seu povo engajado de maneira
singular e prioritária com os pobres, claro que não de forma exclusiva.Um dos
textos mais belos e profundos de como isso deveria e poderia acontecer é o da
experiência da igreja primitiva, quando uma comunidade emergente praticava o
suprimento das necessidades básicas da vida e onde as meninas tinham chinelos
para calçar (At 2,42-47). Assim, eles oravam, comiam e cantavam juntos, como
Deus gosta.
Um dos objetivos de Desenvolvimento do Milênio, iniciado
com o século XXI, foi “acabar com a fome e a miséria” no mundo!
A fome e a
miséria aqui identificadas são as extremas, quando as necessidades básicas da
vida, tais como: comida, água, vestuário, abrigo, saneamento, educação e saúde,
não podem ser atendidas. Em termos do Banco Mundial, isso acontece quando se
vive com menos de 1 dólar por dia, o que ocorre hoje com 1,1 bilhão de pessoas.
Em consequência, a cada três segundos morre uma criança no mundo vítima desta
pobreza extrema, por falta das condições mínimas para sua subsistência e
sobrevivência. Esse objetivo mundial tinha como meta reduzir pela metade o número de pessoas que vivem assim, bem como reduzir pela metade a
proporção de pessoas que sofrem fome e aumentar a quantidade de comida para
aqueles que sofrem fome extrema. Em alguns lugares do mundo, entre os quais o
Brasil, o progresso tem sido significativo. Já em outros, especialmente no
continente africano, o alcance desse objetivo deixa muito a desejar.Agora verdade seja dita: nos anos sessenta e
setenta as coisas mudaram para muito pior na Igreja. Não ocorreu a primavera
esperada do Vaticano II, muito pelo contrário, tivemos um inverno rigoroso e
mortal no interior da Igreja. Ao contrário do que se esperava, as reformas de
então produziram frutos amargos. Houve uma demagogia revolucionária, e o
resultado, todos o conhecemos: as congregações religiosas que fizeram essa
“opção preferencial de caráter exclusivo pelo pobre” simplesmente morreram. Não
se tinham mais o florescimento de vocações, e o serviço que pretendiam prestar
à transformação das estruturas sociais redundou simplesmente na maior
paganização com a secularização da sociedade atual.Muitos dos católicos que apoiavam essa revolução na
Igreja já não tinham a verdadeira fé, viviam uma confusão de ideias, e hoje,
ainda que se digam católicos, de fato não o são. Conheço uma senhora do grupo
das católicas "avançadas" dos anos setenta que hoje defende
abertamente o "direito de decidir" sobre o aborto, o direito de
"opção sexual", ideologia de gênero,etc. Observamos igualmente, que
muitos dos partidários do discurso da pobreza da Igreja eram bons burgueses
modernistas (esquerda Caviar), da esquerda festiva, e viviam em flagrante contradição
com aquilo que pregavam e defendiam: por um lado, defendiam a Igreja despojada,
mas por outro lado viviam ferrenhamente apegados às comodidades e ao conforto
da tecnologia moderna, de que só os ricos podem gozar: carros de luxo,
aparelhos eletroeletrônicos sofisticados, a grife da moda, casas projetadas por
arquitetos "comunistas" de vanguarda. Muitos católicos da esquerda
festiva tinham desprezo pelas obras de caridade tradicionais da Igreja: faziam
pouco caso, por exemplo, das conferências de São Vicente de Paulo. Enfim, a
lógica deles era: para as coisas de Deus, austeridade, para a vida própria,
toda comodidade. É claro que disso só podia resultar a dissolução dos costumes
e a perda total da fé em um Deus e de seu ensino INTEGRAL. A preservação da fé de muitos Católicos neste
período sombrio, em meio a tanta ruína, foi um verdadeiro milagre. Ajudaram
também neste resgate da fé, obras como:
1)-"O gênio do cristianismo", de
François-René de Chateaubriand, que mostra a importância da beleza e do
esplendor do culto católico para ajudar o homem a descortinar seu horizonte
terreno e descobrir outra perspectiva da sua vida, para elevar o homem, para
educá-lo e permitir-lhe saborear o Mistério do Sagrado sem o qual a sua própria
vida se destrói pela banalização de tudo, e
2)-"Dois amores e duas
cidades", do sociólogo Católico Gustavo Corção, que explica assim problema
que hoje volta a afligir-nos:"Muitos
padres, vigários, abades, bispos, quiseram “levar a Igreja ao povo” ou “aos
jovens”. Mas como? Tornando vulgar, primária e imatura a figura da Igreja.
Nessa nova pedagogia, muitos padres jovens passaram a usar, além do vernáculo
da Liturgia tornado obrigatório, uma linguagem rasteira que, na opinião deles,
seria mais comunicativa para os homens humildes. Ora, qualquer pessoa
dotada de alguma experiência sabe que pessoas humildes procuram (ou procuravam)
na Igreja o que não encontram no botequim. Entre outras coisas, procuram a
linguagem mais elevada que os eleve e nobilite, como também procuram no templo
as imagens belas, o incenso, a mirra e o ouro. Os que tornam a Igreja vulgar
para torná-la popular cometem um erro e uma injustiça contra a Igreja e contra
o povo..." (o. c. v. II, p. 394) .
3)-Outro autor que nos auxiliou a
ter uma visão melhor do problema da pobreza na Igreja foi o filósofo Dietrich
Von Hildebrand em sua obra "Cavalo de Tróia na Cidade de Deus". No
capítulo 26 da referida obra, sob o título "A função da beleza na
religião", diz Von Hildebrand:"Infelizmente,
alguns católicos dizem, hoje, que o desejo de dotar de beleza o culto se opõe à
pobreza evangélica. É um erro grave e que parece frequentemente inspirado em
sentimentos de culpa por terem sido eles sido indiferentes às injustiças sociais
e negligenciado os legítimos reclamos da pobreza. É então em nome da pobreza
evangélica que nos dizem que as igrejas devem ser simples, despojadas de todos
adornos desnecessários. Os católicos
que fazem essa sugestão confundem a pobreza evangélica com o caráter prosaico e
monótono do mundo moderno. Deixaram de ver que a substituição da beleza pelo
conforto, e do luxo que muitas vezes o acompanha, é muito mais antiético à
pobreza evangélica do que a beleza, mesmo esta em sua forma mais exuberante.
Graças a Deus, esta não foi a atitude da Igreja e dos fiéis através dos
séculos. São Francisco, que em sua própria vida praticou a pobreza
evangélica ao extremo, jamais afirmou que as igrejas devessem ser vazias,
despojadas, sem beleza. Pelo contrário, a igreja e o Altar nunca eram
suficientemente belos para ele. Diga-se o mesmo do Cura d”Ars, São
João Batista Vianney. (o. c.p. 204-205)
Para a espiritualidade católica tradicional,
fundada em sãos princípios teológicos e metafísicos, e sempre guiada pela
virtude superior da prudência, a pobreza, bem como a mortificação, e a própria
justiça, são simples meios para chegar a um fim, que é Deus, e não um fim em si
mesmos. Deve-se usar dos bens terrenos tanto quanto auxiliam na consecução do
Fim Último. Deve-se renunciar a eles tanto quanto representem um obstáculo para
chegar à posse de Deus, Sumo Bem. Deve-se praticar a justiça também, com o
mesmo objetivo!
Deve-se ter um coração desapegado dos bens terrenos e
transitórios, colocá-los a serviço dos pobres, e sempre com a consciência de que a
Terra é um lugar de exílio e jamais alimentar uma utopia de um mundo
perfeitamente igualitário, e livre de todo sofrimento moral ou físico. Não se
devem cultivar, é claro, as desigualdades pelo prazer de humilhar os mais
pobres. Mas tampouco se deve ostentar uma pobreza fingida com sabor de
demagogia para cativar as massas em detrimento de manipulações ideológicas.
A Igreja Católica não se declara de direita e muito
menos de esquerda!
É bem verdade que a Igreja defende o direito a
propriedade privada e o livre mercado, contudo também condena o liberalismo
econômico. O liberalismo pode ser considerado a causa ou uma das causas desse
crescimento da cultura de morte, sobretudo do aborto. Devido à constante busca
pelo dinheiro e crescimento profissional, colocamos as pessoas no lugar das
coisas. Se for útil que venha, se não é que se afaste. E isso se estende a
paternidade, aos nossos filhos. Se uma gravidez numa determinada fase da vida
vai atrapalhar o meu crescimento profissional, então aborte a criança.
Infelizmente é esse pensamento que muitos têm e mais triste ainda, de pessoas
que se dizem cristãs, mas que apoiam a CULTURA DO DESCARTÁVEL. Por outro lado, os marxistas “adotaram” a bandeira
de defesa aos pobres e necessitados, que na verdade é uma causa genuinamente
cristã e a cobriram com uma boa porção de mentiras e vendem essa idéia como a
salvação do mundo. É uma verdade, porém revestida de uma espessa camada de
mentiras, pois anulam o pensamento transcendente do homem, ou seja, o
pensamento que exista continuidade da vida mesmo após a morte, anula-se a fé em
Deus! A ideologia marxista busca um paraíso aqui na terra, uma sociedade justa e
igualitária aqui e agora, onde os fins justificam os meios.
Então por que a Igreja se posiciona tão mais duramente
contra a ideologia marxista e por conseqüência de políticas de esquerda?
A resposta é simples: Na ideologia
marxista, a religião é uma inimiga, Deus deve ser banido! Deus e a religião são
inimigos antagônicos na ideologia Marxista, pois arrancam do homem essa
esperança da vida após a morte, da transcendência, pois segundo eles, se uma
pessoa tem esperança num mundo justo após sua morte, porque irá lutar para um
mundo justo aqui? Óbvio que estou dizendo um mundo justo segundo os marxistas.
Karl Marx dizia que a religião é ópio do povo. A palavra ópio pode ser
entendida como uma droga, um narcótico. Claro que como genuínos cristãos temos o dever de
lutar por uma sociedade cada vez mais justa. Mas o preço disso nunca deve ser a
extinção da fé em Deus. Assim como a Igreja é muito mais invisível do que
visível, ou seja, somos parte do Corpo de Cristo (conforme 1 Coríntios 12, 12),
tendo Jesus Cristo como cabeça desse Corpo (Colossenses 1, 18), ou seja, a
Igreja passa por dentro de nós e como somos filhos de Deus, e Deus é amor,
portanto somos sinais vivo do amor de Deus nesse mundo, temos a obrigação de
sermos o reflexo da face amorosa e misericordiosa de Deus nesse mundo.Em virtude da pregação fanática e deturpada dos
protestantes sobre o uso das imagens sacras,temos uma idéia muito errada de
idolatria! Idolatria é tudo aquilo que está no lugar de Deus ou entre Deus e
nós. “Deuses” muito cultuados são o poder e o dinheiro (mamon). E esses deuses
são comuns entre os que defendem as idéias liberais e as que defendem as idéias
marxistas. Todos os meios justificam o fim, assim pensa a nossa sociedade, seja
de direita, ou esquerda. Pouco importa se é moralmente correto ou não, muitos
se perdem pela constante busca do poder nas ideologias Comunistas e do dinheiro
na ideologia Capitalista.Ser bem sucedido profissionalmente, e ter
conseguido dinheiro por meios justos e méritos pessoais é pecado? Claro que
não! É graça de Deus! Pecado é chegar ao sucesso de forma desonesta e imoral. Ter dinheiro é pecado a partir do momento que ele (o dinheiro) começa a ser o
seu Deus, não ficando mais sob seus pés, mas sobre a sua cabeça. Tudo o que temos
vem por graça de Deus e se por graça de Deus devemos ajudar os irmãos mais
necessitados de forma amorosa de voluntária, assim como Cristo nos ensinou. E
não através de invasões e desapropriações ilegais.
Devemos evangelizar com nossas atitudes e como
lidamos com o que Deus nos dá. A grande maioria das pessoas com que convivemos
conhecerá o Evangelho de Jesus apenas pelo nosso testemunho de vida e qual é o
testemunho que temos dado? Cabe uma reflexão muito séria e profunda quanto a
isso. Claro que não faltam lobos em peles de ovelhas, são muitos os contra
testemunhos infelizmente. Alguns constroem verdadeiros impérios com doações dos
fiéis com o pseudo pretexto de fazer caridade e levar o reino de Deus a mais
pessoas, e por outro lado, muitos tentam resumir o cristianismo a uma ideologia
pura e simples do toma-lá-da-cá. Após o fracasso da revolução soviética mesmo com a
morte de aproximadamente 15 milhões de pessoas, simplesmente por serem contras
ao regime comunista, o pensador marxista Antonio Gramsci dizia:“Não tomem
quartéis, tomem escolas e universidades; não ataquem blindados, ataquem
idéias.”Seus seguidores seguiram e seguem isso ao pé letra.
Hoje, por exemplo, a cultura brasileira e a imprensa são quase todas de
pensamento marxista, ou seja, pensamento ateu e relativista. Infelizmente isso
se estende também a religião, pois vendo que não podiam ter o combate direto,
com as religiões especialmente a Católica, esta infelizmente se permitiu de
forma igênua, infiltrações sem o devido esclarecimento, através do que se chama
de teologia da libertação. A idéia é corroer por dentro as verdades de
fé, e aos poucos ir minando na sua raiz o pensamento contrário ao pensamento
revolucionário. A teologia da libertação consiste em resumir ou interpretar o
cristianismo através da ótica marxista. A TL não é uma heresia única, mas
múltipla, pois ataca os fundamentos da fé e da Igreja.
Quando você ver por
exemplo, algum sacerdote, religioso, agente de pastoral, ou um membro qualquer
da igreja dizendo que:
-Jesus não multiplicou os pães, o que houve ali foi na
verdade uma mera partilha.
-Que a Eucaristia é mero simbolismo, apenas um banquete.
-Que Jesus é
apenas um mero profeta, que sua morte não foi salvífica em cumprimento do plano
de Deus revelado e profetizado nas escrituras, mas apenas fruto da
contraposição dos poderosos de seu tempo.
-Que pasmem! Jesus não ressuscitou (não sei como rezam o credo apostólico).
-Que o
demônio e inferno não existe.
-Que Deus não é todo poderoso, mas apenas amoroso.
-Que a ecologia é mais importante que a salvação das almas? Ou seja, salvar árvores é mais importante que a salvação das almas?
-Que a
hierarquia não devia existir na igreja.
Se não sabia, saiba agora que você está diante de um(a) adepto(a) da teologia da
libertação. Esse pessoal tem Jesus não como um Messias, mas sim,
como um mero libertador social. Não tem Jesus como um libertador do pecado, mas
sim, um libertador das diferenças sociais, e veio ao mundo unicamente para
isso.Os adeptos da teologia da libertação profanam o que
é sagrado, e idolatram o que é mundano. Cultuam e propagam os vícios no lugar das virtudes que nos santificam.Infelizmente, é cada vez mais comum ver as
famosas missas afros(nas quais nem na África se celebra assim), em que no meio
a Santa Missa, ao Sacrifício de Cristo se incorpora símbolos e/ou ritos do
candomblé, pois segundo eles é uma inculturação, quando na realidade é
SINCRETISMO RELIGIOSO, pois para eles a Missa não é Sacrifício, mas sim um mero
símbolo. Se a Missa é um símbolo, a Eucaristia também é, e por isso não tem
problema ser celebrada no chão ou então servida em pratos de plástico ou então,
pior ainda, ser “consagrada” por uma pessoa leiga, por um transexual. Temos no
Brasil como expoentes Leonardo Boff e Frei Beto. Acredito que já deve ter visto
pelo menos um deles em programas de TV ou portal de notícia destilando suas
opiniões heréticas. Devemos estar alertas, pois vivemos em um tempo de
perseguição ideológica pesada! Mais do que nunca precisamos de cristãos
católicos bem formados em sua fé e que tenha uma vida de oração, e seja capaz
da defesa de nossa fé apostólica. Nosso Senhor vai dizer em São Marcos 9, 40:
“Pois quem não é contra nós, é a nosso favor” e se alguém persegue o que
Cristo nos ensinou e o que Sua Igreja confirmou é contra nós. E quem é contra o
ensino da Igreja é contra Deus, e quem está contra Deus, é próprio Satanás, que
é o pai da mentira desde o princípio, e que infelizmente enganou com suas
mentiras a estes da TL.O escrito Richard Wurmbrand em seu livro “Seria Karl
Marx um satanista?” ele afirma já no início de sua obra que é difícil fazer tal
afirmação, mas através de um trabalho de pesquisa sobre a vida e as obras de
Marx, nos dar sinais claríssimos quanto a isso. Humildemente recomendo a
leitura desse livro.
QUAL O MAIOR DESAFIO DA
IGREJA HOJE ?
“Certamente, a
Igreja já fez, está fazendo muito no campo social, e precisará fazer mais
ainda. Mas, é preciso que fique claro: não é essa a missão originária,
"própria” da Igreja, como repete expressamente o Vaticano II (cf. GS 42,2;
e ainda 40,2-3 e 45,1). A missão social é, antes, uma missão
segunda, embora derivada, necessariamente, da primeira, que é de natureza
"religiosa”. Essa lição nunca foi bem compreendida pelo pensamento laico.
Foram os Iluministas que queriam reduzir a missão da Igreja à mera função
social. Daí terem cometido o crime, inclusive cultural, de destruírem celebres
mosteiros e proibido a existência de ordens religiosas, por acharem tudo isso
coisa completamente inútil, mentalidade essa ainda forte na sociedade e até
mesmo dentro da Igreja. Agora, se perguntamos: Qual é o maior
desafio da Igreja?, Devemos responder: É o maior desafio do homem: o
sentido de sua vida. Essa é uma questão que transcende tanto as sociedades como
os tempos. É uma questão eterna, que, porém, hoje, nos pós-moderno, tornou-se,
particularmente angustiante e generalizada. É, em primeiríssimo lugar, a essa
questão, profundamente existencial e hoje caracterizadamente cultural, que a
Igreja precisa responder, como, aliás, todas as religiões, pois são elas, a
partir de sua essência, as "especialistas do sentido”. Quem
não viu a gravidade desse desafio, ao mesmo tempo existencial e histórico, e
insiste em ver na questão social "a grande questão”, está
"desantenado” não só da teologia, mas também da história.”- (
Frei Clodovis M. Boff).
CONCLUSÃO:
Paulo tinha como lema evangelizar; o resto para ele
não tinha importância! Nós também devemos pensar assim! Evangelizar não
significa que devemos obrigar todos a serem bons cristãos, mas devemos
anunciar; não impor, mas propor. O mais miserável dos cristãos é aquele que não
evangeliza sua família. Os jovens, hoje, não sabem quase nada de religião.
Antigamente, os catequistas eram os pais, lamentavelmente, a família está
sumindo. Muitas sem referenciais seguros, as crianças não sabem nem quem é Jesus e muitos pais vivem como se
Deus não existisse. A primeira evangelização tem que ser da criança, pois ela é
mais fácil de ser evangelizada. Mas, para isso, é preciso que a mãe e o pai a
evangelize. Se eu tivesse um medalha de ouro, a daria para um bom catequista
que evangeliza as crianças e fala de Deus para elas! São Paulo disse a Timóteo: “Prega a
Palavra, insiste oportuna e inoportunamente. Porque virá o tempo em que os
homens já não suportarão a sã doutrina da salvação” (II Timóteo 4,2-3). Infelizmente, este tempo chegou. As pessoas, hoje,
se atiram às fábulas; aparece qualquer um com seitas e as pessoas vão atrás,
largam o Cristianismo. Portanto, você, cristão católico, pregue insistentemente
a verdade, doa a quem doer, pois a verdade dói, mas cura e liberta-nos do
engano. Paulo disse que Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento
da verdade. A grande vontade de Jesus é que ninguém se perca. O Senhor disse
que quando Ele encontra a ovelha perdida fica mais feliz do que com as 99 que
não se perderam. Isso nos deve dar vontade de evangelizar! Imaginem a festa que
vai haver no céu com as ovelhas perdidas que retornaram ao Senhor. Se você
converter apenas duas pessoas, seu marido e seu filho, vai haver uma festa no
céu.Por que eu preciso evangelizar? Porque Deus ama a todos e deu o Sangue por
cada um de nós! O amor de Cristo me constrange, me deixa envergonhado, Ele
morreu por mim. São Ligório dizia que se existisse somente você, Jesus morreria
somente por você. O amor de Cristo é individual, por isso, precisamos dar uma
resposta a Ele. Semeie o Evangelho, seja pessoalmente, seja pela internet, ou
qualquer outro meio.A força mais poderosa para se evangelizar é a santidade.
Quem é que mudou o mundo? Os santos! E nenhum deles usou a rádio, a internet, a
televisão. Eles usaram a Palavra de Deus, evangelizaram com sua santidade.Santa
Terezinha do Menino Jesus entrou no convento com 15 anos e morreu com 24; nunca
fez palestra para ninguém, só escreveu um livro porque foi obrigada, mas
evangelizou porque ela era santa.A evangelização é importantíssima, mas, antes
de cuidar do irmão precisamos cuidar da nossa evangelização, senão começamos a
dar contratestemunho e as obras não adiantaram de nada.A Igreja é a coluna e o alicerce da verdade, sem
ela ninguém se salva. O credo se reza há dois mil anos e por que não muda? Porque o que é verdade não muda. A Igreja não tem dúvida daquilo que é
essencial para nossa salvação. Já tivemos 266 Papas, nunca um Pontífice cancelou
um ensinamento da Igreja. Nunca na história dos 21 Concílios se cancelou uma
doutrina da Igreja.
São Paulo diz que Deus quer que todos se salvem, que
cheguem à verdade e é por isso que, hoje, para sermos evangelizadores como o
grande apóstolo, precisamos ser fiéis à Igreja. Mas você pode dizer: “A Igreja
errou no passado”. Uma coisa são os erros dos filhos da Igreja, outra coisa é a
Igreja, que é santa. Os erros são nossos; houve, sim, Papas pecadores, bispos
que erraram, que se tornaram até hereges. A Igreja tem muitos filhos indignos,
mas ela é santa, tem muitos santos. A Igreja Católica já canonizou mais de 20
mil santos. Ninguém ama a Cristo se não ama a Igreja! Muitos casamentos não dão
certo porque não teve amor; tem muito amor falso, tem muita gente vivendo
apenas um sentimentalismo. Jesus é o modelo de amar e, assim, nos ensinou a
amar: “Amais-vos como eu vos amei”. Não existe amor sem cruz, sem renúncia. Não
existe amor por alguém se você não disser “não” para você. O dia em que nos
amarmos como Cristo nos amou o mundo vai mudar, e já não teremos uma pobreza
escandalosa como a vemos hoje, tanto em regimes Capitalistas como Comunistas!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus
Cristo!
------------------------------------------------------
Postar um comentário
Todos os comentários publicados não significam a adesão às ideias nelas contidas por parte deste apostolado, nem a garantia da ortodoxia de seus conteúdos. Conforme a lei o blog oferece o DIREITO DE RESPOSTA a quem se sentir ofendido(a), desde que a resposta não contenha palavrões e ofensas de cunho pessoal e generalizados. Os comentários serão analisados criteriosamente e poderão ser ignorados e ou, excluídos.