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Qual a diferença entre vontade e permissão de Deus ?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 30 de novembro de 2016 | 16:18






“Feliz a pessoa que persevera na provação, porquanto, após ter sido aprovada, receberá o prêmio da coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam. Entretanto, ninguém ao ser tentado deverá dizer: “Estou sendo tentado por Deus”. Ora, Deus não pode ser tentado pelo mal, e a nenhuma pessoa tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por esse iludido e arrastado. Em seguida, esse desejo, tendo concebido, faz nascer o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte. Deus nos gerou para abençoar. Meus amados irmãos, não vos permitais ser enganados. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há oscilação como se vê nas nuvens inconstantes. De acordo com a sua vontade, Ele nos gerou pela Palavra da verdade, a fim de sermos como que os primeiros frutos de toda a sua criação...” (Tiago 1,12-18)




As supostas dificuldades “insolúveis” dos descrentes e céticos:




1)-Se Deus é onisciente, então sabe eternamente que o homem pecará e não é possível compreender que o puna por aquilo que, de antemão, sabe que ele fará.



2)-Se Deus é onipotente e infinitamente bom, como explicar a existência do mal, isto é, como uma causa infinitamente boa pode dar origem à sua negação?



3)-Se Deus possui infinita liberdade para escolher o melhor, por que, entre todos os mundos possíveis, escolheu este?



4)-Se Deus não cessa de intervir sobre o mundo (como atestam os milagres), por que deixa que os bons sofram e os maus sejam felizes?



5)-Se Deus é plenitude infinita, que necessidade teria de criar um mundo finito e imperfeito?



6)-Se Deus é puro espírito e se uma causa só pode produzir um efeito de mesma natureza que ela, como explicar a origem da matéria?



Os Céticos e descrentes nos colocam estas supostas insolúveis questões e pede-nos não argumentemos com base na afirmação de que “tal é a vontade de Deus”. Realmente para quem não acredita em Deus, é Compreensível que essas questões sejam aparentemente “insolúveis”.




Vamos doravante, à solução pontual de cada uma delas:


     
    
      

1)- “Se Deus é onisciente, então sabe eternamente que o homem pecará e não é possível compreender que o puna por aquilo que, de antemão, sabe que ele fará”.





Deus criou o homem livre — com liberdade psicológica, chamada também de livre arbítrio. Um ateu por exemplo, livremente se diz “ateu”. Ele escolheu essa posição doutrinaria livremente.




Por que Deus criou o homem livre?









Porque só se pode premiar quem é livre. Não se pode premiar uma cadeira pelo fato de que ela nunca saiu do lugar em que a colocaram numa sala. Só se pode premiar quem escolhe e faz o bem livremente!




Então Deus criou seres inteligentes e livres para que Ele pudesse premiá-los. Ora, sendo os anjos e os homens livres, eles podem fazer o bem ou deixar de fazê-lo (omissão) ou fazer o contrário do bem (o pecado) livremente. Aos que fazem livremente o bem, Ele dará prêmio. Aos que livremente pecam, Ele dará castigo. Argumentam ainda que, sendo Deus onisciente, Ele sabe eternamente quem pecará. E sugere que Deus não deveria criar esses homens, que Ele sabe que pecarão. Atentemos para o seguinte:



a)-O fato de que Deus conhece eternamente tudo, não significa que Ele conhece antecipadamente o que o homem livremente vai escolher, pois Deus não está no tempo. Deus tudo sabe no agora eterno em que Ele existe.




      
b)-ATENÇÃO!!! O saber eterno de Deus não é a causa do agir livre do homem no tempo. É a ação livre do homem que produz o conhecimento de Deus. Assim como um professor conhece, desde o primeiro dia de aula, que um aluno está fraco em certa matéria ou que não tem capacidade de aprendê-la, ou outro que é vagabundo e não quer aprendê-la, ainda que o professor se esforce por ajudar esse alunos, eles tomarão bomba – serão reprovados, ou porque não têm competência ou por não quererem estudar. Não é o saber antecipado do professor (que está no tempo) que vai causar a reprovação do aluno. Será o oposto: esses alunos serão reprovados por culpa própria.




c)- Se estamos no alto de um monte, e vemos um cego caminhando para um abismo, sabemos que, se ele continuar em sua caminhada, ele irá cair no abismo e que vai morrer. Nós gritamos ao cego que ele pare, porque há um abismo mais adiante à sua frente. Se o cego recusar atender a nosso aviso, e continuar a caminhar na mesma direção, ele cairá no abismo e morrerá. Mas não morrerá porque sabíamos do fim que ele ia ter. Ele livremente quis continuar em sua marcha em direção ao abismo, e ele quis isso livremente, apesar de nossos avisos. O próprio Deus declara que pela beleza e ordem da criação, os incrédulos SÃO INDESCUPÁVEIS (cfr. Rom 1,19-22). Caso o ateu por orgulho não mude, sofrerá as consequências desta livre escolha.

  


2)-Segunda pergunta “insolúvel” é: Se Deus é onipotente e infinitamente bom, como explicar a existência do mal, isto é, como uma causa infinitamente boa pode dar origem à sua negação?”




Deus é bom e tudo o que existe, enquanto ser, é bom.Existir é um bem. Se o mal existisse, enquanto ser, ele teria o bem da existência. Logo não seria mau substantivamente. Por isso, se lê na Sagrada Escritura que Deus viu que todas as coisas que Ele fez eram boas, e que o conjunto do que Ele fez era “muito bom” (valde bona).O mal então, não existe como ser. Mal é a falta de existência do que devia existir ou a falta de ordem:




Exemplo: Assim, se me falta um braço, isso é um mal. Para o homem, não ter asas não é um mal, porque a natureza humana não exige ter asas. Isso é um mal para uma gaivota.




Mal é a falta de ser, é ausência do bem. O mal não é ser. O mal não é metafísico. Não é ontológico!




O mal, como coisa, como ser, não existe. O mal se apresenta, ou é percebido como falta de ordem, ou na ausência do bem! Assim, se tenho uma orelha no solado do pé, isso seria um mal, pois estaria desordenado. Se o veneno de uma serpente estiver em minhas veias, isso será um mal para mim. Mas, o veneno da cobra, na boca da cobra, não é um mal, mas um bem porque lhe serve de defesa. Como coisa, esse veneno pode ser bem usado, por exemplo, como vacina.O que pode existir é o mal moral, isto é podem existir ações más. E ações não são substantivos. São verbos. Verbo é a palavra que indica uma ação e não uma substância. Assim, roubar é um mal moral. É uma ação má. Assassinar é pecado, porque é uma ação má.




Agir mal é inverter a ordem do bem e dos bens!




Por exemplo: o que é roubar? Roubar é amar mais o dinheiro (bem menor) do que a justiça (bem maior). O ladrão coloca o dinheiro acima da justiça e do bem comum. Por isso roubar, isto é, pegar o que é dos outros, não pagar o que se deve, é pecado.O ladrão é mau moralmente. Mas, enquanto homem ele, por ter um corpo bom, saudável, forte, por ter uma alma inteligente (e isso é bom) ele é bom como ser. Mas é mau moralmente, por suas ações.Portanto, Deus nada fez e faz de mal. Ele até pode tira do mal moral um bem permanente. Por exemplo, até de perguntas mal-intencionadas, Deus tira um bem: Esta explicação que está sendo dada e causando o bem, ou seja, podemos dar respostas boas para perguntas más.




3)- Terceira pergunta – que não é má. É até bem útil: "Se Deus possui infinita liberdade para escolher o melhor, por que, entre todos os mundos possíveis, escolheu logo este?”





Deus fez este mundo à sua imagem e semelhança, para que através das qualidades efêmeras e ainda que imperfeitas das coisas criadas, compreendêssemos suas qualidades em grau infinito. O imperfeito nos aponta para o perfeito. Deus poderia criar muitos outros mundos. Criou este, porque, como bom mestre, escolhe os melhores meios para fazer compreender o que Ele quis nos ensinar.




  

4)- Quarta pergunta – um pergunta bem velha e nada de “insolúvel”, pois que Deus já a respondeu nos Salmos e no livro de Jó: “Se Deus não cessa de intervir sobre o mundo (como atestam os milagres), por que deixa que os bons sofram e os maus sejam felizes?”




Sendo Deus bom e justo, Ele deve premiar todo bem que o homem faz livremente. Ora, até gente assassina pode fazer algum bem natural, como por exemplo, cuidar da mãe na velhice. Deus então precisa premiar esse bem. Vendo que a pessoa má não vai se emendar, Deus então recompensa os bens materiais que os maus fazem dando-lhe saúde, vida longa e dinheiro nesta vida. Pelo contrário, Deus dá dores e cruzes para os bons, para que eles sofram já na terra o castigo de seus pecados, a fim de premiá-los com o bem eterno na outra vida. Deus dá cruzes aos bons como penitência, para lhes dar a recompensa na outra vida. Por isso, os bons sofrem dores e humilhações nesta vida e os maus na outra vida. Cristo sofreu. Nero gozou e teve fama, mas, na outra vida terá a recompensa pelo mal praticado nesta. Além disso, os bons sofrem por amor às almas dos maus para que se emendem, porque o amor se vê na capacidade de sofrer por amor do outro. Quem é mau tem ódio do bem, tem inveja do homem bom, e, por ódio o acusa caluniosamente. Podendo, o escarnece, difama e humilha, como os fariseus fizeram com Jesus.





5)- Quinta pergunta supostamente “insolúvel”: "Se Deus é plenitude infinita, que necessidade teria de criar um mundo finito e imperfeito?”




-Deus nada criou por “necessidade" (Deus é pleno, não tem necessidade de nada, nem de nosso louvor e nem de nossa adoração).


-Deus criou tudo por amor!


-Deus não podia criar outro ser infinito, pois o infinito não tem princípio. Necessariamente a criatura tinha que ser finita (mesmo dotada de imortalidade após a criação) pois tem princípio.



-Deus não pode criar outro Deus, lhe faltaria a dimensão infinita, porque este segundo seria criado e tendo assim um princípio. Portanto inferior a seu Criador.



-Perfeito significa completo, acabado. Deus tudo fez perfeito. Os defeitos são causados pelo homem.



Perfeito absoluto só pode ser Deus. Deus não pode fazer outro ser absoluto igual a Ele mesmo, pois que, como já disse, esse Absoluto criado seria menos que o absoluto criador, pois lhe faltaria a dimensão do sem princípio.




6)- Finalmente chegamos a última pergunta “insolúvel”: “Se Deus é puro espírito e se uma causa só pode produzir um efeito de mesma natureza que ela, como explicar a origem da matéria?”




Como ficou provado anteriormente, Deus só poderia fazer criaturas ainda que dotadas de imortalidade, finitas, e com princípio, portanto menos que Ele mesmo enquanto ser. Deus como causa de tudo tinha que fazer criaturas finitas, mas semelhantes a Ele mesmo. Ele fez o universo com seres puramente espirituais (os anjos) puros espíritos como Deus, mas finitos; depois fez os homens racionais, inferiores aos anjos, porque os homens embora tenham alma espiritual têm um corpo animal; por isso, fez também, o animais irracionais que se movem por instinto, e não por racionalidade. A seguir fez os vegetais que tem vida, mas não tem instintos e nem se movimentam livremente de um lugar para o outro,  por fim fez os minerais que apenas existem, como pura matéria. Como podemos ver o universo possui desde seres puramente espirituais (os anjos) até seres puramente materiais (as pedras). 



Há, pois, no universo, uma gama ordenada de seres que refletem a Deus e sua criação em graus diversos:




-Os minerais refletem analogicamente apenas a existência de Deus;


-Os vegetais refletem analogicamente a existência e a vida de Deus;


-Os animais além da existência e da vida refletem analogicamente a capacidade de agir de Deus;


-Os homens refletem analogicamente a existência, a vida, a capacidade de agir e a capacidade de conhecer e de amar de Deus Criador;


-Finalmente os anjos refletem a existência, a vida, a ação, o conhecer e o amor de Deus, sua essência puramente espiritual, mas de modo finito.



Deus então criou todas as coisas desde um pedregulho até o sol. Desde uma formiga até o elefante. Do grão de areia até a Virgem Maria. E tudo fala dEle. 



Por isso é preciso compreender "o canto (original) das criaturas" de São Francisco:





“Altíssimo, Omnipotente, Bom Senhor
Teus são o Louvor, a Glória,
a Honra e toda a Bênção.


Louvado sejas, meu Senhor,
com todas as Tuas criaturas,
especialmente o senhor irmão Sol,
que clareia o dia e que,
com a sua luz, nos ilumina.
Ele é belo e radiante,
com grande esplendor;
de Ti, Altíssimo, é a imagem.


Louvado sejas, meu Senhor,
pela irmã Lua e pelas estrelas,
que no céu formaste, claras.
preciosas e belas.


Louvado sejas, meu Senhor.
pelo irmão vento,
pelo ar e pelas nuvens,
pelo sereno
e por todo o tempo
em que dás sustento
às Tuas criaturas.


Louvado sejas, meu Senhor,
pela irmã água, útil e humilde,
preciosa e casta.


Louvado sejas, meu Senhor,
pelo irmão fogo,
com o qual iluminas a noite.
Ele é belo e alegre,
vigoroso e forte.


Louvado sejas, meu Senhor,
pela nossa irmã, a mãe terra,
que nos sustenta,
produz frutos diversos,
flores e ervas.


Louvado sejas, meu Senhor,
pelos que perdoam pelo Teu amor
e suportam as enfermidades
e tribulações.


Louvado sejas, meu Senhor,
pela nossa irmã, a morte corporal,
da qual homem algum pode escapar.


Louvai todos e bendizei o meu Senhor!
Dai-Lhe graças e servi-O
com grande humildade!
    



In Corde Jesu, semper - Orlando Fedeli




TOMÁS DE AQUINO RESPONDE SOBRE A VONTADE E PERMISSÃO DE DEUS NA SÚMULA TEOLÓGICA:





















Art. 12 — Se se distinguem convenientemente cinco sinais da vontade divina, a saber: a proibição, o preceito, o conselho, a operação e a permissão.


I Sent., dist. XLV, a. 4; De Verit., q. 23, a. 3.


O duodécimo discute-se assim: Parece inconveniente admitir cinco sinais da vontade divina, a saber: a proibição, o preceito, o conselho, a operação e a permissão.


1. — Pois aquilo mesmo que Deus em nós preceitua ou aconselha, às vezes obra em nós; e por vezes permite o mesmo que proibiu. Logo, tais sinais não se devem dividir por oposição.


2. Demais. — Deus nada obra sem querer, como diz a Escritura (Sb 11, 25-26). Ora a vontade de sinal se distingue da de beneplácito. Logo, a operação não deve ser compreendida na vontade de sinal.


3. Demais. — Operação e permissão são própria em geral a todas as criaturas, porque Deus obra em todas e em todas permite que alguma coisa seja feita. Ora, o preceito, o conselho e a proibição são próprios somente à criatura racional. Logo, não entram convenientemente numa mesma divisão, por não serem da mesma ordem.


4. Demais. — O mal é praticado de mais maneiras que o bem, porque o bem só se realiza de um modo, e o mal, de muitos, como está claro no Filósofo1e em Dionísio2. Logo, é inconveniente determinar em relação ao mal um só sinal — a proibição, e em relação ao bem, dois — o conselho e o preceito.



SOLUÇÃO:




Pelos sinais em questão costumamos manifestar que queremos alguma coisa. Ora, podemos declarar que queremos alguma coisa, por nós mesmos ou por outrem. Por nós mesmos, fazendo-a direta ou indiretamente, e por acidente. Diretamente, quando fazemos alguma coisa, em si mesma, e então dizemos que o sinal é a operação. Indiretamente, quando não há impedimento para o operante, pois ao que remove o obstáculo se chama motor por acidente, como ensina o Filósofo3; então dizemos que o sinal é a permissão. Manifestamos, demais, querer alguma coisa, por meio de outrem, ordenando-o a faze-la; ou por indução necessária, preceituando o que queremos e proibindo o contrário; ou por alguma indução persuasória, o que pertence ao conselho. Ora, como por estes modos manifestamos querer alguma coisa, por isso, esses cinco sinais se denominam, às vezes, pelo nome de vontade divina, como sinais da vontade. Assim, que o preceito, o conselho e a proibição se chamam vontade de Deus, claramente o diz a Escritura (Mt 6, 10): Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. Que a permissão ou a operação se chamem vontade de Deus, está claro em Agostinho: Nada disso aconteceu sem que o Onipotente o queira, permitindo que aconteça, ou fazendo4. — Ou também se pode dizer, que a permissão e a operação referem-se ao presente: a permissão, ao mal, e a operação, ao bem. Quanto ao futuro, a proibição é relativa ao mal; o preceito, ao bem necessário; o conselho, ao bem superabundante.




DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — Nada impede que, em relação à mesma coisa, manifestemos diversamente a nossa vontade, assim como existem muitos nomes com a mesma significação. Por onde, nada impede tenham o mesmo objeto o preceito, o conselho, a operação, a proibição e a permissão (Ex. Os atos sexuais, a guerra, a adoração).




RESPOSTA À SEGUNDA. — Assim como podemos exprimir metaforicamente que Deus quer alguma coisa, que não quer pela vontade propriamente dita, assim também podemos exprimir do mesmo modo, o que quer propriamente. Por onde, nada impede que a vontade de beneplácito e de sinal se refiram ao mesmo objeto. Mas, a operação sempre se identifica com a vontade de beneplácito; não porém, o preceito ou o conselho, quer porque a operação se refere ao presente e o preceito e o conselho, ao futuro, quer, porque a operação é, em si, efeito da vontade, e o preceito e o conselho se exercem por meio de outrem, como dissemos5.




RESPOSTA À TERCEIRA. — A criatura racional é senhora do seu ato. Por isso, em relação a ela distinguem-se certos sinais da divina vontade, enquanto que Deus ordena a criatura racional a agir voluntariamente e por si. Mas, as outras criaturas só agem movidas da operação divina; e por isso, em relação a elas só têm lugar a operação e a permissão.




RESPOSTA À QUARTA.Todos os males da culpa, embora se realizem multiplamente, contudo convém no discordarem da vontade divina, e por isso se lhes determina um sinal — a proibição. Mas os bens se relacionam diversamente com a bondade divina. Pois, há certos sem os quais não podemos conseguir a fruição dessa bondade; e para esses é o preceito. Outros, porém, nós os conseguimos mais perfeitamente, e para esses é o conselho. Ou devemos dizer, que o conselho visa, não somente a consecução dos melhores bens, mas ainda evitar os menores males.



Referências:




1.Ethic., lib. II, lect. VII.

2.De Div. Nom., cap. IV, lect. XXII.

3.Physic., lib. VIII, lect. VIII.

4.Enchir., cap. XCV.

5.In corp.





A VONTADE DE DEUS E DOS HOMENS "NO MAGISTÉRIO OFICIAL DA IGREJA", ATRAVÉS DO CIC (EDIÇÃO VATICANA)




Livre vontade dos cidadãos:





§1901 Se, por um lado, a autoridade remete a uma ordem fixada por Deus, por outro, são entregues à livre vontade dos cidadãos a escolha do regime e a designação dos governantes.





SOBRE A VONTADE DE DEUS




§51 "Aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e tomar conhecido o mistério de sua vontade, pelo qual os homens, por intermédio de Cristo, Verbo feito carne, no Espírito Santo, têm acesso ao Pai e se tomam participantes da natureza divina".




§294 A glória de Deus consiste em que se realize esta manifesta o e esta comunicação de sua bondade em vista das quais o mundo foi criado. Fazer de nós "filhos adotivos por Jesus Cristo: conforme o beneplácito de sua vontade para louvor à glória da sua graça" (Ef 1,5-6): "Pois a glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem é a visão de Deus: se já a revelação de Deus por meio da criação proporcionou a vida a todos os seres que vivem na terra, quanto mais a manifestação do Pai pelo Verbo proporciona a vida àqueles que vêem a Deus". O fim último da criação é que Deus, "Criador do universo, tornar-se-á "tudo em todas as coisas' (1Cor 15,28), procurando, ao mesmo tempo, a sua glória e a nossa felicidade".




§295 Cremos que Deus criou o mundo segundo sua sabedoria. O mundo não é o produto de uma necessidade qualquer, de um destino cego ou do acaso. Cremos que o mundo procede da vontade livre de Deus, que quis fazer as criaturas participarem de seu ser, de sua sabedoria e de sua bondade: "Pois tu criaste todas as coisas; por tua vontade é que elas existiam e foram criadas". (Ap 4,11). "Quão numerosas são as tuas obras, Senhor, e todas fizeste com sabedoria!" (Sl 104,24). "O Senhor é bom para todos, compassivo com todas as suas obras" (Sl 145,9).




§541 "Depois que João foi preso, Jesus veio para a Galiléia proclamando, nestes termos, o Evangelho de Deus: "Cumpriu-se O tempo e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho"' (Mc 1,14-15). "Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou o Reino dos céus na terra." Ora, a vontade do Pai é "elevar os homens à participação da Vida Divina". Realiza tal intento reunindo os homens em torno de seu Filho, Jesus Cristo. Esta reunião é a Igreja, que é na terra "O germe e o começo do Reino de Deus".




§2059 As "dez palavras" são pronunciadas por Deus no contexto de uma teofania ("Sobre a montanha, no meio do fogo, o Senhor vos falou face a face": Dt 5,4). Pertencem à revelação que Deus faz de si mesmo e de sua glória. O dom dos mandamentos é dom do próprio Deus e de sua santa vontade. Ao dar a conhecer as suas vontades, Deus se revela a seu povo.




§2822 Seja feita a vossa Vontade assim na terra como no céu. É Vontade de nosso Pai "que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2,3-4). Ele "usa de paciência, porque não quer que ninguém se perca" (2Pd 3,9). Seu mandamento, que resume todos os outros, e que nos diz toda a sua vontade, é que "nos amemos uns aos outros, como Ele nos amou".



SOBRE A VONTADE DO HOMEM




Domínio do homem sobre a própria vontade





§1734 A liberdade torna o homem responsável por seus atos, na medida em que forem voluntários. O progresso na virtude, o conhecimento do bem e a ascese aumentam o domínio da vontade sobre seus atos.




§1809 A temperança é a virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade. A pessoa temperante orienta para o bem seus apetites sensíveis, guarda uma santa discrição e "não se deixa levar a seguir as paixões do coração". A temperança é muitas vezes louvada no Antigo Testamento: "Não te deixes levar por tuas paixões e refreia os teus desejos" (Eclo 18,30). No Novo Testamento, é chamada de "moderação" ou "sobriedade". Devemos "viver com moderação, justiça e piedade neste mundo" (Tt 2,12). Viver bem não é outra coisa senão amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e em toda forma de agir. Dedicar-lhe um amor integral (pela temperança) que nenhum infortúnio poderá abalar (o que depende da fortaleza), que obedece exclusivamente a Ele (e nisto consiste a justiça), que vela para discernir todas as coisas com receio de deixar-se surpreender pelo ardil e pela mentira (e isto é a prudência).



Moralidade das ações humanas e vontade





§1755 Atos bons e atos maus: O ato moralmente bom supõe a bondade do objeto, da finalidade e das circunstâncias. Uma finalidade má corrompe a ação, mesmo que seu objeto seja bom em si (como, por exemplo, rezar e jejuar "para ser visto pelos homens").O objeto da escolha por si só pode viciar o conjunto de determinado agir. Existem comportamentos concretos - como a fornicação - cuja escolha é sempre errônea, pois escolhê-los significa uma desordem da vontade, isto é, um mal moral.




Paixões e vontade




Paixões e vida moral




Em si mesmas, as paixões não são boas nem más (são amorais). Só recebem qualificação moral na medida em que dependem efetivamente da razão e da vontade. As paixões são chamadas voluntárias "ou porque são comandadas pela vontade ou porque a vontade não lhes opõe obstáculo". Faz parte da perfeição do bem moral ou humano que as paixões sejam reguladas pela razão.(A vontade, ao contrário  dos instintos naturais, é voluntária, porém, em nós ao contrário dos animais, os instintos estão sob o domínio de nossa vontade).




§1768 Os grandes sentimentos não determinam a moralidade nem a santidade das pessoas; são reservatório inesgotável das imagens e afeições em que se exprime a vida moral. As paixões são moralmente boas quando contribuem para uma ação boa, e más quando se dá o contrário. A vontade reta ordena para o bem e para a bem-aventurança os movimentos sensíveis que ela assume; a vontade má sucumbe às paixões desordenadas e as exacerba. As emoções e sentimentos podem ser assumidos em virtudes ou pervertidos em vícios.




Pecado e vontade livre (deliberação)




§1853 Pode-se distinguir os pecados segundo seu objeto, como em todo ato humano, ou segundo as virtudes a que se opõem, por excesso ou por defeito, ou segundo os mandamentos que eles contrariam. Pode-se também classificá-los conforme dizem respeito a Deus, ao próximo ou a si mesmo; pode-se dividi-los em pecados espirituais e carnais, ou ainda em pecados por pensamento, palavra, ação ou omissão. A raiz do pecado está no coração do homem, em sua livre vontade, segundo o ensinamento do Senhor: "Com efeito, é do coração que procedem más inclinações, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsos testemunhos e difamações. São estas as coisas que tomam o homem impuro" (Mt 15,19-20). No coração reside também a caridade, princípio das obras boas e puras, que o pecado fere.




Virtude e vontade





§1834 As virtudes humanas são disposições estáveis da inteligência e da vontade que, regulam nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo a razão e a fé. Podem ser agrupadas em torno de quatro virtudes cardeais: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.





De tudo já podemos antecipadamente concluir antes de fazer um aprofundamento teológico que: Somente uma consciência iluminada pela verdade é capaz de aderir plenamente a vontade de Deus!





APROFUNDAMENTO TEOLÓGICO:





A Vontade Permissiva de Deus é também chamada de Vontade Relativa de Deus, pois revela a relação de Deus com os fatos, de acordo com as nossas atitudes. De maneira nenhuma, a Vontade Permissiva de Deus implica em diminuir ou anular a Soberania Divina, pois até mesmo quando algo que acontece não constitui a plena Vontade de Deus para o homem, ainda assim tudo o que acontece está sob Sua tutela e nada acontece sem a permissão de Deus. Ou seja, Deus é Soberano, Onipotente, Onisciente e Onipresente, portanto, seja qual for a situação, sua presciência e providencia é capaz de um mal tirar um bem, como foi a permissão do brutal sacrifício de seu filho Jesus na Cruz pela nossa salvação.




Se relacionarmos a soberania de Deus com o domínio de Deus sobre as coisas e os homens, podemos fatalmente cair no Determinismo, é a teoria de que toda ação humana é inteiramente causada por eventos anteriores (efeito borboleta), e não pelo livre exercício da vontade (decisão). Se você está dirigindo um carro, está no controle dele. Deus está acima, Ele é soberano, sobre os freios, sobre as rodas, sobre outros passageiros e veículos, e até mesmo sobre a pista molhada, mesmo você no controle não tem poder soberano sobre o carro, se o freio falhar você não tem como parar, mas Deus é soberano e pode EXTRAORDINARIAMENTE, parar o carro, porque Ele está acima de tudo, mas Ele vai permitir, ORDINARIAMENTE, mesmo não sendo de sua vontade, que a liberdade e irresponsabilidade de alguns sigam seu curso natural. 



Portanto, sem tirar de Deus a autoridade no mundo, afirmando aqui sua soberania, concluímos que Deus:




-Não está interferindo no controle da história do mundo, que caminha para o caos, porque este está sobe o domínio do homem e do maligno, ou seja, porque Deus designou esta tarefa de dominar ao homem, porém, Deus está no controle da história da Salvação, e interfere em todas as histórias paralelas pelo bem e salvação das almas.




-A ação de Deus no mundo, não é simplesmente para fazer um um mundo mais justo, isto compete ao domínio do homem, Deus está aqui para "Salvar TODOS OS PECADORES", e não apenas uma classe social, quem está aqui no mundo para fazer um mundo mais justo, humano e fraterno, somos nós, como causa segunda, e isto corrobora para que que haja mais pessoas no caminho da Salvação que é a causa primeira. 




Com o passar do tempo, as coisas e até mesmo doutrinas sofrem evolução, “Determinismo Atual” é a definição da situação em que a religião cristã está vivendo em um contexto social. O determinismo afirma que não há possibilidade de suas vidas tomarem um rumo diferente, e todos os atos, os eventos e as decisões são resultado inevitável do contexto social e de alguma condição ou decisão anterior a eles que é independente da vontade humana, porque seria determinado pelo próprio Deus. 



Diante disto podemos questionar que, se tudo está determinado, então há uma permissão de Deus para que as coisas aconteçam?

 



-Deus permite que as pessoas passem fome?

-Deus permite que crianças sejam estupradas?

-Deus permite que o homem mate o outro?

-Deus permite que pessoas adoeçam?

-Deus permite que os Políticos roubem?

-Deus permite a miséria extrema e escandalosa, bem como a desigualdade de oportunidades nos países subdesenvolvidos?




A partir dessa visão reducionista, brotam justificativas para qualquer acontecimento, tanto na vida pessoal como coletiva tais como:

 



-Foi Deus quem permitiu...


-Seja o que Deus quiser...


-Há uma permissão de Deus nisso...


-Se Deus permitiu, então algum propósito Ele tem...



Convença a uma mãe de uma criança de 7 anos de idade, ou até recém-nascida, que a filha dela foi estuprada e morta de forma violenta porque Deus permitiu.



Diga para uma família que o filho dela morreu aos 10 anos por uma bala perdida, porque foi Deus quem permitiu.



Diga para uma família na miséria extrema que elas não têm o que comer porque Deus permitiu.



Diga para um Pai desempregado, que não tem o que dar de comer para seus filhos, que tudo isto é a permissão de Deus.




Diga para uma filha única que a mãe dela morreu de câncer porque Deus permitiu.





Não ouso dizer aqui que Deus não tenha ciência disto, pois seria negar sua onisciência. Porém, dizer que existe uma VONTADE permissiva de Deus é isentar ou tirar dos homens sua responsabilidade e sua liberdade até para praticar o mal. Por isso chegamos a esta doutrinação medíocre que está sendo pregada na igreja no século XXI, querendo dar respostas fáceis para problemas difíceis. Deus não tem nada a ver com isso, e Ele jamais nos prepara armadilhas e nunca providencia o mal no caminho de ninguém. Tudo é fruto da liberdade humana.























Existe “Vontade Permissiva” de Deus?





Resposta: Não! O que existe atualmente é uma notória ausência de discernimento da pessoa de Deus, da sua revelação, da responsabilidade e papel do homem neste mundo.Muitas vezes achamos que tudo é a vontade de Deus. É fato que as coisas só acontecem com a presciência de Deus, pois Ele é o dono de todas as coisas e é quem tem sob seu poder toda criação. Mas nos enganamos quando achamos que Ele está "de acordo" com algumas coisas. Algumas vezes Deus apenas permite, Ele simplesmente deixa, e isso porém, não expressa seu real desejo, e sua vontade para nós, mas sim muitas vezes é fruto e consequências de nossas escolhas pessoais, ou de outrem.




Vontade: Substantivo feminino -1. faculdade que tem o ser humano de querer, de escolher, de livremente praticar ou deixar de praticar certos atos.2. força interior que impulsiona o indivíduo a realizar algo, a atingir seus fins ou desejos; ânimo, determinação, firmeza.




Permissão: Substantivo feminino - 1. ato ou efeito de permitir; consentimento.2. figura pela qual aquele que fala, ou discursa, deixa ao juízo dos que ouvem a decisão de alguma coisa.





Podemos dizer que somos responsáveis apenas por aquilo que transmitimos, não por aquilo que os outros interpretam, o mesmo vale para a revelação de Deus! 




Hoje muitas pessoas falam sobre a Vontade de Deus ou a Vontade Divina, e antes de mais nada, gostaria de deixar claro que tudo o que acontece nesse mundo tem a presciência de Deus, pois Ele é Onisciente, mas nem tudo é da vontade d’Ele. Temos o livre arbítrio por exemplo, e Deus justamente nos deu isso para que nós possamos escolher seguir a Cristo, de livre e espontânea vontade. Ele nunca nos forçará a aceitá-lo e segui-lo, mas sempre nos convida amorosamente. Dessa forma, Deus respeita nossas escolhas e opções, mas não nos livra das consequências, naturais, independente de qual seja ela.




Efésios 5,15-17: “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor.”




Lemos em Isaías 45,22: Voltem-se para mim e sejam salvos, todos vocês, confins da terra; pois eu sou Deus, e não há nenhum outro”.




Parece tão simples. Todo o cristão sabe que Deus quer que todos sejam salvos, mas não é isso o que acontece e nem o que o homem deseja. Deus nos capacita para compreender que, através de todo o seu Amor incondicional, que nos criou de uma forma tão única e singela para adorá-lo, que voltemos para Ele mesmo depois de ter a natureza caída no pecado. Mas Ele respeita cada decisão tomada pelo coração humano.O exemplo mais claro para nós sobre a vontade e permissão de Deus são as catástrofes da Natureza. Há anos o homem vem destruindo-a, tirando mais do que pode dar, subestimando as consequências. Vemos então nos jornais desastres, enchentes, chuvas ácidas, terremotos e outras tantas coisas, e pensamos:




“Deus está nos castigando”. NÃO !!!Deus não está nos castigando, mas apenas permitindo as consequências naturais da colheita registrada em Gálatas 6,7: Pois o que o homem semear, isso também colherá”.



Mas alguém pode argumentar:




“Mas eu nem agredi a natureza e fui atingido por uma catástrofe natural...”




Só pelo fato de fazermos uso dos bens de consumo (cama, casa, computador, etc.), já nos tornamos cúmplices naturais, sendo um “fruto” de todo o sistema, alimentando essa máquina consumista. Mesmo inconsciente, cada um planta a maldade de alguma maneira, mostrando que todo o ato resulta em consequências. Essas consequências NÃO SÃO VONTADES DIVINAS, mas simplesmente consequências naturais, que seguem as leis da natureza. É simples a matemática: O que se faz hoje, de bom ou de mal, terá consequências no futuro. Talvez demore dias, meses ou anos, mas terá frutos que podemos considerar como Permissão de Deus, mas não é sua vontade.



























A Vontade de Deus JAMAIS é maligna!






Deus, permitindo ou impedindo, dando ou nos livrando está sempre nos amando. O arrebatamento de Elias foi Deus que providenciou; foi Deus que deu instruções claras a Noé para a construção da Arca; o maná no deserto era provisão divina. Podemos ver a Vontade de Deus nos Milagres e nos casos de convergências de situações ruins para boas, como uma mulher estuprada onde o seu filho, fruto do estupro, é usado por Deus no futuro para um bem. A Vontade de Deus pode muitas vezes tornar o aparente ruim em bom; pois somente Deus de um mal parente é capaz de nos dar um bem permanente. Da peste, uma cura; da morte nos dar a vida. Nós é que complicamos tudo quando fazemos coisas erradas e que, quando vem a consequência, dizemos que é a Vontade de Deus. Muitos também confundem o Ciclo Natural da vida, com Deus interferindo nas coisas. A morte de alguém próximo, uma pessoa bondosa, não pode ser considerada como vontade de Deus, mas sim o cumprimento de um ciclo da vida, ou consequências naturais próprias, ou de terceiros que influenciaram sobre o acontecimento.Deus criou um mundo perfeito. Nada é obra do acaso. A partir da entrada do pecado tudo o que ocorre agora são consequências das nossas ações. Eu poder dormir e conseguir acordar de manhã não é um Milagre, mas sim uma lógica da vida criada por Deus.




“Até os fios de cabelo da nossa cabeça estão contados!”





Lucas 12.4-10: “Eu lhes digo, meus amigos: Não tenham medo dos que matam o corpo e depois nada mais podem fazer.Mas eu lhes mostrarei a quem vocês devem temer: temam aquele que, depois de matar o corpo, tem poder para lançar no inferno. Sim, eu lhes digo, esse vocês devem temer.Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? Contudo, nenhum deles é esquecido por Deus. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais. Eu lhes digo: Quem me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas aquele que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado...”




Os discípulos de Jesus estavam sob pressão dos fariseus, que os acusavam de seguir um mestre que não seguia os rituais de purificação e, absurdamente, se apresentava como filho de Deus. Para os fariseus, Jesus blasfemava do nome de Deus, devendo ser morto (conforme a lei em Levítico 14,16: "quem blasfemar o nome do Senhor terá que ser executado. A comunidade toda o apedrejará. Seja estrangeiro, seja natural da terra, se blasfemar o Nome, terá que ser morto"). Seus discípulos mereciam a mesma pena. É por isto que estavam com tanto medo. Jesus lhes dirige doces palavras, dizendo que não deviam temer a ninguém, senão a Deus. Para demonstrar isto, Jesus usa duas imagens:




1)- A primeira é a dos pardais (ou passarinhos), que não são esquecidos por Deus. Os passarinhos eram usados pelas famílias pobres em seus sacrifícios. No caso dos leprosos, o sacrifício era feito com dois passarinhos (Levítico 14,4). Estes passarinhos custavam quase nada.




2)- A segunda imagem é a dos cabelos da cabeça, que estão contados. Essa imagem é antiga. Salomão promete o seguinte, referindo-se ao seu irmão Adonias: “Se ele se mostrar confiável, não cairá nem um só fio de cabelo da sua cabeça; mas se nele se descobrir alguma maldade, ele morrerá” (1Reis 1,52). Um milênio depois, o apóstolo Paulo encoraja a companheiros de viagem: "Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer”. (Atos 27,34).





As referências têm a ver com detalhes, uma vez que há até 150 mil fios de cabelo na cabeça de uma pessoa adulta. Nos dois casos a promessa era uma espécie de garantia de que nada de mal aconteceria a estas pessoas. Jesus então lança mão desta imagem, outra vez utilizada por ele em Lucas 21,18, quando promete aos mesmos discípulos que, sem a permissão de Deus: "nenhum fio de cabelo da cabeça de vocês se perderá". Ora a dedução é simples: Se Deus se preocupa com os fios dos nossos cabelos e com os passarinhos. Aqueles que amam a Deus e o servem, têm mais valor que pardais e fios de cabelo, portanto, confiemos. E Jesus prossegue, recomendando tranquilidade aos seus discípulos, que seriam lembrados ao Pai, já que tinham crido n’Ele e o serviam, portanto, a nada precisavam temer, pois escolheram trilhar o caminho mais seguro: O caminho da verdadeira vida.Para os consolar, Jesus lhes recomenda que permanecessem firmes. Se pecassem, seriam perdoados. Sim, Deus perdoa a todos os pecados, exceto aquele cometido contra o Espírito Santo. Pecar contra o Espírito Santo é rejeitar sistematicamente até o fim da vida a ação da graça misericordiosa e gratuita do Espírito Santo, que convence o homem do seu pecado e da sua necessidade de Jesus Cristo para a salvação.




Os discípulos de Jesus estavam com medo. A pressão era grande por serem seguidores de Jesus, mas afinal de que temos medo no seguimento de Cristo? E por que não devemos temer a nada?





A PRIMEIRA resposta é: por causa do valor que temos para Deus. Ouçamos Jesus de novo, perguntando e respondendo: "Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? Contudo, nenhum deles é esquecido por Deus". Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais...” Os passarinhos são aves muito frágeis. Alguns vivem em gaiolas. Outros vivem nas florestas. Outros vivem nas cidades, equilibrando-se nos fios elétricos. Às vezes, nem os notamos. Deus, contudo, os nota. Esta é a mensagem de Jesus. Deus os nota porque também os ama. Deus também nos nota porque nos ama. Se Deus se preocupa com passarinhos, imagine conosco. Os passarinhos não sabem que são amados, mas nós sabemos. Nem os pequenos pássaros usados como oferta na purificação dos leprosos são esquecidos por Deus. É clara a intenção de Jesus. Ele sabe que há pessoas que se acham tão sem valor quantos os passarinhos. Por isto, Ele afirma que Deus nosso Pai, se preocupa com os passarinhos, e nós valemos mais do que muitos passarinhos, porque somos a obra prima de Deus. E por fim, Jesus quer que seus discípulos saibam que Deus se interessa por eles.


























Por que não devemos ter medo de nada além do próprio Deus?





Primeiro por causa do valor que temos para Deus. O segundo motivo é que não há ninguém maior que Deus que nos ama incondicionalmente, gratuitamente, pessoalmente e infinitamente.



Vejamos o próprio Jesus nos falar:





"Eu lhes digo, meus amigos: Não tenham medo dos que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Mas eu lhes mostrarei a quem vocês devem temer: temam aquele que, depois de matar o corpo, tem poder para lançar no inferno. Sim, eu lhes digo, esse vocês devem temer...”




O que de pior nos pode acontecer no seguimento de Cristo e na própria vida?





O máximo que pode nos acontecer é a morte. Mas não cremos, como o apóstolo Paulo, que viver e morrer têm o mesmo peso (Filipenses 1,2) - Nosso corpo pode ser levado por um inimigo, que nos torture e até nos mate, mas nenhum inimigo tem poder sobre a nossa vida espiritual, que é eterna. Nosso corpo pode ser levado por uma doença, mas a doença não leva a nossa vida, que é eterna. Nosso corpo pode ser levado por um acidente, mas nenhum acidente nos leva a vida, que é eterna. Portanto, não precisamos ter medo de ninguém e de nada. Só de Deus.A frase de Jesus merece um pouco mais de atenção. Diz ele a seus discípulos: "temam aquele que, depois de matar o corpo, tem poder para lançar no inferno...” - Este "aquele" é Deus, o Senhor da vida, o Senhor da morte. Tudo o que acontece com o nosso corpo está sob o seu controle. Nossa história está sob a sua direção. Deus dita o presente e o futuro. Nosso corpo pode ser tirado, enquanto Deus preserva a nossa vida.  Ele tem poder para nos condenar à morte eterna (inferno, privação da presença de Deus). E o que Ele faz? Ele nos oferece Jesus, seu Filho, para morrer em nosso lugar. Ele nos convida a tornar Jesus o Salvador de nossas vidas. Ele nos oferece a vida.





O que Jesus diz é: se é para ter medo, tenha medo de Deus, cujo poder é imenso. Só que Deus nos chama de "amigos". 




É assim que nos considera. Jesus mesmo dá uma demonstração de seu amor quando chama a seus discípulos de amigos: "Eu lhes digo, meus amigos" - A mesma idéia aparece explicada em João 15,15: "Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido".Não é da vontade de Deus que você sofra, e muitas vezes sofremos como resultado de nossas escolhas, ou consequência das escolhas de outras pessoas, que Deus permite em forma de provação para nossa santificação:




João 16,33 – “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”



Devemos passar pelas tribulações que nos são impostas neste mundo, na medida em que somos convidados a termos bom ânimo. Na verdade, é uma grande graça viver neste mundo, mas aprendendo através da sabedoria de Jesus Cristo a importância disto. Outros versículos encorajadores sobre viver as tribulações neste mundo são:



2 Cor 4,17 – ‘’Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente.’’




Romanos 12,12 – ‘’Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração...”




Creio que a vontade de Deus é perfeita, e ela é nosso paraíso. Mesmo que muitas vezes eu queira algo, e Deus na verdade tem outra coisa preparada para mim, e cabe a mim aceitar ou não. Vejo diversos jovens se questionando sobre o que Deus quer para a vida deles, principalmente sobre os relacionamentos. Entendo que ansiamos estar com alguém preparado por Deus, porém prefira aguardar o tempo certo. Conheço diversos relacionamentos que deram errado por não ser nem a hora, nem a vontade de Deus. Não se engane com os banquetes que Satanás possa lhe oferecer. Aguarde o banquete real, do Senhor, Deus Soberano.



Analise sua vida nesse momento: como você tem vivido a permissões e a vontade de Deus?






1 Cor. 6,12 "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas".




Eu sou responsável pelas minhas escolhas, e não Deus. Muitas vezes passamos por cima da vontade de Deus, dou lugar a minha vontade humana e depois tento consertar dizendo que era vontade de Deus. Eu realmente posso fazer de tudo. Mas convém fazer? O que me acrescentará?




Para entender a diferença de forma clara, pense você como um pai, ou mãe, e seu filho lhe pede algo. Você não quer que ele faça sua própria vontade, pois sabe das consequências danosas, e algumas vezes você diz não e pronto, e outras por diversos motivos, você acaba cedendo e deixa (permissão). Você não queria, mas deixou. Há uma grande diferença nisto não há?




De fato, tudo somente acontece se Deus permitir. Mas entenda que muitas vezes Ele permitiu algo, não desejando aquilo. Ele, por exemplo, não queria que Adão e Eva pecassem, porém, devido ao livre arbítrio, eles pecaram, Deus não ia impedi-los, uma vez que era isso que eles optaram fazer e fizeram.Busquemos saber qual a real vontade de Deus para nossa vida. E não peçamos a Ele que as nossas vontades aconteçam, mas a graça de saber e cumprir a sua vontade, pois muitas vezes não somos atendidos porque pedimos errado e fora da vontade de Deus.




“Pois quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres...” - Tiago 4,3




ATENÇÃO!!! É preciso entender que não existe vontade Permissiva de Deus nas escrituras!





Podemos dizer que muitos exegetas descuidados confundem alguns atributos e ou qualidades de Deus. Também, quando não acham explicação para algumas situações, em vez de estudarem mais ou declararem sua ignorância inventam, preferem a saída mais fácil: inventar bobagens teológicas, sem sustentação alguma.Para se ser permissivo é preciso antes ser: fraco, incompetente, incapaz, limitadíssimo, etc. Deus não é nenhuma das coisas aqui mencionadas! Toda vez que você ler na Bíblia este sentido de permissão de Deus com certeza não é permissão de “p e r m i s s i v i d a d e”, pois Deus não é permissivo. Deus não permitiu que o homem pecasse no Jardim do Éden como Deus não permite hoje que qualquer de nós peque. Adão e Eva pecaram de livre e espontânea vontade deles e contra a vontade de Deus que eles conheciam muito bem:




“…De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2,16-17.




Então, mesmo sem citar tantos outros textos sobre o mesmo tema, aí está claríssimo que Deus não permite, não dá permissão, não concorda e não quer que pequemos. O pecado de Adão e o nosso pecado são contrários à vontade de Deus. Daí a dedução é explícita:




“todo pecado cometido é cometido primeiro contra Deus, pois, contraria a vontade de Deus que não é permissiva.”



Por que então, se acredita tanto nesta tolice de Deus permissivo?





A verdade é que mais se repete esta bobagem por ai do que se acredita nela. Segundo, isto vem da ideia errada de que Deus por ser soberano, também, tem o controle de todas as coisas neste mundo.Soberania e controle são diferentes. É que a gente pensa que se fôssemos soberanos sem dúvida exerceríamos o controle tiranicamente de tudo! Com Deus não é assim!Deus é soberano, porque tudo está abaixo dEle. Foi isto que fez com que Lúcifer quisesse ser como Ele, e nós sempre estamos à procura da mesma coisa: Mandar, ter o poder e controle das coisas. É isto que nos fascina como fascinou a Satanás antes de se tornar diablos (adversário).Mas Deus não pensa assim, o problema é que achamos que Ele pensa como nós:



Isaías 55,8-9:“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”





Isto é a soberania que é regida pelos atributos naturais de Deus: o da onipotência, o da onisciência e o da onipresença. Não é assim o controle, que é regido por outras regras, como escolha, vontade própria, etc. Deus criou o ser humano à sua Imagem e semelhança: Com racionalidade e livre arbítrio, mas com características próprias de ser humano, inigualável, para finalidades predeterminadas e regidas por leis que Deus estabeleceu. Deus não criou o homem para ser controlado, mas, para junto com Ele colaborar na obra da Criação dominando-a. Veja o projeto de Deus para o homem antes de criá-lo:




“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1,26-27




Deus não queria que Adão e Eva pecassem, como não quer que nós, homem e mulher, pequemos. E Deus disse isso a eles e a nós, igualmente. Porém, nunca Deus disse que iria nos impedir de pecar, como não os impediu a eles, também. O negócio básico de Deus conosco é pelo diálogo porque, afinal, Deus nos criou portando inteligência, e obrigar-nos a qualquer coisa seria um erro. E Deus não erra. O preço de nossa liberdade é termos a oportunidade de exercê-la em plenitude e, conseqüentemente, colhermos seus frutos. A recompensa do erro está no próprio erro, é-lhe inerente! (Gálatas 6,7).




Deus não é diminuído quando Lhe desobedecemos. Não é possível diminuí-Lo!





Ele é soberano. Podemos, você e eu, crer que quando desobedecemos a Deus, estamos fazendo uso do instrumento que Ele nos deu para fazermos o contrário, porque temos o poder de obedecê-Lo por vontade própria nossa, que é a única maneira que Ele aceita. Por isto que somos culpados fazendo o contrário, quer sintamos ou não a culpa.Temos a capacidade que Ele mesmo nos deu de contrariá-Lo, só precisamos escolher! (Efésios 4,30). Ele só nos ensina, como ensinou a Adão e Eva dizendo-lhes a verdade:




“O fruto daquela árvore ali é venenoso, se comer morre...”




“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 6,23. 



Deus não controla sua vida, Ele quer que você a controle, a vida é sua!




A mesma regra que Deus estabeleceu para nós é a que Ele usa ou admite para Si, também. Deus é contra dois pesos e duas medidas, com Ele é um peso e uma medida ou o mesmo peso e a mesma medida, isto é, “com a medida com que medis vos medirão a vós.” Mateus 7,2b. Isto se chama justiça. Deus é justo. O que Ele quer é explícito, para tanto nos deixou a palavra, tradição dos apóstolos e o sagrado magistério Petrino para deixar-nos esclarecidos sobre sua vontade positiva e ou, negativamente.



A nós seres inteligentes, mas limitados, Ele ensina:






“Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará. Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus. Por isso, não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.” Efésios 5,14-17.






Deus não deixa você quebrar a cara para que venha a aprender, Ele ensina antes, portanto, quebramos a cara por conta própria. Claro, que pode haver quem obrigue você a fazer alguma coisa contra sua vontade, sob ameaças. Ele o fez assim, caso você seja descendente de Adão e Eva. Agora, se você se considera descendente de algum macaco por aí, como quer a teoria da Evolução, então, com certeza você não é livre, não tem liberdade, não tem livre arbítrio, não tem inteligência, não tem vontade própria, e age unicamente por instinto como os animais irracionais. A questão não é se Deus deixa você fazer ou não deixa fazer qualquer coisa, a questão é que Deus fez você para que faça o que quiser fazer se tem poder de fazer, escolhendo livremente, isto é, se deve fazer ou não! (I Cor 10,23).




Você quer fazer o que Deus quer que você faça? Se você não quiser fazer Ele não vai obrigar você a fazer. A vontade de Deus é de Deus, não é sua! 



Agora, se você quiser fazer a vontade dEle, isto é outro papo, é pura escolha sua, é o único absoluto que é do próprio homem, a vontade própria, ou seja sua liberdade. O Cristão nunca deveria suplicar a Deus para que sua própria vontade seja cumprida, mas como Jesus no jardim das Oliveiras (Mateus 26,39): Senhor que seja feita a tua vontade e não a minha.




Deus avisou a Adão e Eva:




“Se comer do fruto daquela árvore ali do meio do jardim, é certo que morrerão...”  - Em consequência disso, os filhos gerados por Adão e Eva morrem, também! (Romanos 5,12; 6,23).





Alguém com câncer, atropelado, assaltado, insultado, etc. não foi porque Deus quis. Pode ver que não foi só você que passou por essas coisas, muitos passaram por tudo isso e estão aí, lutando para sobreviver, pode ser que passem ainda por essas coisas indesejáveis e saiam delas vivos, outros morrem ou morrerão por elas. Isto tudo contraria a vontade de Deus explícita desde o começo da vida na Terra. Pois bem, Deus é contrariado nisto e em muito mais. Deus não permite que um bebedor de pinga tenha cirrose hepática, ou que um fumante tenha câncer de pulmão, mas ele tem, porque é bebedor de álcool, ou fumante compulsivo. Deus não quer que uma criança tenha problemas mentais, que muitas vezes são resultados de pais viciados em drogas e de mães que fizeram consumo até no período de gravidez, ou teve uma gravidez difícil com pai agressivo ou ausente, ou fizeram uso de métodos abortivos, etc.Deus não as impede que elas façam algo que vá prejudicar a si ou a seus filhos no futuro, porque isto seria impedir a liberdade, seria uma arbitrariedade de Deus, e Deus não é um arbitrário.Quando você contraria a vontade de Deus não o faz porque Deus deixa ou permite. Deus não permite a você e a ninguém contrariá-lo, isto não significa que tem que impedir que você faça isto.Você tem a oportunidade de fazê-lo porque foi criado assim, com capacidade e livre ação tanto para obedecê-Lo, se quiser, ou desobedecê-lo, também, se quiser. Isto é o que a Bíblia chama de livre arbítrio, ou liberdade:





“Eis que hoje estou colocando diante de ti a vida e a felicidade perenes, ou a morte, destruição e infelicidade! Portanto, hoje te ordeno que ames a Yahweh,  o SENHOR teu Deus, andando em seus santos caminhos e guardando todos os seus mandamentos, decretos e ordenanças; assim tereis vida plena e muito crescerás em número, e o Eterno, teu Deus, te abençoará na terra em que estás entrando a fim de tomares posse dela. Contudo, se o teu coração se desviar e não ouvires, e te deixares seduzir e te prostrares em culto diante de outros deuses, e os servires, Eu vos declaro neste momento solene: é certo que serás destruído e perecerás! Não prolongarás teus dias sobre a face da terra em que, ao atravessar o Jordão, estás entrando para dela tomar posse. Hoje invoco o céu e a terra como testemunhas contra ti, de que apresentei claramente diante de ti os caminhos da vida e da morte; a bênção e a maldição. Escolhe, pois, o caminho da vida, para que viva plenamente, tu e tua descendência...” (Deut 30,15-19).





Por que não escolher obedecê-lo? Então, a lógica diz que se escolhemos algo é porque temos o poder de escolher e isto nos remete a que é nossa preferência, pois, não há escolha se não houver preferência. Deus é soberano, e isto é diferente de ser controlador. Para citar um exemplo: Um Presidente é a maior autoridade soberana de um País sob regime Presidencialista como o Brasil e E.U.A, porém, não está no controle de tudo, talvez até quisesse ter o controle de tudo, mas não tem. O Presidente é soberano mas não detém o controle de tudo.Deus tem todo o poder, mas, atua como soberano, dispensando o controle e buscando o cumprimento da Sua vontade pelo voluntarismo de suas criaturas porque ele delegou a elas o domínio, ou o controle de si mesmas, e de todas as coisas na Terra! E, assim, é que funciona! (Gênesis 1,26-27).




ATENÇÃO !!! Se você não entender e aceitar, de fato, a diferença entre soberania e controle, você não vai conseguir entender e aceitar a verdade bíblica e continuar querendo manipular e até controlar Deus a fazer suas vontades e caprichos.




Por que os indefesos sofrem? Onde está Deus que não os livra dos percalços e dos tiranos e não lhes garante proteção?






Deus está no mesmo lugar de sempre e trabalha a favor das Suas criaturas com: Amor, Justiça, Verdade, Poder, Glória, Esperança, etc. O problema é que não aceitamos, não concordamos com a vontade de Deus (que não é permissiva) e nem aceitamos os métodos de Deus trabalhar. Até vemos, mas, não olhamos com a capacidade toda de vermos, pois, nos negamos a fazer a vontade dEle, só pensamos na nossa vontade e ainda pessoal, excluindo a nossa vontade social, ou seja do bem comum, em favor da minha própria vontade, sempre baseada no Ter, Poder, ou Prazer, e por consequência, sofrem os inocentes e indefesos.





DEUS DEU AO SER HUMANO O PODER DE GERAR E DOMINAR!




Fazer outro ser humano semelhante a si mesmo. Isto é vontade de Deus. Disse como era para ser: Construa uma família primeiro e dentro do ambiente da família constituída gera filhos, ensinando-os a minha vontade para os filhos: honrar o pai e a mãe, reconhecer-Me como seu Deus único, e conviver no lar e fora dele amando o seu semelhante como a si mesmo, isto é vontade de Deus.





Imagine um mundo como o nosso, cumprindo fielmente estas diretrizes de Deus desde o princípio? 





-Como acha que seriam as manchetes dos jornais, hoje em dia?


-Dependemos de que para aviarmos tais diretrizes neste mundo que Deus nos deu? 


-Quem nos impede de fazermos como Deus disse?! Ninguém, a não ser nós mesmos. 


-Por que não o fazemos, então? Porque não queremos! E quando queremos, fica só na vontade.


-E por que não saímos do querer para o fazer a vontade de Deus? Porque nossa vontade está acima da vontade de Deus. Assim fizeram Adão e Eva a partir da palavra do Maligno e nós o fazemos a partir de nossas concupiscências.





Tenho uma notícia boa e uma notícia ruim, qual você quer saber primeiro? (Bom, vou dizer primeiro a ruim, porque assim a boa poderá ecoar mais em nossas vidas, certo?)





1- NOTICIA RUIM: "Nós estamos numa situação pior do que a que se encontravam Adão e Eva..." Por quê? 


-Porquê já nascemos pecadores, a saber, nascemos com uma natureza de pecado, contaminados, incapaz de querer o bem por si mesmo. A prática de pecados agrada o nosso eu.





2- NOTICIA BOA: Nós temos muito mais de Deus do que Adão e Eva tiveram! 



-Como Cristãos somos regenerados e recriados por obra experiencial e Misericordiosa do Espírito de Deus. 


-Temos a Revelação clara daquilo que é essencial de Deus para nós disponibilizada por Jesus o Cristo. 


-A igreja de Cristo é muito mais do que o Jardim do Éden, mesmo tendo mais serpentes. 


-Satanás está em desvantagem, pois ao contrário de Adão e Eva, ele está descoberto e sabemos tudo sobre ele e seu agir revelado nas escrituras.







O maior problema de algumas lideranças Cristãs, é que simulam “compreender” Deus mais do que todo mundo.Querem sempre chamar a atenção de todos para o fato do poder incomensurável de Deus. Eu até chego a pensar que eles têm séria dúvida sobre isto e até mesmo que não crêem verdadeiramente que Deus seja onipotente. Li recentemente um artigo destas lideranças que dizia:





“Devemos ter a consciência, de que podemos nos apoiar em Deus em todas as circunstâncias da nossa vida e, na intimidade com o Senhor, dar até uma “cotoveladinha” em Deus (reivindicando algum livramento, a exemplo do Salmo 38,22), e firmando bem as nossas estacas como cita o profeta Isaías ( cap. 54,2-b), crendo sempre, que o Senhor é poderoso para nos proporcionar um banquete até mesmo no deserto (Salmo 78,19).





A ênfase é posta no poder de Deus tentando “justificar” que Ele faz isso ou aquilo porque tem poder. Seria o mesmo que dizer que Deus nos ama em virtude de ser onipotente. Ora,o poder de Deus é um atributo auxiliar ao amor, causa básica da misericórdia de Deus sobre nós. 



“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3,16; I João 4,7-8).





Na verdade este apego ao poder de Deus de certas lideranças Cristãs é porque querem “justificar” o injustificável, pelo argumento de que Deus faz tudo ou qualquer coisa que lhe pedirem, como um gênio da lâmpada porque Deus tem poder. 


Pensam assim: se Deus tem todo poder, então, Deus faz qualquer coisa, pois, eu quero e determino e Ele pode. Isto é, Deus tem de fazer, afinal, Ele tem ou não tem todo poder? 




Não é assim que funciona. Deus tem um Plano, e nós temos a Revelação Completa e Definitiva de Deus, vigente e explícita em Jesus o Cristo. E nesta Revelação inalterável, não consta ação de Deus à revelia dos propósitos que Ele mesmo nos mostra na sua revelação.Se Ele não disse que faria isto, não fará isto. Só podemos esperar de Deus hoje o que Ele disse para esperarmos. No mais, nós temos de fazer o que Ele nos mandou fazer. Quando não fazemos, falhamos. Nossas falhas acarretam perdas para nós mesmos e para todos os lados, atingindo, as vezes, quem menos esperamos, ou queríamos atingir. Infelizmente, muitos de nós descansam na ideia falsa de que Deus permite tanto o mal que nos fazem quanto o mal que fazemos aos outros, vivenciando uma sensação de “conforto” subconsciente de que, por isso, não temos culpa, afinal, pensam e ou dizem, Deus permitiu, então, algum propósito Ele tem. Mas, enganam-se, porque não há propósito de Deus para nós fora do que Ele revelou em Cristo. Com esse pensamento anti-bíblico muitos Cristãos vivem fora da vontade de Deus porque não a conhecem e impedem a si mesmos de saberem a verdade. Atrofiam seus pensamentos e suas vidas tornam-se parte do problema, e não parte da solução.



Causa e feito é um binômio básico num ambiente de vida neste mundo criado por Deus, tendo Ele definido, também, para Suas criaturas e descendentes, um padrão moral de vida relacional, isto é, criaturas imbuídas de responsabilidades, a saber, cada um de todos terá de r e s p o n d e r pelos seus atos de ação e de omissão diante da vida comum, para com Deus e para com seus semelhantes. As incumbências dadas ou assumidas correspondem à capacidade de cada um para executá-las:





“Porque é assim como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens: a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade; e seguiu viagem. O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com eles, e ganhou outros cinco; da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros dois; mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles...” Mateus 25,14-30





Este texto, que não é o único, é mais um argumento bíblico que atesta a inexistência da anunciada vontade permissiva de Deus. Reforçando-se a idéia bíblica de que, o quê ocorre fora ou contrário a vontade de Deus, não tem a Sua permissão, mas tem o rechaço de Deus e a colheita das consequências e punição. Observe a palavra de Jesus num contexto de vigilância pertinente a cada um de nós:




“O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; mas o que não a soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites será castigado. DAQUELE A QUEM MUITO É DADO, MUITO SE LHE REQUERERÁ; E A QUEM MUITO É CONFIADO, MAIS AINDA SE LHE PEDIRÁ.” (Lucas 12,47-48).






As leis e as autoridades legitimamente constituídas quando são infringidas querem dizer-nos que foram permitidas e que portanto não devem ser punidas? Não obstante a existência das leis e das autoridades as leis são vez por outra quebradas (transgredidas!) e as autoridade desonradas ou desrespeitadas, restando aos infratores a condenação, mas, nem por isso, é negado aos transgressores a oportunidade de defesa plena que, em muitos casos, até um advogado gratuito o Estado oferece ao criminoso, para lhe dar condições de efetiva justiça da parte do Poder Público Justo.Não há permissão para se cometer crimes quando eles acontecem contra a lei diante das autoridades. Ocorre que a competência das autoridades vem depois da competência do cidadão de cumprir as leis e honrar as autoridades.O manto protetor de Deus sobre Suas criaturas está presente sobre todos e por todo o mundo, tanto para os bons quanto para os maus! (Mat. 5,45).Claro que muita gente não concorda com esta afirmação, porém, ela está revelada nas escrituras.Esta, inclusive, é mais uma faceta de sustentação da tese de que não existe na Bíblia o ensino da existência de uma Vontade de Deus que seja caracterizada como permissiva.





Deus, de fato, não é permissivo. Pois, permissividade é conivência, é defeito, é uma das mais graves fraquezas morais da qual nós, humanos, padecemos. Bastou ao Prefeito de New York (EUA) abandonar a permissividade em matéria de Segurança Pública na majestosa cidade que a criminalidade caiu mais de 40% de um ano para outro, e continua caindo, pois um estado de permissividade leva ao caos a segurança pública.




Pensar que Deus por ser Bom é permissivo é uma das maiores falsas heresias atualmente apregoadas dos púlpitos!




Se você for permissivo com o dinheiro, logo entrará em miséria logo. Se você for permissivo com a moral vai tornar-se promíscuo sem demora! Se você resolver ser permissivo com o erro vai tornar-se devasso em pouquíssimo tempo. A Permissividade é a brecha para toda espécie de males nesta nossa vida terrena! (I Tessalonicenses 5,21-22).Logo o Deus da Justiça, do Amor, da Esperança, da Vida, da Felicidade e da Perfeição não pode ser permissivo.A Bíblia ensina que Deus não vai tirá-lo do mundo para que não venha a pecar, e que também não o obriga você a fazer o que é certo.Fomos criados por Deus como seres que assumem uma postura própria, conforme a nossa vontade própria, escolha ou rejeição própria! (I Coríntios 10,11-13).




“Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal.” II Coríntios 5,10.





Não podemos fazer qualquer coisa e achar que isso venha a não ter consequências porque, achamos que de alguma maneira, estamos amparados por uma vontade permissiva de Deus, porque isto não combina com o caráter de Deus. Ficar boiando pelo mundo “achando” que Deus permite acontecer isso ou aquilo conosco porque não quer nos penalizar é ilusão. Mas infelizmente com a Bíblia fechada, é possível crer em muitas elucubrações e fantasias religiosas, inclusive esta da permissividade.A questão básica, portanto, de muita confusão sobre a atitude de Deus referente ao nosso relacionamento com Ele é o fato notório de nossa falta de conhecimento da Bíblia onde temos as regras que Ele estabeleceu pra uma convivência correta, ainda, que nem sempre pacífica. Deus cuida de nós, e é sempre misericordioso, e não permissivo.Com Deus, nem frio nem morno, pois o morno Ele vomita.Com Deus Sim é sim, não é não, qualquer coisa além disso, não vem de Deus, mas do maligno.(Mateus 5,37).Por exemplo: Deus criou a Natureza Ecológica com suas leis internas e próprias. Nosso relacionamento com a Natureza deverá ser de acordo com tais leis naturais. Nossa rejeição às leis ou a quebra delas por nós gera uma situação conflitante. Não é Deus tolerando quando não temos a resposta imediata, é o estado próprio das leis naturais que dá o tempo de reação. Não é Deus quem faz a reação, o princípio reativo já está em cada espécie que reagem naturalmente de acordo com esses princípios, os quais precisamos conhecer para não sermos afetados negativamente.



Um exemplo prático: O Físico Isaac Newton descobriu a lei de gravidade (ele não a criou, só a descobriu, ou seja, entendeu seu funcionamento) no ambiente da Terra. Quando resolvemos quebrar o princípio da gravidade que é uma atração invisível de tudo para o centro da Terra, imediatamente, temos a resposta. Porém, não ocorre o mesmo, quando destruímos as matas e as nascentes de água potável, demora um pouco, mas, cedo ou tarde as consequências virão. Uma pessoa que tem uma vida sexual promíscua e sem cuidados, cedo ou tarde as consequências virão, não porque Deus a está castigando, mas são consequências naturais.




Deus não quer que as crianças sofram. Por isso instituiu a família antes delas nascerem, com pai e mãe para cuidarem delas. Se nós, socialmente, preferimos, em nome de uma falsa liberdade, não cuidar, adequadamente, estruturando e ordenando a família para o bem e para Deus, mas, preferimos promover a libertinagem, a promiscuidade, então, vem o resultado amargo em forma de fome, doença, desamparo, conflito e violência, etc.pois família desestruturada, sociedade desestruturada. Até os regimes Comunistas, que tinham como uma de suas metas a destruição do modelo familiar tradicional, tutelando-as ao estado, já não investem mais nesta metodologia da desestrutura familiar, mas vendem esta ideia a nós ocidentais, enquanto eles fortalecem as suas.O fato da descoberta da existência da lei da gravidade, se dar também no entendimento de que, quando se decretou os dogmas sobre a existência do Céu, inferno, purgatório e da ressurreição da carne, não é que estas realidades passaram a existir a partir dali, elas já existiam, apenas se descobriu pela revelação nas escrituras que elas já estavam lá. Deus não tolera o pecado e declarou que o salário do pecado é a morte. Se nós preferimos dar a criminosos irrecuperáveis os “direitos” de passar alguns dias em casa porque tiveram bom comportamento. Eles voltam a matar, roubar, e atormentar a sociedade. Portanto, enquanto nós acharmos que Deus não pensou direito quando disse que todos nós somos pecadores, nós vamos continuar aliviando o pecado, e colhendo dores como fruto.























CONCLUSÃO:




Deus é sumamente bom e justo e seus propósitos são justos e perfeitos. Quando nos fez em Adão deixou claro o que pretendia e confirmou isto em cada atitude e gesto. Somos seres morais, e isto significa que temos de responder ou corresponder às exigências que nos são feitas pelos meios que Deus nos disponibilizou: Inteligência, criatividade,independência e vontade.




“Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois TUDO o que o homem semear, isso também ceifará...” (Gálatas 6,7). 



Ignorar isto é insanidade espiritual. Ao contrário, devemos admitir a realidade e cumprir com a nossa parte, senão as consequências nos aguardam:



“Então, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos irmãos da fé.” Gal 6,10.









Não confunda SOBERANIA de Deus com CONTROLE de Deus. Controlar é o mesmo que dominar tiranicamente sem livre arbítrio a situação. A SOBERANIA de Deus não nos foi delegada, mas sim, a nossa colaboração através do  domínio racional e equilibrado da situação. A vontade de Deus está atrelada à SOBERANIA e não ao controle ou domínio, portanto, você pode fazer o que quiser, mas, isto não lhe dá direito à SOBERANIA DE DEUS, você tem apenas o controle ou o domínio, e por isto deverá prestar contas ao SOBERANO lá na frente, no acerto final da História terrena. Deus quer que você vá para a sua direita, se você quiser fazer o que Ele quer e orienta, então, você vai livremente caminhar para direita, mas, se você RESOLVER ir para a esquerda, com certeza irá, porque Deus mesmo não querendo, não vai pôr impedimento à sua escolha. A única coisa que não deve faltar a você é saber que você não é SOBERANO, pois o SOBERANO na história é Deus. Cedo tarde, certamente, você vai ter que “explicar” as motivações de suas escolhas a Ele numa prestação de contas de um inferior ao seu superior. A vontade de Deus não está atrelada ao CONTROLE tirânico e ditatorial sobre as pessoas e as coisas. A vontade de Deus está atrelada à Sua SOBERANIA, que significa aprovar ou rejeitar as ações da vida de todos nós, do que fazemos e do que não fazemos.  Seu filho, seu empregado, seu aluno, ou subordinado, são pessoas sobre as quais você tem autoridade, mas eles são pessoas livres e têm o controle, ou o domínio das situações. Quando não fazem, ou fazem o que você não quer que façam, estão extrapolando, desobedecendo, e terão consequências neste rompimento com a autoridade. Um aluno não vai responder a uma prova baseado no que ele acha, estando errado, e ainda exigir que seu professor a considere certa. E se alguém age assim porque você supostamente PERMITIU, não é justo corrigir e puni-lo exemplarmente? Se responder sim, então, estará dizendo que sua autoridade não permitiu, pois se você contrata um pedreiro para fazer uma casa ou uma simples reforma, ele tem que fazer conforme sua vontade e não conforme a dele, ou seja, derrubando e construindo paredes onde você não queria. Esteja sempre atento a Vontade de Deus para sua vida. Pois ela é e sempre será perfeita, já a nossa...




“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”




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12 de junho de 2019 às 09:30

Eu nunca tinha lido algo tão claro a qual eu entende-se tão bem 🙂 que tenha mais estudos assim estarei aqui pra ler um por um e aprende mais sobre Deus.

16 de janeiro de 2020 às 12:04

Verdade

Anônimo
29 de setembro de 2020 às 10:45

Muito bom mesmo, até hoje havia visto nenhuma explicação específica sobre as argumentações dos ateus e incrédulos, agora sim tenho conhecimento para dar resposta a aqueles que questionarem a divindade e poder de Deus .
Porque (Deus é bom).
Obrigado.

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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