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Separar nem sempre é a solução

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 23 de janeiro de 2019 | 22:30





Homem e mulher, diferentes na sua identidade e singularidade, devem incansavelmente buscar construir a harmonia conjugal, e esta é uma conquista que surge a partir da diversidade. Chamado à unidade em meio às diferenças individuais, o casal necessita empenhar-se nesta busca que supõe, muitas vezes, a renúncia de si em vista do bem comum do casal e da família. Não retira a individualidade dos dois, mas enriquece-os mutuamente, complementando-os. A nossa inclinação natural é querer que domine o nosso modo de pensar e o que queremos. Isso é fruto do egoísmo e do egocentrismo, de nossa educação, cultura e inclinações da nossa humanidade fragilizada pelo pecado original. É o Espírito que, a partir da adesão da vontade humana, constrói a unidade entre o casal, gerando frutos de amor, respeito pelas diferenças, liberdade e espontaneidade, segurança e paz.




Normalmente o casal depois da fase da revolta, e ofensas mútuas, onde vão se tornando especialistas e irritar um ao outro. Vai se instalando um momento da grande tristeza, vazio, e solidão a dois que em seguida acompanhará uma estranha e nociva "nova/velha" construção: o fiar de uma trama de vingança cotidiana, onde invisivelmente vemos serem tecidos os fios de rancor, ódio e ressentimento que passam a nutrir o viver da pessoa nela enredada neste círculo vicioso, que se não tiver ajuda e orientação externa, não saberão com superar e sair. Nesse cenário, a "ruminação do mal que o outro fez", alenta um perene revanchismo. É como se a grande revanche fosse o preço a pagar por quem foi abandonado ao se condenar a manter-se aquecido por esse frio cobertor de mágoas e ressentimentos.Sabemos que somos imperfeitos, que nossos laços relacionais são muitas vezes frágeis e passíveis de serem rompidos, mas precisamos a todo custo, auxiliados pela graça de Deus, e ajuda externa, superar estes naturais dissabores, desencontros e mal-entendidos do relacionamento a dois.



Nesse cenário da não ruptura relacional, acompanhamos o tramar-se de uma 'colcha de mágoas', onde a pessoa desiludida, decepcionada, traída em seu vínculo de amizade e companheirismo, resiste a romper o vínculo, mas fica como que acendendo uma velinha diária, se é que não acende várias ao dia, para cultuar aquela decepção alimentando-se prejudicialmente dela. Nesta situação acompanhamos pessoas até com grande adesão ao aconselhamento de casais, ou terapêutico, mas sem nenhuma adesão a mudanças, pois seria como que perder o único trunfo que tem em mãos, tornando o problema como uma solução, que sempre será paliativa, pois cedo ou tarde, é como uma bomba relógio prestes a explodir. Isso não implica de modo algum em dizermos que devemos chutar o pau da barraca, e não devemos tentar mediar nossos conflitos, procurando soluções criativas e maduras para nossos dissabores relacionais.


CONCLUSÃO


É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o“alimento” e o “oxigênio” mais importante para os filhos. Na Encíclica Redemptor Hominis, o Papa João Paulo II disse algo marcante:


“O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente...” (RH, 10).


Sem o amor a família nunca poderá atingir a sua identidade e maturidade, isto é, ser uma comunidade de pessoas. O amor é mais forte do que a morte e é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro. Assim se expressa o Cântico dos Cânticos:


“O amor é forte como a morte.Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.”(Ct 8,6-7)


Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade? Seria mais coerente dizer que:

“O verdadeiro amor não cresceu e não amadureceu, foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: Nós sufocamos o nosso amor? ”


O poeta cristão Paul Claudel resumiu de maneira bela a grandeza da vida do casal:


“O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento”.



Tente Outra Vez

(Raul Seixas)

Veja: Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba. Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não !

Tente. Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça aguenta se você parar, não!
Há uma voz que canta,
Uma voz que dança,
Uma voz que gira!
Bailando no ar

Queira! Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo
Vai, tente outra vez

Tente! E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez!

Faça agora as coisas de um modo diferente, pois se fazemos sempre as mesmas coisas, teremos sempre os mesmos resultados. Se quer resultados diferente, faça coisas diferentes.


Apostolado Berakash

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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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