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"Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu que vos escolhi a vós...” (João 15, 6)

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 17 de maio de 2014 | 11:22



Tem uma Passagem do Livro do Profeta Jeremias, que desde muito tempo me tem acompanhado:


“Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz Profeta das nações”. (Jr 1,4-10)


Creio que Deus me consagrou e me chamou também a esta missão de servir, de ser Profeta anunciador da boa nova às pessoas, de um modo especial aos jovens. A cada dia Deus vai modelando-me e eu vou permitindo muito lentamente e com as resistências de minha humanidade ferida pelo pecado. Mas mesmo assim vou  respondendo este chamado, essa inquietação que sempre tive ao fazer aqueles questionamentos: "Por que nasci ? Qual o sentido da vida ? De onde vim ? Para onde vou ? O que Deus quer de mim ?..." Quem nunca fez estas perguntas me atire a primeira pedra.




Pensar que Deus precisa de alguém ou de alguma coisa é um erro grave. Pensar que existe algum mérito natural no ser humano para Ele nos eleger é um erro, pois a natureza humana é inclinada para o mal, e é sempre “Deus quem dá o querer e o realizar segundo o beneplácito de sua santíssima vontade” (Filip 2,13). Por isto na Vocação Shalom somos chamados a reconhcer e viver a Primazia da Graça, que opera em nós estes dois verbos: Querer e realizar.E por isto São Paulo reconhece esta primazia ao dizer : “ O que tens que antes não tenhas recebido de Deus?...” (I Cor 4,7)


Jesus não foi escolhido por ninguém para vir a existir, pois existia deste o princípio. É muito mais do que mera semântica, existe um ensino profundo e verdadeiro no fato dEle haver nos escolhido. Vai além da minha e da sua compreensão, o amor de Deus e suas manifestações, das quais Jesus é a encarnação. Mas o fato é: ELE nos escolheu.



De todos os mistérios que a vida cristã nos apresenta, o mais maravilhoso possível é este. Jesus encarnado era Deus, com Espírito de Deus, morreu por submissão para cumprir os propósitos do Pai, e ME ESCOLHEU! Porque eu? Porque não alguém mais fácil de corresponder ao seu chamado ? Mistério total e absoluto.


A grande verdade nisso é que o amor de Deus não está limitado à nossa capacidade de compreensão. Por mais que sejamos falhos, limitados e humanamente falando seja impossível atingir os objetivos de Deus, Ele nos ama.


Definitivamente, nós não somos merecedores daquilo que Deus prometeu fazer, e fez por nós. Todos nós somos unânimes em concordar com a verdade inconteste de que somos salvos por Deus, quando poderíamos não termos sido salvos por Ele, caso Ele mesmo não se propusesse assim o fazer. Por essa razão, reputamos a sua forte mão toda a força, sobre a qual repousa todo engajamento e obra por vivermos quando merecíamos morrer.


Creio que a misericórdia, a graça e a eleição estão orgânica e interdependentemente ligadas por uma ação inseparável, sem a qual todas não demonstrariam o que são de fato e se auto-excluiriam à parte da verdade. Falar da misericórdia divina significará tentar compreender o passo que antecede a ação graciosa de Deus, o qual bem pode seletivamente dispensá-la, visto ser ela, a graça, uma ação imerecida, soberanamente dispensada sobre homens cujas vidas mancharam-nas da culpa original.



 “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim...” (Lm 3,22)



O que nos impede de sermos consumidos é a misericórdia de Deus dispensada em nós a despeito do que somos e merecemos. Alguém já disse com razão que “A misericórdia manifesta-se quando Deus não nos dá o que nós merecemos”, ou seja, merecemos morrer, contudo, ainda vivemos, pois Deus não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva (Ezeq 33,11).



A razão pela qual o profeta diz ao povo que a única causa que se interpõe ao juízo condenatório de Deus é a misericórdia dEle próprio é porque não há nada em nós que faria o mesmo por nós, algo que por nós fosse produzido afim de que, por do qual a ira pudesse ser aplacada e a justiça cumprida,  e por consequencia, a misericórdia desvanecida.



Uma outra solução impraticável para que o culpado não seja condenado, é privar-se de fazer a ação que dantes cometera pela qual pudesse aquele ser levado à inocência, e isso evidentemente nos seria impossível realizar, isso porque quem poderia dizer: “Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?” (Pv 20.9) Ninguém, porque “não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.” (Ec 7.20).



Destituir-nos da culpa, consiste em destitui o ato misericordioso de Deus, que conforme Santa teresinha se prova, permitindo a queda e perdoando, e a outros preservando unicamente pela graça de não cair.

Deste modo, ou Deus é misericordioso por poupar o juízo sobre o pecador culpado, ou o pecador não é tão culpado assim a ponto de Deus tratar seus atos por meio de um atributo com o qual priva a divida ao devedor. Devemos nos juntar ao clamor de Jacó e com suas palavras entoar um cântico em coro:



“Não sou digno da menor de todas as tuas beneficências e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo” (Gn 32.10)


Dizer que Deus age com misericórdia em não nos condenar, é dizer que ele faria justiça em nos condenar. Dizer o contrário constitui-se em esvaziar o ato misericordioso e olvidar o ato de justiça, pois se ele não poderia  dar-nos o inferno, sem que antes desse-nos a oportunidade de dizermos que não queremos ir para lá.



Se isso é fato, como não considerar a ação que Deus não decidiu fazer, embora estivesse plena e soberanamente livre para decretar?



Deus poderia condenar à todos, sem que à todos fosse dado um chance para serem salvos. O Dilúvio prova isso, quando em decorrência dos pecados dos homens que se avolumavam sobre a terra, tornando-a mais negra do que a própria escuridão, Deus por meio do martelo da justiça que lhe compete, disse: “Destruirei da face da terra o homem que criei” (Gn 6.7). Isso é justo, e a sanidade que possuímos, aliada ao temor a Deus que nos consome, impede-nos de replicarmos sua ação.


Mas se deseja mudar a sorte do ímpio, que diremos pois?


Dessa forma até que ao homem lhe seja por Deus estendido um livramento, somos culpados. Mas por quê? Porque é isso que se entende por intervenção misericordiosa, de não dar ao culpado a condenação que lhe compete como transgressor. Se não nos apresentamos ainda à Deus como gratos pelo fato dEle não ter dado à nós o que com nossos pecados fizemos por merecer, é a razão pela qual devemos o quanto antes nos prostrar perante a Deus e, tal como o salmista rendermos graças o Senhor por não levar em conta os pecados fartamente encontrados em nosso coração, tornando nosso saldo mais que devedor por meio do qual nos tornamos culpados, do qual deriva a  nossa condenação a qual Deus ousou não considerar no seu Eterno tribunal não dando cabo da vida do homem:


“Se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?” (Sl 130.3)


Quando não consideramos a verdade sob essa questão, despiremos o clamor do salmista quando declarou que as iniqüidades dos homens seriam a razão suficiente para todos inexistirem, caso Deus assim decidisse fazer.


"Pai, eu sou grato pela Tua escolha e pelo Teu amor por mim, e quero corresponder a ele."

Quero corresponder
Com a oferta do meu viver
Ao apelo de deus em meu coração
A humanidade a chorar, sofrendo a esperar
Que o meu canto, que o meu grito,
Se faça escutar
Quero ofertar minha vida,
Gastar os meus dias,
Minha juventude, por amor,
Por que o meu perfume não se espalhará
Se não se derramar, por amor a Deus
Quero ofertar minha vida,
Gastar os meus dias,
Minha juventude, por amor
Pela igreja, pelos jovens, pelos homens,
Me consumirei,
Pela igreja, pelos jovens, pelos homens,
Cada dia hei de viver,
Pela igreja, pelos jovens, pelos homens,
Me consumirei,
Pela igreja, pelos jovens, pelos homens,
Minha alegria e o meu sofrer,
Pela igreja, pelos jovens, pelos homens,
Por cada um eu ei de viver,
Pela igreja, pelos jovens, eu me oferto


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CIDADÃO DO MUNDO, NORDESTINO COM ORGULHO, Brazil
Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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