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Não existe ex-alcoólotra, ex-Gay, ex-estrupador, ex-corrupto,ex adúltero, ex-viciado,enfim, não existe ex-pecador.

Written By Beraká - o blog da família on terça-feira, 19 de setembro de 2017 | 20:50





I João 1,7-9: “Se, no entanto, andarmos na luz, como Ele está na luz, temos plena comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. A confissão de pecados e o perdão. Se declaramos que não temos pecado algum enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar todos os pecados e nos purificar de qualquer injustiça.”



Romanos 1,28-32:  “Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno.São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais.São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.”





O que existe é pessoas em recuperação, mas a sua tendência a cair novamente neste e noutros pecados está em nós. Não existe ex-alcoólatra, mas sim um alcoólico sóbrio. O tratamento e a vigilância é constante. Padre Pio dizia que: “só os covardes vencem o pecado.”


Quando uma pessoa que tem a doença do alcoolismo ingere uma dose, imediatamente esta bebida atinge a corrente sanguínea e instantaneamente isto provoca uma reação química no organismo da pessoa que desenvolve a partir dai o desejo de beber mais e mais. Um alcoólatra, por exemplo, vai a uma festa e bebe a vontade, no final da festa todos vão para casa, mas ele não, ele vai para um bar e pede mais bebida, quando o bar vai fechar ele ainda compra bebidas para levar para casa. Isso não é um comportamento normal. O mesmo se dar com qualquer pecado instalado em nossas vidas. A pessoa não é obrigada a parar de beber para participar de uma Associação de alcoólatras anônimos, mas ela precisa ter pelo ao menos o desejo de parar. Por isto que se diz: Se você quer continuar bebendo o problema é seu, mas se você quer parar de beber o problema é nosso”. E para aqueles que já estão vivendo a sobriedade: Evite o primeiro gole.



Um ponto importantíssimo para podermos vencer as tentações é não escondermos elas:



“Como são felizes aqueles que têm suas transgressões perdoadas, cujos pecados são apagados” (Rm 4,7).


Paulo estava fazendo uma referência ao salmista Davi no salmo 32, que tem relação às transgressões que são perdoadas e dos pecados que são apagados. Davi não era um “justo por natureza” e não estava se orgulhando por não ser culpado diante de Deus, ao contrário, ele estava ressaltando que havia tido sim as suas transgressões e os seus pecados foram perdoados, e que portanto, poderia ser feliz.Veja o que o salmista diz no Salmo 32, 1-5:




“Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados.Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia.Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer.Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em tempo de seca.Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: "Confessarei as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado.”




A posição em que o salmista se encontrava é muito parecida com a nossa. Não queremos confessar os nossos pecados para Deus por pensarmos que Deus irá ficar aborrecido e decepcionado conosco. Preferimos esconder o nosso pecado e vivermos como se fossemos pessoas perfeitas, do que confessarmos a Ele as nossas culpas e as nossas transgressões. Enquanto o salmista agia desta maneira, o seu corpo “definhava de tanto gemer” (v.3). A mão do próprio Deus pesava sobre ele (v.4), e a força dele estava se esgotando cada vez mais (v.4). Mas, quando ele finalmente decidiu reconhecer os seus erros diante de Deus e não mais encobrir as suas culpas, ele deixou de sobreviver apenas com as suas próprias forças, e passou a viver com as forças do Senhor.




Quando deixamos de assumir as nossas transgressões, sem reconhecê-los como pecados, evitando dourar a pílula e confessarmos, só atraímos mais culpa para nós mesmos. E além de tudo ganhamos mais um novo pecado para a lista: a mentira!



“Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (João 1, 8-10)






É apenas assumindo e confessando os nossos pecados que podemos ter as transgressões perdoadas e os pecados apagados. É apenas confessando os nossos pecados que podemos ser felizes. É apenas confessando os nossos pecados que podemos ser purificados de toda injustiça. E é apenas confessando os nossos pecados diante Dele que a Sua Palavra está em nós!




Por tudo isso, vemos que o meio pelo qual somos perdoados por Deus não é outro senão confessando os nossos erros e delitos, não importa a intensidade do pecado, todos nós temos pecados, e se podemos dizer que “feliz é o homem a quem o Senhor não atribiu culpa” não é porque nós somos perfeitos, mas sim porque Ele perdoou as nossas transgressões. Um outro ponto importantíssimo desta reflexão, não é apenas ressaltar o aspecto de importância do nosso perdão para Deus, mas também do nosso perdão para com o próximo e da confissão dos nossos pecados para os outros. Na oração do Pai Nosso, é notável que o tema mais importante ali ressaltado seja o perdão que devemos ter para com o próximo:



“Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém. Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas" (Mateus 6,9-15)





Fica muito claro que toda aquela oração dita logo acima de nada valeria, caso nós não perdoemos aos outros. Disso vemos que toda a eficácia esta perfeita oração em 7 pedidos ao Pai, depende e resulta do nosso perdão para com o próximo e do nosso relacionamento com as outras pessoas. Perdoar ao próximo é o princípio para ser perdoado por Deus.Em Mateus 18, Jesus nos conta uma outra parábola que nos mostra o padrão do perdão concedido por Deus a nós:



“Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir. Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!’ Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’. Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?’ Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão" (Mateus 18,23-35)




Essa não é apenas uma “historinha da Bíblia”. Ela nos mostra muito bem a realidade de como a questão do pecado está diretamente relacionada com a questão do perdão ao próximo. A nossa dívida natural para com Deus é enorme. A dívida era tão grande que foi necessário o sangue do próprio Filho Unigênito de Deus para pagar o preço, o sacrifício vicário na cruz por todos nós. Ninguém mais poderia fazer isso. Não existia ninguém totalmente “puro”. Estávamos fadados à morte. Mas Cristo pagou o preço por nós na cruz do Calvário, ele ”fez isso de uma vez por todas quando a si mesmo se ofereceu” (Heb7,27).



O fato ali relatado é que esta dívida natural nossa para com Deus é algo tão grande, que o original grego no verso 18 traduz como sendo “10 mil talentos”. Para ter uma ideia da dimensão, um único talento equivalia a aproximadamente 25 quilos de ouro. A Graça de Deus é tão grande, que perdoou completamente aquela pessoa que tinha tão tamanha dívida. Agora pense no “problema” que uma pessoa humana tinha para com a outra. Toda a discussão deles rolava por conta de apenas 100 denários (um denário era o pagamento de um dia de trabalho, equivalente à apenas algumas partes da grama de ouro).Ao contrário daquela enorme dívida de dez mil talentos, essa dívida que a pessoa tinha para com a outra poderia ser resolvida com alguns meses de trabalho, sem problemas. Mas o ser humano, por sua natureza cruel, retém o perdão ao próximo, e não perdoa o seu próximo do mesmo modo que ele mesmo foi perdoado de uma dívida imensuravelmente superior. A atitude de reter o perdão ao próximo fez com que o Senhor o entregasse para os torturadores até que pagasse tudo o que ele devia.






O perdão de Deus para conosco está diretamente e intrisecamente relacionado ao perdão que temos para com o próximo. Se não perdoamos de coração aos outros, Deus também não perdoará as nossas ofensas.E, se não temos o perdão de Deus, então de modo algum poderemos ser libertos da lei do pecado e da morte a fim de dar lugar à lei do Espírito de vida. Ainda tão importante quanto tudo isso, é a relação de confissão dos nossos pecados para com os outros. Não apenas temos que confessar os nossos pecados diante de Deus e perdoar as outras pessoas, como também devemos confessar os nossos pecados uns aos outros, em uma atitude recípocra de confissão de pecados.Tiago afirma:




“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tg 5,16).




Aqui nós vemos que o “confessar os pecados uns aos outros” é algo que, além de ser uma instrução direta por um apóstolo de grande liderança dentro da Igreja Primitiva como era Tiago, também é algo que deve ser realizado para a cura das pessoas.Não estamos falando aqui apenas de serem perdoados os pecados, mas de sermos curados, ou seja libertados daqueles pecados instalados, que às vezes chamamos de pecados de estimação. Se nós confessamos os nossos pecados diante de Deus, e de seus ministros ordenados (João 20,23), Ele certamente nos perdoará. Mas se nós confessarmos os nossos pecados também, ao nosso próximo, nós também seremos curados e libertados deste tipo de pecado. Devemos confessar os nossos pecados uns aos outros e pedirmos oração uns pelos outros para que sejamos curados destes pecados.A palavra no original grego utilizada aqui por Tiago é “iaomai”, que significa “curar”, que difere da palavra grega para “pecado”, que é “hamartia”. Tiago faz essa diferenciação porque ele sabia que quando confessamos os nossos pecados a Deus somos de fato perdoados, mas quando nós também confessamos uns aos outros, os nossos pecados, somos também curados e libertados deles.




Não devemos esconder os nossos pecados para que os outros pensem que nós somos a santidade personificada, porque de qualquer jeito vai vir a hora em que “tudo o que está em oculto será revelado” (Lc.8, 17), e que as pessoas “terão que dar conta de cada palavra inútil que tiverem falado” (Mt.12,36). Pois “não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido” (Lc.12,12). Portanto, já no tempo chamado “hoje”, confessemos os nossos pecados para Deus e uns aos outros, para que sejamos perdoados e curados, totalmente transformados e regenerados pelo agir transformador do Espírito Santo do Deus vivo!




Basta apenas ser sincero com Deus e com tudo que ele ordenou. Ele ama e admira sinceridade, fidelidade, gratidão e principalmente humildade:



"Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes." (Tiago 4,6)




Ele só espera que você reconheça e confesse seus pecados, aEle para ser perdoado, e aos irmãos para ser curado. Portanto, confesse seu pecado a Ele para que Ele te perdoe, e confesse também aos outros para que Ele então te sare por completo. Viva isso e espere o tempo da graça de Deus na sua vida, pois  se tivéssemos que fazer alguma coisa pela nossa a salvação, esta já seria por mérito e não mais por graça. No momento da regeneração por obra da graça, você vai sentir o arrependimento genuíno, e é a hora que Cristo afirma com força no seu interior: Vai e não peques mais. E no restante da sua vida terrena você vai sendo santificado por meio do Espírito Santo. Tudo começa reconhecendo que Deus é Deus, e autor de tudo.



Faça amizades e esteja próximo de pessoas que você sabe que vivem uma vida reta e buscam santidade, mesmo se reconhecendo pecadores e necessitados de salvação diária. Faça deles seus confidentes. Quando for abordado por estas pessoas peça que ele o inclua em suas orações para ser sarado do seu pecado.



“Se me deres ouvido, receberás a doutrina. Se gostares de ouvir, adquirirás a sabedoria. Permanece na companhia dos doutos anciãos, une-te de coração à sua sabedoria, a fim de que possas ouvir o que dizem de Deus, e não te escapem suas louváveis máximas...” (Eclo 6,34-36)




O segredo é este: Vomite tudo, não guarde nada dentro de você que poça lhe prejudicar, fale por mais macabro que seja. Na hora que você fala o alívio já é imediato e o pecado deixa de corroer seu interior e já não tem tanta força de acusação. Ser só perdoado momentaneamente não é suficiente, precisamos ser libertos dos pecados instalados para voltarmos a cair neles depois.Para encerrar lembro a todo Cristão que ao falar sobre o pecado precisa estar esperançosamente e confiadamente consciente de que :



“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã, grande é nossa esperança...” (Lamentações 3, 22)


LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO


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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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